Os Açores foram usados pelo menos uma vez como escala de um voo da CIA que transportava um preso de Guantánamo - no caso para a cidade do Cairo [Egipto] - segundo um relatório do Ministério da Defesa espanhol.
Dados do relatório - preparado pelo ministério da Defesa espanhol para a Audiência Nacional em Madrid e que inclui detalhes sobre o uso de bases espanholas para aviões que transportavam presos de ou para Guantánamo - são divulgados hoje pelo jornal [espanhol] «El País».
Trata-se do avião modelo C-20 (idêntico aos normalmente usados pela CIA [na foto acima]), com a matrícula REACHQ1 que terá feito escala nos Açores, antes de viajar para o Cairo, regressando depois com escala em Palma de Maiorca e passando novamente pelo arquipélago português.
Segundo o [diário espanhol] «El País», o relatório refere que esse voo transportava um preso sujeito a um processo de extradição, cuja identidade não é relevada nos documentos do Governo espanhol.
A informação contida no relatório hoje divulgado contradiz informação difundida pelo Pentágono depois do escândalo dos voos da CIA ser conhecido publicamente. Na altura, o Pentágono garantiu ao Ministério da Defesa espanhol que nenhum dos aviões que fizeram escala em bases [militares espanholas] tinha violado o previsto no convénio bilateral, ou seja não levavam prisioneiros.
Notícia: Sapo Notícias / Agência Lusa, «Açoriano Oriental», Notícias.RTP.pt, rádio TSF, revista «Visão», «Portugal Diário», «Jornal de Notícias» e «Diário Digital». Leia-se também um anterior texto: «Açores vão tornar-se campo de treino militar aéreo norte-americano???!!».
2 comentários:
HARDLINKone
Denis C. Almeida
disse:
Aquando o acordo na Base Aéria das Lajes, Terceira, Açores, acerca do ataque ao Iraque, entre os espertalhões e cúmplices: George W.Bush, EUA, José M.Arnaz, Espanha-Durão Barroso, Portugal, e Tony Blair,Inglaterra, esses negócios de concordância, deveriam ter sido feitos dentro dum porta-aviões americano, no meio do mar, rente aos EUA.
Nunca deveria ter sido nos Açores. O sr. Durão Barroso, quando lhe fizeram tal proposta, deveria ter dito a quem teve tal idea, que o fizessem em terreno pertencente ao assaltante, em vez de incriminar os Açores.
Agora, com tanta gente morta, pelo maldito do acordo, o qual,foi a cause para matarem e esfolarem, os abusadores do acto, não sentem pojo de (urinar na mesma ilha, depois de haverem defecado lá. Isto, parece incivil mas, quando a razão determina os nossos sentimentos, não podemos usar clemência em palavras. Refiro-me aos prisioneiros volantes para, ou, da tortura, que passam pelos Açores
Como o fizeram, Deus nos valha, se um dia a quadrilha suportável do 9/11 lhes der pela cabeça de recuarem em pensamento, lembrando-se que, a armadilha americana foi urdida nos Açores e vingarem-se. Oxalá que não.
Por exemplo: Tentem recordar outras represálias, vinganças a nações.
Não nos fiaremos que:os americanos na Terceira nos defendem. Em casa de gatos há sempre ratos. Dizem em inglês: "cats away, mouse can play"
Como é óbvio, agora, os Açores, mesmo inocentes, são parte da cumplicidade na evasão do Iraque, ficando ainda por cima, cometidos e submetidos a toda a sorte de tráfico aéreo e abuso das nações envolvidas no acto mais sujo e violento dos EUA, na era actual, aliás, entraram em guerra com e em desacordo do chefe das Nações Unidas.
Se, o Governo Regional dos Açores, tivesse (aquilo) que Deus deu a Adão, 'para Eva ter filhos' as embalagens de prisioneiros de tortura, jamais passariam pelos Açores. Por vezes, dá-nos a impressão que, os nossos mandistas são de nariz castanho...
Somos pobres e abusados.
Se o GWB, foi quem sugeriu a tal (embuscada) tomando consigo o outro, de nariz acastanhado, Tony Blair, e o o (kiss rear-ends) do espanhol, sem dúvida, o maior maior (trouble maker)e responsável foi o vaqueiro do Texas, seguido pelos três aselhas
do folcloro da guerra.
Portanto, não é de admirar, que eles agora queiram usar o mar dos Açores para treino de guerra.
Fiquei exausto de malhar nesse assunto por cá quando escrevia para o Jornal Nove Ilhas, mas nada adiantou. Agora quem sou eu para suspender qualquer idea a um criminoso?..
Finalmente, não há outra solução senão: virar-lhes o (!) deixai-os...Estou irado!..
Fecho o assunto, com o velho ditado:
"quem tem c/u tem medo"
Cada vez que se fala na passagem pelos Açores dos prisioneiros clandestinos ou se refere a necessidade de alterar o mísero acordo das Lajes, os americanos despedem mais meia duzia de trabalhadores terceirenses sob acusação de quebra de sigilo... Qualquer dia prendem-nos por espionagem.
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