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Quanto vai ser o seu IRS para o ano?
Afirmar que o país aguenta, ai aguenta mais austeridade, só pode partir de quem [como Fernando Ulrich] está num ponto de observação demasiado alto. Não de um funcionário público ou de um trabalhador do sector privado que ganha mil euros de salário bruto e vai passar a receber 635 euros a partir de 1 de Janeiro, um desconto total de 39%. Não de alguém que ganha 1.500 euros de salário bruto e [em 2013] vai receber 917,50 euros, descontando 41,33%. Ou de quem recebe apenas 700 euros brutos e [no próximo ano] só verá 465,50 euros no final do mês (36% de descontos). Não, dr. Ulrich. Isto é um confisco, é um roubo. Os contribuintes têm o direito de resistir pacificamente, como Mahatma Gandhi, não pagando. E ele derrotou o maior exército da época.
Artigo de opinião do jornalista Nicolau Santos, publicado no caderno de Economia do semanário «Expresso» deste fim-de-semana.
2 comentários:
O Eng. Ulrich, a kaiser Merkel, o isane Draghi, o pseudo-licenciado Relvas, o trafulha Portas e o mediocre Coelho dizem todos o mesmo: carga para cima do burro.
Como é por demais evidente, alguém anda a encher os cofres à custa do nosso suor, da nossa miséria e do nosso desespero.
Será que não há mesmo alternativa?
Será que não se pode ir à economia paralela, e obrigar quem não paga a cumprir as suas obrigações?
Será que as despesas do estado, sobretudo com as mordomias de quem governa, não podem ser minimizadas?
Será que um presidente da Republica, a titulo de exemplo, não se pode deslocar para o seu local de trabalho de eléctrico?
Será que temos obrigação de pagar reformas de deputado a gente que continua no activo, na sua vida privada, e com idade de tratar da sua vida?
Será que as frotas de automóveis do estado tem de ter alta cilindrada e custar fortunas?
Será que os deputados que elegemos, não vão fazer sacrificios, porque dão a volta com ajudas de custo?
Há muito por onde poupar sem ser nas fraldas dos acamados nem nas pensões de velhinhos, que trabalharam honestamente toda a vida.
Haja vergonha na cara.
E os exemplos devem vir de quem governa.
eu gostaria de secrever como tu anónimo das 13,38nunca me calava mas já estou velho para aprender.
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