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A presente obra visa a construção de uma estrutura de recreio e lazer que o município das Lajes das Flores pretende levar a efeito numa área contígua ao Núcleo de Recreio Náutico e ao Porto Comercial desta vila.
Esta estrutura destina-se essencialmente a criar um espaço onde os iatistas e turistas que nos visitam possam desfrutar da paisagem, da “vista” sobre o porto e a sua baía, sendo também aproveitada pelos locais.
Esta é uma obra de grande interesse para a população, já que o terrapleno ali existente sobre a Muralha, propriedade da Câmara Municipal, é muito procurado, principalmente de Verão e ao fim da tarde, para se conversar, ver o movimento de entrada e saída de barcos e de iates, bem como as actividades do Clube Naval.
Este é mesmo um dos locais com mais movimento diário neste município, tanto por residentes como pelos que nos visitam, acabando por ser um dos melhores locais para confraternização entre residentes e forasteiros. Acresce agora o facto do transporte marítimo de passageiros se fazer para aquele porto, com estadia do navio ao fim-de-semana, o que vem aumentar ainda mais o fluxo de pessoas àquela zona.
A 50 metros localiza-se a Praia da Calheta, muito utilizada por residentes das Lajes, Fazenda e Lomba, até porque é a única praia com areia nesta área do município.
Notícia: "sítio" da Câmara Municipal das Lajes das Flores.
A edilidade lajense tem disponibilizado muitas fotografias referentes ao andamento desta empreitada: a 12 e 18 de Julho, a 10 de Agosto, a 4 e 14 de Setembro, a 6 de Outubro e [a última] a 5 de Novembro.
Saudações florentinas!!
Desde o dia 19 de Novembro [passada segunda-feira] começaram a ser recebidos no Centro de Processamento de Resíduos das Flores os resíduos indiferenciados recolhidos no concelho das Lajes, uma vez que as diversas valências do Centro estão em funcionamento e a ilha das Flores passa ter um destino adequado para a maioria das tipologias de resíduos produzidos na ilha.
Tendo em conta que os resíduos indiferenciados passam a ser tratados no Centro, as lixeiras das Flores serão encerradas. Importa referir que já foi publicado o concurso público para a selagem e requalificação dos locais em causa.
Salienta-se que os subprodutos animais e os cadáveres de animais são uma excepção, tendo em conta que carecem de pré-tratamento para poderem ser entregues no Centro. Visto que na ilha das Flores não existe o referido pré-tratamento, os subprodutos e cadáveres animais devem continuar a ser enterrados num local devidamente definido, delimitado e controlado, até haver outra solução mais adequada. A Secretaria Regional dos Recursos Naturais está a desenvolver trabalho por forma a dar resposta às necessidades nesta matéria.
O sucesso do funcionamento do Centro de Processamento de Resíduos das Flores depende da correcta separação dos resíduos pelos habitantes da ilha e do serviço de recolha prestado pelas autarquias. Nesse sentido, apelamos aos nossos munícipes para a importância da correcta separação dos resíduos e o respeito pelas regras de funcionamento do Centro de Resíduos.
Notícia: "sítio" da Câmara Municipal das Lajes das Flores.
De salientar que já acontece a exportação [para fora da ilha] dos resíduos e que a recolha selectiva começou há cerca de 8 meses.
Saudações florentinas!!
Os pequenos ilhéus que se formaram na costa noroeste do Corvo no início do mês já desapareceram, mas a massa que os formou continua no local e deslocou-se de tal forma que passou a ser uma península. A informação foi adiantada pelo director regional dos Assuntos do Mar, Frederico Cardigos.
Uma derrocada ocorrida "na costa noroeste da ilha do Corvo, entre a Fajã da Madeira e a Ponta do Marco", na sequência de mau tempo, fez deslocar na altura uma enorme massa de sedimentos, originando a formação de pequenos ilhéus com 200 metros de comprimento junto à mais pequena ilha dos Açores. O volume de material geológico deslocado estimou-se então em cerca de 150 mil toneladas, o que formou uma "enorme massa de sedimentos, que ficou a uma distância de 500 metros da costa".
“Mas a evolução da abrasão da enorme massa geológica que se desprendeu da encosta noroeste da ilha do Corvo formou agora um istmo entre os ilhéus então formados e a própria ilha”, explicou Frederico Cardigos. Neste sentido, "neste momento é visível no local uma estranha península curva que, presume-se, irá desaparecer nos próximos dias. No final, talvez já na próxima Páscoa, apenas restará uma zona de águas menos profundas. Isto, claro está, até à próxima derrocada”, acrescentou Cardigos.
Na altura do aparecimento dos ilhéus, só a população da vizinha ilha das Flores se conseguiu aperceber da sua formação, já que os corvinos não terão sentido a derrocada devido à forte trovoada, mas o fenómeno acabou por ser "motivo de atração, no início", recordou o presidente da Câmara Municipal. Manuel Rita lembrou, no entanto, que "não é nada de anormal acontecerem derrocadas na zona", pois trata-se de um local muito fustigado pelo mau tempo.
Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
José Carlos Pimentel Mendes, presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, torna público que, por deliberação da Câmara Municipal tomada em reunião ordinária do dia 4 de Outubro de 2012, foram aprovados o Regulamento Municipal de Gestão de Resíduos, Limpeza e Higiene Urbana de Santa Cruz das Flores e o Regulamento Municipal de Abastecimento de Água a Santa Cruz das Flores, pelo que se encontram em consulta pública pelo período de 30 dias úteis a contar da data do presente edital [do dia 30 de Outubro].
Assim, os referidos Regulamentos [de Gestão de Resíduos, Limpeza e Higiene Urbana e do Abastecimento de Água a Santa Cruz], encontram-se disponíveis nos serviços administrativos da Câmara Municipal para consulta pública, de segunda a sexta-feira no horário normal de expediente ou na página da internet da Câmara Municipal de Santa Cruz.
Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!
Os nove Parques Naturais de ilha dos Açores vão dinamizar durante os meses de Novembro e Dezembro um vasto programa que inclui a oferta, em determinado dia, de entradas gratuitas nos diferentes Centros de Interpretação do arquipélago.
A iniciativa enquadra-se no programa Parque Aberto, um projecto, ensaiado pela primeira vez em 2011, que aposta na estratégia de abertura e promoção das áreas ambientais à população residente nas ilhas.
No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Floresta Autóctone, os Parques Naturais dos Açores vão organizar também simultaneamente a 24 de Novembro acções de voluntariado ambiental com plantação de endémicas em todas as ilhas. Assim sendo, amanhã está programada uma acção de plantação de endémicas, com ponto de encontro no miradouro da Lagoa Funda às 14h30. Venha plantar uma espécie endémica por cada habitante da ilha, contribuindo para a perpetuidade das espécies de flora endémica dos Açores.
Do programa fazem ainda parte visitas guiadas a Centros de resíduos nas ilhas do Corvo, Flores e Graciosa, classificadas como Reservas da Biosfera, e “Aventuras nos Centros”, com dormida incluída e diversas actividades lúdico-educativas para os jovens “guardiões da natureza” que a tal se aventurarem.
Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
O Lions Clube Pérola do Ocidente realiza a segunda edição do Sabores Internacionais, pelas 19h30 do próximo sábado, na Casa do Povo das Lajes.
O evento possibilitará o intercâmbio gastronómico dos estrangeiros que residem na ilha das Flores com os naturais florentinos, possibilitando assim um jantar cultural de sabores regionais e internacionais. A confeção da alimentação está a cargo dos Lions, sendo complementada por iguarias típicas dos diversos países de origem dos estrangeiros que vivem na ilha das Flores. Está também agendada a actuação dos mesmos em alguns temas musicais representativos dos seus países.
Notícia: "sítio" da Câmara Municipal das Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!
Emanuel Cabral está a investir num projecto de agricultura biológica na ilha das Flores sem recurso a qualquer apoio governamental. O empresário constatou que naquela ilha havia escassez deste tipo de produtos e resolveu investir 85 mil euros. Reconhece que foi difícil penetrar no mercado local, mas está optimista e satisfeito com o escoamento dos produtos das suas dez estufas.
Notícia: RTP Açores.
Saudações florentinas!!
Uma latinha de milho
Nos dias seguintes ao naufrágio do Papadiamandis, nos escolhos da Ponta do Baixio, nos mares revoltos e bravios da Fajã Grande, a área circundante ao acidente, quer em terra quer no mar, encheu-se, não apenas de destroços do navio, mas também de todo o tipo de objectos, latas, caixas, caixotes e bugigangas diversas. Como era natural em situações semelhantes, a maioria dos habitantes da freguesia dirigiu-se, depois de salvos os náufragos, para o local do acidente, não apenas para ver e observar de perto os restos do navio naufragado, mas também, para vasculhar o baixio de uma ponta à outra, na esperança de juntar um ou outro objecto que tivesse alguma utilidade ou simplesmente pudesse ser guardado, para a posteridade, como recordação e testemunho de tão trágico evento. É que, para além da destruição do navio, foram 28 vidas que estiveram em perigo durante horas e horas, as quais, a muito custo, foram salvas devido aos esforços e empenho não só das autoridades mas também da população da freguesia.
Perante esta “caça ao tesouro”, cedo se prontificou a Guarda Fiscal para defender, com unhas e dentes, o local dos “temíveis predadores”. De Santa Cruz veio uma brigada de homens, que fez círculo àquela zona do baixio, na tentativa de impedir que, quem quer que fosse, tirasse dali coisa nenhuma. Nunca se soube o que cada um conseguiu encontrar e, à socapa dos guardas, levar para casa. Uns terão levado muito, outros alguma coisa, alguns pouco e a maioria, nada. Francisco, apesar de criança órfã, frágil e indefesa também tentou a sua sorte. Deslocou-se ao areal, transpôs a orla negra do baixio e observou, de perto, o navio com o seu casco negro a desfazer-se nos rochedos e as ondas altivas a saltarem-lhe sobre o convés, já quase desfeito. Por fim decidiu regressar a casa, afastando-se do local, sem procurar muito ou se esforçar por encontrar o que quer de fosse. Eis senão quando, de repente, viu, debaixo da aba duma pedra, uma pequena lata. Baixou-se e juntou-a, num misto de alegria e felicidade. Era uma lata, uma pequena lata, uma simples lata, mas era o seu troféu. Talvez levasse apenas um quarto de litro de leite. Mas estranho! As letras que tinha nos papéis que estavam colados naquela lata, eram iguais às que já aprendera na escola, mas não conseguia ler o que ali estava escrito. Grego não era, devia ser americano. Curiosamente no papel, ao lado das letras, estavam desenhadas maçarocas de milho. O enigma estava decifrado: a lata continha milho. Francisco achou aquilo muito esquisito. Então os gregos ou os americanos metem milho dentro de latas?! Ele cuidava que dentro de latas só se metiam sardinhas e atum! Pensou atirar com a lata, pois milho pronto para cozer ou assar tinha ele muito, nas Furnas, no Porto, no Mimoio, na Bandeja e no Descansadouro. Não precisava daquele, nem nunca havia comer milho guardado dentro duma lata. Bom para comer era o milho fresquinho, com a maçaroca bem assada e embrulhada na própria casca, ainda verde. Mas depois lembrou-se do orgulho que seria chegar a casa com aquele pequeno troféu, mostrá-lo aos irmãos, aos tios, aos amigos e até na escola, aos colegas e à senhora professora. Por isso guardou-a muito bem escondida, debaixo da soera, sobre a barriga, o mais disfarçadamente possível. É que um guarda estava mesmo ali, à frente dele, à mão de semear. Este, vendo o fedelho a esquivar-se, desconfiou. Aproximou-se e de imediato, carregando no tom de voz e na postura da autoridade que cuidava representar, gritou:
- Olha lá, ó badameco! Mostra o que levas aí escondido!
- Mas eu não levo nada! – respondeu a criança, tentando esquivar-se.
- Ai levas, levas – e agarrando-o por um braço, ordenou. – Ora deixa ver o que levas aí debaixo da soera.
Como o garoto teimasse, tentando fugir e resistir às potentes garras da autoridade, o guarda pegou no cacete, atirando-lhe uma forte paulada nas pernas. A lata de milho caiu, rolou pelo chão, enquanto o miúdo, lavado em lágrimas, fugia dali a sete pés, não fosse o guarda dar-lhe uma segunda cacetada, mais forte e mais dolorosa do que a primeira.
Passados alguns dias, toda a Fajã ficou alarmada com o fumo e o fogo que saíam da chaminé duma casa, pertencente aos pais de um dos guardas que tinham feito vigilância ao naufrágio do Papadiamandis. Cuidando que era um incêndio, acorreram os vizinhos, acudiram os transeuntes e até os sinos da igreja tocaram a rebate. Labaredas de lume enormes e alaranjadas saíam pela chaminé, acompanhadas por negros rolos de fumo e de rebentamentos e estalidos estranhos. Nada de grave, afinal. Apenas alguém, inadvertidamente, incendiara alguns very lights retirados do Papadiamandis. Além disso, espalhados por toda a casa, podiam ver-se variadíssimos objectos e bugigangas diversas retirados dos destroços do navio naufragado. Entre eles estavam várias latinhas de milho.
Carlos Fagundes
Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».
Um pouco por todo o país verificaram-se iniciativas [a 16 de Novembro] para assinalar o Dia Nacional do Mar. Na ilha das Flores, a iniciativa decorreu na vila das Lajes com a limpeza de resíduos na orla costeira, mais concretamente no Calhau da Dura.
Poucos foram os voluntários, o que já não se pode dizer do lixo que a olhos vistos era por todo o lado, ao ponto de ser preciso reforçar as sacas para o colocar. Assim, mais uma vez a natureza ficou a ganhar e sem dúvida agradecida.
Obrigado a todos os que tornaram possíveis estas imagens.
Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!
A criação de emprego e o apoio às famílias são as principais preocupações que marcam o Programa do XI Governo Regional dos Açores, esta quarta-feira entregue na Assembleia Legislativa, no primeiro dia do prazo definido para o efeito.
Um dia depois de ter tomado posse, Vasco Cordeiro entregou à presidente da Assembleia Legislativa dos Açores, Ana Luís, a ‘pen’ que contém a proposta de Programa de Governo que vai ser discutida na próxima sessão plenária do Parlamento regional: “O Governo entregou o seu programa no primeiro dia em que o podia fazer, sendo certo que tinha 10 dias para o fazer, o que é um sinal da forma como pretendemos trabalhar, com a maior celeridade, na tarefa de ajudar os Açores e os açorianos a ultrapassar esta fase que vivemos”, afirmou Vasco Cordeiro.
O presidente do Governo Regional destacou uma “preocupação muito grande” com a economia, no sentido do potencial que encerra para a criação de emprego, e com o apoio social para ajudar as famílias a ultrapassar a atual fase de dificuldades.
Vasco Cordeiro salientou ainda que o documento entregue na sede da Assembleia Legislativa inclui também questões de natureza “mais estrutural”, atendendo a que “é um programa para a Legislatura”.
Notícia: «Açoriano Oriental» e RTP/Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!
A operadora turística SolTrópico está a promover o programa “Flores – Ticket Menu Açores”, com a duração de quatro dias e três noites em regime de alojamento e pequeno-almoço (APA). As partidas, de Lisboa, via Ponta Delgada, serão realizadas pela companhia aérea SATA, até 31 de Março de 2013.
O preço está disponível desde 405 euros por pessoa em quarto duplo e inclui passagem aérea, transferes, três noites num dos dois hotéis escolhidos (Hotel Ocidental ou Inatel Flores) em regime APA, três refeições Ticket Restaurante – Categoria A (entrada, prato principal, sobremesa e água), seguro de viagem, taxas hoteleiras, serviço, IVA e taxas de aeroporto, segurança e combustível.
Notícia: jornal online «Opção Turismo».
Saudações florentinas!!
A recolha de amostras para fins científicos dos recursos naturais localizados em áreas classificadas ou de espécies protegidas fica, a partir de hoje nos Açores, condicionada a uma autorização prévia do Governo Regional.
Nos termos de um decreto regulamentar do executivo açoriano, passa também a depender de licença administrativa a colheita de amostras de recursos naturais que, pela sua natureza ou localização, sejam abrangidos por legislação específica.
O diploma desenvolve a legislação aprovada em Março pelo Parlamento regional, na sequência da assinatura [por Portugal] do protocolo de Nagoia, que estabelece regras relativas ao “Acesso aos Recursos Genéticos e partilha justa e equitativa dos benefícios que advêm da sua utilização”.
Nesse sentido, o Governo Regional dos Açores justifica a nova legislação com a importância de "acautelar o património natural e genético sob o ponto de vista científico para que, se for exportado, haja a possibilidade da partilha dos proveitos resultantes de material recolhido na Região".
Na prática, a aplicação da nova legislação, segundo José Contente, secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, fará com que “se um investigador recolher material nos Açores, o levar para uma grande fábrica no estrangeiro e conseguir fazer um cosmético de alto valor acrescentado, tenha que haver uma partilha para a Região em termos financeiros, mas também técnicos e de 'know how'”.
Para ser autorizada a recolha de amostras científicas em áreas classificadas no arquipélago, agora terá que ser previamente fornecida informação detalhada sobre o conteúdo do projecto, mas também sobre a eventual transferência dos materiais.
A saída de amostras colhidas na Região passa também a estar condicionada por regras específicas, sendo fixados procedimentos sobre o estabelecimento de “contratos de partilha de benefícios identificados como resultantes dos recursos naturais acedidos ou amostrados”.
Notícia: RTP/Antena 1 Açores e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
Aos 52 anos de idade, José Garcia Costa apresentou na freguesia do Mosteiro o seu segundo livro, desta feita um romance. Não se tratou só de um lançamento literário, pois a pompa e circunstância foi tal que tornou este evento sui generis por estas paragens.
A saber: um concerto memorável na igreja local, de Nossa Senhora da Trindade, pela Filarmónica Nossa Senhora dos Remédios que interpretou vários temas, entre os quais “Yellow Moutains”, “Highland Cathedral”, terminando com “Olhos Pretos”.
Em seguida e na casa do Espírito Santo, ocorreu a intervenção do vice-presidente da autarquia lajense, senhor Armando Meireles, a apresentação do livro pelo senhor António Maria Gonçalves e a muito aguardada intervenção do autor da obra, o romance “A Renúncia”. A culminar esta cerimónia havia ainda um buffet com sabores da ilha.
Muito obrigado a todos os que tornaram possíveis estas imagens e em especial ao José Garcia Costa, ao qual desejo muitas felicidades.
Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!
Afirmar que o país aguenta, ai aguenta mais austeridade, só pode partir de quem [como Fernando Ulrich] está num ponto de observação demasiado alto. Não de um funcionário público ou de um trabalhador do sector privado que ganha mil euros de salário bruto e vai passar a receber 635 euros a partir de 1 de Janeiro, um desconto total de 39%. Não de alguém que ganha 1.500 euros de salário bruto e [em 2013] vai receber 917,50 euros, descontando 41,33%. Ou de quem recebe apenas 700 euros brutos e [no próximo ano] só verá 465,50 euros no final do mês (36% de descontos). Não, dr. Ulrich. Isto é um confisco, é um roubo. Os contribuintes têm o direito de resistir pacificamente, como Mahatma Gandhi, não pagando. E ele derrotou o maior exército da época.
Artigo de opinião do jornalista Nicolau Santos, publicado no caderno de Economia do semanário «Expresso» deste fim-de-semana.
Uma derrocada de grandes dimensões na costa noroeste do Corvo, provocada pelo mau tempo, fez deslocar uma enorme massa de sedimentos, originando a formação de pequenos ilhéus com 200 metros de comprimento junto à mais pequena ilha dos Açores.
"Na noite de segunda para terça-feira [dia 30 de Outubro], registou-se uma grande tempestade, acompanhada de trovoadas, o que terá provocado uma derrocada com a deslocação de 150 mil toneladas de material geológico", afirmou [ontem] o director regional dos Assuntos do Mar, acrescentando que esse material "ficou depositado na água e acabou por emergir, provocando o aparecimento de ilhéus".
Frederico Cardigos salientou que a derrocada ocorreu "na costa noroeste da ilha do Corvo, entre a Fajã da Madeira e a Ponta do Marco", mas só a população da vizinha ilha das Flores é que se conseguiu aperceber da formação dos ilhéus, admitindo que os corvinos não terão sentido a enorme derrocada devido à forte trovoada que se fazia sentir na altura.
O volume de material geológico deslocado, que se estima em cerca de 150 mil toneladas, formou uma "enorme massa de sedimentos, que está a uma distância de 500 metros da costa" e tem cerca de "200 metros de comprimento". Frederico Cardigos admitiu, no entanto, que estes ilhéus serão "muito provavelmente efémeros", salientando que "poderão desaparecer nos próximos dias" já que se trata de "areia e terra".
A Direcção Regional dos Assuntos do Mar solicitou ao Laboratório Regional de Engenharia Civil a realização de uma missão ao local para "verificar o nível de perigosidade e a probabilidade de uma eventual nova derrocada", acrescentando que "a Marinha está a verificar o posicionamento dos ilhéus para, provavelmente, lançar um aviso à navegação e estabelecer um perímetro de segurança".
O presidente da Câmara Municipal do Corvo, Manuel Rita explica que se trata de um fenómeno natural mas que este ano teve uma dimensão maior. O deslizamento, que aconteceu durante a tarde de quinta-feira, ocorreu numa zona costeira onde não existem habitações e que deu origem a um amontoado de terra no mar. Não há vítimas ou danos a registar, assegurou à TSF a Proteção Civil regional dos Açores.
Notícia: televisão SIC Notícias, «Açoriano Oriental» e rádio TSF.
Saudações florentinas!!