Como é que o município de Santa Cruz das Flores vive estas festividades?
A festa municipal Cais das Poças tem essencialmente um cariz popular e tem por objetivo promover o lazer e o convívio entre as pessoas, dando a conhecer as nossas tradições, os nossos costumes e as nossas vivências, divulgando e promovendo o concelho de Santa Cruz, em particular, e a ilha das Flores, em geral.
Como caracteriza o programa do Cais das Poças deste ano?
Este ano temos um cartaz que é bastante apelativo, resultante de um investimento significativo para a dimensão do nosso Município, mas que é plenamente justificado dado que vem dinamizar e revitalizar a economia do concelho. Pretendemos que esta festa seja uma referência no Grupo Ocidental, um ponto de encontro nas férias de Verão de todos os santacruzenses que estão espalhados pelo mundo e que queiram visitar nesta altura a sua terra, por isso tratamos sempre de ter um cartaz apelativo que vá ao encontro de todas as faixas etárias. Este ano, como habitualmente, teremos muita música, desde conjuntos e bandas locais, passando pelo folclore, as danças e as marchas, e também teremos artistas e bandas de nível nacional como é o caso da Aurea, que é a nossa cabeça de cartaz no sábado, o Boy Teddy e o DJ de renome nacional Pedro Cazanova.
Não podemos esquecer os nossos restaurantes e tasquinhas onde certamente não faltarão os nossos pratos tradicionais.
A etnografia é também um ponto alto das nossas festas com o cortejo Vivências e Tradições, que é realizado na sexta-feira, e conta com uma participação muito grande da nossa população. Outra atração é o concurso da pesca desportiva, que este ano vai contar com três equipas que vêm de São Miguel e duas equipas francesas.
Temos um programa de festas variado e a pensar em todos públicos, porque o queremos ter uma festa com muita cor, muitos sabores e muitas tradições.
De que forma as festas contribuem para a dinamização do tecido económico do concelho?
Nestes dias dezenas e dezenas de pessoas acorrem a Santa Cruz, tanto da ilha das Flores como de fora da ilha. As pessoas de fora da ilha geralmente permanecem no período da festa e ficam mais alguns dias, o que se repercute de forma muito acentuada na economia local, promovendo toda a dinamização de setores como a restauração, a hotelaria, as empresas de animação marítimo-turísticas e a animação noturna. Portanto, as festas promovem uma grande dinamização da nossa economia.
Numa altura em que se intensifica o turismo no arquipélago, as mudanças de paradigma no transporte aéreo têm contribuído para a ilha das Flores receba mais visitantes?
Nós temos sentido muito as mudanças nos transportes aéreos, com a redução do preço das passagens e o início dos voos low cost, o que garantiu um aumento do número de pessoas que nos visitam. Mas no Verão os emigrantes e os naturais da ilha das Flores que estão espalhados pelos Açores aproveitam para regressar de forma a coincidir com as festas municipais.
Da parte da AtlânticoLine quero agradecer a colaboração que tem dado ao Cais das Poças porque este ano o navio de passageiros vai estar nas Flores durante o período das festas, chega na sexta-feira e só regressa na segunda-feira, o que vai permitir que um maior número de pessoas possa visitar Santa Cruz nesta altura.
Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
12 comentários:
A festa está a decorrer muito bem. A organização está de parabéns!
tanto vender banha da cobra para não se perder o tacho nas lajes anda o mesmo mas o povo anda de olhos bem abertos para ser enganados bastou uma vez.
A festa do cais das Poças está a decorrer muito bem, e o senhor presidente não estava a vender a banha da cobra, apenas a dizer o que é a realidade, quanto a mim se eles concorrerem novamente e nas Lajes também os mesmos que lá estão, penso que ganham de certeza.
JÀ deves ter mamado bem porque obra só vejo é o pessoal a armar barracas e desarmar todo o ano.
O que se passa com a RTP-Açores, que fala das festas todas da região menos as das Flores. Nem uma palavra !? Que boicote é esse ?
A RTPA sendo um canal regional público, é o seu dever informar e divulgar toda a região.
Pena é ocorrerem dezenas e dezenas de pessoas a Santa Cruz quase só nestes dias.
A ampliação do Porto das Lajes e a sua transformação parcial em cais de cruzeiros é fulcral para o futuro das Flores e para a sustentabilidade populacional da ilha, que, como se vê da lua, desertifica de ano para ano. Os visitantes, deixariam de ocorrer na ilha só "nestes dias" e passavam a encher ruas, pontos turísticos e cafés com muito mais frequência. Os turistas deixavam de atulhar só as Portas do Mar, em São Miguel, e paravam noutros pontos desenvolvendo de forma harmónica e decente o turismo nos Açores.
Era bom que os que emolduram listas, deixassem de figurar como "enfeite" e se pronunciassem, como é sua obrigação, sobre este assunto.
Desde os seus primórdios que a RTP-A se revelou um canal de uma ilha só. Basta ver no quadro de pessoal quantos pairam em S. Miguel, três quartos do pessoal, e só um quarto se distribuem pelas restantes oito ilhas. Mais provas para quê?
Voces não a ver que a lista para as eleições é sempre os mesmos á tantos anos no mesmo e nada fazerem se tivessem vergonha desapareciam do mapa, agora o povo é que tem nas suas o poder de não ser enganado outra vez.
Em relação à RTP-A , não basta constatar. A situação é inadmissível, é preciso agir.
Agir como? Acaso tens controle sobre os impostos que pagas e os destinos que lhe dão? A camarilha que nos tem governado põe e dispõe, tapando com os nossos impostos bancos falidos, e, sem pinga de vergonha na cara, diz que vai tributar "as casas que apanham sol" e "tem vista", como se o astro rei não nascesse para todos e as vistas não fossem da nossa paisagem.
A RTP-A não mexe uma palha para se tornar minimamente sustentável. Com uma diáspora de mais de um milhão de pessoas e o aluguer de satélites a preço da uva não sei das quantas, porque é que esta gente não procura chegar a todos os açorianos, vivendo da publicidade gerada? Não se mexem porque é mais fácil viver à custa dos nossos impostos. Não se dispõe por todas as ilhas porque é melhor viver em Ponta Delgada e as empresas publicas fazem-se para servir quem lá trabalha e não as pessoas que as pagam.
Temos controle sim, até certo ponto. O que expões são verdades e fatos que não nos dispensam de agir, pressionando os eleitos supostos nos representar, e que tem o dever de defender nossos interesses e direitos. Porque parte dos referidos impostos servem para sustentá-los. E é uma boa altura para isso.
A festa do corvo foi mais comentada pela RTO-A que o cais das poças, nos Florentinos tambem pagamos os nossos impostos devemos ter os mesmos direitos o Presidente da camara de santa cruz devia ter uma palavra ou talvez fico calado para não ofender as suas raízes.
Enviar um comentário
Sendo este um espaço livre de troca de ideias e opiniões, a equipa de "administração" do «Fórum ilha das Flores» não se responsabiliza pelo conteúdo dos comentários aqui colocados, contudo apela-se ao bom senso, sentido de responsabilidade e civismo d@s comentador@s. NÃO SÃO PERMITIDOS COMENTÁRIOS ESCRITOS EM MAIÚSCULAS, o sistema informático apaga-os de forma automática!