sábado, 31 de agosto de 2013

Celebração dos 250 anos da reedificação da Igreja Paroquial de Ponta Delgada

A paróquia de São Pedro, na freguesia de Ponta Delgada, celebra este fim-de-semana a festa em honra de Santo Amaro e comemora também os 250 anos da reedificação da sua igreja paroquial. As iniciativas vão ser presididas pelo vigário geral da diocese de Angra, monsenhor Hélder Fonseca Mendes.

Do programa destaca-se a eucaristia Te Deum e a bênção do Santíssimo Sacramento (hoje às 20 horas) e a eucaristia solene e procissão (respectivamente às 16h30 e às 18 horas de amanhã).

A devoção a Santo Amaro na freguesia de Ponta Delgada é mais antiga que a própria igreja paroquial de São Pedro, já que, de acordo com os historiadores, o primeiro templo desta freguesia seria uma ermida que teria como invocação Santo Amaro, no local hoje designado como Fonte de Santo Amaro. A veneração manteve-se com a passagem para a actual igreja, originando aquela que ainda é uma das maiores romarias da ilha das Flores.

Esta festa realiza-se em Setembro porque no dia de Santo Amaro, a 15 de Janeiro, não há quantidade razoável de oblatas para oferecer à igreja, concorrendo para a sua sustentação. Assim, como nesta época do ano já existe um maior armazenamento dos frutos da terra, a escolha da festa caiu sobre este domingo, havendo assim maior possibilidade de colaboração em géneros para as despesas da festa e também da manutenção do templo e do culto divino.


Notícia: Agência Ecclesia - notícias da Igreja Católica em Portugal.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Programa «Atlântida» sobre as Lajes


Vídeo: programa «Atlântida» (transmitido em 24 de Agosto).
No passado fim-de-semana a RTP Açores transmitiu também o «Programa das Festas 2013» sobre o Festival dos Moinhos na ilha do Corvo.

Saudações florentinas!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Barco da fibra óptica... está na Noruega


As ilhas das Flores e Corvo estão quase(?) com telecomunicações de alta velocidade. Este é o "IT Interceptor", o barco que vem levar o cabo de fibra óptica até às ilhas ocidentais açorianas. O navio já se encontra a carregar os cabos na Noruega e o início do lançamento do cabo está agendado para sexta-feira dia 13 de Setembro.

Notícia: blogue «Porto da Madalena».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Assim foi a Festa de Santa Filomena


Mais uma devoção, mais uma festa, mais um calendário religioso cumprido: a Festa de Santa Filomena. A freguesia do Mosteiro, a mais pequena da ilha das Flores, fica situada entre o Lajedo e a Fajãzinha, no concelho de Lajes das Flores. Engalanada a preceito, muitos foram os que ocorreram a esta festa para cumprir mais um ritual/promessa.

Quanto a Santa Filomena, da sua vida pouco se sabe. Quanto à história de como cá chegou a sua adoração é muito interessante e curiosa. Um tal de António Freitas, nascido na Fajãzinha em 1792, foi estudar para o seminário de Angra onde permaneceu dois anos, tendo se evadido no ano de 1810 numa embarcação rumo ao desconhecido: o longínquo Oriente, mais concretamente a China, onde acabou por se instalar no próspero entreposto em Macau. Rapidamente ganhou fortuna, sendo um dos ramos do seu negócio o ópio. De salientar que nessa altura este era um negócio (do ópio) regularizado, onde eram pagos os respectivos impostos. Não obstante que algum desse negócio seguisse o caminho do contrabando.

Foi durante a guerra iniciada pela Inglaterra, conhecida como Guerra do Ópio, que António Freitas resolveu voltar à ilha para salvar a sua família (esposa e dois filhos). Dada a sua avultada fortuna, comprou um navio mandando carregar os seus haveres. Algumas histórias são conhecidas com versões várias. Uma vez chegado ao Mosteiro, mandou construir uma igreja e no seu interior foram colocadas as imagens de Santa Filomena e São Nicolau: a Igreja da Santíssima Trindade, edificada em 1847.

Graças a esta obra da igreja, assim o Mosteiro viu a sua elevação a freguesia, por decreto de Dona Maria II, em 23 de Outubro de 1850. Foi assim o início da devoção, nesta ilha, a Santa Filomena. Como curiosidade: o cabelo e as vestes da imagem são autênticos, ao longo dos tempos há sempre uma senhora que doa os seus cabelos e alguém borda as suas vestes.

Quanto a António Freitas, tem o seu túmulo no cemitério do Mosteiro e na sua campa tem gravado na pedra o símbolo da morte: uma caveira entre duas tíbias, símbolo também utilizado pelos piratas.

Muito obrigado a todos os que tornaram possíveis estas imagens. Especial agradecimento à Luísa Silveira pela recolha das fotografias e ajuda à produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Super Especial ilha das Flores 2013

Vinte e duas equipas, quase todas oriundas da ilha Terceira, vão deslocar-se às Flores para a estreia das competições motorizadas no Grupo Ocidental, com uma Super Especial a pontuar para o Challenge Open Açores 2013.

No próximo sábado o ronco dos motores estará de volta à ilha das Flores, mais propriamente em Santa Cruz, onde se irá disputar pela primeira vez uma competição federada, depois da Olavo Esteves Competições ter desbravado caminho com um Motor Show no ano passado.

A Super Especial ilha das Flores 2013 irá decorrer num sistema de três passagens a um percurso com cerca de 3,5 kms que se desenrola na vila de Santa Cruz, sendo esta a quarta prova a pontuar para o Challenge Open de Super Especiais Açores 2013. A competição terá início às 15 horas, com várias ruas de Santa Cruz a terem o trânsito normal interrompido entre as 15 horas e as 22 horas de sábado.

A prova florentina conta com a presença do bi-campeão nacional Ricardo Moura, que vai utilizar o Mitsubishi Lancer do Team Além Mar para cumprir as funções de carro-zero, destacando-se ainda a vinda de Paulo Maciel, ex-campeão açoriano das duas rodas motrizes.


Notícia: jornal «Açores 9».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Eira por concluir há cerca de dois anos

Tive o cuidado de andar pelo concelho das Lajes e não encontrei nenhuma outra eira por reconstruir... aliás, nem eiras e afins, nem merendários e afins, nem vigias da baleia e afins, nem miradouros e afins. Porque será que esta eira parou neste ponto há cerca de dois anos e nunca foi concluída? Aliás, a eira foi aterrada e como se não bastasse foi-lhe colocada um enorme penedo no centro, o que invalida qualquer boa intenção de utilizar aquele recinto.

Com este mandato autárquico a chegar ao fim - e sendo esta uma obra iniciada neste mandato - será que não haverá dinheiro, iniciativa, predisposição, determinação para a sua conclusão? Ou será que, uma vez mais, os cerca de 40 habitantes desta aldeia não justificam a conclusão da obra na eira? Ou será que por não haver nova recandidatura camarária já não tem interesse mais uns votos?

Posso afirmar que, desde o ano transacto, existem planos de carácter sócio-cultural para este espaço. Mas como poderia tal acontecer nestas condições? Quantas mais questões se levantam e que poderiam ser enumeradas... Mas será que vale a pena?

Devo esclarecer que quero parabenizar as freguesias e aldeias que têm os recintos que enumerei, pois considero uma mais valia quer para os habitantes quer para quem nos visita. Com certeza mais sortudos... Agradecimentos tambem às entidades que levaram a cabo os referidos trabalhos.


José Agostinho Serpa

domingo, 25 de agosto de 2013

À conversa com José Alcindo Armas


Nascido a 24 de Outubro de 1972 no lugar do Monte em Santa Cruz das Flores, José Alcindo Lopes Armas ainda jovem apercebeu-se da sua real vocação. Ordenado sacerdote aos 38 anos (no dia 13 de Junho de 2010 pelo bispo auxiliar de Lisboa na nova Igreja Paroquial do Catujal e para a Congregação Religiosa dos Sagrados Corações) logo seguiu para diferentes universidades para concluir os seus estudos eclesiásticos.

Assim que a sua formação obrigatória foi concluída, o padre José Alcindo rumou a África na sua primeira missão evangelizadora. Após algum tempo, regressa a Portugal sendo actualmente padre/evangelizador (vigário paroquial) num bairro de Lisboa onde a predominância de fiéis é de origem africana. Assim, o jovem José Alcindo continua sentindo-se em casa.

De uma simpatia incomparável e de uma simplicidade exemplar, José Alcindo, padre e evangelizador, fala das suas experiências de vida, sempre numa comunhão com os outros e um brilho resplandecente no olhar, em especial quando fala da sua África, onde aliás continua a ir frequentemente, por causa da sua Causa, a envangelização, como missionário e porque não embaixador de uma língua, de um país, de um credo em que ele acredita e dedica toda a sua vida.

Bem-haja, muitas felicidades e que o brilho dos olhos nunca se seque enquanto a Natureza te der força para alimentar o ser humano que és... Muito obrigado ao padre José Alcindo Armas, à paróquia da Lomba (onde foram feitas estas gravações) e a todos os que tornaram possíveis estas imagens. Especial agradecimento à Luísa Silveira pela recolha das imagens fotográficas e ajuda à produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sábado, 24 de agosto de 2013

Retrato político autárquico florentino

Candidatos à Câmara Municipal de Lajes das Flores: Alice Ramos (PSD) e Luís Maciel (PS)

O município de Lajes das Flores é governado desde 1985 por autarcas sociais-democratas, sendo este concelho um dos bastiões do PSD nos Açores, uma Região em que este partido perdeu muitas Câmaras Municipais em 2009 ficando apenas à frente de sete dos 19 concelhos do arquipélago.

Por ter atingido o limite de mandatos estabelecido por lei, o actual presidente João Lourenço não pode recandidatar-se ao cargo, mas não deixa de ser este ano um dos protagonistas na disputa eleitoral no concelho mais ocidental do país e da Europa. Assim, João Lourenço avança como primeiro candidato à Assembleia Municipal pelo PSD, fazendo dupla com Alice Ramos, a engenheira zootécnica escolhida pelos sociais-democratas para se candidatar à presidência da Câmara Municipal de Lajes das Flores.

Quanto ao PS repete o mesmo candidato perdedor há quatro e oito anos atrás, Luís Maciel, veterinário e deputado na Assembleia Regional, que em 2009 e 2005 perdeu a eleição autárquica para o PSD neste município da ilha das Flores.


Candidatos à Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores: José Carlos Mendes (PS) e William Braga (PSD+CDS/PP)

As autárquicas deste ano voltam a ser uma disputa entre apenas dois candidatos em Santa Cruz das Flores, depois de em 2009 quatro forças políticas terem entrado na corrida eleitoral mas apenas PS e PSD terem eleito vereadores: quatro socialistas e um social-democrata.

Manuel Pereira, eleito presidente há doze anos, passou no ano passado o cargo a José Carlos Mendes, a quem cabe agora a missão de tentar manter a autarquia nas mãos dos socialistas.

O outro candidato à presidência deste concelho, um dos dois municípios da ilha das Flores, é o independente William Braga, que é apoiado por uma coligação PSD+CDS/PP. Cabe a William Braga tentar retirar aos socialistas uma Câmara Municipal que o PS governa consecutivamente desde 2001. Antes, o município tinha sido governado pelo PSD durante mais de vinte anos consecutivos.


Notícia: jornal «Açores 24 Horas».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Reposta a pintura na Escola da Costa

Assim a real pintura foi reposta. Com a dignidade e imparcialidade que convém, esta é a imagem da prova. Obrigado a quem deliberou para que esta escola continue com a dignidade que merece ao serviço da população onde está inserida.

Devo esclarecer aqueles que publicamente disseram que era a Escola do Lajedo, que essa é uma afirmação errónea. O Lajedo nunca teve escola, esta é a escola situada na aldeia da Costa. Assim toda a realidade fica no seu devido lugar, publicamente. Antigamente era lecionada a escola primária no Lajedo mas na casa de Espírito Santo, tal como na Costa, até que foi construída esta escola que servia a Costa e o Lajedo.


José Agostinho Serpa

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ácido sulfúrico mata vinte e seis plátanos

A associação ambientalista Quercus recebeu uma denúncia de que 26 plátanos terão sido mortos na ilha das Flores, através da introdução de ácido sulfúrico nos troncos, depois de terem sido perfurados com uma broca.

"As causas são inexplicáveis e espero que seja aberto um inquérito e que sejam apuradas responsabilidades, sobretudo para que um acto destes não se volte a repetir", disse Ana Monteiro, do núcleo regional da associação ambientalista. "Temos de começar a responsabilizar as pessoas que fazem atentados à natureza porque a ilha das Flores, como Reserva da Biosfera, têm sido alvo de muitos atentados ambientais, muitos deles até com a bênção das entidades, porque muitas vezes a ideia que fica é que nada acontece", considerou.

As árvores estão localizadas numa estrada de ligação entre a freguesia da Caveira e da Lomba, no concelho de Santa Cruz das Flores, num local que à partida "não será privado". Independentemente de quem fez este acto ou dos motivos, "a responsabilização" é fundamental para a Quercus. A denúncia que chegou à Quercus veio acompanhada de fotografias em que "os plátanos aparecem com uma coloração estranha para esta altura do ano" e de fotografias em que é visível que as árvores "foram perfuradas com uma broca para ser aplicado o ácido sulfúrico".

Segundo informação dada pelo delegado da Secretaria Regional do Turismo e Transportes nas Flores à RDP Antena 1 Açores, que avançou a notícia, as árvores serão abatidas "para evitar situações de risco para os automobilistas" e a queixa já chegou aos serviços florestais da ilha.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Renascença e jornal «A Bola».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Assim foi a Festa de São Caetano


Cumpriu-se mais uma efeméride calendarizada pela Igreja na ilha das Flores, dedicada a São Caetano e realizada na Lomba.

Apesar do tempo instável, quer na véspera quer no dia, as pessoas não arredaram pé e uma vez mais marcaram presença nesta freguesia. Aos actos religiosos esteve a presidir o padre José Alcindo Armas, que se encontra entre nós em mais uma das suas regulares visitas. A igreja da Lomba esteve cheia e todo o programa da festa se cumpriu, tendo variedade de escolha: tríduo preparatório, missas, procissões, baile, bingo, restaurante com os tradicionais petiscos, bar e quermesse.

Muito obrigado a todos os que tornaram possível este vídeo, em especial à Luísa Silveira pela recolha das imagens e ajuda à produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Árvores sulfúricas na Caveira

Na estrada de ligação da freguesia da Caveira à freguesia da Lomba ocorreu este atentado perpetrado a 26 (sim, vinte e seis) plátanos. As árvores foram mortas através de perfuração alegadamente com uma broca e aplicação de ácido sulfúrico, como se pode comprovar nas fotografias abaixo. O motivo desta bárbara acção é-nos desconhecido...

Entretanto a ilha das Flores - relembre-se galardoada como Reserva da Biosfera da UNESCO - encontra-se há quase um ano sem nomeação de novo Director do Parque Natural das Flores e cumulativamente sem chefe dos Serviços de Ambiente.

Saudações florentinas!!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Socialistas das Lajes prejudicam concelho com objectivos partidários, acusa comissão política concelhia do PSD

A comissão política concelhia de Lajes das Flores do PSD/Açores lamentou que “o Partido Socialista esteja mais preocupado em prejudicar as pessoas do concelho por motivos eleitoralistas do que em trabalhar para que o município possa aproveitar os fundos comunitários concretizando assim obras essenciais para o desenvolvimento do concelho”.

Em comunicado, os sociais-democratas das Lajes das Flores lamentam que os socialistas do concelho tenham inviabilizado “um pedido de empréstimo destinado a manter o volume de obras actualmente em curso no concelho. Entre as pessoas e os interesses partidários, o PS demonstrou não hesitar em sacrificar as pessoas na tentativa de assim retirar dividendos políticos”.

De facto, explicam os sociais-democratas, “ao longo do mandato o Município de Lajes das Flores elaborou e candidatou vários projectos aos fundos comunitários” sendo que todas essas candidaturas “constam dos sucessivos planos de actividades submetidos aos órgãos próprios”. Foi devido a essa planificação que “as obras seguiram toda a tramitação que decorre da lei encontrando-se neste momento todos estes projectos adjudicados e, como não poderia deixar de ser, com o Município a estabelecer os respectivos acordos e compromissos com diversas empresas”.

“Estranhamente”, alegam os sociais-democratas florentinos, “o Partido Socialista não viabilizou o pedido de empréstimo no valor de 240 mil euros que tinha como objectivo garantir o fundo de maneio para a execução dos referidos projectos. Com esta postura o PS está a prejudicar o concelho de forma deliberada, irresponsável e com uma insensibilidade humana e social muito grande”, afirmam considerando que “para os socialistas parece existir interesse em que o Município das Lajes não tenha condições de continuar a dar emprego a mais de 50 trabalhadores e que este executivo não conclua o trabalho em curso, prejudicando todos os munícipes”.

“Esta posição do PS elucida bem a forma como será o futuro do concelho caso fossem governar os destinos do concelho”, consideram ainda, lamentando que “todo trabalho feito até agora esteja a ser posto em causa por caprichos de alguns que colocam os interesses do partido e pessoais em primeiro lugar e não os do concelho das Lajes, como deveria ser”.


Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

domingo, 18 de agosto de 2013

Inauguração do parque de merendas, lazer e campismo em Ponta Delgada


Dotada dos mais modernos meios e de acordo com as leis vigentes, esta foi uma obra concretizada numa parceria entre a Junta de Freguesia de Ponta Delgada e o Município de Santa Cruz. Esta infraestrutura também servirá para campismo, lazer e alguma diversão para crianças.

Com toda a pompa e circunstância a inauguração contou com a bênção pelo diácono Luís Alves e com o discurso do presidente da Câmara Municipal, José Carlos Mendes. Os membros da Assembleia Municipal, o presidente da Junta de Freguesia, António Xavier, demais convidados e muitas pessoas fizeram questão de marcar presença. Depois da sessão de abertura do espaço, seguiu-se o desfilar de canções pelo Grupo Folclórico de Ponta Delgada e comes e bebes com churrasco, cerveja, água, pão... tudo oferta do poder local.

Obrigado a todos os que tornaram possíveis estas imagens. Agradecimento especial à Luísa Silveira pela recolha de imagens e ajuda à produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Escola mal pintada na Costa do Lajedo

Não se trata de nenhuma pintura rupestre ou obra de arte de algum pintor consagrado, trata-se pura e simplesmente de uma Escola Primária (inactiva) ao serviço da comunidade onde está inserida e pertença da Câmara Municipal das Lajes das Flores.

Perante este trabalho público, várias são as dúvidas que suscitam: será que, com a crise, não houve dinheiro suficiente para a tinta? Será que por serem só cerca de 40 habitantes nesta aldeia são número insuficiente para a pintura integral da escola? Ou será que politicamente este número de cidadãos não é representativo? Onde afinal pára a fiscalização das obras públicas pagas por todos nós?

Ou será que o profissional responsável pela "pintura" precisa de umas aulas na especialidade?

Uma coisa é certa: isto é uma VERGONHA e um atentado para quem paga os seus impostos e vive ali, convivendo diariamente com este VERGONHOSO trabalho que alguém sem vergonha chamou de pintura. Assim é a vida por cá... e por lá também, afinal estamos em Portugal.


José Agostinho Serpa

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Empreendimento turístico na Fajã Grande

São cinco habitações construídas em madeira, alimentadas com painéis solares. O projecto é da empresa Toste Mendes. A ideia é criar uma aldeia turística na Fajã Grande, por isso a próxima etapa consiste na construção de mais outras cinco novas habitações.

Notícia: «Telejornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nuno Sá fotografa a vida selvagem no mar para agitar as consciências em terra

Nuno Sá é o fotógrafo subaquático português mais premiado internacionalmente. Por uma boa imagem, é capaz de passar dez dias no mar, suster a respiração e mergulhar até aos dez metros à espera de um tubarão. Se uma imagem vale mais do que mil palavras, as suas são um grito pela conservação da natureza.

Passou 15 dias numa ilha deserta à procura da foca mais rara do mundo, a foca-monge. Ao segundo dia, Nuno Sá mergulhou no Atlântico e conseguiu a imagem que haveria de marcar a sua ainda curta carreira de fotógrafo subaquático. Um macho tímido aproximou-se da máquina a sete metros de profundidade, junto à praia mais frequentada pelas cerca de 30 focas-monge que habitam nas ilhas Desertas, no arquipélago da Madeira: “Foi a concretização de um sonho.”

A fotografia, tirada no Verão de 2010, correu mundo. Foi capa da edição portuguesa da revista «National Geographic» e foi também publicada na edição internacional. Resultou de uma missão para a qual foi convidado, no âmbito do projecto Wild Wonders of Europe. Se tinha dúvidas sobre o que haveria de fazer na vida, acabaram ali: “O sonho que tinha, de ser fotógrafo de natureza, era exactamente aquilo”, conta.

Estima-se que existam 500 focas-monge no Mundo, uma espécie em perigo crítico de extinção desde a década de 1990 mas que encontrou nas ilhas Desertas um pequeno oásis. “A Madeira é um dos poucos sítios onde estão a conseguir recuperar. A população passou de seis a oito indivíduos em 1988 para mais de 30 animais actualmente”, afirma Nuno Sá, com o entusiasmo de um activista. Encara a fotografia subaquática como uma missão: “O fotógrafo de natureza deve ser um porta-voz e contribuir para a valorização e sensibilização ambiental”, defende.

O que sabe sobre o mar e os animais que nele habitam aprendeu com as fotografias que tirou. Porque “o trabalho começa depois de conseguir a imagem”. É ele que escreve os artigos que acompanham as fotografias que já publicou em várias revistas da especialidade. Apoia-se nos livros, no contacto com biólogos e especialistas em fauna marinha, nos pescadores. Da licenciatura em Direito, que tirou mas nunca exerceu, guardou apenas o espírito combativo e a vontade de defender algo em que acredita.

“Todas as espécies sobre as quais escrevi para a «National Geographic» estão em perigo de extinção ou são consideradas vulneráveis pelo IUCN [União Internacional para a Conservação da Natureza, da sigla em inglês]“, lamenta. O papel do fotógrafo subaquático é, para Nuno Sá, mostrar a vida marinha “riquíssima” que existe nas águas portuguesas e agitar consciências. “Não é só mostrar uma fotografia bonita. Temos de contar a história toda.”

Nuno Sá é o fotógrafo subaquático português mais premiado internacionalmente em concursos de fotografia de natureza. Em 2008, quando começou a dedicar-se inteiramente à fotografia, foi o primeiro português premiado no Wildlife Photographer of the Year, o concurso de fotografia de vida selvagem organizado pela BBC e pelo Museu de História Natural de Londres. Venceu com uma imagem de orcas ao pôr-do-sol, tirada ao largo da ilha de São Miguel. Passou uma tarde inteira no mar para conseguir a imagem certa.

A fotografia de um tubarão azul valeu-lhe outro primeiro prémio na categoria Oceanos, em 2011, no Winland Smith Rice International Awards, o concurso mais importante de fotografia de natureza dos Estados Unidos. Mais recentemente, em Março, ganhou uma medalha de ouro e outra de prata no prestigiado DEEP Indonesia International Underwater Photo Competition, com fotografias de jamantas (a maior espécie da família das raias) e tubarões.

Tem exposto as suas fotografias nos quatro cantos do mundo, incluindo Lisboa, onde no Verão do ano passado esteve a exposição "Oásis", junto ao Oceanário. O portefólio é extenso e excêntrico: tubarões-frade de boca aberta, grandes jamantas a "voar" no oceano, tartarugas em viagem, golfinhos em grupo, baleias imponentes.

Os prémios fizeram-no deixar para trás o curso de Biologia Marinha – no qual se inscreveu assim que chegou aos Açores, em 2002 –, e o trabalho numa empresa de observação de cetáceos e num centro de mergulho. Percebeu que poderia dedicar-se a 100% à fotografia e ao vídeo subaquático, outra paixão. Desde então não larga a máquina quando vai para o mar. “Só fiz um mergulho sem máquina até hoje, porque era obrigatório não levar”, diz o fotógrafo de 36 anos.

Começou a mergulhar a convite de uma amiga, no final da década de 1990. Quando acabou o curso de Direito foi viajar pelo Mundo durante um ano e mergulhou nos locais mais paradisíacos. Austrália, Nova Zelândia, Tailândia. “Nessa altura já me tinha apercebido de que não pensava um dia nos casos que queria ganhar em tribunal. Só pensava no mar”, recorda.

Quando mergulhou nos Açores, foi amor à primeira vista. Mesmo tendo conhecido lugares incríveis no estrangeiro, os Açores eram “o sítio mais fantástico”. Deixou Lisboa e mudou-se para São Miguel decidido a dedicar a vida ao mar. Encontrou aí outra missão: divulgar a riqueza marinha dos Açores, da Madeira e também do continente.

Chegou a pensar correr o Mundo à procura de uma carreira internacional, mas preferiu seguir o conselho de um fotógrafo da «National Geographic International». “Disse-me que eu vivia num dos sítios com maior riqueza marinha e biodiversidade a nível mundial e que todos os fotógrafos do mundo vão todos os anos aos Açores tentar fazer as imagens que eu podia conseguir, ali no meu quintal”, recorda Nuno Sá. A decisão estava tomada.

Admite que mergulhar com orcas e tubarões é “um bocadinho intimidante” mas garante nunca ter sentido perigo. “A adrenalina vem de querer conseguir a imagem, espreitar pelo ecrã da máquina e ver a imagem toda a compor-se à minha frente”, descreve. Costuma mergulhar com garrafa de ar mas também fotografa em apneia, sustendo a respiração. “Fazer um plano de um tubarão baleia em apneia a dez ou 15 metros de profundidade, quando o animal tem 12 ou 13 metros, às vezes é complicado”, admite. É preciso estar preparado.

É com os investigadores, os cientistas e os pescadores que planeia o Verão, a melhor época de mergulho nos Açores. “São oito meses a preparar e quatro a fotografar.” Costuma sair para o mar no barco que comprou com um amigo, ou em cruzeiros de investigação científica aos montes submarinos. A equipa inclui sempre mais um fotógrafo e uma mergulhadora – “fica melhor nas fotografias”. Na mala, segue a máquina, cheia de “braços” com luzes e lentes. Tudo para “tentar conseguir a imagem que ainda ninguém conseguiu”.

Falta-lhe fazer uma fotografia subaquática da baleia azul, o maior animal do planeta. “Já passaram a três metros de mim mas não consegui porque a máquina não focava, a visibilidade estava péssima”, lamenta. Os tubarões baleia também dão trabalho. Chegou a passar dez dias no mar, com os pescadores do atum para conseguir “meia dúzia” de boas fotografias. Tudo isto ao largo dos Açores. “Vivemos num país com uma enorme riqueza ambiental e poucos sabem disso”, lamenta.

Também ele não sabia que a Ria Formosa, no Algarve, tem a maior população de cavalos-marinhos do mundo. Até ir fotografá-los. Num mergulho chegou a ver mais de 20 cavalos-marinhos. A população entrou em declínio na última década mas têm sido desenvolvidos projectos cujos resultados são animadores para o futuro desta espécie.

Nuno Sá acredita que as suas fotografias podem contribuir para esse futuro: “Temos a maior população de cavalos-marinhos, a foca mais rara, os maiores animais marinhos do mundo nas nossas águas, mas poucos sabem disso. Muitos estão em perigo de extinção. Se conseguir levar esta mensagem aos portugueses, conseguirei mudar a realidade”.


Notícia: secção «Ecosfera» do jornal «Público».
Adenda: Vale mais um tubarão no mar do que na sopa.

Saudações florentinas!!

domingo, 11 de agosto de 2013

Lançamento do livro "Histórias e Lendas"


No âmbito da Festa do Emigrante 2013 e do seu vasto programa, mais este destaque: "Histórias e Lendas da ilha das Flores" é o título de mais um livro da autoria de José Arlindo Armas Trigueiro.

No salão nobre do município lajense decorreu a apresentação a cargo de António Maria Gonçalves, para um prefácio do monsenhor Caetano Tomás lido pelo padre Davide Barcelos. Nesta secção foi notada a ausência do autor do livro que por motivos de saúde não pode comparecer. Esta é mais uma edição livreira da autarquia lajense.

Nesta obra podem ser relembrados contos, lendas e histórias que muitas delas nem por sombras seriam descobertas se não fosse este exaustivo e valioso trabalho que, tal como as outras obras literárias de José Arlindo Trigueiro, fazem parte do arquivo incalculável e histórico da ilha das Flores, dos Açores e da Humanidade.

Assim, este vídeo serve de contributo para que esta obra seja do conhecimento de todos; a mesma poderá ser adquirida na Câmara Municipal das Lajes das Flores.

Muito obrigado a José Arlindo Trigueiro, Câmara Municipal, todos os intervenientes, os que (de uma forma ou de outra) tornaram possíveis estas imagens/trabalho. Obrigado especial à Luísa Silveira pelas fotografias e ajuda à produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sábado, 10 de agosto de 2013

Coelho panado à moda das Flores

Ingredientes
- um coelho
- 3 dentes de alho picados
- 2 cebolas picadas
- uma folha de louro
- 2 colheres (sopa) de polpa de tomate
- 2 malaguetas
- 200 ml de vinho branco
- sal
- uma colher (chá) de grãos inteiros de pimenta da Jamaica
- 50 gramas de farinha
- 2 ovos + 2 gemas
- 50 gramas de pão ralado
- óleo
- sumo de um limão
- salsa fresca picada


Preparação

Colocar numa panela o coelho cortado em pedaços, juntamente com o louro, as cebolas e os alhos picados. Adicionar a polpa de tomate, as malaguetas, a pimenta da Jamaica e o vinho branco.

Temperar com sal e cobrir com água quente. Levar ao lume e deixar fervilhar por 25 a 30 minutos, com a panela semi-tapada.

Escorrer os pedaços de coelho e seca-los com papel absorvente. Manter o caldo quente em lume brando.

Bater os ovos inteiros num prato fundo. Colocar a farinha e o pão ralado em dois pratos separados. Passar os pedaços de coelho pela farinha e depois pelos ovos batidos. Terminar com o pão ralado.

Aquecer um pouco de óleo numa frigideira e fritar os pedaços de coelho em lume médio até se apresentarem dourados de todos os lados. Transferir os pedaços de coelho para uma assadeira e levar ao forno por 20 a 25 minutos, a 200 graus.

Entretanto, deixar o caldo reduzir em lume médio-alto. Coar o caldo e voltar a coloca-lo na panela.

Bater as gemas com o sumo de limão e duas colheres (sopa) do caldo coado. Retirar aproximadamente 300 ml de caldo para um tacho pequeno e incorporar o preparado de gema em lume brando, mexendo sempre com uma vara de arames até espessar um pouco, sem deixar ferver. Polvilhar o molho com salsa picada.

Retirar os pedaços de coelho do forno. Servir de imediato, com o molho à parte. Acompanhar com arroz de manteiga e salada de folhas.

-> Receita indicativa para 4 pessoas.


Esta receita foi (originalmente) publicada no blogue culinário-gastronómico «Elvira's Bistrot», de Elvira Mendes André.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Música «Little bit of Sunshine»


«Little bit of Sunshine» é uma linda composição da autoria de Patricia Spina (que também dá voz), contando com a colaboração de Camille Farge (na viola clássica e coro) e Meret Halasz (na percussão e coro).

Canção de amor pelo todo, pelo infinito, pelo particular, pelo ser... pelo Universo, pelo cosmos onde todos nós temos a união e a responsabilidade de sermos a união com o Divino Superior.

Assim, depois de algumas horas de estúdio e muita dedicação, resultou este trabalho videográfico. Obrigado a todas as pessoas intervenientes e à Luísa Silveira pelas imagens de estúdio e ajuda na produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"Garagem" para embarcações de luxo?

Posição estratégica dos Açores e preços imbatíveis são armas para atrair proprietários ricos. Segurança na Marina de Ponta Delgada é o maior problema.

O caso do catamaran ‘Houbara’, actualmente estacionado na Marina de Ponta Delgada, é disso um exemplo. Propriedade de um industrial francês e até agora capitaneada por Nuno Alves Simas, esta luxuosa embarcação de 24 metros e 5 milhões de euros de custo - com design e tecnologia de ponta - chegou a São Miguel em Maio e cá ficará durante os três meses do Verão, “porque ao nível dos custos sai muito mais barato manter o barco nos Açores do que no Mediterrâneo, onde também é muito mais difícil encontrar lugar nesta altura do ano”, afirma o skipper açoriano.

E para se ter uma ideia dessa diferença, enquanto que nos tradicionais portos do sul de França uma diária para o estacionamento de uma embarcação de luxo pode custar facilmente mil euros, na Marina de Ponta Delgada a mesma diária não passará dos 100 euros, ou seja, dez vezes menos. Uma redução de preço que se torna ainda mais vantajosa se o proprietário da embarcação luxuosa fizer um contrato de três ou quatro meses, que é normalmente o período anual de paragem deste tipo de embarcações.

Nuno Alves Simas dá também o exemplo da Turquia, país onde trabalhou como skipper de um magnata da comunicação social durante algum tempo e cujas marinas eram muito usadas por proprietários ricos dos países da União Europeia por terem diárias mais acessíveis, deixando desta forma bastante dinheiro naquele país. O skipper açoriano sugere que as marinas açorianas se promovam nas muitas feiras ligadas ao iatismo privado e de ‘charter’ que decorrem na Europa. Nuno Alves Simas acredita que o mais difícil será trazer as primeiras embarcações, porque depois o ‘boca a boca’ fará o resto até porque, afirma, “dos Açores, ou se gosta, ou se gosta muito”.

Os Açores são um ponto estratégico no Oceano Atlântico na rota entre as Caraíbas e a Europa, para onde regressam na Primavera muitas das embarcações privadas de luxo para passar o Verão no Mediterrâneo. Por isso, a sua distância relativamente à Europa continental não seria um impedimento para os Açores serem uma ‘garagem’ de embarcações luxuosas. Contudo, o grande problema para que esta oportunidade de negócio se abra para os Açores é a falta de segurança que neste momento ainda existe na Marina de Ponta Delgada. Aliás, são mesmo necessárias obras de cerca de 3 milhões de euros para colmatar, quer a degradação de alguns equipamentos na zona do Clube Naval, quer a agitação marítima na zona das Portas do Mar.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Naufrágios são potencial enormíssimo

O arqueólogo José Bettencourt, do Centro de História de Além-Mar, destacou o potencial científico dos Açores, salientando que estão registados em fontes escritas entre 600 a 700 naufrágios ocorridos desde o século XVI até ao século XX.

"Estamos a falar de um potencial arqueológico enormíssimo para a investigação, para a valorização turística e cultural dos Açores, até para a afirmação da nossa identidade enquanto Região com o seu próprio percurso histórico dentro do Atlântico", frisou José Bettencourt, um dos responsáveis pela exposição "Histórias que vêm do Mar".

Segundo este arqueólogo, os Açores "têm um potencial científico muito elevado e têm já uma história de investigação que é referência a nível nacional", sendo que o arquipélago tem cerca de 30 sítios identificados com a designação de património cultural subaquático, de acordo com os parâmetros da UNESCO.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Apresentação da candidatura autárquica de PSD+CDS a Santa Cruz: William Braga

O candidato independente que lidera a coligação PSD+CDS à Câmara de Santa Cruz das Flores defendeu que ter um município da mesma cor política do Governo Regional, não constitui uma vantagem.

William Braga foi apresentado na noite de ontem como candidato às eleições autárquicas de 29 de Setembro, afirmando que no caso do seu concelho a cor política acabou por retirar capacidade reivindicativa à autarquia: "Cada vez que o ainda presidente de Câmara Municipal alega que é uma vantagem ser da mesma cor política que o Governo Regional, não está a mentir, esquece-se é de dizer que isso é uma vantagem mas é para o Governo Regional, que assim tem um executivo camarário que se cala e consente", afirmou o candidato independente, apoiado pelo PSD e pelo CDS.

A candidatura dos dois partidos à Câmara Municipal de Santa Cruz pretende recuperar o tempo perdido no concelho, que segundo William Braga se debate com um problema "grave" de perda de população: "recuso-me a aceitar que enquanto nalguns concelhos se anda a 100, no concelho de Santa Cruz se anda a 20", criticou o candidato, acrescentando que se o Governo Regional "não se preocupa com isso", então está na hora dos cidadãos intervirem.

Artur Lima, líder regional do CDS, presente na apresentação da candidatura de coligação, considerou que os florentinos têm "todas as razões" para se reverem neste projecto: "É uma coligação de dois jovens, formados e qualificados, que não andam à procura de emprego e que apenas os move o desenvolvimento pela sua terra", justificou o líder regional centrista. No seu entender, é necessário que os florentinos deem uma oportunidade à juventude, para que se possa acabar com os "vícios instalados em Santa Cruz, de gente que há muitos anos não faz outra coisa a não ser viver à custa e à conta da política". Uma acusação que Artur Lima não quis, no entanto, esclarecer a quem se destinava.

O líder regional do PSD Açores, Duarte Freitas, também presente na sala, não chegou a discursar, mas fez questão de deslocar-se à ilha das Flores para manifestar o seu apoio ao candidato da coligação.


Notícia: "sítio" do PSD Açores, jornal «Açores 9» e Porto Canal.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Visita por mar aos nossos geossítios

Novamente este ano, a Associação Geoparque Açores realiza no Verão diversas actividades de educação ambiental e científica, no âmbito do programa Ciência Viva - Geologia no Verão.

No próximo domingo haverá um passeio interpretativo de barco à volta da ilha com paragens para breves explicações sobre os geossítios da ilha das Flores. O ponto de encontro para a saída do barco será às 14 horas no Cais das Poças, em Santa Cruz.

A participação nesta actividade é gratuita, sendo no entanto necessária a inscrição prévia na actividade, havendo já lista de espera para as 15 vagas disponibilizadas. Esta educativa volta à ilha de barco tem uma duração prevista de cinco horas, sendo por isso recomendável levar lanche e roupa adequada.

Nestas férias a ciência sai à rua... aprenda e divirta-se com a Ciência Viva no Verão!

Saudações florentinas!!

domingo, 4 de agosto de 2013

Actividades do Clube Naval das Lajes integradas na Festa do Emigrante 2013


Por altura da Festa do Emigrante 2013, o Clube Naval de Lajes das Flores organizou várias iniciativas relacionadas com o mar, em parceria com outras entidades, nomeadamente: Grupo Atlântico Solidário, Associação Portuguesa de Pesca Submarina Apneia AzulInvade (Terceira), Clube Naval dos Oficiais e Cadetes da Armada, Clube Subaquático da Caparica, Clube PescaSub (Cascais) e revista Apneia Portugal.

Estas iniciativas tiveram várias finalidades/objectivos, desde a sensibilização, limpeza, desporto e até solidariedade. As imagens aqui difundidas referem-se à limpeza subaquática na Baía do Porto das Lajes; demonstração de vela com embarcações Optimist, L’ Équipe e 420; passeios de barco e pesca desportiva. Esta última actividade redundou na captura de 143 kilos de pescado, depois entregue ao Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia das Lajes. Por motivos operacionais não foi possível ter imagens da outra equipa, facto pelo qual se pede desculpa.

Sem sombra de dúvida um cartaz repleto de actividades, onde não faltaram voluntários e participantes e onde a boa disposição foi rainha durante todas as actividades.

Obrigado ao Clube Naval das Lajes, a todos os participantes e todos os intervenientes, à Luísa Silveira e todos os que, de uma forma ou de outra, tornaram possíveis estas imagens.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sábado, 3 de agosto de 2013

Sopa de agrião à moda das Flores

Ingredientes
- 1 molho de agriões
- 25 gramas de banha
- 1 fatia grossa de toucinho fumado (bacon)*
- 550 gramas de batatas descascadas e cortadas em cubos
- 1 cebola picada
- 2 dentes de alho picados
- caldo de carne q.b.*
- sal e pimenta moída no momento


* Tradicionalmente o caldo é feito com 1 kilo de ossos de porco salgados demolhados e cozidos em água. Na falta destes, usei toucinho fumado e caldo de carne para aromatizar. Receita indicativa para 4 a 6 pessoas.

Preparação

Aquecer a banha até derreter numa panela. Juntar a cebola e os alhos picados. Refogar até a cebola começar a ficar tenra. Adicionar os cubos de batata e refogar por mais uns minutos.

Juntar caldo de carne em quantidade suficiente para a cozedura das batatas e adicionar a fatia de toucinho fumado. Levar a ferver. Baixar o lume e deixar fervilhar até as batatas se apresentarem cozidas.

Entretanto, arranjar os agriões, removendo apenas os caules mais rijos. Lavar muito bem e deixar escorrer.

Temperar a sopa com sal e pimenta. Retirar a panela do lume e deixar amornar um pouco. Retirar a fatia de toucinho. Cortar o toucinho em cubos pequenos; reservar.

Triturar a sopa com o auxílio de uma varinha mágica ou de um liquidificador até obter um creme. Se o creme ficar muito espesso, acrescentar mais um pouco de caldo ou de água e envolver. Rectificar os temperos.

Voltar a colocar a sopa ao lume e levar a ferver em lume médio, mexendo. Juntar os agriões e os cubinhos de toucinho. Deixar retomar fervura. Retirar a sopa do lume e servir de seguida.


Esta receita foi (originalmente) publicada no blogue culinário-gastronómico «Elvira's Bistrot», de Elvira Mendes André.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Amanhã é dia de São Vapor

Mais uma viagem, das poucas efetuadas para esta ilha, deste barco/navio que no Verão faz a ligação da ilha das Flores com as restantes ilhas e o Mundo. Assim, e dada a raridade, ainda é conhecido este dia como o dia de São Vapor. Muitos são aqueles que se deslocam ao porto para ver, de perto, a chegada do barco e quem nele vem...

É entristecedor que pelo facto de ser uma ilha longínqua, com poucos habitantes, seja tão desprezada... não só pelas ligações marítimas mas por muitas outras coisas que, a enumerar, ficaria aqui muito tempo... Não seremos açorianos/portugueses?! Será que não pagamos os mesmos impostos que os restantes contribuintes portugueses?! Será que por sermos poucos, perdemos regalias?! Será que politicamente falando os votos florentinos não são representativos?!

Quem tivesse/soubesse as respostas a estas e outras perguntas, para podermos agir em conformidade, conformados/resignados estão e continuarão a estar todos nós, florentinos, com as decisões daqueles que em muitos casos nem conhecem esta ilha, seus usos/costumes, nem sequer as realidades que por cá comungam com todos nós todos os dias...


José Agostinho Serpa

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Deputados regionais vão de férias

Os 57 deputados à Assembleia Legislativa Regional dos Açores vão de férias durante o mês de Agosto, deixando mais de três dezenas de iniciativas pendentes, a aguardar apreciação e votação.

O próximo plenário da Assembleia Regional, o único antes das eleições autárquicas, está marcado para 3 de Setembro, mas até lá, algumas das propostas que deram entrada no órgão máximo da autonomia podem perder actualidade.

Das mais de 30 iniciativas pendentes, entre diplomas do Governo Regional, propostas dos partidos e petições apresentadas por cidadãos, está um projecto do Bloco de Esquerda relacionado com as férias escolares, que só será apreciado perto do início do novo ano lectivo: os bloquistas pretendiam que o Governo Regional criasse um programa para assegurar pequeno-almoço e almoço aos alunos carenciados do arquipélago durante o período de férias escolares, mas a proposta acabou por não ser apreciada a tempo de ser aplicada.

Em Agosto não haverá plenário da Assembleia Regional mas também não estão marcadas reuniões das comissões parlamentares para a emissão de pareceres sobre os diplomas pendentes. A Comissão de Assuntos Sociais é a que apresenta, nesta altura, a maior lista de iniciativas para apreciar, que inclui 11 diplomas e oito petições.

A Assembleia Regional é composta por 57 deputados (31 do PS, 20 do PSD, 3 do CDS, 1 do BE, 1 do PCP e 1 do PPM). Há quatro "florentinos" eleitos como deputados regionais: Manuel Pereira, Luís Maciel e Arlinda Nunes (pelo PS) e Bruno Belo (pelo PSD).


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Jornal de Notícias».
Saudações florentinas!!