segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Câmara das Lajes quer construir campo de golfe para potenciar o turismo

A Câmara Municipal das Lajes está a estudar a possibilidade de construir um campo de golfe, em parceria com privados, para potenciar o turismo no concelho, anunciou [na passada sexta-feira, dia 28] o presidente da autarquia [João Lourenço].

Segundo João Lourenço, o objectivo do projecto passa por aproveitar os "muitos terrenos que pertencem à Câmara Municipal [das Lajes]" para [construindo um campo de golfe, assim] potenciar uma unidade ligada ao turismo [no concelho].

O autarca adiantou que a autarquia [lajense] está a efectuar um estudo sobre este projecto e que pretende depois apresentá-lo a "um grupo de empresários locais", no sentido de saber se [estes] estão dispostos a "investir no seu concelho".

João Lourenço diz que este processo está ainda numa fase embrionária, embora já tenha revelado alguns pormenores deste investimento numa reunião recente da Assembleia Municipal das Lajes.

O presidente do município das Lajes das Flores [João Lourenço] admitiu vir a candidatar a construção do campo de golfe a apoios comunitários, mas já adiantou que não conta com financiamentos por parte do Governo Regional.

A eventual construção de um campo de golfe nas Lajes das Flores, município com cerca 1.800 habitantes, está integrado num plano mais vasto de investimentos turísticos no concelho, que inclui ainda a construção de um Hotel na Fajã Grande, um dos principais pontos de atracção turística da ilha.

Apesar de querer avançar com todos estes investimentos, a Câmara Municipal das Lajes das Flores possui um orçamento anual de 4,7 milhões de euros, dos quais apenas 2,9 milhões se destinam a investimento.

No sector do golfe, que constitui uma das apostas das entidades oficiais para combater a sazonalidade do turismo açoriano, estão previstos vários investimentos privados e públicos em várias ilhas, como São Miguel, Faial e Santa Maria.

Notícia: «Açoriano Oriental» / Agência Lusa.
Saudações florentinas!!

domingo, 30 de dezembro de 2007

Vandalismo(s) na ilha das Flores


Notícia da RTP Açores [vídeo acima]: «Uma carrinha e uma casa foram incendiadas em Santa Cruz das Flores. Os autarcas [florentinos] estão preocupados com o vandalismo.»
Pode ainda ser visto um outro vídeo duma notícia (também da RTP Açores): «A Transinsular queixa-se de vários furtos nos portos de São Jorge e das Flores e pede que as autoridades estejam atentas.»
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Boas Festas!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Lar de Idosos de Santa Cruz necessita muito de obras de ampliação

O Lar de Idosos de Santa Cruz das Flores conta com 32 utentes, um número muito acima das reais capacidades de alojamento. O espaço é gerido pela Santa Casa da Misericórdia local.

Nestes dias festivos [da época natalícia] não faltarão os bolos de fruta, os chocolates, o bacalhau cozido com grão e o peru assado, como é de tradição. Para a festa de Natal, a Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores [SCMSCF] conta com a presença de grupos de crianças da catequese, que vão encenar peças de teatro e cantar músicas alusivas à época, e com os idosos do Lar da Casa do Povo e das freguesias locais. Na véspera de Natal haverá a distribuição das lembranças a cada utente da instituição, como vem acontecendo nos últimos anos. Durante a próxima semana haverá a celebração da missa, que é sempre muito participada.

O Lar de Idosos de Santa Cruz das Flores conta, neste momento, com 32 utentes, tendo uma capacidade para 27 pessoas, ou seja, "está completamente lotado e com muita necessidade de ampliação, sendo esta uma aspiração da Mesa Administrativa [da SCMSCF]", afirma Dora Valadão, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores. O Centro de Dia está a ser frequentado por quatro pessoas.

Ao longo do ano comemoram-se os dias festivos, como o da Mulher, do Idoso e o aniversário do Lar. A instituição organiza, também, uma matança de porco. O dia de São Martinho, a festa do Divino Espírito Santo, o Carnaval, a Páscoa e o Natal são outros dos eventos assinalados. "Para além destes, temos os passeios semanais e os convívios tão do agrado dos nossos idosos. Os aniversários dos utentes são comemorados ao lanche, com bolo, velas e o cantar dos parabéns", refere. "A missa é celebrada no Lar, no entanto, de quando em vez, vamos à Igreja Matriz assistir à celebração da palavra. Os utentes assistem a peças de teatro e participam nas Festas de São João com um carro alegórico. Uma vez por semana têm uma aula de fisioterapia. No Lar funciona também um atelier de trabalhos manuais, orientado pela nossa animadora sócio-cultural".

Já há dois anos que a Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores participa na campanha «Ondinha Prevenido, Verão Divertido», que é comparticipada pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, e que tem tido bastante sucesso entre as crianças da ilha. "Apoiamos, sempre que possível, actividades relacionadas com crianças e jovens, nomeadamente deslocações de estudantes em visitas de estudo, escuteiros e equipas de futebol infantil."

A instituição dispõe de um Centro de Atendimento e Acompanhamento Familiar. Esta valência é particularmente vocacionada para apoiar os beneficiários do Rendimento Social de Inserção.
O apoio ao domicílio abrange todo o concelho, à excepção da freguesia de Ponta Delgada. As refeições são distribuídas todos os dias, incluindo domingos e feriados. Funcionárias da instituição tratam também da higiene pessoal e da limpeza da casa.

Apoio a deficientes e doentes
O Centro de Atendimento a pessoas com deficiência é uma valência que engloba deficientes e portadores da doença Machado-Joseph, os quais usufruem, duas vezes por semana, de sessões de fisioterapia. Os utentes são apoiados por uma técnica de serviço social. Estas pessoas, explica Dora Valadão, "participam nos convívios do Lar, dão alguns passeios e comemoram os aniversários, sendo a sua deslocação assegurada pela instituição. Todas as valências da Santa Casa [da Misericórdia de Santa Cruz das Flores] são importantes. No entanto, damos particular ênfase a este Centro por abranger um sector bastante grande da população que sofre da doença de Machado-Joseph", conclui.

"Entrevista" integrante da edição de 21 de Dezembro do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Doença de Machado-Joseph (afinal) teve origem... na Ásia

Onde "nasceu" a mutação genética que deu origem à doença de Machado-Joseph (DMJ), uma patologia neurodegenerativa muito frequente nos Açores? Portugal, que espalhou a doença no mundo - em países como Estados Unidos da América, Canadá e Brasil - pelas rotas da emigração, era vista como uma hipótese provável. Mas, afinal, o evento genético que fez nascer esta doença tem uma origem asiática.

Um trabalho de investigadores do Porto (dos Institutos de Biologia Molecular e Celular e de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), juntamente com uma equipa de cientistas de vários países de todo o mundo (desde Barcelona a Hong-Kong), estudou 264 famílias com a DMJ, provenientes de 20 populações diferentes. E tal como os detectives policiais, procuram no material genético evidências de ancestralidade.

A doença de Machado-Joseph (o nome corresponde às primeiras famílias, de origem açoriana, identificadas com a doença nos Estados Unidos da América) é uma doença hereditária, que afecta o sistema nervoso e pertence ao grupo das ataxias, ou seja, é uma patologia que causa distúrbios no movimento. As primeiras manifestações surgem já na idade adulta, por volta dos 40 anos de idade. Tipicamente, afecta inicialmente a marcha dos doentes. A fala é igualmente perturbada, perdendo a nitidez. Finalmente, também o movimento fino das mãos é posto em causa. A DMJ limita ainda o movimento dos olhos.

Este distúrbio neurodegenerativo é autossómico e dominante, o que significa que basta a alguém receber, por parte de pai ou mãe, uma cópia do gene mutado para vir a desenvolver a doença. Cada filho de um casal, em que um dos membros está afectado pela mutação, tem uma probabilidade de 50% de vir igualmente a desenvolver esta patologia.

Estudos prévios já tinham mostrado que duas variantes desta mutação genética explicavam 94% dos casos. A variante encontrada na ilha das Flores respondia por quase três quartos das famílias, sugerindo ser assim uma mutação fundadora - mas a sua origem e difusão continuavam por explicar. Poderia o "evento" genético ter ocorrido em Portugal e ter sido levado para os Açores durante a colonização e mais tarde "exportado" pela emigração?

O estudo das famílias afectadas permitiu, contudo, perceber, que a linhagem da doença mais espalhada pelo mundo fora apresentava uma maior diversidade no Japão, sendo aí a sua origem. Um estudo detalhado da variante asiática determinou ainda que essa mutação terá ocorrido há mais de 1.100 anos (e há menos de 5.700 anos). Ao ser transmitida de geração em geração, a mutação acumulou os chamados erros de cópia e os investigadores identificaram introduções recentes na América do Norte, Alemanha, França, Portugal e Brasil. A segunda variante da doença mais frequente (encontrada na ilha de São Miguel) é mais recente, tendo entre 434 e 1.416 anos.

Notícia: «Diário de Notícias».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

107 candidaturas para incentivos à produção de energias renováveis

A grande maioria das candidaturas foi feita por particulares e corresponde a um investimento de cerca de 500 mil euros.

O Governo Regional já recebeu 107 candidaturas ao programa de incentivos à produção de energia a partir de fontes renováveis. Das 107 candidaturas apresentadas, 102 dizem respeito a particulares, três a associações sem fins lucrativos e duas a empresas privadas.
São Miguel foi a ilha onde foram apresentados mais projectos (76), seguida da Terceira (24), Santa Maria (5), Pico (1) e Flores (1).
A grande maioria dos investimentos apoiados apostam na instalação de painéis solares e recuperadores de calor, embora o ProEnergia tenha um âmbito mais alargado, que vai desde exploração de recursos hídricos, eólicos, biomassa e microgeração de electricidade e calor.
O limite mínimo de investimento para os projectos empresariais é de 15 mil euros e dos particulares mil euros, para incentivos que podem atingir o máximo de 250 mil euros, no primeiro caso, e mil euros por habitação, no segundo.

Notícia: «Jornal Diário»; com mais desenvolvimentos numa outra notícia do «Dinheiro Digital», secção económica do «Diário Digital», jornal on-line.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Um artista açoriano na Diáspora...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

«Preto no Branco» #11

Foi-se o Advento, haja Natal!

O outro dia, no escritório, em conversa morna, de fim de tarde, perguntei ironicamente a uma colega, “Então, já escreveu a sua carta ao Pai Natal?”.

Resposta, “Não, o Natal é um conceito pequeno-burguês!”.

Repliquei, “Não diga isso. A figura do “Pai Natal” é burguesa. O Natal não. A não ser para quem não o vive à luz da mensagem cristã”.

Na tréplica, a colega alegou, “Concordo, o mais possível. Mas eu não sou crente. Por isso, o Natal não me diz nada”.

Vem isto a propósito das infindas reflexões natalícias que todos os anos se dizem e escrevem, numa renovação de votos de cheiro a naftalina, que se desempoeiram e lustram.

Vou destoar, como de costume.

Parece que é uma moda. De repente, “toda a gente” apressa-se em esvaziar a Natividade do “Nazareno”, por um lado, criticando hipocritamente, por outro, o aluvião festivo, consumista, artificial e cínico em que a Quadra embebeda a sociedade. Queriam que fosse como?

O Natal tornou-se num “Festival do Mundo”, no sentido mais “profano”, ponto.

Das duas, uma:

Ou é vivida segundo a Mensagem do Presépio (que não é triste, antes pelo contrário, diga-se), ou é ocasião para celebrar aquilo que tão bem retratado está na Árvore ornamentada: o luxo, a extravagância, o consumo, a alegria, a diversão, o prazer, etc.

A uma e outra subjaz um espírito, de matriz cristã. Nuns casos, o pendor é religioso. Noutros, mundano. Frequentemente, estes traços confluem, acabando por conjugar-se.

Ora, o “pequeno-burguês” advirá daí. Faz-se assim, “porque sim”, porque “toda a gente celebra”, porque “é bonito”, porque “é tradição”, porque é “felicidade”, porque, afinal, quem não brilha não existe, seja acrescentado.

Deus me livre de não me livrar de tal conceito!

Farto estou é daqueles que anualmente dizem que “todos os dias deviam ser Natal” e nem nesse dia deixam de ser uns fariseus! Que desconsolo. Haja autenticidade, ao menos uma vez no ano! Evoque-se, como é devido, o nascimento do Menino Jesus, ou permita-se, como é legítimo, a “Festa”, pura e dura.

Por mim, contrariando a moral vitoriana, já decretei. Em casa, o Presépio, sem mais. Na rua, a Árvore e o Mundo. Na esperança que raízes frutifiquem, para o ano inteiro.

Agora, Árvore e Presépio, não. Cada coisa no seu lugar. Para que se possa falar, com maior propriedade, todos os dias, das injustiças e dos mais necessitados. Uma coisa é certa. Não farei Natal à custa dos sofrimentos alheios.

Porque vejo-os todos os dias, e todos os dias sei que é preciso falar-lhes e estender-lhes a mão. Em certa medida, também serei um deles. E bem sabemos - é preciso praticar mais que as “Obras de Misericórdia” - o que já não é coisa pouca.

Não abordaremos isso agora... podia, por exemplo, dizer-vos que há casos de mortes, por fome, nas Flores. Sim, leram bem!

Mas era muito chato entrar por caminhos e canadas a pretexto da “questão social”, num texto que não pretende estragar o festim a certos “discursos oficiais”.

Quem entender, entendeu. Quem não perceber, é porque não era mesmo para perceber.

Assim, “preto no branco”, apesar ou sobretudo por ser Natal.

Ricardo Alves Gomes

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Boletim informativo da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Secundária das Flores

Já num texto do passado mês de Julho, havíamos divulgado algumas informações [úteis e práticas] acerca da Escola Básica e Secundária das Flores. Entretanto, fomos contactados pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Secundária das Flores solicitando a divulgação no «Fórum ilha das Flores» do seu Boletim Informativo (de periodicidade mensal); pedimos desculpas pelo facto de só agora dar-mos a devida divulgação a essa solicitação, aqui deixando as ligações para os endereços do Boletim #1 e Boletim #2 do presente ano lectivo 2007/2008.
Saudações florentinas!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Em São Miguel: Associação Amigos da ilha das Flores celebrou época natalícia

A Associação Amigos da ilha das Flores [AAiF] celebrou o Natal com uma festa/convívio em que estiveram presentes cerca de noventa pessoas entre florentinos, familiares, amigos e simpatizantes, além dos utentes que se encontravam hospedados na sede da AAiF por se terem deslocado das Flores a São Miguel por motivos de saúde.

A festa começou logo pela manhã na sede da Associação, com todos os preparativos necessários para a confecção de um almoço tradicional de ‘matança’ de porco, com caçoila, feijão assado, bifes, inhames, pão de milho e laranjas.

Além do almoço propriamente dito, a festa prolongou-se durante a tarde em são convívio e amena conversa, com música e animação, sem esquecer o sorteio de um cabaz de Natal (que saiu à sócia Maria Olívia Barbosa) e a distribuição de pequenas lembranças às crianças presentes na festa.

Na ocasião o presidente da direcção, Jacinto Avelar, agradeceu a presença de todos e desejou umas boas festas a todos os presentes e respectivas famílias.

Este evento organizado pela AAiF também teve divulgação [embora mais resumida] no «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O jornal «As Flores» no Fórum (IV)

Jornal «As Flores», edição de 13 de Dezembro de 2007
(nº 620, II série, ano XXXV) : : : HOJE NAS BANCAS!!! : : :
Director: Renato Moura
SubDirectora: Maria José Sousa


Títulos e resumos da 1ª Página:

Ele disse: “Nós somos o Partido”!!!
Declarações de Costa Neves, presidente do PSD/Açores, de que não existem outros partidos na oposição e de que “o PSD é o Partido e não mais um Partido”, motivaram o editorial de Renato Moura, que considera que esta não era a prática do PSD e que declarações deste estilo só no tempo da União Nacional.

PARA GRANDES ESPERANÇAS, MAIORES ENGANOS: Se o Pai Natal existisse...
Maria José Sousa aproveita para, escrevendo ao Pai Natal, vincar que há alguns que consideravam que era mais confortável que não escrevesse, mas deixa à consideração se o tempo será de perdoar aqueles que pouco fizeram, apesar de terem os meios para cumprir. Pede mesmo ao Pai Natal para deixar no sapatinho: honestidade, igualdade e empenho.

Grupo Coral Paroquial de Nossa Senhora da Conceição comemora 30 anos de existência
Os 30 anos do Grupo Coral foram comemorados com um concerto na Igreja de São Francisco. Aos locais juntaram-se os vindos de fora e tudo agradou a um público que se orgulha da persistência do Grupo com tantas provas dadas.

Já entramos no ano do 35º ANIVERSÁRIO DO JORNAL “AS FLORES”
A reflexão sobre a entrada no 35º ano de vida do Jornal “As Flores” é feita pela Subdirectora, que reconhece que se soube ultrapassar cada pedra do caminho, vinca que o amor e a dedicação às nossas terras estão em cada Jornal e reafirma a vontade de continuar a apostar na verdade.

TROMBA DE ÁGUA EM PONTA DELGADA
Caiu em Ponta Delgada a 27 de Novembro, destruindo ao longo da Ribeira dos Moinhos uma extensa área de pastagens, chegando mesmo a obstruir a ponte.

VOLTOU A OPERAR-SE NO CENTRO DE SAÚDE
Parecia ter-se voltado ao tempo em que se faziam cirurgias nas Flores, mas neste caso tratou-se de uma emergência, durante a qual uma equipa vinda de Angra, de helicóptero, operou uma pessoa nas Flores, antes de a levarem, ainda anestesiada, salvando-se uma vida.

DESAFIOS DO FUTEBOL PORTUGUÊS
A equipa das quinas está no Euro 2008 e vai disputar a qualificação para o Mundial. Já se conhece quem vai defrontar.

QUE SEJA NATAL
O Natal não pode ser apenas a data.
O Natal não pode ser egoísmo.
O Natal de cada um será seguramente tanto mais feliz, quanto melhor for o daqueles que também precisam.
E cada qual não precisa apenas das caixas de muitas ofertas.
Mas de compreensão, amizade, conforto, alegria, carinho e amor.
Que a cada um saibamos dar de acordo com as suas necessidades.
Para que seja Natal. A 24, 25.
E que os humanos queiram que seja todo o Ano.


A Administração e Direcção do Jornal “AS FLORES” deseja aos Amigos do Jornal, a todos os seus assinantes, anunciantes, leitores, clientes dos sectores de prestações de serviços, correspondentes, colaboradores, ao pessoal das Conservatórias do Registo Civil, às empresas que colaboram na venda do Jornal, às empregadas, ao pessoal da Empresa “Ferreira e Soares Ld.ª” que pagina, monta e imprime este Jornal, aos órgãos da comunicação social em geral e a quantos neles trabalham, bem como a todos aqueles que estão de serviço nas noites de festa, velando pelo bem-estar dos outros:
UM NATAL MUITO ALEGRE

UM FELIZ ANO 2008

PS SATISFEITO COM O GRAU DE CUMPRIMENTO
O líder parlamentar do PS faz um balanço positivo da actividade do Governo [Regional] nestes anos, criticou a posição do PSD por se abster de exercer o mandato e considerou que o CDS-PP apresentou propostas viáveis e razoáveis a que o PS só poderia responder positivamente.

PARA O PSD OS AÇORIANOS [VIVEM] CADA VEZ COM MAIS DIFICULDADES
O líder parlamentar do PSD considerou que o PS chumba as suas propostas, que o Governo [Regional] socialista falhou, reconhece os seus fracassos e que agora é que diz que vai resolver todos os problemas. Por isso é tempo de mudar para o dia novo.

CDS-PP CONSEGUIU APROVAÇÃO DE PROPOSTAS
O líder parlamentar do CDS-PP realçou o papel de oposição objectiva e frontal do seu Partido, mas também responsável e construtiva e optou pela postura de aproveitar a discussão sobre as propostas de Plano e Orçamento para garantir aprovação de propostas que considera úteis aos açorianos.

ALGUNS DOS OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO:

Resignação do pároco João de Jesus Lourenço

“As Flores” ao serviço da ilha e do seu Povo

Já há de tudo

Inauguradas instalações da “Nova Era” em Santa Cruz

Produção da EDA está a crescer

Emergência da Central Além Fazenda foi testada

Grupo Cénico de Amadores "A Jangada" estreou peça infantil "O Jardim dos Sons"

ALGUMAS DAS PEÇAS DE OPINIÃO:

Sonho de Natal - por Ana Paula Pimentel Monteiro

Cada vez mais portugueses abastecem em Espanha, Portugal continua a perder milhões de euros com a subida diária dos preços dos combustíveis, elevada carga fiscal torna a vida insuportável - por Carlos Oliveira

Critérios e ética da avaliação - por Raquel Machado

ALGUMAS DAS SECÇÕES:

Ambiente: Manter o nosso melhor - Reservas da Biosfera: o Corvo - pela Drª Marlene Nóia

Secção Saúde: A influência do exercício físico sobre o sistema imunológico - pelo Dr. Rui Moura

Caderno Especial Natal 2007: 24 páginas com coordenação de textos de Maria José Sousa, incluindo peças de diversos autores (Ana Paula Pimentel Monteiro, Artur, Eça de Queiroz, J. M. Pimentel Barcelos, Miguel Torga, Raquel Machado e outros) e saudações de Boas-Festas

Re-Pensando: Investir nesta Terra - por filho de Roque de Freitas Moura

Tal Qual: Construir com salmoura! - por Renato Moura

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

«Governo [Regional] socialista viola consciências», afirma Paulo Valadão

Carlos César está a dar continuidade à política de direita dos Governos [Regionais] de Mota Amaral, afirma [ao semanário regional «Expresso das Nove»] em entrevista Paulo Valadão, ex-deputado da CDU [pela ilha das Flores].

«Expresso das Nove» [E9]: Respira-se um clima de liberdade democrática nos Açores?
Paulo Valadão [PV]: O partido governante [Partido Socialista] confunde-se com o próprio poder regional e com a administração. O Governo [Regional] e muitos dos seus agentes violam consciências e essa violação aumenta com a aproximação das Eleições Regionais. Vou também dar um exemplo. Na última semana de Setembro de 2004, ou seja, ao iniciar-se a campanha eleitoral, houve eleitores que receberam "cartas" do gabinete da Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos com o seguinte teor: "No âmbito dos apoios à Habitação, concedidos pelo Governo Regional dos Açores, tenho a honra de informar V. Exa. que o seu processo foi resolvido favoravelmente. Espera-se, assim, que este apoio contribua para a melhoria da qualidade e segurança da sua habitação, e aproveito a oportunidade para lhe desejar as maiores felicidades, bem como para toda a sua família.", sendo assinadas pelo próprio secretário regional [José Contente] (tenho fotocópias que posso facultar). Na campanha [eleitoral], os candidatos [a deputados] do PS dirigiam-se aos agregados familiares em causa e só diziam que era necessário votar no PS, para que se cumprisse a carta que tinham recebido do Governo. Com processos deste jaez não é fácil à oposição combater o partido no Governo, mesmo que essa oposição não fizesse tantas asneiras como as que efectivamente tem feito. Com o actual poder regional [do PS/A] e com o acumular de asneiras do maior partido da oposição [o PSD/A], não me admira que a maioria seja cada vez mais absoluta, embora isso represente um grande prejuízo para a população dos Açores e para a própria democracia, que todos os dias é posta em causa.

E9: O Partido Socialista [regional] de Carlos César governa mais à esquerda do que o PS [nacional] de José Sócrates?
PV: Não podemos confundir o poder do Estado a nível nacional com uma forma específica da organização do Estado a nível regional. A política de direita do Partido Socialista, no país, tem consequências negativas em todo o território, incluindo nas Regiões Autónomas. Na Região, a política de direita do PS há muito que se iniciou, [com Carlos César] dando continuidade à política do PSD de Mota Amaral. Um exemplo dessa política do PS é o fecho de escolas. A política do PS regional pouco difere da nacional.

E9: Com as alterações introduzidas no sistema eleitoral [regional], a CDU tem agora mais hipóteses de recuperar a sua representação parlamentar?
PV: Considero que a presença da CDU na Assembleia [Legislativa] Regional é fundamental, porque provámos apresentar visões diferentes das restantes forças políticas em relação a diversos aspectos sociais, económicos e de políticas específicas referentes a cada parcela da Região. Ninguém poderá negar a capacidade que os deputados comunistas tiveram de dinamizar e dignificar o trabalho do principal órgão da Autonomia. A nossa presença futura dependerá de diversos factores, de que saliento a capacidade que tivermos de apresentar à população propostas no sentido de um desenvolvimento equilibrado e harmonioso de todas as parcelas dos Açores. Dependerá também da capacidade que tivermos de demonstrar que, na situação política actual, [todos] os partidos de oposição candidatam-se em igualdade de circunstâncias, na medida [em] que o PSD, com ausência de resposta está cada vez mais afastado de ter condições para poder ganhar eleições e hoje não passa de um partido tão longe do poder como o CDS e a CDU. Julgo ser necessário e possível a existência, nos Açores, de suficientes eleitores dispostos, em 2008, a dar a sua confiança e o seu voto aos candidatos da CDU. É sabido que o actual sistema eleitoral [regional] é o mais justo que existe desde o início da Autonomia.

E9: As ilhas de coesão são apenas um slogan?
PV: 'Ilhas de Coesão' pode não ser apenas uma palavra de ordem. Pode ser um contributo para implementar algum desenvolvimento necessário nas ilhas [mais pequenas e] com uma economia débil, mas para isso são necessárias políticas adequadas.

E9: Como encara a construção de um Hotel de quatro estrelas em Santa Cruz das Flores?
PV: Por definição a construção de um Hotel deve [servir para] dinamizar o turismo. Mas, construir um Hotel, localizado sobre um penhasco à beira mar, mesmo sobre a rocha, que será lavado pelas ondas sempre que a ilha sofra temporais de Norte, Nordeste e Noroeste - muito frequentes por estes lados -, construído junto à única Zona Industrial existente na ilha das Flores e sem qualquer reduto circundante é apenas uma aberração. No passado, uma sociedade, cujo accionista principal era o Governo Regional, construiu nesta ilha uma Residencial, que depois passou a ApartHotel e nunca foi utilizada [a SiturFlor] e que serve agora de armazém à Câmara Municipal [de Santa Cruz]. Talvez pudesse ter sido reabilitada com o acordo de todos os accionistas e assim seria mais uma pequena unidade hoteleira. Ou então, se o objectivo é gastar dinheiro num [novo] Hotel, pelo menos que fosse bem localizado.

E9: Como encara o desenvolvimento da ilha das Flores?
PV: O desenvolvimento das Flores passa por melhores transportes, melhores comunicações (há muitos anos que defendia a extensão do cabo de fibra óptica às Flores e Corvo) e por um desenvolvimento sustentado.

Assembleia [Regional] deve dinamizar postura legislativa

E9: A Região deve ter mais poder legislativo?
PV: A revisão do Estatuto Político-Administrativo, em discussão [pública], procura harmonizar esta Lei com a Constituição [da República], após a última revisão [da CRP]. Apesar da demora, em grande parte foram encontradas soluções aceitáveis e positivas, tais como a definição dos poderes legislativos da Região e a possibilidade de maior participação dos cidadãos. A Assembleia Regional necessita de dinamizar a propositura legislativa e essa não pode viver tão somente à custa das propostas do Governo [Regional], até porque todos os deputados têm o direito, dizemos até, o dever, de apresentarem projectos [legislativos]. Não vemos a Assembleia [Regional] apenas com o objectivo de discutir e votar votos e propostas de recomendação. Ela deve ter produtividade legislativa. Temos alguma legislação e ela deve ser toda cumprida, mas isso não exclui a necessidade do aprofundamento do poder legislativo. Vou até dar um exemplo concreto. Os agricultores, produtores de ovos, possuidores das tradicionais capoeiras de pequena dimensão, têm o direito de vender o que excede o seu consumo [de ovos], conforme directiva comunitária. Mas, na Região estão impedidos de fazê-lo porque a referida directiva não foi regulamentada e adaptada às nossas realidades, o que é fácil e necessário através de [um simples] decreto legislativo regional.

Perfil
Paulo Valadão nasceu na freguesia dos Cedros, concelho de Santa Cruz das Flores, a 6 de Junho de 1949. Frequentou a Escola do Magistério da Horta, entre 1966 e 1968. Em 1969 completou o 7º ano no Liceu Nacional da Horta, tendo-se matriculado na Escola Superior de Medicina Veterinária, na Universidade Técnica de Lisboa.
Em Lisboa, enquanto fazia o curso de Medicina Veterinária, exerceu as funções de professor do Ensino Primário. Concluiu a licenciatura em 1975 e regressou à ilha das Flores em 1976. Em 1979, ingressou nos quadros da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas e desempenhou funções de Chefe de Divisão nos Serviços Veterinários das Flores até ser eleito deputado regional. Em Outubro de 1988 foi eleito, nas listas da CDU, deputado regional pelo círculo eleitoral da ilha das Flores. Foi reeleito nos anos de 1992, 1996 e 2000.
No dia 6 de Novembro de 2004 foi acometido de doença que o impediu de exercer as suas funções profissionais. No passado dia 18 de Outubro voltou a exercer o cargo de Médico Veterinário Assessor Principal dos Serviços de Desenvolvimento Agrário da ilha das Flores.


Entrevista integrante da edição de 9 de Novembro do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Plano Regional de Investimento (em 2008) para as Flores «não é credível»

O PSD/Açores considerou [no passado dia 28 de Novembro] que a proposta de Plano Regional de Investimento para 2008 "não é credível", dado que em 2005 e 2006 o Governo [Regional] socialista "executou somente 59 por cento das verbas" aprovadas no Parlamento Regional.

"Não basta estar inscrito, em letra de papel, 25 milhões de euros [de investimento do Governo Regional] para a ilha das Flores, para que esses passem a serem dados como aplicados no desenvolvimento daquela ilha. Porque se há-de acreditar na execução das verbas propostas para 2008, para a ilha das Flores, quando em 2005 e 2006 o Governo Regional socialista executou somente 59 por cento das verbas aprovadas por esta Assembleia?", afirmou o deputado social-democrata António Maria Gonçalves, na Assembleia Legislativa dos Açores, durante o debate das propostas de Plano e Orçamento para 2008.

O parlamentar do PSD/Açores [eleito pela ilha das Flores] salientou, igualmente, que o Governo Regional "só executou a soma ridícula de 288 mil euros", em 2005 e 2006, da verba de quase sete milhões inscritos no programa relativo à Promoção do Investimento e da Coesão na ilha das Flores.

António Maria Gonçalves frisou que, ao fim de 11 anos de governação [regional] do PS, "os florentinos deveriam estar a sentir nas suas vidas os resultados desta governação, mas, infelizmente, não sentem".
Segundo o deputado social-democrata, a proposta de Plano do executivo regional é o "resultado da acumulação de promessas repetidas e não cumpridas durante muitos anos". "Agora já deveriam estar concluídos os investimentos que teriam criado melhores condições de vida, que permitiriam fixar população nas Flores. Mas não foi assim", considerou. Para o deputado social-democrata [da ilha das Flores, António Maria Gonçalves], o "discurso da fartura" do Governo [Regional] socialista "não gera mais emprego e desenvolvimento".

Notícia: «Jornal Diário»; com outros desenvolvimentos (sobre este mesmo tema) numa notícia do «Açores.Net».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Continua a aventura de Genuíno

O navegador açoreano Genuíno Madruga continua a sua aventura solitária à volta do Mundo a bordo do iate Hemingway. Num texto de Agosto referimos a sua partida da ilha do Pico, e agora depois de milhares de milhas percorridas, com escalas em Cabo Verde, Brasil e Uruguai, o marinheiro das ilhas está ancorado na Argentina, preparando a abordagem do sempre temível Cabo Horn, no extremo meridional da América do Sul, que permite a passagem para o Oceano Pacífico.

Toda as aventuras podem ser acompanhadas na página oficial de Genuíno Madruga.

Boas aventuras!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Emprego na Câmara Municipal das Lajes

Porque também podemos fazer serviço público, abaixo se divulga uma oferta de emprego publicada pelo IEFP [Instituto do Emprego e Formação Profissional].

Oferta de Emprego nº 3429

Profissão: AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Habilitações Escolares: Escolaridade Obrigatória

Entidade: Câmara Municipal das Lajes das Flores

Número de Vagas: 1

Concelho: Lajes das Flores

Publicado no Diário da República: II SÉRIE de 5-12-07 (páginas 34766 e 34767)

Prazo da Candidatura até 2007-12-19


Saudações florentinas!!

Lagoas... já no ano 2000 o Governo Regional socialista andava a tratar de tudo e estávamos no bom caminho...

«Requalificação das lagoas açorianas [está] no bom caminho: processo em curso não merece [quaisquer] reparos»

O Secretário Regional do Ambiente disse [a 31 de Julho de 2000!!] que os projectos em curso, destinados a combater o processo de eutrofização das bacias hidrográficas dos Açores não mereceram quaisquer críticas por parte da Comissão de Acompanhamento para a Salvaguarda das Lagoas Açorianas ["entidade" na dependência do próprio Secretário Regional do Ambiente].

Falando aos jornalistas [a 31 de Julho de 2000], no final do segundo encontro de trabalho que manteve com todos os representantes daquela Comissão, Ricardo Rodrigues [na época era Secretário Regional do Ambiente do VII Governo Regional dos Açores, sendo actualmente vice-presidente da bancada par(a)lamentar do PS na Assembleia da República] sublinhou que nenhuma proposta alternativa concreta às actuais medidas em execução foi apresentada na reunião, significando haver consenso sobre a conveniência e a eficácia do que está a ser feito nas ilhas.

De acordo com a estratégia delineada, o governante açoriano anunciou que vai agora [não se deve esquecer que estávamos em 2000!!] ser implementado nos Açores o processo de mesoeutrofização, visando reduzir o nível do grau eutrófico das lagoas açorianas, objectivo que espera alcançar nos próximos quatro anos [2000+4=????].

O Secretário Regional do Ambiente referiu, igualmente, que será elaborado o Plano de Ordenamento das Lagoas Classificadas dos Açores [do qual nada se encontra no Google ou no "sítio" do Governo Regional], e que continua em fase de execução, o projecto de retirada de algas superficiais.

Uma estação automática destinada a retirar sedimentos de fósforo das lagoas é outra das medidas a realizar pelo executivo de Carlos César para a requalificação daquele importante património natural.


Fonte: GaCS - Gabinete de apoio à Comunicação Social da Presidência do Governo Regional dos Açores.

No texto acima [em itálico], todo o conteúdo que se encontra entre parentesis rectos, ou seja "[]", é da minha lavra. Aconselha-se ainda a (re)leitura de «Lagoas das Flores [estão] eutrofizadas, resposta do Governo remete para 2015». Realmente, só se pode «confirmar plenamente que a actividade governamental tem-se cingido a algum trabalho burocrático sem qualquer intervenção directa no problema [da eutrofização das lagoas]»...

sábado, 8 de dezembro de 2007

"Prémio" atribuído ao Fórum!!!!

Ao «Fórum ilha das Flores» foi atribuído um "prémio", o troféu que (orgulhosamente) exibimos abaixo: “Diz que até não é um mau blogue”... "Prémio" este que [bastante corad@s] muito (humildemente) agradecemos ao Marco Coelho do blogue «Santa Maria» e que convidamos a que ele continue a visitar-nos com a sua regularidade do costume!

1. Este prémio “Diz que até não é um mau blog” deve ser atribuído aos blogues que [@s galardoad@s] considerem ser bons, entendendo-se como bons os blogues que costuma(m) visitar regularmente e onde deixa(m) comentários.

2. Só e somente quem recebeu o prémio “Diz que até não é um mau blog”, deve publicar um texto em que indicará:
- a [precedente] pessoa que lhe atribuiu o prémio, com uma ligação para o respectivo blogue;
- a imagem do prémio;
- estas mesmas regras;
- a sua escolha de outros 7 blogues para receberem o prémio “Diz que até não é um mau blog”.

3. Deve [@ nov@ galardoad@] exibir orgulhosamente a imagem do prémio no seu blogue, de preferência com uma ligação para o texto em que fala da atribuição do prémio a si.

As nossas escolhas para o prémio “Diz que até não é um mau blog” são as seguintes:

- Kanadas & Kaminhos

- Ilhas

- Foguetabraze

- Açores S.A.

- Arrastão

- Ouve-se

- Zero de Conduta

Alguns outros blogues poderiam muito justamente estar nesta nossa listagem mas [por regras do próprio "prémio"] só podemos eleger sete blogues... por isso, desejamos continuação de bons "bloganços" para @s felizes galardoad@s pela "equipa" do «Fórum ilha das Flores» com o prémio “Diz que até não é um mau blog”!!!!
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Plano de Ordenamento da Orla Costeira das Flores está em discussão pública

As versões finais das propostas de planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC’s) das ilhas Graciosa, Santa Maria, Flores e Corvo vão estar em discussão pública a partir de 3 de Dezembro [ou seja, desde a passada segunda-feira] até 15 de Janeiro, por iniciativa da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.

Os documentos em causa recolheram o consenso das respectivas comissões mistas de coordenação, integradas por representantes da Administração Pública, autarquias, administrações portuárias, Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA's) e individualidades de reconhecido mérito.

Enquanto planos especiais de ordenamento do território, os POOC’s estabelecem regimes de salvaguarda de recursos naturais, fixando os usos e o regime de gestão preferenciais, compatíveis com a utilização sustentável do território.

São, por isso, considerados pelo Governo [Regional] dos Açores como instrumentos fundamentais para assegurar um ambiente com futuro.

Notícia: «Açores.Net» e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Tal Qual: Nas estradas abusam da paciência dos cidadãos

Que as obras de recuperação das nossas estradas eram necessárias, não resta a menor dúvida.

Que para fazer as obras é preciso intervir no que existia e que são inevitáveis alguns transtornos à população, é também indiscutível.

Mas o que está a acontecer, em plena vila de Santa Cruz das Flores e arredores, é completamente inaceitável.

O troço de estrada entre a Boavista e Santa Cruz está fechado ao trânsito regular há muitas semanas e nos últimos tempos intransitável. E tudo aconteceu pela simples razão de que se iniciaram as obras, quando muito bem se sabia que estavam por resolver os problemas da compra ou expropriação das propriedades necessárias ao alargamento.

Há meses que se iniciaram obras no topo Norte da Rua da Esperança, frente ao Campo de Futebol, tendo-se mantido o troço fechado ao trânsito e agora aberto está em terraplanagem, cheio de covas e sobretudo com chuva é quase intransitável. E tudo porque não se resolveu a tempo o problema de aquisição de terrenos.

Revolveu-se o troço que vai dar ao Boqueirão, impedindo-o de ser alternativa à Rua da Esperança!

Simultaneamente, junto à ponte da Rua da Esperança, interveio-se também, tornando o trânsito perigoso, não só pelos materiais acumulados na berma, como pela terra espalhada no piso.

Não contentes com isto, também resolveram intervir na ligação da Rua Príncipe de Mónaco com a Estrada Regional, junto à sede do Agrupamento de Escuteiros, criando um lodaçal impressionante e dificilmente transponível para viaturas ligeiras.

A acrescer a tudo isto e simultaneamente, o trânsito de viaturas passou a fazer-se todo pelos Vales e Monte, sendo que os engarrafamentos têm sido inevitáveis, pois também por ali circulam as viaturas pesadas, em dois sentidos, até porque também se escolheu a mesma altura para fazer e transportar o desaterro do novo Hotel, deixando ruas perigosas, sem que alguém fosse obrigado a lavar, ou mandar limpar o que sujou.

Está instalado o caos, ao mesmo tempo em toda a vila, já que ninguém pode entrar ou sair em Santa Cruz sem ter de passar por algum ou alguns dos locais enumerados; a não ser que dispusesse de helicóptero!

De quem é a culpa? Das empresas que executam as empreitadas, ou do Governo que as paga e nada exigiu; ou se exigiu não obriga os empreiteiros a respeitarem?

Tal Qual: As obras têm de se fazer, mas não há que martirizar os utentes – com ar de nos estarem a dar uma esmola que temos de receber calados – começando tudo, sem nada acabar! Assim está-se a abusar da paciência dos cidadãos! E com as autoridades da terra que nos deviam defender, caladas que nem melões!

Renato Moura

Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 22 de Novembro de 2007.

«Para grandes Esperanças, maiores Enganos», por Maria José Sousa

Cego é aquele que não quer saber!

Já dizia um velho ditado que “cego é aquele que não quer ver”. Pois bem, eu hoje atrevo-me a dizer que cego é aquele que não quer saber. Pois ver, toda a gente vê.

Eu vejo o jardineiro a sulfatar as ervas daninhas que teimam em crescer nos novos passeios, vejo e pronto. Será que mais ninguém vê?

Eu vejo o candeeiro caído no Parque quando estaciono o meu carro, vejo sim. Será que mais ninguém vê?

Eu vejo a Lixeira que continua a céu aberto quando vou a Ponta Delgada, pois vejo. Será que mais ninguém vê?

Eu vejo os Polidesportivos abandonados, sem redes, por pintar, em completo estado de degradação, será que, também, ninguém vê?

Percebo porque alguns vêem, mas calam-se ou não querem saber.


Infelizmente não vivemos num país que respeita a liberdade de expressão. Todos dizem, todos falam, mas há quem pague bem alto preço pela língua afiada. Pois, caros leitores, a minha ninguém corta. Antes mordesse bem a sua, quem recorre a “cortar na casaca” nos gabinetes à porta fechada e esconde-se no anonimato em blogues para dizer o que não tem coragem de dizer cara a cara. Mais parece uma comédia. O mundo apresenta-se como um circo em que entre o sério e o lúdico se tece uma rede inesgotável de cumplicidades que protegem do desespero. Esta terra é pequena, mas a gente dela é Grande, por isso os “animadores” de pista, que desçam o pano, que abandonem o palco, porque já está tudo visto. Para os que não querem saber desejo grandes enganos, porque aos que permanecem lúcidos ainda sobra alguma esperança.

Ah! Já agora, não há necessidade de esconder no café da esquina quando o relógio já marca um atraso na hora para o serviço, pois uns são filhos de “deus”, os outros é que não!

Maria José Sousa

Este artigo de opinião é parte integrante do jornal «As Flores», edição de 22 de Novembro de 2007.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Trilhos pedestres do arquipélago passam a estar disponíveis na internet

A Região [Autónoma dos Açores] dispõe de 47 trilhos classificados nas [suas] nove ilhas. Informação detalhada sobre cada percurso pedestre está agora disponível na internet, no "sítio" Trails-Azores.com.

Localização e acesso, segurança e sinalética são algumas das informações sobre os trilhos pedestres dos Açores, disponíveis no "sítio" Trails-Azores.com, uma iniciativa da Direcção Regional do Turismo.
Garantir a segurança e tranquilidade dos pedestrianistas é o objectivo principal desta página de internet, que inclui dados sobre a Rede de Percursos Pedestres classificados pelo Governo Regional. De referir que esta Rede procura requalificar os caminhos utilizados antigamente pelas populações nas tarefas agrícolas ou em deslocações a pé, de cavalo e/ou burro, entre as várias freguesias. Cada um desses trilhos passa em zonas de beleza excepcional, ligando quase todos os recantos de cada uma das ilhas, tanto junto ao mar, como em altitude.

Presentemente estão classificados 47 trilhos pedestres, espalhados pelas nove ilhas do arquipélago, concretamente: [...] Ponta Delgada-Fajã Grande, Lagedo-Fajã Grande, Poça do Bacalhau e Fajã de Lopo Vaz, na ilha das Flores; e Cara do Índio e Caldeirão-Ponta do Marco-Cancela do Pico, no Corvo.
Sobre cada trilho é disponibilizada informação diversa, tal como a descrição do percurso, a sua duração e os pontos de partida, de passagem e de chegada. É também referido o estado do piso e se a zona por onde se passa é classificada como paisagem protegida ou Reserva da Biosfera. Os trilhos estão classificados pelo grau de dificuldade. No Trails-Azores.com é, ainda, possível ver fotografias, ter acesso aos mapas de cada percurso e fazer o "download" para GPS. Toda a informação apresentada está disponível em Português e Inglês.

Informações sobre segurança
O Trails-Azores.com disponibiliza também uma série de informações que visam tornar os passeios agradáveis e, sobretudo, seguros.
O percurso pedestre não está isento de riscos, que podem ir de uma queda, até ser apanhado por uma intempérie. Neste sentido, os interessados deverão, em primeiro lugar e antes de iniciar o trajecto, ter em atenção a previsão meteorológica. O nevoeiro pode retirar todo o prazer de uma caminhada em altitude, enquanto, junto ao mar, muitos caminhos são seguros e com boa visibilidade, no mesmo momento.
Os pedestrianistas devem, por outro lado, informar alguém do local para onde se dirigem e da hora a que pensam voltar. A melhor garantia do sucesso de uma [operação de] busca é ela ser atempada. Devem, ainda, certificar-se de que têm o equipamento adequado e os mantimentos necessários: conforme a estação do ano, capa de chuva, chapéu, protector solar, água e, por exemplo, alguma fruta. Bom calçado ajuda muito.
Não devem meter-se em atalhos, seguindo sempre o percurso traçado. O agravamento repentino das condições meteorológicas pode dificultar o simples regresso de uma incursão mal pensada. Não devem, também, subestimar a sua própria condição física. Os tempos indicados para cada percurso baseiam-se em valores médios para uma caminhada sem interrupções.

Notícia integrante da edição de 16 de Novembro do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Campanha de Apoio à Marina Lopes

É a primeira vez que escrevo algo para este blogue e faço-o hoje porque tenho uma voz que pulsa dentro de mim e me impele.

Estamos a entrar no mês de Dezembro, mês de Natal e de Fim de 2007... mês de festas e folias, que por sua vez devia ser mais quente no frio que nos encobre. Não deixemos por isso que nos falte o Calor humano, da Verdade, da Honestidade, da Humildade e da Solidariedade.

Ergo a minha voz neste blogue para tentar captar a atenção de todos vós, vos apresentar a situação da Marina Lopes e pedir a contribuição de todos! Se unirmos os nossos esforços estou certa que este capítulo no Livro da Vida da Marina será recheado de amor e alegria.

A Marina Lopes é filha do Victor Lopes e da Maria Luísa Freitas Lopes e neta do mestre José Augusto, nosso saudoso lobo-do-mar. A Marina desde criança sentiu pelo mar uma forte atracção e passava os dias dentro dos barcos do avô, a nadar no mar da ilha das Flores e a fazer mergulho.

Há nove anos, precisamente na véspera de completar os seus 18 anos, a Marina foi para o mar fazer as últimas provas para obter a sua carta de mergulho mas infelizmente algo correu mal, e a Marina teve um grave acidente, que a deixou até hoje, cega e presa a uma cadeira de rodas.

Contrariamente ao esperado pelos clínicos do Hospital de Ponta Delgada, do Hospital da Horta e do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Alcoitão, a Marina Santos Lopes, hoje com 27 anos de idade e decorridos 9 anos do trágico acidente que a acometeu em 29-07-1998, tem demonstrado progressos. O Centro Internacional de Reabilitação Neurológica (CIREN) de Cuba, após ter estudado e avaliado toda a informação clínica da Marina, decidiu dedicar-lhe os seus serviços e mostraram-se preparados para a receber e a submeter a uma avaliação clínica neurológica e, de acordo com os resultados obtidos na mesma, definir com maior precisão as possibilidades de lhe aplicarem o seu programa terapêutico na sua Clínica de Lesões Estáticas Encefálicas do Adulto.

A Marina é uma fonte inspiradora para todos que contactam com ela, com cada fibra do seu espírito indomável e com toda a energia do seu corpo frágil é bem disposta e comunicativa. A Marina tocou-me no meu íntimo e por isso me dedico a esta causa sem alaridos, sem mediatização de promoção individual, sem glamour, sem "caridadezinha". Apoiar a Marina na sua recuperação simboliza a dádiva, a entrega, o amor ao próximo. A força que me move está resumida nas palavras de Jesus escritas no Evangelho de Mateus: «Em verdade vos digo, cada vez que fizerdes algo por um destes pequenos, a mim o fizestes».

A Marina partiu das Flores em direcção a Cuba com os pais no passado dia 26, mas se a Marina não tiver ajudas, vai ser impossível os pais suportarem só por si o que representa a grande esperança desta jovem de 27 anos.

Há momentos em que a vida se assemelha a um baloiço. Por vezes, temos os pés bem assentes na terra, não andamos nem para a frente, nem para trás, fazemos movimentos giratórios, aproveitamos a doce sensação de calma e de tranquilidade sem sairmos do mesmo sítio. Há situações em que, timidamente, começamos a ganhar balanço e ora avançamos, ora recuamos, quando vamos para a frente não fazemos conquistas extraordinárias, mas quando retrocedemos também não perdemos muito. No entanto, há dias em que resolvemos dar balanço e ver até onde conseguimos ir, decidimos perceber como será a sensação de marcar a diferença...

Muitos florentinos já aderiram à Campanha de Apoio, mas é necessária a ajuda de todas as pessoas de boa vontade. Peço a todos que se juntem a esta causa, que a divulguem o mais possível de maneira a conseguirmos fazer deste Natal, um Natal diferente e especial para a Marina e para todos nós.

Espero sinceramente que a Marina possa contar com o apoio e dedicação de todos nós nesta causa tão nobre.

Alice Correia da Rocha

Para poderem entregar o vosso donativo [através de transferência bancária]: NIB (Caixa Geral de Depósitos) - 0035 0714 0000 3074 5002 5.