segunda-feira, 31 de julho de 2017

“Cada vez mais pessoas a visitar a ilha das Flores nesta altura”, afirma autarca

José Carlos Mendes, presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, diz que a aposta no Cais das Poças é um “investimento com retorno”, dado o incremento de visitantes por ocasião do festival. Um evento que, garante o autarca, “dinamiza a economia local e promove o que de melhor há na ilha das Flores”.

Com que expectativa os agentes económicos de Santa Cruz e a própria população aguardam este festival?
O Cais das Poças é sempre aguardado com alguma expectativa, especialmente pelos agentes locais uma vez que, infelizmente, não são muitos os festivais e as festas que temos por cá. Naturalmente que as coisas têm evoluído e estamos satisfeitos. Afinal, temos cada vez mais pessoas a visitar a ilha das Flores nesta altura. Estamos sempre de braços abertos para receber todos aqueles que nos queiram visitar e, também, queiram fazer negócio na ilha das Flores.

Até porque este ano há uma empresa de Ponta Delgada (São Miguel) no festival...
É verdade e sempre agradável juntar as duas coisas: a diversão no festival e a mais-valia do negócio. E, para nós, é importante porque isso vem dinamizar a economia local e promover o melhor há na nossa ilha.

É um festival que, apesar de se fazer com muita “prata da casa”, requer algum investimento. Como avalia a autarquia o retorno?
A autarquia faz um investimento significativo, principalmente, na parte musical. Mas, claramente, existe retorno já que é um investimento transversal a várias áreas: vem dinamizar a restauração, a hotelaria, as rent-a-cars, os passeios de barcos, entre outros. Vem, no fundo, dar um empurrão em vários negócios nas Flores.

A melhoria das acessibilidades à ilha das Flores nesta altura do ano tem sido uma batalha sua nas últimas edições. Já é uma questão ultrapassada?
Penso que sim. Todos os anos tem vindo a melhorar. Este ano, os esforços e as disponibilidades continuam nesse sentido e com o mesmo objetivo. O barco vai chegar na sexta-feira e vai sair na segunda-feira. Portanto, as pessoas podem assistir a toda a festa tranquilamente. Na parte dos transportes aéreos, temos voos em número suficiente. E se, eventualmente, houver necessidade temos a garantia da SATA que se irão providenciar voos extraordinários. Em suma, pela questão dos transportes, não há desculpa para não vir às Flores para o festival Cais das Poças.

Sítio para dormir ainda se arranja?
Sítio para dormir também não falta, até porque nesta época, felizmente, o turismo tem vindo a aumentar significativamente. A capacidade instalada está praticamente esgotada mas não fica ninguém sem alojamento. Consegue-se sempre uma solução.

Há mais alguma coisa que gostasse de fazer no âmbito do festival?
Esta festa é de cariz popular. É a festa para as pessoas e com as pessoas. E, nesse sentido, temos tido sempre uma boa adesão, reunindo assim as condições para se manter como um grande evento na ilha das Flores. O apelo que eu faço é para que as pessoas assim continuem, com o mesmo gosto e entusiasmo em fazer do Cais das Poças um grande momento de convívio e animação, onde também se mostra o melhor da ilha e das suas gentes.

E há quem estenda a sua permanência para além das datas do festival?
Sem dúvida. São cada vez mais as pessoas a fazê-lo. Aliás, costumo dizer que para vir às Flores é preciso uma semana: para descansar, para conhecer, para passear... Para também fazerem uma visita à vizinha ilha do Corvo, algo que é obrigatório para quem passa pela nossa ilha.

Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

domingo, 30 de julho de 2017

Novo espetáculo d' A Jangada

Na próxima quarta-feira (dia 2 de Agosto) A Jangada - Grupo de Teatro apresenta «Flores no tempo dos piratas». Este espetáculo - com sessão única - ocorrerá pelas 21h30 no Porto Velho, em Santa Cruz das Flores.

«Flores no tempo dos piratas» conta com a participação de Armando Meireles, José Corvelo, Mário Pereira e Sónia Lapa como artistas convidados. A direcção artística está a cargo de Joaquim Salvador.

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Artista internacional pintou murais

A associação Choki completou o seu primeiro projeto de paixão na ilha de Flores, com a muralista de belas artes Morgan Bricca, que já pintou mais de 450 murais em mais de 30 cidades diferentes durante a sua vida de artista, incluindo no Google Community Space, World Forestry Center Discovery Museum, Augusta Masters Golf Course, entre outros.

O desafio do projeto de paixão de Morgan Bricca foi pintar quinze murais em 21 dias usando apenas pincéis e os seus conhecimentos de belas artes, exibindo o mais alto padrão de integridade artística e apoiando-se na beleza natural da ilha de Flores. A artista não só aceitou o desafio, mas ultrapassou todas as expectativas de profissionalismo, integridade e dedicação ao seu trabalho.

A ilha das Flores merece o melhor e a associação Choki Açores promete fazer o seu melhor para trazer as pessoas mais excepcionais do mundo à ilha das Flores para contribuir para a preservação ambiental, a beleza e para a comunidade, para o benefício de todos.

A associação Choki gostaria de agradecer a todos que contribuíram em Santa Cruz para o projeto e à Morgan Bricca. Agradecimentos especiais para Morgan Bricca, Casey Hartnett, Andrea Pinto, Dora Santos, João Alves, João Pereira, José Fernando Nóia, António Almeida e Edgar Tavares.

Saudações florentinas!!

terça-feira, 25 de julho de 2017

Cerca de 10 mil garajaus no arquipélago

O censo de garajaus realizado este ano revelou que existem cerca de 10 mil aves no arquipélago dos Açores, nomeadamente 4176 casais reprodutores de garajau-comum em 124 colónias e 763 casais de garajau-rosado em 25 colónias.

Estes dados representam um aumento da população, em relação a 2016, de cerca de 50% para casais reprodutores de garajau-comum e de 30% para casais de garajau-rosado.

O diretor regional dos Assuntos do Mar adiantou que o Grupo Central é o que apresenta a maior percentagem de casais de garajau-comum, cerca de 50%, acrescentando, contudo, que, relativamente à população de garajau-rosado, estas aves concentram-se mais no Grupo Ocidental, onde estão 76% dos casais reprodutores.

“Desde 2009, este foi o ano em que registámos mais garajaus”, frisou Filipe Porteiro, salientando, no entanto, que, apesar dos bons resultados do censo, “esta ave marinha continua a precisar de especiais medidas de proteção”.

Além da visita às colónias acessíveis para contabilização de ninhos e posturas pelos técnicos dos Parques Naturais de Ilha e da DRAM, as contagens de garajaus nas colónias mais inacessíveis, em particular nos ilhéus costeiros que são refúgio para aves marinhas, foram efetuadas à distância por terra e por mar, através de binóculos e telescópio ou de viagens de barco à volta de todas as ilhas, que permitem estimar o número de adultos, despoletando uma buzina que os faz levantar voo.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Festa do Cais das Poças muda de espaço

As obras em curso no Porto das Poças determinam que a festa Cais das Poças seja este ano “transferida” para as imediações do campo de futebol. A autarquia de Santa Cruz garante, no entanto, que a mudança em nada irá condicionar a qualidade do evento.

“Esta mudança do local do festival não vai ter nenhuma influência na qualidade da edição deste ano do Cais das Poças”. A garantia é dada por Fábio Medina, vereador da Câmara Municipal de Santa Cruz e um dos responsáveis pela organização do evento, ressalvando que, dado o prazo de execução estimado das obras, possivelmente o festival só deverá regressar ao Porto das Poças na edição de 2019.

“Um sítio diferente, no entanto, vai permitir fazer outras iniciativas que no Porto das Poças seriam um pouco limitadas pelas condições do próprio espaço, já que tínhamos uma paisagem muito bonita (que é o mar e toda a sua envolvência), mas que funciona como barreira para certas atividades. Assim, se no ano passado fazíamos atividades relacionadas com o mar, este ano vamos variar, aproveitando o facto de termos nas proximidades o campo de futebol e o pavilhão gimnodesportivo. Por exemplo, neste último espaço, vamos ter uma feira de atividades económicas, iniciativa que pretende ser uma montra de excelência do que temos no nosso comércio local”, referiu o vereador.

Ao longo dos três dias de duração do Cais das Poças 2017, vai ser possível almoçar e jantar no recinto do festival. “Restaurantes serão três. São espaços com maior dimensão para que as pessoas possam comer lá dentro. Depois, temos oito tasquinhas que também vão ter mesas mas ao ar livre, onde as pessoas podem degustar petiscos”, revela o vereador Fábio Medina.

Tanto os restaurantes como as tasquinhas obedecem a um regulamento criado pela autarquia e que determina a obrigatoriedade de terem, no mínimo, três pratos típicos da ilha das Flores. Quer isto dizer que não irão faltar os afamados pratos de linguiça com inhame, a morcela, o cabrito à moda da freguesia de Ponta Delgada, e ainda muito peixe e marisco.


Notícia: suplemento especial do jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

domingo, 23 de julho de 2017

PPM pede a demissão do diretor dos Serviços de Desenvolvimento Agrário

O PPM anunciou a entrega de um projeto de resolução na Assembleia Regional a recomendar a exoneração do diretor dos Serviços de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo, que responsabiliza pelo "serviço irregular" da veterinária na ilha do Corvo.

"A médica veterinária colocada na ilha do Corvo está novamente a prestar um serviço irregular e não permanente na ilha. Este facto está a prejudicar gravemente os agricultores corvinos e a economia local", refere o PPM em comunicado.

No projeto de resolução, o PPM recomenda a exoneração do diretor dos Serviços de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo "por incompetência e má gestão", referindo que o Governo Regional "tem conhecimento do mau funcionamento e age com cumplicidade".

O deputado Paulo Estêvão afirmou ter recebido queixas de agricultores corvinos impossibilitados de fazer abate de animais. "A médica veterinária não está a desempenhar as funções na ilha do Corvo e nas suas ausências não é substituída", referiu o deputado do PPM, assinalando que o problema "tem vindo a acentuar-se, com as ausências a serem por um maior período de tempo". Paulo Estêvão acrescentou que "o diretor autoriza as ausências, pelo que com o projeto de resolução se vai ver a legalidade deste tipo de autorizações e como estas afetam o serviço público".

A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas fez saber que "refuta as acusações contra o diretor dos Serviços de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo, até porque a pessoa em questão iniciou funções recentemente". João Ponte sublinhou que relativamente ao desempenho do serviço de veterinária no Corvo, "tem sido integralmente cumprido em estreita articulação com o poder autárquico e associações e cooperativas do setor".


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sábado, 22 de julho de 2017

Faleceu o cónego José Gonçalves Gomes

Para além do serviço sacerdotal, o padre José Gomes integrou o grupo de professores que, em 3 de Outubro de 1959, criou o Externato da Imaculada Conceição.

Faleceu ontem o cónego José Gonçalves Gomes, com 91 anos de idade. Sacerdote há 65 anos, era cónego da Sé de Angra.

José Gonçalves Gomes nasceu a 8 de Setembro de 1926 na freguesia da Fajã Grande, na ilha das Flores.

Em 2 de Outubro de 1940, após terminar o ensino primário na sua terra natal, José Gomes matriculou-se no Seminário de Angra, onde completou os cursos de Filosofia e Teologia. Em 1 de Junho de 1952 foi ordenado presbítero na Sé Catedral de Angra e no dia 22 do mês seguinte celebrou a sua Missa Nova na Matriz das Lajes.

Foi nomeado vigário cooperador da Matriz de Santa Cruz das Flores, da qual era pároco o padre Maurício António de Freitas, tomando posse em Março de 1953. Para além do serviço sacerdotal, o padre José Gomes também integrou o grupo de professores que, em 3 de Outubro de 1959, criou o Colégio ou Externato da Imaculada Conceição, hoje Escola Padre Maurício António de Freitas.

A 8 de Outubro de 1960 foi nomeado pároco da freguesia da Fajã Grande, assumindo também o serviço sacerdotal do lugar da Ponta da Fajã. Aí se manteve até 10 de Junho de 1965, data em que foi colocado na paróquia da Fazenda das Lajes.

Em 27 de Outubro de 1974 assumiu as funções de pároco da freguesia dos Biscoitos e das Quatro Ribeiras, da Ouvidoria da Praia da Vitória, na ilha Terceira; e em 11 de Setembro de 1978 foi nomeado para a paróquia de São Bartolomeu. Também, durante cerca de seis anos, desempenhou as funções de Ouvidor de Angra do Heroísmo. Simultaneamente, em 5 de Maio de 1984, passou a ser pároco consultor da Diocese.

Em 27 de Março de 1991, o bispo Aurélio Granada Escudeiro nomeou-o cónego do cabido da Sé de Angra, como corolário da sua competência e da sua dedicação às atividades que profissionalmente exercera em prol da Diocese. Finalmente, em 30 de Abril do mesmo ano foi nomeado chanceler da Cúria Diocesana, abandonando o serviço pastoral, passando a trabalhar na Cúria de Angra, cidade onde fixou residência.

Faleceu esta sexta feira, 21 de Julho de 2017. As exéquias fúnebres decorrem este sábado às 9 horas, com missa de corpo presente na Sé de Angra.


Notícia: portal Igreja Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Açores são a quarta jóia rara da Europa

A Mastercard revela os 'tesouros escondidos' da Europa e que merecem ser desvendados, conhecidos e aclamados já este Verão.

Os Açores ocupam o quarto lugar do Top 15 dos Tesouros Escondidos da Europa, de acordo com um guia europeu elaborado pela Mastercard que desvenda os destinos de viagem mais especiais, menos conhecidos e acessíveis na Europa.

Foram vários os locais e atributos apontados ao arquipélago dos Açores, entre os quais ser considerado um paraíso pouco explorado a um preço acessível, mas de uma beleza natural extraordinária.

Os Açores só são ultrapassados neste ranking das “jóias raras escondidas” da Europa pela região de Salzkammergut (na Áustria), pela cidade medieval de Zebugg (em Malta) e pela região das Astúrias (no norte da Espanha).

Os destinos que fazem parte do Top dos Tesouros Escondidos na Europa foram eleitos com base em dados da Mastercard, informações de bloggers de viagens locais e especialistas em turismo, e tiveram em consideração atributos como a beleza, a densidade de turistas, a aceitação de pagamentos, o custo da estadia e a conveniência.


Notícia: jornal online «Opção Turismo» e «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Competição Santa Cruz Garden Tour

A associação Choki Açores, em parceria com a Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores e os Serviços Florestais, promovem o primeiro Concurso Anual Quintal/Jardim frontal de Santa Cruz das Flores.

Andrea Pinto, co-fundadora da Choki Açores, refere estar satisfeita com a parceria com estas duas entidades públicas, a qual permitirá reconhecer o trabalho dos jardineiros locais que estão a tornar as suas freguesias mais verdes e mais atraentes.

Os residentes são encorajados a participar no Concurso de Jardins, com o seu quintal, pátio, muro, janela e/ou outro local similar, ou nomeando um vizinho ou conhecido, que serão avaliados pelo júri do concurso, constituído por um membro de cada entidade acima referida.

Podem participar nesta Primeira Competição Anual Santa Cruz Garden Tour todos os cidadãos residentes no concelho de Santa Cruz das Flores, ou seja nas freguesias de Caveira, Santa Cruz, Cedros e Ponta Delgada.

É necessário cumprir um conjunto de três regras: somente os jardins plantados por jardineiros amadores são elegíveis - nenhum trabalho efetuado por profissionais será permitido; o concurso aplica-se a jardim de vegetais, plantas endémicas, flores e qualquer outro tipo de jardim e apenas pode participar um jardim por casa.

Os vencedores da Primeira Competição Anual Santa Cruz Garden Tour serão anunciados a 25 de Agosto. Os jardins serão avaliados ​​pelo júri na semana anterior ao evento. Os jardins serão avaliados pela criatividade, desenho, uso de recursos de reciclagem e beleza. É incentivado o não uso de químicos.

Quem precise de plantas pode/deve contactar o Viveiro Florestal da Boca da Baleia, situado nas Lajes das Flores, que dispõe de uma grande variedade de plantas, cedidas gratuitamente para o benefício da comunidade. Numa visita ao Viveiro Florestal da Boca da Baleia poderá selecionar as suas plantas e receber conselhos sobre como criar um jardim.

Para nomear o seu jardim ou um jardim que você admira, deverá preencher a respetiva inscrição até 28 de Julho no Café das Flores no Aeroporto.

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Melhores condições nas zonas balneares

A Câmara Municipal de Lajes das Flores candidatou-se na presente época balnear ao programa Praia Saudável da Direção Regional dos Assuntos do Mar e da fundação Vodafone Portugal.

Nas zonas balneares do concelho das Lajes passam a estar disponíveis cinzeiros de praia para utilização pontual de todos os banhistas. Devem então os banhistas colocar as suas beatas no cinzeiro e no final do dia de banhos devem despejar o conteúdo do cinzeiro num contentor de lixo e voltar a colocar o cinzeiro no suporte. Solicita-se a adopção de um comportamento responsável por um ambiente de melhor qualidade.

A Câmara Municipal das Lajes tem vindo a desenvolver todos os esforços para melhorar as condições das zonas balneares do concelho mais ocidental da Europa. Durante esta época balnear estará disponível material básico de salvamento, nomeadamente bóia circular e cabos. Estes material deve ser utilizado com responsabilidade e civismo, e em caso de necessidade devem ligar para o contacto telefónico de emergência 112 ou as autoridades locais. Os banhistas devem consultar também o painel informativo disponível nas zonas balneares.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 18 de julho de 2017

Inédito na história da nossa Autonomia

A Comissão parlamentar de Economia da Assembleia Legislativa Regional está reunida hoje na ilha das Flores sem a presença dos deputados da oposição.

Os deputados da oposição cumprem o que anunciaram na semana passada à margem da sessão plenária, depois de o presidente da Comissão de Economia, o socialista Miguel Costa ter anunciado uma queixa-crime contra os partidos da oposição que o acusaram de abuso de poder e de mover influências junto da anterior Administração da Unidade de Saúde da ilha do Pico.

De acordo com notícia da Antena 1 Açores do passado dia 12, Miguel Costa considera que o seu bom nome foi lesado pelos partidos da oposição durante um debate de urgência realizado na Assembleia Regional, a respeito das alegadas ingerência do PS na Administração Pública. Contactado pela agência Lusa, o deputado não quis comentar o caso.

Hoje a Comissão parlamentar de Economia, só com deputados do PS, está na ilha das Flores a ouvir diversas entidades no âmbito de um projeto de resolução, apresentado pelo deputado João Paulo Corvelo, que recomenda ao Governo Regional a abertura de concurso para o corte, comercialização e reflorestação das matas de criptoméria em estado de maturação adequado na ilha das Flores.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Assembleia Regional aprova voto de congratulação pela ordenação sacerdotal do jovem florentino Jacob Vasconcelos

Iniciativa parlamentar foi da autoria do deputado do PCP da ilha das Flores, de onde o novo sacerdote é natural.

A Assembleia Legislativa Regional aprovou um voto de congratulação pela ordenação do novo padre diocesano Jacob Vasconcelos.

A iniciativa apresentada pelo deputado florentino João Paulo Corvelo destaca as qualidades pessoais e intelectuais do novo presbítero da diocese de Angra. “De relacionamento fácil, muito afável, próximo e franco com todos, o padre Jacob é um jovem preparado para a sua tarefa evangelizadora e para o seu ministério sacerdotal, como referem aqueles que lhe foram mais próximos na sua formação”, refere o deputado que começa o texto do Voto com uma pequena biografia do padre Jacob Vasconcelos e o seu percurso formativo.

“Possuidor de forte carisma, ao padre Jacob “só” se lhe pode pedir que continue com a sua generosa dedicação às causas e a sua disponibilidade enérgica para o serviço aos outros”, sublinha o deputado João Paulo Corvelo.

Aprovado esta quarta-feira (dia 12), o Voto refere ainda a Missa Nova que o sacerdote celebrou no dia 2 de Julho na sua paróquia natal, Ponta Delgada. “Acolhimento, renascimento e desprendimento” são qualidades imprescindíveis para Jacob Vasconcelos, como referiu na sua Missa Nova, onde acrescentou que a radicalidade é uma forma de entrega, pois só quem ama verdadeiramente pode entregar-se ao outro”, afirma o texto do Voto.

O padre Jacob Vasconcelos tem 24 anos e espera agora a sua primeira colocação. Está neste momento a pregar o novenário das Festas de Santa Maria Madalena, na ilha do Pico.


Notícia: "sítio" Igreja Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Passagens inter-ilhas são exorbitantes

Numa altura em que ainda se vivencia o “boom das low cost” e quando nos defrontamos com preços de passagens aéreas mais baratas para o Continente do que para as próprias ilhas, questionamo-nos inevitavelmente para quando um novo modelo que permita aos açorianos viajar a preços mais justos dentro de casa.

É certo que existe a tarifa residente na companhia de aviação SATA, mas viajar dentro dos Açores é atualmente muito caro.

Ainda recentemente a própria direção da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada colocou este assunto na ordem do dia regional. O presidente da CCIPD defendeu que está na altura de se rever o atual modelo de transporte aéreo regional, com o intuito de o “tornar mais sustentável” e de corrigir aspetos relacionados precisamente com “o elevado preço das passagens inter-ilhas, quando comparado com o praticado nas ligações com o Continente”. Esta é uma preocupação e aspiração de muitos açorianos.

Mário Fortuna rcordou – e bem – que o teto máximo depois do reembolso para viagens entre as ilhas e o continente é de 134 euros e que, no caso das tarifas inter-ilhas, podem “pagar a mesma coisa ou mais”.

Assim, fui fazer uma simulação de uma viagem na SATA entre Ponta Delgada-Flores (ida e volta) para o mês de Julho e para uma pessoa com a tarifa de residente. O preço final foi precisamente de 151,48 euros. Outra simulação, e seguindo os mesmos critérios, todavia entre Ponta Delgada-Terceira. O custo final foi de 146,60 euros.

Questiono-me sobre quantos açorianos não devem pensar duas vezes entre fazer férias cá dentro ou ir para fora quando se deparam com este tipo de preços. Para uma família de três pessoas ronda perto dos 500 euros, isto sem contar com estadia, alimentação, transportes, etc.

São deslocações caras. Não é de duvidar o porquê de porem em causa a própria Região como um destino de férias. A agenda política terá forçosamente que pegar neste tema mais tarde ou mais cedo. Nada é impossível. Além do mais, devem ser muitos mais os filhos desta terra que não conhecem o arquipélago como um todo, ou seja, as nove ilhas, do que aqueles que as conhecem.

As “low cost” também eram uma miragem, mas felizmente foi uma aspiração que se concretizou - a bem de todos os açorianos - e que tem trazido impactos positivos. Todavia existem ainda ilhas como Santa Maria onde o turismo tem decrescido. Por isso, é necessário que se repense o atual modelo de tarifas de transporte aéreo a bem do nosso povo.

Com exceção dos políticos, e daqueles que têm necessidades profissionais que ocasionalmente os obrigam ir a todas as ilhas, o certo é que a maioria dos açorianos não conhece o arquipélago no seu todo.

Sou ainda de uma geração que não conhece todas as ilhas e o mesmo aconteceu com as gerações anteriores. Será que é este o legado que se pretende passar? É imperativo que haja intervenção do Governo Regional, dos partidos, das organizações e da própria sociedade civil em torno deste assunto.

Com a respetiva diminuição do preço dos transportes aéreos podemos dar um grande passo para a coesão territorial, económica e social. Podemos promover a economia do próprio arquipélago e inevitavelmente o turismo das mais variadas ilhas como um todo. Avance-se para a diminuição do preço das tarifas aéreas inter-ilhas. Com boa vontade política de todos os intervenientes conseguimos chegar lá. O futuro passa forçosamente pela coesão arquipelágica.


Opinião de Carmen Gaudêncio, publicada no «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Ajuda prestada a veleiro em dificuldades

Na passada quinta-feira (dia 6), a Autoridade Marítima apoiou um veleiro a cerca de 20 milhas a oeste da ilha das Flores, com uma avaria no motor que o impossibilitava de praticar águas restritas e, consequentemente, de entrar no Porto das Lajes.

A situação foi acompanhada pela Capitania do Porto e pelo comando-local da Polícia Marítima de Santa Cruz das Flores. Sem que existissem alternativas de auxílio, uma equipa da Capitania de Santa Cruz das Flores foi ao encontro do veleiro com bandeira suíça na vizinhança do porto e conduziu-o ao seu interior, onde a manobra foi concluída com a assistência da Polícia Marítima.

O veleiro Shedir, com três pessoas a bordo, apesar de não se encontrar em perigo imediato, carecia de entrar no porto das Lajes e proceder a reparações mecânicas, ação que não conseguia fazer pelos próprios meios.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Memórias da rádio a Ocidente

Andava eu na rebeldia da adolescência quando a Rádio Flores emitia na frequência 104.5 FM. Da janela do meu quarto o meu minúsculo aparelho não conseguia captar o sinal. Era um jogo de “apanhada” entre uma janela e outra da casa dos meus pais para tentar apanhar em condições o sinal retransmitido do lugar da Ponta Ruiva.

Na altura, o nosso querido Max (era assim tratado o responsável pela estação) passava músicas com dedicatórias, publicidade do comércio local e notícias locais de interesse para a população. Era feito um esforço da parte dele e da parte dos seus colaboradores que se dividiam entre os seus trabalhos e a carolice de fazer rádio nos tempos em que esta ainda era a companhia das famílias e um meio de difusão e comunicação nas pequenas localidades.

Anos mais tarde, com a saída do Max da ilha, a rádio calou-se. E ficou um silêncio tão grande e um vazio tão intenso que juntou um grupo de jovens, movidos pela irreverência, pela rebeldia, mas sobretudo por uma sede de cultura que os fez iniciar o projeto da “SOS pirata”. Sim era um verdadeiro SOS.

Eram as vozes locais que se queriam fazer ouvir, que se queriam difundir uma vez mais numa frequência emitida a muito esforço por aparelhos “reinventados” por cérebros pulsantes e enérgicos que durante algum tempo levaram às casas das nossas gentes o saber local e a cultura da nossa pequena tribo nesta pequena ilha perdida no Atlântico. Silenciados foram também por politiquices e pelas “legalidades” e formalidades que desgastam aqueles que a algum custo tentam fazer viver as pequenas ilhas.

Hoje ouvir rádio já não é o que era. As emissoras que chegam às nossas casas estão bastante “distantes” de nós, da nossa cultura, das nossas vivências e das nossas notícias.

Um dia os nossos filhos e netos sentirão falta do registo noticioso da história da nossa ilha. As leis e as exigências e os custos incutidos aos órgãos de comunicação social são a “morte” do papel fundamental que eles exerciam, são a “morte” do registo local que se fazia.

Caiu as Flores no silêncio. Aquele silêncio que a alguns conveio!


Opinião de Maria José Sousa, publicada no «Azores News».
Saudações florentinas!!

domingo, 9 de julho de 2017

Boas práticas de separação de resíduos nas festividades de Verão na nossa ilha

Tendo iniciado as festividades de Espírito Santo e em breve a temporada de festas de Verão, a Câmara Municipal de Lajes das Flores relembra a necessidade da separação de resíduos em todos os bazares, tascas e cozinhas.

O Município de Lajes das Flores continuará a disponibilizar todos os meios necessários para facilitar e atingir os objetivos pretendidos. Esta é uma tarefa que depende da boa vontade de cada comissão de festas e da sua organização, não representando trabalho extra mas um contributo para a boa acomodação dos resíduos produzidos, mantendo os contentores e espaço envolvente asseados.

A Direção Regional do Ambiente relembra também as boas práticas para a redução do desperdício alimentar e separação de resíduos.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

sábado, 8 de julho de 2017

«Brumas e Escarpas» #125

O naufrágio do Papadiamandis

No dia 22 de Dezembro de 1965 deu-se mais um memorável naufrágio nos mares da Fajã Grande. O navio, um cargueiro liberiano de nome Papadiamandis, com um calado de 14.300 toneladas, encalhou na Ponta da Coalheira, entre a Retorta e o Caneiro das Furnas. O cargueiro viajava de New Orleans para Hamburgo, com um carregamento de milho, trigo e feijão. Viajavam a bordo trinta e um tripulantes, tendo todos sido salvos e conduzidos para Santa Cruz onde se albergaram, com exceção de três que foram recolhidos por um navio que, navegando ao largo, ao pedido de auxílio se aproximou da embarcação a fim de prestar ajuda aos naufragos.

Este foi, na verdade, o último grande naufrágio dos muitos que, sobretudo no século XIX, ocorreram por toda a ilha das Flores, com particular incidência na sua costa oeste, incluindo os extensos baixios da Fajã Grande, uma espécie de fronteira entre a Europa e a América, na qual, naturalmente, se inclui o ilhéu do Monchique – o torrão mais ocidental da Europa e a própria - e a Baixa Rasa, pese embora a maioria das embarcações naufragadas, a exemplo do Papadiamandis e da Bidart, se encafuassem nos próprios baixios e laredos que separam a terra do mar.

Assim como noutros casos, o naufrágio do Papadiamandis atirou para terra uma quantidade enorme de utensílios do próprio navio e de grande parte da própria carga, o que fez com que muitas pessoas demandassem a costa, em primeiro lugar para prestar ajuda e auxiliar os náufragos mas, posteriormente, para recolherem restos de carga e peças ou utensílios do navio. No caso do Papadiamandis a recolha, porém foi muito limitada dada a acção permanente e contínua da Guarda Fiscal que não deixava ninguém aproximar-se do navio nem da zona circundante do baixio.

Na verdade quase sempre os naufrágios constituíram, para a população da Fajã Grande e de outras localidades, uma oportunidade suplementar de rendimento, desde que aos salvados conseguissem chegar primeiro que as autoridades aduaneiras. Estranho mas memorável para as gentes da Fajã Grande terá sido o Natal de 1869! É que nesse 25 de Dezembro deu ali à costa, carregada de açúcar mascavado, um sabor de muitos ainda desconhecido, e de aguardente, a barca francesa Republique, que o povo logo invadiu, levando quanto pôde, numa abundância tal que, nas semanas seguintes, até com açúcar se temperaram caldos de couves. Foram, todavia, os grandes carregamentos de madeira de pinho resinoso que, de forma mais visível, ajudaram a perpetuar a memória, um pouco por toda a ilha, de algumas dessas já longínquas tragédias marítimas. Consta que a Igreja da Ponta, a exemplo de outras da ilha, foi construída com madeiras de naufrágios.

Do espólio do Papadiamandis que transportava mais de 14 mil toneladas de milho, pouco ou nada recolheu o povo da Fajã Grande, devido sobretudo ao cerco eficiente e à vigilância permanente da Guarda Fiscal. Conta-se até que uma criança de tenra idade ao ser encontrada por um elemento daquela força policial com uma lata de milho, mais por ver ali um brinquedo estranho porque de milho cozido não necessitava, foi violentamente agredido pelo agente da autoridade e forçado a lhe entregar a respetiva lata.


Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Passaram cá relíquias dos pastorinhos

Algumas relíquias dos pastorinhos santos Francisco e Jacinta estiveram na ilha das Flores.

A Diocese de Angra foi a primeira a receber as relíquias dos novos santos da Igreja. As relíquias de Francisco e Jacinta Marto foram expostas no âmbito da Quinta Peregrinação Diocesana de Acólitos, que recentemente decorreu na ilha das Flores. Os objetos em causa foram oferecidos pela Postulação da Causa de Canonização dos dois mais jovens santos não mártires da Igreja, uma vez que São Francisco Marto é patrono dos acólitos.

As relíquias estiveram expostas durante a Peregrinação Nacional dos Acólitos. Depois disso, a Diocese de Angra foi a primeira a receber esta iniciativa, até porque o tema da Peregrinação Diocesana centrou-se em Maria. "Nossa Senhora é a grande testemunha de serviço e missão dentro da Igreja e por isso deve ser um exemplo para todos", afirmou Luís Leal, padre a quem coube fazer as conferências sobre Nossa Senhora e a Mensagem de Fátima, que completa o seu centenário este ano.


Notícia: jornal «Diário Insular» e "sítio" Igreja Açores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Governo quer alterar regras na Saúde

Governo Regional quer alterar as regras de deslocação dos médicos de especialidade às ilhas sem hospital.

Os incentivos financeiros não têm sido suficientes para atrair médicos para os Açores. O secretário regional da Saúde está a estudar alternativas para criar um novo sistema de fixação de médicos na Região.

Rui Luís afirma que "é preciso permitir que esses médicos ao virem para os Açores sintam que têm as mesmas condições que os seus colegas no território continental no acesso à formação e progressão nas suas competências, de terem cá as mesmas condições de investigação e ter apoio à família quando houver necessidade de deslocação de seus familiares para a Região".

As regras de deslocação de médicos especialistas para as ilhas sem hospital são uma das outras áreas que também estão a ser avaliadas.


Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 5 de julho de 2017

CMLF irá avançar para a monda térmica

Município das Lajes tem em agenda diversos projetos de preservação e sensibilização ambiental, dos quais assume especial realce a candidatura para a aquisição de equipamento de monda térmica.

Na defesa e promoção dos valores mais elementares de vivência responsável de relação com o meio ambiente, a Câmara Municipal de Lajes das Flores tem vindo a desenvolver diversas iniciativas que visam uma maior eficiência e responsabilidade ambiental, pela autarquia em primeira instância mas também por munícipes e turistas, de modo que o concelho continue a destacar-se na vanguarda de boas práticas ambientais.

Fazendo parte de um projeto mais vasto e global, neste momento a Câmara das Lajes está a desenvolver um sub-projeto, co-financiado pelo programa comunitário ProRural+, que prevê diversas iniciativas visando munir o município de novos contentores para recolha seletiva de resíduos, munir todos os domicílios de recipientes adequados para separação de resíduos e permitir meios de divulgação e sensibilização para a temática ambiental e de separação de resíduos.

Numa segunda fase, a Câmara das Lajes prevê avançar com o restante projeto que vai implicar a aquisição de meios adequados de monda no concelho, introduzindo a monda térmica – totalmente alinhada com esta intenção de incrementar as politicas municipais de preservação ambiental. Por outro lado, o Município das Lajes vai também desenvolver uma campanha de sensibilização, de maior ênfase no turismo, que procure promover a importância das áreas e locais de proteção ambiental, que em ultima análise na ilha das Flores se aplica a todo o território, por consequência da atribuição da insígnia de Reserva da Biosfera.

Com estas iniciativas a edilidade lajense procura cumprir com a sua obrigação de ser exemplo na constante evolução no sentido de maior respeito ambiental, de contribuir continuadamente para o aumento da qualidade de vida da população, atual e futura, e de contribuir para a preservação e valorização do rico património natural do concelho das Lajes e da ilha das Flores, o que também ajudará a difundir pelo público visitante uma imagem de total harmonia dos lajenses com o meio que os rodeia.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Natureza maravilhou Diogo Morgado

O ator viajou até às Flores no culminar de um périplo por várias ilhas. Na ilha mais ocidental dos Açores encontrou a Natureza em estado puro. Objetivo do percurso insular: escolher cenários para um novo filme.

Das ilhas açorianas, Diogo Morgado conhecia apenas São Miguel. Até que recentemente empreendeu um percurso por várias ilhas dos Açores, de oriente para ocidente, em busca de paisagens naturais de beleza impressionante e em estado quase selvagem. Um dos pontos altos da viagem esteve na passagem pelas Flores, ilha de cenários naturais deslumbrantes, de vegetação frondosa pontuada por lagoas e cascatas, e de riqueza geológica imensa (observe-se a Rocha dos Bordões). Nesse percurso de descoberta, Diogo Morgado encontrou a natureza no seu estado mais puro. E confirmou as expetativas. "Do que conheço do mundo, os Açores são um dos lugares mais incríveis e característicos", afirma.

A estadia nas Flores foi o culminar de um périplo por cinco ilhas, percorridas em outros tantos dias, que passou também por São Miguel, Terceira, Faial e Pico – e que o surpreenderam pela diversidade. "É impressionante como ilhas tão próximas umas das outras conseguem ser tão diferentes." Por vezes debaixo de intempéries, o ator embrenhou-se no contacto com a natureza, deslumbrando-se perante o exotismo da paisagem. Afastando-se dos aglomerados urbanos, Diogo Morgado trilhou caminhos por entre a vegetação, observou o cenário desértico do vulcão dos Capelinhos, atravessou o canal entre o Faial e o Pico. Mas recusa dizer que locais considerou mais marcantes. "Seria injusto, quando todos têm um valor incrível."

Contudo, a jornada insular teve mais do que um intuito contemplativo. Diogo Morgado procurava cenários para uma longa-metragem, um thriller de ação passado numa ilha remota, em que co-assinará o argumento. Dos locais a filmar, nas Flores e nas outras ilhas visitadas, prefere manter reserva. Apenas tem uma certeza: "Queremos ter os Açores como cenário e mostrar como é bonito o nosso país. Não temos noção do país que temos." O arquipélago será mais uma personagem, composta por um pouco de cada ilha – que Diogo Morgado faz questão de mostrar ao exterior. "Queremos divulgar como é especial e único."


Crónica publicada na revista de bordo da SATA «My Plan» #7.
Saudações florentinas!!

domingo, 2 de julho de 2017

Magia da música... com a viola-da-terra

Este pequeno vídeo contém imagens sem grande qualidade, pois nada foi previsto para a sua captura. A intenção é mostrar o quão universal é a música e o que pode ela fazer em certas pessoas.

Obrigado a todos os presentes por este magnífico serão recheado de cumplicidade, entre muitas outras coisas.

Obrigado ao Hotel Café, onde foram captadas as imagens. Obrigado especial à Luísa Silveira pela recolha das imagens possíveis.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sábado, 1 de julho de 2017

Continua proibida a caça ao coelho

A caça ao coelho-bravo está proibida nas ilhas das Flores e Santa Maria até 2018. A informação foi publicada com os novos calendários venatórios.

Nos últimos dois anos, os calendários venatórios têm sido condicionados pelos efeitos da nova variante da Doença Hemorrágica Viral nas populações de coelho-bravo, sendo que nas Flores e em Santa Maria o nível de abundância deste animal tem demorado mais tempo a recuperar em comparação com as restantes ilhas.

Na Graciosa, São Jorge, Pico e Faial a época da caça começou hoje, com permissão para capturar coelho-bravo, enquanto em São Miguel e na Terceira só será possível caçar esta espécie a partir de Setembro, em horários específicos e com limite diário de abates de dois animais por caçador. Nas ilhas das Flores e Santa Maria a caça tem início em Agosto e apenas para o pombo-da-rocha.

Os calendários venatórios indicam aos caçadores quais as espécies que podem ser apanhadas, o período em que a caça pode ser exercida, o número de peças que podem ser abatidas, os locais onde a caça é permitida e os processos de caça que podem ser utilizados. Com estes calendários pretende-se salvaguardar a oferta de caça e, simultaneamente, garantir a sobrevivência das espécies dentro de valores sustentáveis.

Recentemente, o secretário regional da Agricultura e Florestas garantiu que a monitorização aos coelhos-bravos e à febre hemorrágica é permanente. Ainda assim, João Ponte sublinhou tratar-se de um problema de resolução lenta e referiu que a estratégia do Governo Regional passa por "acompanhar a evolução da situação, fazendo censos, vistorias regulares para deteção e recolha de amostras de cadáveres, que são depois enviados para análise".


Notícia: «Diário Insular», RTP Açores e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!