quarta-feira, 4 de março de 2015

Concerto de ópera/bel canto nas Lajes

No passado dia 21 de Fevereiro teve lugar no Museu municipal das Lajes a sessão solene de abertura das comemorações dos 500 anos do concelho de Lajes das Flores.

Um conjunto de acontecimentos e personalidades desfilaram no palco de todas as atenções. Após os “discursos” seguiu-se a noite musical, dedicada à ópera e a grandes senhores da composição que ao longo da história têm marcado a vida de muitos profissionais do “belo canto” bem como levado a plateias repletas um pouco por todo o Mundo.

Desta feita, os profissionais em palco foram a causa de grande nostalgia, admiração e até perplexidade de muitos. Estou a referir-me ao barítono José Corvelo, à mezzo soprano Larissa Savchenko, acompanhados pela pianista Carla Seixas. Na recta final do concerto ainda teve lugar a surpresa da noite: Armando Monteiro Meireles - barítono, convidado para interpretar um tema com os já referidos profissionais/músicos.

Um serão de altíssima qualidade, não deixando o “belo canto” por mãos alheias e provando que, mesmo longe de tudo e de todos, na ilha das Flores é possível acontecerem grandes eventos ao nível das grandes metrópoles.

Agradecimentos devidos à organização do evento pela autorização na captação das imagens, ao Museu das Lajes onde foram captadas as imagens, todos os intervenientes, músicos e a todos os que tornaram possíveis estas imagens.

Obrigado à Luísa pela imprescindível ajuda nas imagens e ajuda à produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

10 comentários:

Anónimo disse...

tanta falta de trabalhos que há nas lajes e anda-se a gastar dinheiro com música desta. haja paciência.

Anónimo disse...

Os cepos tortos são assim.
Quando broncos e rústicos julgam que isto são sirenes de ambulância.
Quando envernizados, armam-se em entendidos, dormitam enquanto ouvem, e depois batem euforicamente palmas de pé.
Para os amantes de boa musica, aqui vai uma magnifica interpretação de José Corvelo e Marc Tardue de Carmen de Bizet.
A apresentação foi feita no
Coliseu do Porto, numa coprodução com o Teatro Nacional de Belgrado.

https://www.youtube.com/watch?v=9vpf4kwJNFg

Anónimo disse...

E que tal a criaturinha das 14:06:00 ir à arena de Verona ver "Il Barbiere di Siviglia" em Setembro?
O ambiente e os bilhetes podem ser adquiridos em: http://www.arena.it/en-US/performance-detail.html?idperformance=1707#.VPnEMmCg7IU.
Uma low cost Lisboa-Milão-Lisboa ronda os 50 €. O bilhete de comboio Milão-Verona-Milão anda pelos 40 €. A estadia de três dias ronda os 250 €. O bilhete mais barato, "non numerati", anda pelos 20 €.
E depois, com um bocadinho mais de tempo, pode-se dar uma volta de barco pelo fabuloso lago Maggiore ou pelo histórico lago Guarda - e ir até à Suíça.

Pelos vistos ainda faltam 3 para os 500 anos! disse...

A extinção do concelho das Lajes

Dada a pequenez da ilha e as fortes rivalidades que nasceram entre os respectivos concelhos, desde meados do século XIX, época a partir da qual a vila de Santa Cruz das Flores passou a ser a povoação claramente dominante e a cabeça da Comarca das ilhas do Grupo Ocidental, que se discute a criação de um único concelho para aquelas ilhas, obviamente com sede en Santa cruz. O governador civil do distrito da Horta, António José Vieira Santa Rita, num relatório redigido em 1869, opinava que a ilha das Flores não comporta a existência de dois municípios, afirmando ainda que no caso da ilha do Corvo, uma administração paroquial é quanto basta àqueles povos. O governador civil prossegue, afirmando que na actualidade, em vez de lhe ser benéfico, [o concelho das Lajes] é um pesado encargo de que a população ardentemente deseja ver-se libertada. Na sua opinião, os concelhos que já actualmente se acham anexados para serem regidos pelo administrador do concelho de Santa Cruz, e bem assim para o serviço da Fazenda e Judicial, deveriam ser fundidos, livrando-se o povo do ónus da sua manutenção. Isso viria dar razão à fracassada tentativa reforma da Lei da Administração Civil de 26 de Junho de 1867, protagonizada dois anos antes por Martens Ferrão, já que na divisão territorial decretada em virtude da Lei de 26 de Junho de 1867, as duas ilhas das Flores e Corvo ficavam constituindo um só concelho, e é muito natural que esta seja a sua sorte futura.

Na sua análise, José António Vieira Santa Rita nota que a extinção do concelho de Lajes das Flores apenas encontra uma forte repugnância nos habitantes da Vila sua sede, sendo desejada, ou consentida, pelas restantes populações.

A fusão dos concelhos, com a consequente supressão do concelho das Lajes das Flores, foi imposta por força Decreto de 18 de Novembro de 1895, publicado no Diário do Governo do dia seguinte, que suprimiu, entre outros, os concelhos de Lajes das Flores e do Corvo. Esta decisão foi influenciada pelo pedido que a Câmara Municipal de Santa Cruz, na época governada pelo Partido Regenerador, dirigiu ao Governo, então do mesmo partido. Contudo, pouco depois, o poder mudou de mãos em Lisboa, e a 13 de Janeiro de 1898, foram restaurados os concelhos anteriormente suprimidos.

Por essa razão, em sessão realizada a 17 de Março desse mesmo ano de 1898, a Câmara Municipal de Lajes das Flores exarou um voto de louvor ao então Ministro do Reino, José Luciano de Castro, agradecendo a restauração do seu município, cuja autonomia era reclamada pelos povos em geral de todo o concelho. Data dessa sessão a deliberação de que o largo desta vila chamado Largo do Município passasse a ser chamado Largo do Ex.mo conselheiro José Luciano de Castro.

Anónimo disse...

o piano não estava devidamente afinado

Anónimo disse...

vila das lajes já a cidade na comemoração dos seus 500 anos e que bem o merece e o resto é só cantiga e inveja.

Anónimo disse...

É lindo ver no site da Camara das Lajes aquela linda fotografia a dizer 500 anos de concelho das Lajes, e também é lindo saber que somos o Concelho mais antigo do Grupo Ocidental, sinto orgulho por isso.
Parabéns Concelho das Lajes das Flores e venha muitos mais 500.
José Fagundes. Ontário Canadá.

Anónimo disse...

Cepo-mor das 05/03/2015, 19:26:00, deveria escrever um livro ou então ser político pois as suas magnânimas palavras deveriam ser utilizadas em prol da população, já que eloquência não lhe falta.
Quando a inteligência ultrapassa o ridículo, brotam da terra criaturas assim, com uma grave necessidade de afirmação pela destruição dos outros.
Criaturas que no dia a dia são cepos tortos, nascidos de uma árvore caída, desprovida de cerne,que para vingarem ou se fazerem vingar, necessitam de criticar e espezinhar todas as outras criaturas do mundo.
Enxergue-se e deixe correr um pouco dessa venenosa seiva.

Anónimo disse...

gostei de ler o artigo do senhor josé fagundes homem que vive longe mas pelas suas palavras ama a sua ilha em especial o seu concelho das lajes. pois é amigo é sempre uma alegria estar-mos em festa todo o ano junto com a nossa Matriz nossa senhora do rosário.

Anónimo disse...

A criaturinha das 08:38 entre outras coisas quer-me por em politico porque, julga ele, tenho "eloquência".
Se a intenção é elogiar, muito obrigado, mas cá comigo penso: "o que querias era igualar-me a tal raça!" Era o que faltava!
Escritor vá que não vá. Mas o que eu gostava de ser mesmo era mosquinha, para entrar nuns lugares que eu cá sei e observar certas coisas...
Só sente necessidade de afirmação quem vive em função dos que os outros pensam. Não é o meu caso, garanto-lhe.
Também lhe asseguro que no dia a dia presto um serviço aos outros relevante, publicamente reconhecido, não necessitando de coartar habilidades nem "espezinhar" quem quer que seja.
Apenas sugeri a audição de uma área da opera Cármen, composta por Bizet, e magnificamente interpretada pelo ilustre Açoriano e Lajense José Corvelo.
Se isto diminui certa gente... bom...