segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Cooperativa Ocidental não aumenta preço do leite aos produtores florentinos

Depois de São Miguel, da Terceira e da Graciosa, agora é a vez do preço do leite pago ao produtor aumentar também em outras ilhas.

Segundo apurou a Antena 1 Açores, os aumentos vão variar entre 1 e 2 cêntimos e deverão ocorrer nas ilhas de São Jorge e do Faial.

No Faial, a CALF está a preparar o aumento do preço do leite pago ao produtor em 1 cêntimo por litro, a partir do início de Setembro. A cooperativa de lacticínios do Faial debate-se com falta de matéria-prima para manter a fábrica a laborar todos os dias da semana, por isso este aumento pode ser visto como um incentivo à produção.

Em São Jorge, a UniQueijo também vai aumentar o preço do leite a pagar aos produtores da ilha, mas em 2 cêntimos por litro a partir de 1 de Outubro.

No Pico, a cooperativa Leite de Montanha não vai aumentar o preço a pagar por litro de leite entregue na fábrica, atendendo às obras que estão a decorrer na estrutura.

Já na ilha das Flores, a direção da Cooperativa Ocidental considera não ter condições financeiras para aumentar o preço do leite nesta altura do ano.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

sábado, 26 de agosto de 2017

CMLF permuta terrenos com o Governo

O Governo Regional aprovou a cedência dos terrenos na zona das Presépias e dos Biscoitos para a Câmara Municipal de Lajes das Flores, por troca com as instalações pertença do Município onde se encontra instalado o Serviço de Ambiente das Flores.

Através desta permuta e com a posse dos terrenos a nascente do Estádio Municipal, o Município das Lajes fica com a posse de uma área de cerca de 80 mil metros quadrados numa zona central da vila, o que permitirá efetuar intervenções urbanísticas no futuro que permitam a fixação de pessoas, a criação de emprego e o desenvolvimento do concelho das Lajes.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Hora do Ofício: oficina de tecelagem

Atualmente, e em muitas regiões do país, a indústria caseira da tecelagem corre o perigo de extinção devido sobretudo à concorrência do comércio urbano e consequentemente à falta de artesãos que se dediquem a esta tradição artesanal. É, portanto, necessário proteger este património cultural, dignificar o saber-fazer e reforçar a sua capacidade de resistência.

Num abandono que tende a generalizar-se nos Açores, a tecelagem na ilha das Flores depende de uma única artesã, Maria da Conceição Câmara. Aprendeu a tecer em criança e ainda hoje mantem a atividade e a disponibilidade para a ensinar a quem demonstre interesse.

Sob a orientação e coordenação da artesã Maria da Conceição Câmara, as participantes desta oficina aprenderam a urdir a teia e a montá-la no tear, tecer usando a lançadeira e fazer os acabamentos das peças. Estas são as etapas do processo de aprendizagem inicial que a oficina “Tecelagem - Hora do Ofício”, organizada pelo Centro Regional de Apoio ao Artesanato ao longo de cerca de 100 horas na Vila das Lajes, se propôs realizar na expectativa de perpetuar esta tradição na ilha das Flores, onde a fiação e a tecelagem do linho e da lã foram, em outros tempos, atividades de grande expressividade.

Alguns foram os participantes/formandos, ao todo sete, que durante alguns meses frequentaram esta oficina. Sob a orientação da artesã Maria da Conceição Câmara, o balanço final foi positivo, até porque os trabalhos apresentados são disso prova. Aqui ficam as imagens possíveis.

Obrigado ao Centro Regional de Apoio ao Artesanato pela autorização da recolha de imagens, a todos os participantes e ao Museu das Lajes (onde foram captadas algumas imagens e onde decorreu a formação). Obrigado especial à Luísa Silveira, pela imprescindível ajuda nas imagens, bem como na produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 22 de agosto de 2017

William Braga recandidata-se pelo PSD

William Braga é pela segunda vez consecutiva o candidato do PSD à Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores e assume como prioridade a fixação de população no concelho.

"Temos uma grande hemorragia populacional. Estamos a perder muitas pessoas, e cada vez a ficar menos e a população mais envelhecida", disse William Braga.

O candidato social-democrata considera que uma das principais preocupações da autarquia de Santa Cruz das Flores deve ser a criação de emprego: "Como existe perda de população, uma das prioridades é arranjar condições para que se criem empregos para fixar pessoas", salientou.

A agricultura, a pesca e o turismo são setores que devem ser acompanhados, mas para William Braga também a procura de parcerias com Universidades e com os Governos regional e nacional, com vista à instalação de projetos na ilha que gerem emprego: "Existiu a possibilidade há anos de se criar aqui um pólo de Medicina veterinária, que foi criado na Terceira. Este pólo, na nossa ilha, tinha dado um grande dinamismo, porque vinham professores e alunos de todo o país e dava aqui, de Setembro a Junho, muito movimento", exemplificou.

Outra das propostas do cabeça de lista do PSD para fixar jovens no concelho é a recuperação de habitações degradadas: "Sei que existem jovens casais que querem ter uma casa e hoje em dia os bancos já não emprestam com tanta facilidade. A autarquia pode ter um papel importante nesse sentido, de adquirir e remodelar. Os casais ficam a pagar à autarquia, mas sem juros", defendeu William Braga.

A educação e a saúde são também preocupações do candidato do PSD, que quer saber porque não se deslocam mais médicos especialistas à ilha das Flores.

William Braga iniciou o seu percurso na política há quatro anos, quando foi candidato do PSD à Câmara de Santa Cruz das Flores, sendo desde então vereador na autarquia. O empresário, com 37 anos, disse que se voltou a candidatar por entender que o concelho mantém os mesmos problemas de há quatro anos e considerou que tem mais hipóteses de ser eleito a 1 de Outubro do que tinha em 2013: "Não vejo qualquer desenvolvimento e acredito que eu e as pessoas que estão na minha lista podemos fazer um trabalho mais dinâmico do que aquele que tem sido feito", frisou William Braga.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário de Notícias».
Saudações florentinas!!

domingo, 20 de agosto de 2017

Mosteiro sem candidatos autárquicos

A reorganização das freguesias, datada de 2013, fez com que o Mosteiro passasse a ser a freguesia portuguesa com menos eleitores, contando com apenas 30 pessoas recenseadas.

Só se lembram do Mosteiro quando o povo vota. A estatística faz com que a freguesia só apareça no mapa quando se descobre a graça de por lá serem tão poucos a votar. E nem todos os que lá estão recenseados residem actualmente no país. Nas últimas eleições, as Legislativas Regionais de Outubro de 2016, foram às urnas 22 pessoas.

Na freguesia do Mosteiro não há cartazes com os rostos dos candidatos à Junta e o período eleitoral em nada altera a tranquilidade de uma população rural no meio do Atlântico.

A pouco mais de um mês da data para as eleições autárquicas, a actual presidente ainda nem sequer sabe se o seu futuro passa por continuar à frente dos destinos da Junta de Freguesia. Isabel Tenente, 36 anos, é independente e acumula a função de presidência da Junta com o trabalho por conta própria na área da agricultura biológica. Quanto a uma eventual recandidatura revela ao telefone com o jornal «Público» que “ainda é muito cedo para saber” se concorre ou não.

Aqui não há apresentação de listas no tribunal local. Por estar à frente de uma freguesia com menos de 150 eleitores, a tradicional Assembleia de Freguesia é substituída por um Plenário de Cidadãos eleitores. Esta especificidade só obriga os candidatos a apresentarem listas no dia da reunião do plenário, que normalmente é convocado duas semanas depois da data das eleições a nível nacional.

Em 2013, Isabel Tenente concorreu sozinha e sem estar ligada a nenhum partido. Agora garante que “apesar de não ser um trabalho a tempo inteiro, há sempre coisas para fazer na freguesia”. A freguesia do Mosteiro é também um caso raro no que toca à composição do executivo. Os três membros que integram a Junta – presidente, secretária e tesoureira – são mulheres.

A dez quilómetros da sede de concelho, o Mosteiro “tem o básico”. Situada num vale profundo a freguesia “já tem acesso à internet, às redes móveis e o Governo Regional já concluiu o ramal de acesso”. Aqui não há lugar a promessas políticas. “Vai-se trabalhando com o que tem”. É um trabalho que “se faz consoante as necessidades”, explica Isabel Tenente.

O orçamento da Junta de freguesia do Mosteiro é de tal forma escasso que o apoio da Câmara Municipal de Lajes das Flores se torna imprescindível. Mosteiro gasta o que tem em despesas correntes, já as grandes obras são feitas com o apoio financeiro e logístico da autarquia de Lajes das Flores. O orçamento de 2014, o último que se encontra publicado no sítio da Junta de freguesia, previa receitas que não chegavam aos 15 mil euros e despesas de igual valor.

“Dada a população que temos não podemos estar a exigir muito”, diz em tom de desabafo a presidente que ainda não sabe se quer ficar com o lugar que lhe pertence. Passados quatro anos tem pena de não ter feito o miradouro que pretendia, “não por falta de condições, porque a Câmara Municipal tem ajudado bastante”, mas sim porque não houve acordo com os donos do terreno onde ficaria o “observatório”. Diz esperar que o próximo presidente volte a pegar no projecto.

Isabel Tenente revela-se satisfeita com o trabalho que fez, mas acha que “os primeiros quatro anos são um estágio” isto porque “há muita coisa para aprender” e para isso “tem de haver mais algum tempo para mostrar que se consegue fazer alguma coisa”.

Depois de Outubro, quando os eleitores escolherem os seus autarcas, o país só se deve voltar a lembrar da freguesia do Mosteiro quando se regressar às urnas nas eleições para o Parlamento Europeu, em 2019. Mas até lá, na encosta voltada para o Atlântico, “há muita coisa para se ir fazendo”.


Notícia: jornal «Público».
Saudações florentinas!!

sábado, 19 de agosto de 2017

SATA vai trocar bombeiros por privados

Os serviços de socorro e emergência dos aeroportos das ilhas do Pico, São Jorge, Graciosa e Corvo vão passar a ser assegurados por uma empresa privada, quando sempre foram assegurados pelas Associações Humanitárias de Bombeiros locais.

O concurso público promovido pela SATA Aeródromos está em fase de conclusão e prevê a adjudicação do serviço de socorro e emergência nos aeroportos do Pico, São Jorge, Graciosa e Corvo pelo período de três anos por um valor base de 4,4 milhões de euros. Duas empresas que prestam serviços similares nos aeroportos de Lisboa e no Funchal e Porto Santo, apresentaram propostas para o concurso promovido pela SATA Aeródromos.

As Associações Humanitárias de Bombeiros que presentemente prestam o serviço à SATA Aeródromos ainda equacionaram a possibilidade de concorrer em consórcio mas desistiram devido às exigências do caderno de encargos no que se refere à formação dos recursos humanos e os requisitos impostos pela Autoridade Nacional de Aviação Civil, para a certificação necessária para a prestação de serviços.

O presidente da Federação dos Bombeiros dos Açores disse à RDP Antena 1 Açores que estão a ser desenvolvidos esforços junto do Governo Regional e das Câmaras Municipais das quatro ilhas para que cerca de meia centena de bombeiros que prestam esse tipo de serviço nos aeroportos possam ser recrutados pela empresa que vencer o concurso: “Esses bombeiros têm experiência de muitos anos e agora estão confrontados com a situação de não saberem qual será o seu futuro profissional”, disse Manuel Silvestre.

Com a entrada de empresas privadas no serviço de socorro e emergência daqueles quatro aeroportos açorianos, as corporações de bombeiros daquelas ilhas deixam de receber cerca de um milhão de euros por ano da SATA Aeródromos. Nos outros quatro aeroportos açorianos com gestão da ANA (Santa Maria, Ponta Delgada, Horta e Flores), o serviço de socorro e emergência é por agora e ainda assegurado pelos Bombeiros através de protocolos.

Entretanto, o deputado florentino João Paulo Corvelo questionou o Governo Regional sobre o afastamento dos Bombeiros dos aeroportoos geridos pela SATA. O deputado comunista pretende saber se a decisão de privatizar o serviço de socorro e emergência foi tomada por iniciativa da tutela e se já existe a informação de quantos bombeiros açorianos vão perder o emprego devido ao facto da SATA adjudicar o serviço a privados.

Por outro lado, João Paulo Corvelo pretende saber se existem também elementos sobre as implicações financeiras para as Associações Humanitárias de Bombeiros que irão advir da não renovação dos protocolos existentes para a prestação do serviço de socorro e emergência de aeródromo naquelas quatro ilhas.


Notícia: Antena 1 Açores, «Diário Insular» e «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

15 alojamentos mais ecológicos do país

Em exclusivo para a revista «Visão Se7e», a associação ambientalista ZERO elaborou um ranking dos hotéis mais sustentáveis do país. Aqui respeita-se a tradição local e a paisagem envolvente, evita-se o desperdício e a produção industrial e, também por isso, se respira mais fundo.

Para desligar em tons de verde, este ranking dos 15 alojamentos mais ecológicos do país inclui o empreendimento florentino Aldeia da Cuada. Abandonada nos anos 1960, a Aldeia da Cuada, na ilha das Flores, foi recuperada sabiamente, mantendo a traça rural das casas de pedra e adaptando-as às atuais necessidades.

Casa do Luís, Casa da Esméria, Palheiro do Fagundes... Cada uma das dezassete habitações da Aldeia da Cuada tem o nome do seu último residente. A atenção para com a memória do local não se fica por aqui. Também se mantém a traça rural das casas de pedra desta aldeia, abandonada nos anos 60, que começou a ser recuperada há 25 anos – ainda o turismo rural não tinha o charme de hoje.

É difícil prestar atenção aos caminhos de pedra que rasgam a aldeia quando tudo à volta exige atenção. De um lado, contempla-se a natureza selvagem da ilha das Flores; do outro, absorve-se o azul do Atlântico. A apenas dois quilómetros da Fajã Grande, a freguesia mais ocidental da Europa, a Aldeia da Cuada proporciona uma estada despida de artifícios e onde o maior luxo é a experiência de autenticidade. A decoração campestre das casas 
(T1 a T6), com pitorescas janelas de guilhotina, transporta os visitantes para um tempo de horas mais lentas, sem distrações televisivas ou eletrónicas além de uma telefonia. A irregularidade do caminho até à sala do pequeno-almoço abre o apetite para a primeira refeição do dia, em que não faltam mel, geleias e compotas caseiras. E, se nas aldeias se vive ao ar livre, há bicicletas à disposição e pátios em cada casa para preguiçar e, claro, para sentir de perto a natureza.

No ranking de hotéis verdes que elaborou para a revista «Visão Se7e», a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável teve em linha de conta quatro tipos de critérios: a utilização sustentável dos recursos naturais (boas práticas de gestão da água, energia e resíduos; reabilitação de edifícios ou aldeias, assegurando a manutenção da paisagem; utilização de técnicas 
e/ou materiais de construção ancestrais com poupança de recursos e de características locais; produção de alimentos nas instalações), o suporte às comunidades e à economia local (promoção de comércio local com recuperação de atividades em degradação; dinamização de compras de alimentos locais preferencialmente em modo biológico de produção; apoio e intervenção em projetos das comunidades em que se insere), o alojamento possuir certificações ou nomeações e, por fim, a diversidade de tipologias, um conjunto variado em termos de preços e uma ampla distribuição geográfica (áreas urbanas e rurais, diversos locais do País, incluindo as Regiões Autónomas).


Notícia: revista «Visão Se7e» e «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Extensão da plataforma continental?

A proposta portuguesa pretende alargar em dois milhões de quilómetros quadrados a área marítima sob jurisdição nacional, passando para o dobro da atual. A maior parcela pertence ao mar dos Açores.

Depois de uma proposta que deu entrada em 2009 nas Nações Unidas, começou esta semana a ser discutida a extensão da plataforma continental portuguesa, numa reunião entre a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental e o grupo de trabalho criado na Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas.

A proposta de Portugal prevê aumentar em dois milhões de quilómetros quadrados a área marítima de jurisdição nacional, o que corresponde ao dobro da área actual e que significa o equivalente a 49% do território da União Europeia. A proposta de Portugal foi apresentada às Nações Unidas em 2009, depois de ter sido constituída em 2005 a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental e depois de terem sido feitos levantamentos hidrográficos ao largo dos Açores, com os navios hidrográficos Gago Coutinho e com o D. Carlos I, que actualmente está em missão no arquipélago.

A reunião que decorreu esta semana é a primeira de muitas, já que o processo de análise até à decisão final pode levar entre 2 a 3 anos. No entender do Ministério do Mar, a criação de uma Comissão de Limites da Plataforma Continental, por parte das Nações Unidas, “é um passo decisivo” na pretensão de Portugal e vai permitir ao país “o exercício de direitos soberanos sobre a plataforma continental para efeitos de conhecimento e aproveitamento dos seus recursos naturais”.

Perante a perspectiva dos novos usos do mar e da chamada “economia azul”, com a tecnologia adequada há boas perspectivas da capacidade de rentabilização futura do mar, tornando-se viável o uso dos recursos biológicos e minerais existentes na plataforma continental. Dentro da plataforma açoriana ficarão enormes reservas de cobalto e também de titânio, níquel, platina, ferro-manganês, zinco, chumbo e até ouro e prata. São também prováveis as presenças de petróleo e gás.

Outro uso do ao mar, além da energia das ondas, é o da exploração da biotecnologia azul já que nas fontes hidrotermais há microorganismos que sobrevivem em condições extremas já que conseguem viver sem depender da fotossíntese, suportando temperaturas e pressões extremamente elevadas, o que as torna bastante importantes ao nível da engenharia biológica e genética.

A importância futura do mar em termos económicos e os impactos económicos que esta extensão da plataforma continental poderá trazer para Portugal são uma certeza, sendo que com esta proposta de extensão da plataforma continental Portugal fica com o direito de exploração dos recursos naturais no leito e no subsolo.


Notícia: «Correio dos Açores», Antena 1 Açores e «Diário Insular».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Mais do que meros “cristãos de pantufas”

A festa do Senhor Bom Jesus (na ilha do Pico) encerrou com uma última celebração presidida pelo padre Jacob Vasconcelos que apelou aos peregrinos presentes em São Mateus para não serem “cristãos de pantufas”.

O mais novo sacerdote da Diocese de Angra sublinhou que é preciso resistir à tentação de permanecer numa zona “de conforto e de comodidade”. Embora “Deus não fique, nunca, indiferente à sorte dos seus filhos; mas está continuamente atento às suas necessidades, à sua fome de vida, à sua sede de felicidade”, a verdade é que ninguém pode ficar à espera que Deus aja “quando devíamos ser nós a agir. Muitas vezes, gostaríamos que os milagres e acção de Deus fizessem o nosso lugar, que pudéssemos permanecer de braços cruzados... Não! A intervenção de Deus não substitui a necessidade do nosso esforço”, esclareceu o padre Jacob Vasconcelos.

“Mesmo perante as fomes de hoje, Jesus continua a implorar-nos: dai-lhes vós mesmos de comer, porque há recursos e bens para todos! Quantas vezes nos queixamos de que Deus não age... Quando devíamos ser nós a agir!”, precisou o sacerdote florentino.

Jacob Vasconcelos falou ainda da insatisfação permanente da sociedade relacionada “com a constatação de que o que se tem não chega”, lamentando o egoísmo e a falta de disponibilidade para ajudar a resolver os problemas dos mais próximos: “Quando cada pessoa puser à disposição dos outros aquilo que possui, não só em bens como em qualidades, assistiremos então a um prodígio: haverá alimento para todos e até sobrará. O grande milagre aqui, será, de facto, a partilha. Jesus serve-se da generosidade dos homens e faz chegar os seus dons a todos”, concluiu Jacob Vasconcelos.

Recorde-se que o bispo João Lavrador nomeou o recém-ordenado presbítero Jacob Vasconcelos como diretor do Serviço Diocesano de Evangelização, Catequese e Missão. O padre florentino será, por isso, um dos sacerdotes mais jovens a coordenar este serviço. Além de coordenar a vasta equipa catequética, o jovem sacerdote será ainda secretário pessoal do bispo de Angra e capelão da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Ajudará ainda na paróquia da Ribeirinha (no concelho de Angra do Heroísmo).


Notícia: jornal «Correio dos Açores» e portal «Igreja Açores».
Saudações florentinas!!

domingo, 13 de agosto de 2017

Todas as ilhas numa única revista

Uma edição especial da revista «Visão» de 116 páginas já está nas bancas, com uma grande viagem pelo arquipélago que encanta o mundo.

Vem de longe o fascínio que as ilhas provocam nos humanos. A sua geografia particular, rodeada de mar por todos os lados, faz-nos evocar lendas e mistérios, tragédias e encantamentos, histórias de isolamento mas também de comunhão. Nos Açores, todas essas sensações são multiplicadas por nove, e ainda amplificadas por aquilo que cada ilha tem de mais especial: a sua natureza única, que é hoje, também, a maior riqueza do arquipélago. Quem nunca foi aos Açores pode agora viajar, com esta edição especial da revista «Visão», pelas suas nove ilhas. Quem já foi tem agora a oportunidade de recordar essa experiência e, quem sabe, começar a planear a próxima viagem, porque irá descobrir muitos e novos motivos de interesse.

Já está nas bancas, esta edição especial da revista «Visão» sobre Açores, sob o título “O apelo da natureza”. Faz sentido que assim seja, já que o arquipélago é hoje, justamente, um exemplo mundial no turismo sustentável, colecionando prémios e elogios. No meio do Atlântico, as ilhas vulcânicas atraem cada vez mais visitantes, graças à sua natureza incomparável e à afabilidade genuína das suas gentes. Mas mais do que contemplada, esta é uma natureza que merece ser vivida. De forma ativa e intensa, respeitando-a e, assim, preservando-a. Tanto em terra como no mar. Os Açores, conforme os nossos repórteres testemunharam, são hoje uma experiência inesquecível. E que merece ser partilhada.

É isso que poderá fazer numa viagem que, ao folhear as páginas da edição especial da revista «Visão», o levará, primeiro, a São Miguel e aos seus muitos tons de verde. Depois, salta para Santa Maria, a mais antiga das ilhas e conhecida pelas suas praias de areia branca. A viagem prossegue pelo grupo central, com paragens demoradas na Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa e termina, naturalmente, nas Flores e no Corvo, as ilhas mais distantes, mas também as mais surpreendentes.

Em cada ilha, os repórteres da revista «Visão» descrevem a sua experiência, sempre com a natureza em plano destaque, e acrescentam depois as suas indicações principais para comer, dormir e andar por lá. Uma edição especial da revista «Visão», naturalmente, a não perder.


Notícia: revista «Visão».
Saudações florentinas!!