Mil milhõ€$ foram gastos sem concurso
Só neste ano, o Estado já assinou contratos directamente com o fornecedor, sem concurso público, no valor de mil milhões de euros. Quase metade foi entregue entre a demissão de José Sócrates e a tomada de posse de Passos Coelho. O Tribunal de Contas admite investigar.
Ao todo são quase 27 mil os ajustes directos feitos por Ministérios, institutos, Universidades, Câmaras, empresas municipais ou fundações, entre outras entidades públicas, só este ano. Os contratos assinados pelo Estado directamente com o fornecedor estão previstos na lei, embora o Tribunal de Contas admita que põem em causa a "concorrência, a igualdade, a transparência e a boa gestão dos dinheiros públicos", pelo que podem "agravar o risco" de corrupção, afirmou ao «Jornal de Notícias» José Tavares, director-geral da entidade. Poderão, por isso, ser objecto de uma acção de controlo específica", disse fonte oficial do tribunal (tal como uma força policial, o Tribunal de Contas não anuncia datas concretas de fiscalizações).
Notícia: «Jornal de Notícias».
Saudações florentinas!!
2 comentários:
Das duas uma: ou os ajustes directos são legais, e aquilo que o Estado fez não tem mácula, ou não são, e o Estado deve ser responsabilizado.
A meio é que não pode ser.
Já parecem as obras da castanheira que ficam sempre a meio, nunca são finalizadas nem mesmo com ajuste directos!
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