sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Amanhã é dia de São Vapor

Mais uma viagem, das poucas efetuadas para esta ilha, deste barco/navio que no Verão faz a ligação da ilha das Flores com as restantes ilhas e o Mundo. Assim, e dada a raridade, ainda é conhecido este dia como o dia de São Vapor. Muitos são aqueles que se deslocam ao porto para ver, de perto, a chegada do barco e quem nele vem...

É entristecedor que pelo facto de ser uma ilha longínqua, com poucos habitantes, seja tão desprezada... não só pelas ligações marítimas mas por muitas outras coisas que, a enumerar, ficaria aqui muito tempo... Não seremos açorianos/portugueses?! Será que não pagamos os mesmos impostos que os restantes contribuintes portugueses?! Será que por sermos poucos, perdemos regalias?! Será que politicamente falando os votos florentinos não são representativos?!

Quem tivesse/soubesse as respostas a estas e outras perguntas, para podermos agir em conformidade, conformados/resignados estão e continuarão a estar todos nós, florentinos, com as decisões daqueles que em muitos casos nem conhecem esta ilha, seus usos/costumes, nem sequer as realidades que por cá comungam com todos nós todos os dias...


José Agostinho Serpa

4 comentários:

Anónimo disse...

Interessará às Flores o turismo de mochila e as hordas de canalha bêbada que ciranda um verão inteiro sem rei nem roque?
Vamos ser discretos.
Temos qualidade paisagística e ambiental para muito mais. Falta-nos afinar os serviços que tem de adquirir qualidade.
Não é por acaso que jornalistas de renome e ex-ministros e comissários das Nações Unidas vem às Flores, para passarem uns dias incógnitos, a usufruírem da nossa paz, da nossa beleza e do nosso sossego.

Anónimo disse...

Tudo isto é verdade mas convem não esquecer que este barco muitas vezes vem às Flores quase só com a tripulação.Isto do temos direito é verdade, mas tal alguns equipamentos públicos que foram construidos na ilha e que as pessoas acham-se no direito de possui-los mas que depois "ficam às moscas".

Anónimo disse...

Há muita falta de informação nas outras Ilhas a cerca do barco ir às Flores.

Anónimo disse...

Meu caro José Agostinho
A resposta para o que evoca no seu artigo, todos nós a temos.
Como diz, somos poucos e poucos,pouco podemos fazer.Temos que melhorar muito em qualidade de receber e de servir. Se é verdade que temos os mesmos direitos que que as ilhas maiores,tambem é verdade que existe uma coisa que se chama economia, que não se compadece com direitos, mas com rentabilidade.E isto já liga com o que diz o Anónimo de 3/8,19h47.
Mas há outro aspecto; e aí é mesmo sermos poucos também em votos.Poucos votos, elegem poucos deputados... Mais nada...
Quanto ao que diz o Anónimo de 3/8,12h27,eu não sei se esse turismo que refe, não interessa.É por de trás de uma mochila, pode estar uma grande pessoa...
Tanbém o que é nós oferecemos? Onde está disponível a nossa gastronomia tradicional, onde está a animação recreativa e cultural, que iniciativas promovem os nossos hoteis e empresários que vivem do sector? Temos muito a aprender com os Madeirenses.