segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cheque-bebé combate baixa natalidade

Duas das mais pequenas ilhas dos Açores, e com uma população muito envelhecida, Flores e Graciosa, procuram combater a baixa taxa de natalidade apoiando financeiramente as famílias com bebés.

Com 4.300 habitantes, o município de Santa Cruz da Graciosa é um desses exemplos, já que dispõe desde Janeiro de 2012 de "um apoio à natalidade". Já a autarquia de Santa Cruz das Flores prepara-se também para implementar a partir do próximo ano um “cheque bebé".

A Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores vai apoiar o nascimento de bebés no concelho a partir de Janeiro de 2014, através da atribuição de um "cheque bebé" para despesas dos recém-nascidos no município durante um ano. "À semelhança do resto do país há um défice de natalidade, os bebés que nascem são cada vez menos. As famílias optam por [ter apenas] um filho devido à situação actual e às dificuldades que atravessam, pois elas até gostariam de ter mais um filho ou outro", disse o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, José Carlos Mendes.

O autarca santacruzense sublinhou que o concelho e a ilha das Flores registam também "um elevado envelhecimento da população", daí a necessidade de tentar inverter esta tendência. O "cheque bebé" será pago em prestações mensais até ao montante máximo de 75 euros e mediante a apresentação de despesas feitas com a criança. Segundo o Censos de 2011, a ilha das Flores tem 3.789 habitantes.

O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, Manuel Avelar adiantou que o apoio à natalidade criado pelo município daquela ilha do grupo central abrangeu "em 2012 mais de 30 bebés e este ano mais de 20. A ilha tem uma população muito envelhecida. Por ano morrem duas pessoas e nasce uma criança", disse o autarca do único município da Graciosa.

Segundo Manuel Avelar Santos, o apoio à natalidade que vigora naquele município é atribuído em função da "apresentação de despesas relacionadas com o bebé em compras no comércio local", também para incentivar os negócios na ilha. "O apoio pode atingir o máximo de 500 euros no primeiro ano de vida do bebé, e o mínimo de 200 euros, e é atribuído tendo em conta o rendimento do agregado familiar", referiu, acrescentando que esta medida é para manter no próximo ano.


Notícia: «Açoriano Oriental», semanário «Sol» e jornal «i».
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Anónimo disse...

quando é que começa nas lajes para eu fazer rapazes e raparigas.

Anónimo disse...

Acerca do cheque bebé que a Câmara de Santa Cruz das Flores quer fazer;para que serve 75 euros por mês se nem vai dar para as fraldas e o resto que se apega?será melhor que nada mas se os casais pensarem só no cheque e depois atrás vir a miséria mais valia estarem quietos.

Anónimo disse...

O envelhecimento da população nas Flores e noutras ilhas dos Açores é um drama.
A continuar assim, dentro de uma década temos metade da população que temos hoje.
75 € é pouco?
É. Mas é bem melhor do que nada.
Porque é que, a par, não se criam sistemas de incentivos fiscais a empresas que se queiram fixar nas Flores e criar emprego?

Anónimo disse...

Anonimo da 20:29 € 75,00 já é muito bom. Esta gente está habituada a viver do apoio! E é por estas e por outra que o pais está como está!! E apoios para tudo, até para fazer miúdos.

Anónimo disse...

estes moços estão mal habituados, eu fui criado com leite desnatado e miulinhos de pão de milho e ninguem morreu dos muitos que ainda hoje estão vivos, e as fraldas eram de pano e segundo dizia minha mãe no inverno era dificil de secar mas lá valia o forno quando acabava uma cosedura de pão. era tempos de crise mas havia casas com 5 e 6 filhos e até mais e tude se criava, mas vaiam-se preparando que eu estou a ver o tempo a voltar para trás.

Anónimo disse...

Chegamos a este ponto.
Até para fazer bebés se recebem subsídios.
É vergonhoso.
Nalgum tempo não era preciso forçar ninguém. Faziam-se com gosto e com muita vontade.

Xenófobo disse...

Eu não sou Açoriano mas ja vivo aqui nos Açores. Por aquilo que eu estou a ver, se não fizerem nada estas ilhas vão ter apenas chinocas e aos poucos Ucrainos.

PENSEM BEM ANTES DE SER TARDE DEMAIS