quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Câmara de Santa Cruz com orçamento superior a 4 milhões de euros em 2014

Com o Plano e Orçamento para 2014, no valor de 4,2 milhões de euros (superior em 33% ao Orçamento de 2013), estamos materializando os nossos compromissos políticos assumidos no último acto eleitoral realizado a 29 de Setembro, nomeadamente no apoio social, no sentido de proteger as famílias, os mais carenciados e os mais vulneráveis.

Para isso apresentamos propostas mantendo as tarifas de água baixas, as taxas do IMI nos valores mínimos permitidos, o apoio à habitação degradada, a atribuição de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior, o transporte escolar gratuito das crianças que residem a menos de 3 kilómetros do estabelecimento de ensino, o funcionamento de dois ATL (um em Ponta Delgada e outro em Santa Cruz) através de protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz, a recolha gratuita dos lixos, as despesas de funcionamento do MultiBanco da freguesia de Ponta Delgada e já no próximo ano vamos apoiar na aquisição de medicamentos a idosos, através do cartão “Idoso com Saúde”.

Vamos também apoiar a natalidade com a atribuição de um subsídio no valor de 900 euros a todas as crianças nascidas no concelho até um ano de idade, através do “cheque-bebé” em prestações mensais de 75 euros.

E na continuação da política de apoio às famílias, vamos pela primeira vez reduzir para 4% a taxa na participação variável do IRS a que a Câmara Municipal tem direito, revertendo a diferença para os sujeitos passivos, ou seja, para as pessoas que pagam IRS no nosso concelho.

Assumindo os nossos compromissos eleitorais, que foram inequivocamente apoiados, este Plano e Orçamento para 2014 contempla obras importantes, como sejam: o reforço do abastecimento de água à Ponta Ruiva, Cedros e Caveira; a construção do Museu e Auditório Municipal, obra já em execução; a reabilitação do Pavilhão Gimnodesportivo de Santa Cruz, cujas obras se preveem iniciar no primeiro trimestre do próximo ano; a reabilitação e adaptação do edifício do antigo Tribunal; a reabilitação urbanística do Largo 25 de Abril; a construção de uma ETAR e a construção de um Parque de campismo e lazer, para além de muitas outras obras de menor dimensão mas não menos importantes.

Conhecemos bem a nossa realidade e gostaríamos de ter um Plano e Orçamento com mais verbas e mais obras, mas apesar de todos os constrangimentos e dificuldades - quando a palavra de ordem no resto do país é cortar e aumentar impostos - ter uma Câmara Municipal com a capacidade de alargar e manter - e nalguns casos aumentar - os apoios sociais, continuando a manter índices elevados de investimento público, são opções políticas que nos orgulham e que nos dão ânimo para continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento da nossa terra.


Extractos do discurso de José Carlos Mendes, presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, na reunião da Assembleia Municipal realizada no passado dia 6 de Dezembro de 2013.
Saudações florentinas!!

14 comentários:

Anónimo disse...

Parece um excelente plano para um momento de grandes dificuldades.
Parabéns pelo empenho e sensibilidade social demonstrados.

Anónimo disse...

Parabens e muita força. Tambem estou de acordo com William Braga,è important apoiar mais jovems a ficar e regressar à ilha.

Anónimo disse...

O orçamento possível, em época de vacas magras.
Há coisas que hoje não ficam bem.
A sustentabilidade deve ser um valor a atingir, custe o que custar.
É por isso que a não actualização de preços, em função dos aumentos de energia e da inflacção, vão trazer no futuro problemas.

Anónimo disse...

Mais importante do que o valor global do orçamento, é perceber a sua execução, neste aspeto temos que ver que cerca de 50% deste orçamento é para despesas corrente e daquilo que é investimento vai ipotecar quase tudo no multiusos.
Portanto neste sentido até pode ser um orçamento que não acrescente mais nada ao concelho.

Anónimo disse...

O Sr. Braga tem razão nalgumas das coisas que diz.
Custa ver os nossos jovens, aqueles garantem o nosso futuro saírem, porque não tem condições cá.
Não é fácil dar volta a isto, mas muito podemos e devemos fazer. É obrigação que deve motivar todos independentemente da politica.
Há que estimular o empreendedorismo entre jovens, apoiando os seus projectos e as suas ideias. Criar um parque empresarial onde se possam estabelecer novas empresas a custos reduzidos. Tentar parcerias com a camara de comércio e universidade dos Açores, para que trabalhos e projectos possam ser desenvolvidos aqui.
Patrocinar um evento, onde se debatesse o nosso futuro e se procurassem oportunidades de criar riqueza aqui.
Apostar na formação, criando um posto universitário de ensino à distancia aqui. A Camara da Praia da Vitória tem um centro da Universidade Aberta a funcionar, com mais de duas centenas de alunos, em instações da camara e com funcionários pagos pela camara.
A posição e a oposição tem de perceber uma coisa: todos juntos, com as nossas diferenças e as nossa particularidades, somos poucos para trabalhar pela terra que um dia será dos nossos filhos.

Anónimo disse...

Tomara as camaras pequenas deste país, manterem os empregados que tem, alguns, como qualquer pessoa vê, perfeitamente dispensáveis.
Foram entrando, ora pela mão de um ora pela de outro, foram-se acumulando, foram adquirindo vícios, e são agora um bico de obra. Alguns. Felizmente não são todos.
Os municípios tem de se aproximar da sustentabilidade. É por isso que não podem nem devem abdicar das receitas que tem direito nem fornecer serviços caros, que implicam custos elevados a fornecedores, de forma gratuita. A água e o lixo são exemplos.
A construção de etars nas Flores é uma asneira que vai carregar as costas de todos. Os custos de funcionamento são elevadíssimos e os benefícios ambientais pouco significativos quando confrontados com a factura energética que se irá pagar.
A quanto é que irá ficar cada litro de esgoto tratado?
Alguém já fez contas?
É que para os fornecedores, que querem vender as máquinas, é sempre tudo fácil, tudo bonito. O pior é a factura que vem a seguir.
As etar só são obrigatórias para centros urbanos concentrados com mais do que 5000 pessoas. Ora nem Santa Cruz tem 5000 pessoas nem o centro urbano é concentrado.
A melhor etar para uma população com habitações dispersas que não chega a 2000 pessoas são as nossas fossas tradicionais, ou, nos casos de maior volume, o mar fora de zonas balneares através de emissores.

Anónimo disse...

voces façam o desgoto da etar para dentro da piscina, até os peixinhos ficam contentes.

Anónimo disse...

No discurso não se fala em nada para fazer nas freguesias.

Anónimo disse...

a camara santa cruz devia apoiar coop ocidental como dizem que estão pra ajudar.

Anónimo disse...

Depois de ler este artigo com um orçamento de 4 milhões que nem dá para metade do que aqui está escrito. só Etar é montes de dinheiro e mantela viva são sacas cheias de nota. Será que este dinheiro nesta camara é femea, se for digam-me como é que em minha casa o diheiro é sempre macho mal entra sai.

Anónimo disse...

isto é muita propaganda ileitoral para outros irem mamar em bruxelas mas tirem o cavalinho da chuva que a custa do meu voto e da minha familia não vai lá nenhum.

Anónimo disse...

Diz quem entende: não se justifica uma etar em Santa Cruz. Porque os benefícios que se irão obter, comparados com o que se vai gastar para construir e depois para manter, são insignificantes.

Anónimo disse...

Quem mama da Cambra nunca se justifica ETAR em Santa Cruz preferem cagalhões a boiar no mar, suas porcalhonas

Anónimo disse...

esta etar e a piscina no porto das lajes é maneira de caçar votes. nada disso será feito vão enganado o povo com estes rebuçados de mau gosto.