Microcrédito ajuda a criar Pastelaria Rosa
Maria Conceição Azevedo abriu há cerca de cinco meses uma pastelaria no concelho de Lajes das Flores.
Desempregada com 45 anos e residente na ilha das Flores, Maria Conceição Azevedo recorreu ao microcrédito para criar o próprio posto de trabalho e conseguir abrir um negócio no ramo da culinária: “Não tinha meios para montar um negócio por minha conta, porque não tinha emprego há muito tempo e nunca tive dinheiros arrumados [poupanças] e foi a única maneira que tive para ir com o negócio para a frente”, disse a proprietária da única pastelaria no concelho das Lajes.
Maria Azevedo estava desempregada desde 2012 e confessou que era difícil arranjar emprego numa ilha com quase 4 mil habitantes e “pouca oferta”, pelo que o microcrédito acabou por ser a chave para concretizar o seu negócio. “Como tenho alguma prática de doçaria, lembrei-me "por que não uma pastelaria?", pois é um estabelecimento que no concelho das Lajes não tínhamos”, sustentou, admitindo que o facto de ter uma filha, com 16 anos, que pretende ingressar na Universidade também pesou na sua decisão.
Da ideia ao projeto foi “um passo” e a empresária concretizou o sonho depois de ter frequentado alguns cursos de empreendedorismo que lhe permitiram “amadurecer a ideia” da pastelaria. “Faço aquilo que gosto e também espero que com o aumento do turismo isto dê um salto maior, porque a ilha das Flores é pequena e o mercado também”, contou, salientando as vantagens do recurso ao microcrédito, entre as quais os juros mais baixos.
Cinco meses após a abertura da pastelaria Rosa, Maria Azevedo garantiu que não se arrepende da opção e assegura que a inovação é a “alma do negócio”.
“Faço um pão recheado com fiambre, chouriço, cogumelos, azeitonas e cebola que tem tido muita saída”, disse a empresária, afiançando que um dia ainda há-de inventar um doce típico da ilha das Flores.
Notícia: jornal «Açores 9» e portal «Notícias ao Minuto».
Saudações florentinas!!
1 comentário:
Muito bem! Parabéns e muita sorte.
Ora aqui está uma ideia para outras iniciativas que venham preencher lacunas existentes na Ilha. Repetir o que outros já fizeram, é um erro.Depois não dá para um nem para os outros e vem a inevitável falência.
Enviar um comentário