sábado, 7 de janeiro de 2017

Flores, a Esmeralda do Atlântico (3/4)

Na segunda parte deste nosso artigo sobre a ilha das Flores, como certamente se recordarão, falámos sobre o porquê de a Aldeia da Cuada ser o nosso local de eleição para se ficar nesta ilha. Pois bem, nesta terceira parte vamos abordar o tema da gastronomia, pois como referimos no final do artigo anterior, caminhar em ambiente de Natureza abre o apetite.

Comecemos pelo restaurante Pôr do Sol. Ora aqui está um espaço que faz jus ao seu nome, pois a sua privilegiada localização, curiosamente muito perto da Aldeia da Cuada, no alto de uma arriba na aldeia da Fajãzinha em frente ao Atlântico, tem na sua esplanada um dos mais magníficos pores do Sol que já presenciámos. O interior é pequeno, num estilo rústico, mas é isso que o torna igualmente muito acolhedor. A ementa é rica em produtos locais e as suas sobremesas, também elas regionais, são deliciosas.

O restaurante típico O Forno Transmontano é outra das referências gastronómicas da ilha. Situado numa moradia ampla com vista para o mar, na localidade da Fazenda das Lajes, este espaço é também um restaurante familiar. A arte de bem cozinhar está muito presente aqui, onde o conhecimento ancestral da rica cozinha Transmontana se mistura com os deliciosos produtos açorianos. Resta acrescentar a rica carta de vinhos, não muito comum no arquipélago.

Por último aconselhamos o restaurante A Sereia, na vila de Santa Cruz, o mais relevante povoado da ilha das Flores. Junto ao Porto Novo (existe um segundo porto mais antigo), este restaurante, também familiar, é um espaço despretensioso, mas rico em tudo o que cozinha. A comida é típica da região, sem requintes desnecessários, mas deliciosa. Foi aqui que comemos os melhores rissóis de camarão que nos recordamos.

Caros caminhantes, não percam o nosso quarto e último artigo sobre a ilha das Flores, onde vos levaremos ao paraíso dentro do paraíso.


Crónica de Francisco Mendonça, publicada em «Simply Flow».
Saudações florentinas!!

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