Colocação de professores põe em risco qualidade de ensino na ilha das Flores
O Conselho da Ilha das Flores emitiu um parecer desfavorável à intenção do Governo Regional em alterar o regulamento do concurso de pessoal docente.
O Governo Regional quer aprovar um novo regulamento para a colocação de pessoal docente que deixa cair a obrigação dos professores permanecerem três anos numa ilha.
O órgão consultivo florentino afirma de forma veemente que a proposta governamental não assegura qualidade de ensino e que, numa perspetiva de fixação da população, esta proposta contribuirá para a desertificação da ilha das Flores.
Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!
3 comentários:
Alguém elogiou o governo que criou a lei dos 3 anos? Alguém ouviu quer quer que seja falar na estabilidade do corpo docente e nos benefícios para a qualidade do ensino que esta lei trazia? Ninguém. Bem pelo contrário. Quando a lei que se quer agora preservar foi implementada, raros foram os que não a criticaram. Incluindo alguns dos deputados eleitos pelo grupo ocidental. Uns ainda andam na vida publica, na oposição, enquanto o outro, vai figurando nas eleições mas é obviamente derrotado.
Vamos ver como é que eles defendem o que há escassos anos atrás ferozmente contestaram. Porque é que esta gente que agora reclama e que tantos benefícios vê agora num sistema de concursos, não reconhece que se enganou redondamente quando há anos o contestou? Porque é que esta gente não reconhece que foi injusta quando duvidou das intenções de quem criou este sistema que se quer agora preservar? Porque é que esta gente se enriçou na altura com políticos oportunistas, que, na mira do voto, tudo lhes serviu para contestar?
Porque é que esta gente só pensa na qualidade do ensino e nos interesses dos alunos, agora e não pensou antes? Não é mais lógico ser humilde, reconhecer o engano, elogiar quem arquitectou a lei actual e tentar mantê-la porque foi bem feita?
Este governo está-se borrifando para este problema do ensino e tantos outros que existem na ilha,mas cada povo tem o que merece, pena é que alguns paguem pela burrice de outros.
Ora aí está. Quem não sabe elogiar o que está bom tem pouca legitimidade depois para criticar o que está mal.
Há quem pense que ser oposição é estar no contra. Foi por isso que uma boa medida - a lei dos três anos - foi desmesuradamente criticada: por sindicatos e por certos políticos sempre àvidos de pés-de-vento. Contra ventos e marés a lei foi aplicada.
Os mesmos que a criticaram querem agora mantê-la à força, porque a nova, dizem eles, não garante a estabilidade do ensino e é contrária aos interesses dos alunos. Vamos acreditar?
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