Restauração da ilha das Flores está a passar dificuldades, afirma empresária
Valentina Ferreira diz que um dos problemas a que a ilha faz face “é a falta de turistas". Apesar disso, “é necessário continuar a investir na formação dos jovens". “O facto da ilha ser pequena e estar muito afastada das restantes, com a agravante da escassez de transportes", acaba por criar muitos problemas, afirma Valentina Pereira, empresária florentina.
Existem 16 espaços de restauração na ilha das Flores. Um deles é o «Forno Transmontano», fundado em 1993. Valentina Pereira, gerente da empresa, considera que fazem muita falta acções de formação, uma vez que, naquele lugar, "não existe ninguém com formação nesta área [da restauração]. O facto da ilha ser pequena e estar muito afastada das restantes, com a agravante da escassez de transportes, acaba por tornar tudo muito mais difícil. Como as deslocações são muito caras, torna-se um desafio conseguir todos os produtos necessários", atesta Valentina Preira.
Quanto ao turismo na ilha das Flores, a empresária afirma que, outro dos problemas "é a falta de turistas. Este é constante". Apesar disso, prossegue, "é necessário continuar a investir na educação, na formação profissional e no apoio aos jovens, que, na medida do possível, estão já familiarizados com as novas tecnologias de informação". A empresária releva, aliás, a importância enorme das novas tecnologias de informação no domínio do mundo dos negócios, "sobretudo numa ilha afastada dos grandes centros".
A proprietária do restaurante «O Forno Transmontano», situado na Fazenda das Flores, dá nota positiva ao programa de turismo sénior nas ilhas, recentemente implementado pelo Governo Regional dos Açores, mas deixa, ainda assim, um desabafo: "Tendo pena que os jovens tenham de esperar por essa faixa etária para conhecerem as ilhas".
"Entrevista" integrante da edição de 8 de Agosto do semanário regional «Expresso das Nove» [que contém ainda uma outra interessante entrevista (em duas partes) com Carlos Santos, professor catedrático da Universidade dos Açores e presidente do Observatório Regional do Turismo (ORT) da Região Autónoma dos Açores].
Saudações florentinas!!
18 comentários:
Quando é que começa os barcos do Canadiano que é de são Jorge ou será que vamos andar sempre com barcos à volucidade do caracol.
O turismo na ilha das flores não será possível enquanto não existir bons hoteis.Neste momento existem apenas pensões sem classificação.
Tendo a ilha óptimas caracteristi-cas para o turismo nunca poderá a-tingir um patamar elevado de quali-dade enquanto não houver infra-estruturas corespondentes.
Esta senhora queixa-se e "mamou" o restaurante roubando a Somague.
Como seria então se tivesse suado para o construir?
Já agora um pouco menos de arrogancia do marido da senhora e um preço de acordo com a qualidade da comida ajudaria certamente a passar menos dificuldades...
pois pois eu já conctatei com varias pessoas fora da ilha e até algumas de visitas recentes no qual estas queichão-se dos pratos de comida serem o dobro do preço das outras Ilhas e até em alguns o triplo. desta maneira como é que podemos ter turismo.
Quem recusa servir uma refeição a um grupo de 12 pessoas por "já passar da hora" não deve ter grandes dificuldades com a falta de turistas.
Aqui não faltam unidades hoteleiras, até se está a construir uma de 4 estrelas, o que falta é, em 1º lugar transportes frequentes e a preços aceitáveis, pois tanto os aéreos como os marítimos, além de escassos, custam uma exorbitância e em 2º lugar criar actividades lúdicas que cativem o interesse, tanto dos eventuais turistas como da própria população residente.
O problema é que aquele Canadiano que não pede nada a ninguém senão a autorização de transportar passageiros aguarda há meses a resposta dum governo corrupto.
Já tens um barco semanal a andar ás moscas e ainda queres meter outro para piorar ainda mais a situação. Cria mas é juizo nessa cabeça. E a senhora do restaurante que vá roçar mato para ver o que custa a vida como quando eu me criei.
Não sou das Flores nem dos Açores mas tenho orgulho que exista no meu país locais como a vossa ilha.
Dito isto, na perspectiva de quem vem de fora, é difícil organizar uma viagem aos Açores com o orçamento equilibrado e visitar todos os lugares que o merecem (como a as Flores e o Corvo).
Normalmente optamos por uns dias em S.Miguel e depois o resto no Pico e Terceira, com visitas aos Faial e S.Jorge. É muito caro vir ás Flores, não tem a ver com a oferta de restauração e hotelaria (a Aldeia da Cuada é mt famosa e tem qualidade, penso).
Mas acho que as Flores podem atrair muito mais turismo, dedicando-se a uma oferta que não exista nas outras ilhas como o referido turismo sénior mas também um campo de férias para mais jovens ou turismo terapêutico ou desportivo, etc. Ou seja, programas que exigem estadias mais longas e com programas especializados que não se baseiem exclusivamente na paisagem (que é das mais variadas do arquipélago).
Cumprimentos!
bem dito.
com uma ementa diária de pernil de porco e bacalhau de natas como queres mais turistas varia se quizeres turismo e não só
tem de haver concorrência, é a única maneira de baixarem os preços e de trazer mais pessoas ás flores.
Não quero fugir ao tema, mas uma pergunta impõe-se, será que os donos têm formação na área da restauração?
duvido!
Fui às Flores pela primeira vez há uns 30 anos.
Havia um restaurante no porto de Santa Cruz, onde a cozinheira, com um boa viagem na boca a largar cinza para a frigideira, fritava chicharro.
Lembram-se?
mas esta cozinheira morreu com o boa viagem na boca. lembram-se. mas se voltar ás flores até as cozinheiras usam barrete o que acho muito bem.
Quanto ao comentário anterior, achjo que não usam assim tanto barretecomo deviam usar. Quem não se lembra do João Cardoso a lavar loiça com o cigarro na boca e a por a cinza e a beata para o lava-loiça? Quem nunca viu algumas (não todas) as empregadas do Braga com batas que se aguentam em pé de tão sujas que estão? Há para aí um senhor que está quase permanentemente com problemas detuberculose e continua a trabalhar no taco da companheira. E outros, e outros ...
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