terça-feira, 19 de abril de 2011

Excesso de bagagem aumentou 437%

De 1,60 euros a taxa foi actualizada, no [passado] dia 13, para 7 euros por cada quilo a mais na bagagem que transportam [nos voos] entre as ilhas da Região. Um aumento que ocorreu sem que tivesse havido [qualquer] informação prévia do grupo SATA.

No passado dia 13, para azar dos passageiros que viajavam entre as ilhas açorianas ou entre as ilhas e o Continente português ou outro destino das rotas da SATA, a taxa a pagar por excesso de bagagem foi aumentada em 437,5 por cento, segundo contas feitas ao balcão por alguns viajantes que se depararam com este agravamento de despesa que aconteceu, sem qualquer aviso, por parte da empresa transportadora regional.

A preocupação e a indignação por parte dos passageiros fez-se sentir logo no dia em que o aumento para a taxa entrou em vigor. São muitos os passageiros que se sentem prejudicados, especialmente os que, por hábito e por imperativos profissionais [caixeiros-viajantes, por exemplo], se vêem muitas vezes obrigados a ter de transportar largos quilos de bagagem a mais e que, sem qualquer tipo de aviso, foram confrontados com o aumento de 1,60 euros para 7 euros a pagar por cada quilo de excesso de bagagem que transportem entre ilhas e de 5 para sete euros por quilo no transporte em aviões da SATA Internacional.

José Gamboa, explicou ao «Correio dos Açores» que estes aumentos de preço - que não foram previamente anunciados - se devem a três ordens de razões. Em primeiro lugar, resulta “da adequação às práticas de mercado: As companhias aéreas têm cobrado tudo o que é excesso”. Em segundo lugar, este aumento de preço baseia-se “em orientações da IATA”. E, em terceiro e último lugar, a subida de preço deve-se “ao impacto natural da evolução dos preços dos combustíveis no mercado internacional.

Recorde-se que, dois dias antes [ou seja, no passado dia 11] havia aumentado em 47,3 por cento a taxa de combustível entre o Continente e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, valor que as companhias aéreas cobram integralmente aos passageiros. Assim, desde segunda-feira [passada, dia 11] as ligações aéreas para o Continente, quer na SATA quer na TAP, estão mais caras 9 euros em cada percurso, o que na prática representa que uma viagem de ida e volta fica mais cara 18 euros, a taxa de combustível sobe dos 38 para os 56 euros.

Dois aumentos, no espaço de dois dias que vêm dificultar, ainda mais, a mobilidade dos açorianos, quer entre a sua região quer na ligação com o resto do mundo.


Notícia: «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

9 comentários:

Anónimo disse...

Paguem!

Alguns até querem levar batatas e inhames para fora ou trazer máquinas de lavar como excesso de bagagem!

Pagar, seus malandros!

Anónimo disse...

Alguém tem de pagar todas as regalias que tem o pessoal da Sata e seus familiares com viagens de borla . e como é normal paga ZÉ POVINHO que é para aprenderes a não ser tolo . e a boa gestão de frota / horários / capacidade vazia dos seus aviões

Anónimo disse...

A SATA é uma das empresas dos Açores mais mal geridas e com pior gestão de empregados. Depois tem que fazer estas subidas estúpidas para não ir para o buraco de vez.

Anónimo disse...

Enquanto tiverem o monopolio do transporte nos Açores estão bem. é excesso de funcionários, é passagens á borla e nós a pagarmos cada vez mais por um serviço em total decadência que esta empresa presta.

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa com uma notícia da RDP/Antena 1 Açores: "SATA passou a cobrar transporte de bicicletas nos aviões, ciclistas criticam a medida".

A Associação de Ciclismo dos Açores acusa a SATA de dificultar a vida dos ciclistas durante o transporte das bicicletas. O organizador de provas do Clube Norte Crescente, Jorge Medeiros, critica a companhia por criar uma nova taxa extra.

Até agora a SATA denominava-se uma companhia "sports friendly", ou seja, uma companhia amiga do desporto. Por isso todas as bicicletas eram transportadas sem mais custos adicionais.

A partir deste momento há uma nova taxa de 50 euros pelo transporte de material desportivo fora do formato. Na opinião de Jorge Medeiros, com esta nova taxa muitos ciclistas não vão poder viajar pela Região, nem os continentais vão marcar presença no calendário de provas nos Açores. A medida da SATA merece duras críticas por parte deste responsável.

Anónimo disse...

Ladroes é o que se pode chamar a esta gente,oxalá se afogassem com o dinheiro,neste País o rico sobe e o pobre desce,camada de aldraboes.

Anónimo disse...

Acho isso muito injusto...
De 1,60 € passar para 7 € isso podemos chamar " roubar ".
Os funcionarios podem andar a borla e nós a pagar.
Querem lixar os outros e nao sabem como. Não sou de excesso muito elevado mas acho isso muito injusto.

Anónimo disse...

os que apoiam sao da mesma laia isso e uma roubaria mas para pagar administradores ao preco do ouro tera que ser tirado do ze povinho

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de uma notícia do «Açoriano Oriental»: "Transporte de animais e pranchas [ficou] mais caro na SATA".

O preço do transporte de animais domésticos na cabine [dos aviões da SATA] aumentou 40%, uma alteração que no caso do [transporte de animais domésticos ser no] porão chega a atingir o dobro do valor anterior.

A SATA passou a cobrar uma taxa de 7 euros por quilo (em vez dos anteriores 5 euros por quilo) pelo transporte de animais na cabine. Assim, por exemplo, um animal doméstico de 7 kg que antes pagava 35 euros passa a pagar 49 euros, o que equivale a um aumento de 40% no preço.

No caso do transporte de um animal no porão (que antes custava 5 euros por quilo) passa agora a custar 7 euros por quilo, mais uma taxa única de 30 euros. Por exemplo, um animal de 10 kg que antes pagava 50 euros, passa agora a pagar 100 euros, ou seja, o dobro.

Também as pranchas para prática de desporto que antes podiam ser transportadas gratuitamente, desde que o comprimento fosse menor que 1,5 metros, passam agora a pagar 35 euros, tendo o valor para outras medidas também sido actualizado.

Estes aumentos que abrangem todo o excesso de carga entraram em vigor a 13 de Abril.

Fonte da companhia aérea justifica as alterações com o aumento no preço dos combustíveis, a aplicação de recomendações da IATA no sentido de aplicar a taxa de excesso de bagagem mais alta em percursos que envolvam mais do que uma companhia aérea e o facto de a SATA estar a seguir a tendência de mercado de aumento do valor das taxas.