População da ilha das Flores é vulnerável aos tentáculos da administração pública, afirma o MR9

A população da ilha das Flores, esgotada de recursos humanos, é vulnerável aos tentáculos da administração pública e a políticas que alimentam sucessivamente mais clientelas e dependências, concluíram os dirigentes do «Movimento Regional 9 ilhas» após encontro e reuniões na ilha das Flores.

A conclusão saiu do primeiro encontro após a apresentação pública do [movimento cívico] MR9, que reuniu na ilha das Flores, no seu primeiro encontro, jovens empresários, quadros florentinos e a directora de um dos dois jornais que se publicam naquela ilha.

De acordo com os responsáveis do MR9, as principais preocupações dos cidadãos da ilha das Flores são a necessidade de efectiva protecção do estatuto das Flores como ilha Reserva da Biosfera, o envelhecimento da população, a desertificação e o domínio quase absoluto dos poderes públicos sobre a comunidade [florentina].

O movimento [cívico] encontrou-se também na ilha das Flores, o ponto mais ocidental da Europa, com o provedor da Santa Casa da Misericórdia das Lajes, o presidente da Direcção da creche “O Girassol” e o delegado regional do Ambiente.

O MR9 já formalizou também uma petição para que seja apurado “definitiva e cabalmente qual o montante da dívida global da Região Autónoma dos Açores”.

Neste novo movimento [cívico] estão envolvidos elementos de vários sectores da sociedade regional que querem “debater de forma alargada o futuro da Região”. Propõem reuniões por diferentes sectores com o objectivo de “procurar soluções práticas para o dia a dia dos açorianos”. Para isso, vão promover reuniões nas nove ilhas do arquipélago para debater a autonomia regional por considerarem “desadequado o modelo autonómico vigente face à realidade actual”.

Notícia: rádio Atlântida e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!