sábado, 22 de junho de 2013

Indefinição sobre futuro da RTP Açores

Os deputados à Assembleia Legislativa Regional manifestaram [ontem] a sua preocupação com a indefinição sobre o futuro da RTP Açores e do serviço público regional de rádio e televisão.

Durante a discussão em torno da apresentação do relatório sobre a audição aos directores da rádio e televisão públicas no arquipélago, a maioria dos partidos criticou a falta de estratégia do conselho de administração mas também a gestão regional da empresa.

"O futuro da televisão açoriana está a ser definido à margem da Assembleia Regional e nas costas da RTP Açores", acusou José Andrade, deputado do PSD, lamentando que o Governo Regional socialista não tenha revelado, até agora, o resultado das negociações que estão a decorrer com o conselho de administração da empresa, em Lisboa.

Porém, o vice-presidente do executivo, Sérgio Ávila, garantiu que as negociações estiveram suspensas durante longo período devido à demissão de Miguel Relvas, que era o ministro titular da pasta: "Tendo em conta este incidente ou acidente por parte do Governo da República, a Região ficou muito tempo sem interlocutor", recordou o governante.

Paulo Estêvão, deputado do PPM, disse esperar que o Governo Regional não esteja a pensar fazer o mesmo que o Governo grego, ou seja, "desmantelar completamente a RTP Açores, para depois começar do zero".

Já Zuraida Soares, deputada do Bloco de Esquerda, apelou aos açorianos para que se mobilizem na defesa da RTP Açores, por antever que "não tarda muito, não há serviço público de rádio e televisão nesta Região, para ninguém".

A indefinição sobre o futuro da rádio e televisão públicas no arquipélago são também responsabilidade, no entender de Luís Silveira, dos actuais gestores da RTP Açores, que acusa de não defenderem o centro regional: "Porque primeiro têm de defender a empresa, depois têm de defender o seu conselho de administração em Lisboa e só depois o centro regional", afirmou o deputado do CDS, referindo-se às declarações dos directores regionais na Comissão parlamentar que analisou o assunto.

Críticas partilhadas por Aníbal Pires, deputado do PCP, que afirmou que "aquilo que esta direção da RTP Açores está a fazer, é cavar a sepultura para acabar" com a estação.

Já Pedro Moura, deputado socialista, reiterou que a solução para o futuro da RTP Açores passa por criar uma empresa "100 por cento regional e com 100 por cento de capitais públicos".


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Entretanto, o Conselho de Opinião quer saber que plano tem a RTP para a emissão da televisão pública nos Açores.

Saudações florentinas!!

5 comentários:

Anónimo disse...

O Serviço Publico de Rádio e Televisão nos Açores está muito bem, andam todos muito contentes, as pessoas passam 24 horas a ouvir tudo o que é transmitido, aquilo funciona tudo de forma excelente.
A generalidade dos contribuintes exulta de alegria, porque os seus impostos estão muito bem empregues e as outras companhias, regionais, nacionais e internacionais, que chegam aos receptores, estão às moscas, como seria aliás de esperar.
Passou, ou o lápis azul cortou?

Anónimo disse...

Ouvi hoje em cima do nosso porto das lages que o "Bataclan" de ponta delgada abre amanha com Maria machadinha esticadinha ao comando juntamente com restante bordel! Agora sim os nossos laranjas já vão ter a sua base de campanha lá em cima. vamos dominar tudo e todos.

Anónimo disse...

A RTP-Açores, melhor dizendo, a RTP-SM, da forma como está, não tem futuro.
Numa altura em que os canais por satélite proliferam, com programação excelente, o que é que a RTP-SM oferece?
Noites inteiras a discutir a situação económica do Futebol Bretanha Club.
Horas nobres com debates de temática politica duvidosa, que divertem os próprios e interessam à mediocridade politica mexeriqueira.
Programas radiofónicos pretensamente regionais, de qualidade duvidosa, que ninguém ouve senão no carro por acaso.

Quem é que paga isto?
Quantas pessoas fazem isto?

Estas é que são questões que devem preocupar.

O direito a um serviço informativo público é inquestionável. O direito a um serviço público feito nestes moldes, é.

Anónimo disse...

A rádio e a televisão públicas, pagas com os impostos de todos, tem de mudar.
A todos os níveis.
Toda a gente sabe que há gente a mais. Como é que pode ser jornalista no serviço público e, ao mesmo tempo, trabalhar no privado?
Onde é que para a lei das incompatibilidades?
São coisas deste tipo que põe tudo no fundo.

Anónimo disse...

pela minha parte deveria fechar a porta sempre era menos euros que se descontava na luz mais cara da europa.