Apenas um navio e um avião para efetuar a fiscalização de 1 milhão de km² de mar
“Violações grosseiras da lei e crimes ambientais”: os deputados regionais açorianos acusam o Estado central de falhar na fiscalização do mar açoriano.
A Assembleia Regional fala em “violações grosseiras de regimes de proteção ambiental” no mar do arquipélago em resultado da falta de fiscalização marítima que tem insuficiências de meios navais, aéreos e humanos. O alerta foi aprovado por todos os partidos com assento no Parlamento açoriano e agora publicado em Diário da República.
Os deputados regionais dizem que a “ausência ou ineficácia da fiscalização marítima permite um conjunto de abusos, violações grosseiras da lei e crimes ambientais, muitas vezes conhecidos e documentados, com total impunidade”, nomeadamente “em áreas marinhas protegidas, pondo em causa ecossistemas únicos e frágeis”. A resolução açoriana fala em “relatos e vestígios de violações grosseiras de regimes de proteção ambiental, pesca ilegal, entre outras atividades ilícitas de séria gravidade”.
O mar da Região tem um milhão de quilómetros quadrados (perto de 10 vezes o tamanho do Continente) e representa cerca de 60% da Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa, mas (apesar de existirem outros meios mais pequenos) para chegar às zonas mais longe da costa há apenas um navio da Marinha e um avião da Força Aérea que faz missões de vigilância.
Existem outros meios eletrónicos de fiscalização, mas Fausto Brito e Abreu admite que estão longe de ser suficientes e é preciso reforçar os meios aéreos e navais de grande porte. O responsável conta que “por vezes é complicado enviar um meio naval porque o arquipélago é grande e esse meio naval não existe ou está noutra zona longe, pelo que as embarcações estão à vontade pois sabem que não pode aparecer da manhã para a tarde um navio a fiscalizá-los”.
O secretário regional do Mar admite que sem fiscalização é difícil perceber os atentados ambientais que acontecem nos Açores. Contudo há indicações de que existem violações das regras na pesca, nomeadamente em áreas protegidas que são fundamentais para a 'produção' de animais marinhos.
Notícia: TSF - Rádio Notícias.
Saudações florentinas!!
6 comentários:
O custo de uma dúzia de deputados e assessores dava para reforçar a fiscalização dos nossos mares, mas isto eles não veem. Todas as forças politicas deviam analisar temos três parlamentos com muitos deputados a mais, e isto tem um custo muito caro ao povo.
Grande verdade anónimo das 12.38 eles veem mas a eles não interessa mudar.
Boca Santa!
O custo dos deputados que temos, e são 57 como toda a gente sabe, dava para passar a pente fino o mar dos Açores.
Metade, a trabalhar, porque só se tem tempo para intrigas e mexericos quando não se trabalha, davam e sobravam.
Metade com sentido de serviço publico e respeito por quem os elegeu davam, sobravam e não assaltavam as nossas carteiras.
Ainda há bem poucos dias a deputada Berta Cabral dizia não ter feito propostas ao orçamento de estado porque "não se queria colar"!
Mas agente anda a pagar deputados para quê? Não é para trabalharem e contribuírem para o bem público? Não é essa a razão da politica e da democracia?
É por estas e por outras que, como se sabe vão sendo abafadas, que este país anda na lama e na chacota internacional.
ponham aqueles que andam por aí a chatear uns e outros a fazer essa fiscalização e talvez apresentem alguns resultados positivos!
Infelizmente é o estado de gatunos que temos a sombra do estado democrático que temos, e da falta de justiça para punir estes esta escumalha corrupta o povo será sempre pobre escravizado.
Este cargo vai ficar a conta da GNR das Flores A lancha já vem a caminho porque nas Flores já foram multados todos os habitantes por isso agora vão começar no MAR
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