domingo, 24 de abril de 2016

Nas Lajes celebra-se o Dia da Liberdade

Amanhã a Câmara Municipal de Lajes das Flores promove uma caminhada na vila das Lajes, no âmbito das comemorações da Revolução de 25 de Abril, um dos mais significativos feriados nacionais. Esta atividade terá início no Museu Municipal às 14 horas, seguindo-se uma caminhada pela vila, no fim da qual será oferecido um lanche aos participantes no miradouro das Pedras Brancas, onde haverá um momento de partilha de vivências alusivas ao 25 de Abril.

O Município de Lajes das Flores convida toda a população a participar. Venha caminhar connosco, pela liberdade!


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Anónimo disse...

A revolução abrilina não trouxe só maravilhas. Estourou com o Portugal pluricontinental, fomentou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor Leste, deixando pelo caminho milhares de mortes. Os territórios portugueses ultramarinos tinham os melhores níveis de vida de África. Se em termos de liberdades públicas Abril foi importante, em termos económicos valeu bem pouco. A classe média portuguesa não se formou depois de Abril, mas antes no consulado de Marcelo Caetano. Já haviam Casas do Povo antes do 25 de Abril, com médicos, com fundos de pensões e reformas, com assistência os mais desvalidos. Já se construíam e arrendavam casas para quem não as tinha. Não se davam, arrendavam-se, dando o justo valor às coisas. Tudo à medida das nossas posses.

O que se conseguiu nestes últimos anos mais não foi do que o arraste dos tempos potenciado por uma Europa que agora nos afoga em juros. Festeje-se a liberdade, porque o resto... se tem seguido a evolução natural teria sido muito melhor.

Anónimo disse...

Está a precisar de uma revolução nas Lajes e espero que comece já em Outubro para o bem do povo do Concelho.

Anónimo disse...

mais propaganda e obras como o hotel marina acabamento do porto posto de socorros isto não entra na lista que já deveria estar pronto.

Anónimo disse...

Ao Anónimo de 24, 01h43;
O seu comentário é muito interessante e suscita um grande debate.Não posso estar de acordo,consigo porque a Liberdade não era uma pequena coisa que nos faltava com Caetano.E não acredito que com ele,ela (liberdade),alguma vez viesse.Basta recordar as suas palavras:"...nada do que ao povo interessa lhe é escondido...".
Também não creio que fosse possível manter as colónias,eternamente,as pressões internacionais eram imensas.A solução menos má,teria sido negociar a audeterminação,a evoluir para independência,quando começou a guerra e assim acautelar os nossos interesses e evitar a guerra que fizemos contra eles e a guerra que eles fizeram entre si.
Quanto à destruição da nossa economia,estamos de acordo;não era necessário destruir o que estava bem, para lhe acrescentar outras coisas boas;a liberdade, por exemplo. Mas na altura tardia em que foi feita a revolução,já não era fácil ser diferente.
Quanto aos juros;nos é que pedimos emprestado! Quem nos mandou ter um governo louco,que inventou obras e ppp,para enriquecer banqueiros e construtores civis? Era razoável pensar que em uma ou duas Legislaturas,era possível fazer tudo o que o país necessitava e não necessitava,à custa de ppp que dão rentabilidades milionárias,sem riscos para quem investiu? Isto foi de loucos! Mas quem contrariou, na altura?
Bom,fico-me por aqui hoje.Boa noite.

Anónimo disse...

Estou plenamente de acordo com o anónimo das 16.15, já deveria ter começado o aumento daquele Porto de Recreio passando a Marina.
Já deveria estar em funcionamento o Posto de Socorros na Casa do Povo.
Já deveria ter acabado aquele ponta de cais que não tem lógica nenhuma ficar assim e é um perigo para a população.

Anónimo disse...

As colónias não foram mantidas por pressão internacional e não pela vontade de quem lá vivia, que, como se sabe, as liberdades abrilinas nunca decidiram democraticamente consultar... Aliás quem nos pressionava era para lá se meter, como no antigo regime se dizia e se veio a verificar.

A piolheira que alternou o poder depois de Abril não deu tafulho a tirar-nos da cauda da Europa e espetou-nos numa divida que compromete o futuro dos nossos filhos. Os empréstimos da nação não vem de "um governo louco". É ingénuo pensar que o carrete que temos às costas se deve apenas ao governo Sócrates, que como se sabe, não governou os albardados gregos, os tesos espanhois e os falidos irlandeses. Vem de décadas de doidura, na qual todos tem as ventas mergulhadas.

Quem não se recorda dos subsídios para se matar bezerros, arrancar vinha e abater a nossa frota de pesca? Foi no tempo do governo Sócrates ou no do avelhacado Cavaco? Estas e outras parecidas é que nos empandeiraram. Ordenadas por uma Europa que nos queria vender maquinas, tentava eliminar a nossa concorrência e agora, sem pinga de vergonha na cara, nos aperta o pescoço. Veja-se a democrática Holanda, que apesar de funcionar na Europa como uma imensa offshore, sempre que pode nos aperta. Vamos continuar a fiar-se nesta corja usurária?

As PPP fizeram-se porque os governos queriam fazer e não tinham dinheiro. Quem entrou com dinheiro quer naturalmente contrapartidas. Ninguém contrariou por medo de perder votos. É assim a democracia piolhenta que temos. Mas vamos cá para dentro, entre portas, onde sustentamos 57 deputados, que exigem 13 milhões de euros por ano, fora os reforços, quando com menos de metade funcionávamos... Onde é que temos riqueza e dinheiro para sustentar isso? Alguém fala? Alguém denuncia? Pagamos e calamos.

Anónimo disse...

Também nos vamos libertar de alguns incompetentes que tiveram uma breve passagem pela ilha. Deveriam ter vergonha na cara, serem enviados para outro lugar por não terem competência laboral para exercerem cá. Não deixam saudades!