Contestação ao concurso de professores
A primeira subscritora da petição pela estabilidade do corpo docente afirmou que as novas regras do concurso de professores vão gerar problemas de funcionamento às escolas das ilhas menos populosas, prejudicando os alunos.
“Prevejo que com as novas regras do regulamento de concurso de pessoal docente, vários professores mudarão de escola no próximo ano, com claras implicações prejudiciais na qualidade do ensino”, afirmou Rosa Maciel, numa audição na Comissão permanente de Assuntos Sociais da Assembleia Regional.
Denominada “Pela estabilidade do corpo docente: em defesa da qualidade de ensino na Escola Básica e Secundária das Flores”, a petição reivindica alterações ao regulamento do concurso do pessoal docente da Região Autónoma dos Açores, apelando à continuação em vigor da cláusula de permanência mínima de três anos.
O Parlamento açoriano alterou em Março, por proposta do Governo Regional socialista, a periodicidade dos concursos de professores no arquipélago, que passa a realizar-se anualmente e não de três em três anos.
Rosa Maciel, professora na Escola Básica e Secundária das Flores, alegou que a fixação por três anos levava a uma maior estabilidade, envolvimento dos docentes na comunidade local, aluguer de casas e até constituição de família na ilha.
A docente referiu que a EBS das Flores tem, de forma progressiva, melhorado os seus resultados nos exames nacionais, fruto da estabilidade do corpo docente na última década e meia, mas estas conquistas estão agora comprometidas. “Não estamos contra professores. Estamos a favor dos nossos alunos. Defendo que até para ilhas mais pequenas deveria era haver concursos de professores por cinco anos”, disse Rosa Maciel, que considera ainda que a atribuição de subsídios de fixação aos docentes não é, por si só, a melhor medida.
Segundo a professora Rosa Maciel, atualmente a Escola Básica e Secundária das Flores tem 505 alunos e um total de 97 docentes, sendo que 38 professores são do quadro e 28 não.
Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário Insular».
Saudações florentinas!!
10 comentários:
as galinhas do costume fazem chinfrim a ver quem mais pode apanhar o galo!
Já não há pachorra.
Mas que raio é que esta gentalha com a mania da superioridade, que tem o dever, sim o dever, ou então não tivessem escolhido a profissão, de ensinar os nossos, quer mais? Mais férias, porque coitadinhos, as que têm são reduzidas? Menos alunos nas salas de aulas, pois os que têm são em demasia? Regimes excepcionais de colocação, porque um ano é pouco e três anos é demais? Mais horários facilitados para poderem viajar na sexta de tarde e regressar na segunda de tarde? Ou então o objectivo é brilhar politicamente? Para isso já temos demasiados na nossa santa terrinha. Deixem de ser arrogantes e comportem-se perante a sociedade com dignidade e humildade! Canudos há muitos e os vossos são não melhores que os dos outros!
Uma medida governamental que pode prejudicar imenso os nossos filhos e só se vê aqui gente mesquinha e invejosa. Rai'sparta a pequenez dessas mentalidades.
A qualidade de ensino na nossa escola é algo fundamental para o futuro das Flores. Se quem há muitos anos ensina os nossos filhos nos diz agora que essa medida governamental será negativa para a nossa ilha e os alunos da escola, temos é de apoiar e esquecer defesas cegas do partido do poder.
Os mesmos que diziam há dias que a lei não prestava, agora dizem que é boa. Isto com o maior dos desplantes e sem um pingo de vergonha na cara.
Como qualquer criatura com olhos na cara vê, os interesses dos nossos alunos são o que menos interessa nesta infeliz jogatana. As pessoas tem de saber o que querem, serem consequentes com as atitudes que tomam e não se misturarem com a politica, que, como se sabe, vive do agrado que proporciona para caçar o voto.
Por isso digo: não há pachorra e ponto final parágrafo. Tivessem tido juízo e analisado as coisas atempadamente com tarelo.
ome, alguém já viu o deputado Pereira depois da campanha para as legislativas?? nunca mais o vi nem ouvi falar dele.
o pereira desapareceu em combate.
Deve andar en contactos "privilegiados".
deve ter sido tiro de morteiro.
Sabemos lá se ele está doente...sempre a dizer mal dele. Acho que chega!
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