sexta-feira, 3 de março de 2017

Professora suspensa na Escola das Lajes

Uma professora da Escola Básica de Lajes das Flores foi suspensa 20 dias por ter obrigado um aluno de 8 anos a comer sopa que tinha vomitado.

O inspetor regional da Educação referiu que o caso remonta a 11 de Outubro de 2016 e foi denunciado pela encarregada de educação do aluno do primeiro ciclo, alegando que a professora "teria mandado" o seu educando a continuar a "comer a sopa após a ter vomitado".

"Para o devido apuramento dos factos, foi instaurado processo disciplinar à docente", no qual ficou provado que aquela "ordenou que o aluno continuasse a comer a sopa, apesar de este ter dito que não conseguia comer mais, tendo vomitado para o prato o que tinha acabado de ingerir", adiantou Rúben Fournier Pereira.

De acordo com o inspetor regional da Educação, "de seguida, a professora obrigou o aluno a comer o resto da sopa e o alimento vomitado. Após toda a produção de prova e dos factos dados como provados, a conduta da docente foi punida com sanção de suspensão pelo período de 20 dias, implicando o afastamento da docente das suas funções durante este período, perda das remunerações correspondentes e da contagem de tempo para a antiguidade", acrescenta o responsável.

"A docente visada leciona desde 2012 e não tinha quaisquer antecedentes disciplinares", referiu ainda o inspetor Rúben Fournier.

O despacho deste processo disciplinar tem data de 13 de Fevereiro e a sanção foi aplicada pelo diretor regional da Educação.


Notícia: «Açoriano Oriental», «JN», TVI 24, rádio Renascença, «Diário Insular», «Correio da Manhã», TV Record Europa e «DN».
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Anónimo disse...

Acho que esta Hestoria não deve estar bem contada, no meu tempo nem comida havia para comer e mijar era para as canadas nem uma retrete havia e ninguém reclamava.

Anónimo disse...

esta mulher não tem nome para toda gente saber.

Francisco Braz disse...

Uma vez que os factos foram dados como provados é tempo de reflectirmos sobre a razão destes comportamentos por parte de alguns professores.
E a primeira questão está relacionada com a formação dos docentes.
Não basta ter uma licenciatura se esse grau académico não tiver por base uma única disciplina de pedagogia! E este é um problema nacional.
É que para ser formador em qualquer área profissional é necessário ter formação pedagógica, mas para ser professor, não. E enquanto este problema não for resolvido muitos mais casos existirão. Alguns nunca virão a público, mas eles continuarão a existir no "silêncio" das salas de aula.
Em suma, um professor mal preparado tecnicamente nunca poderá esperar que os seus alunos sejam cidadãos com sucesso porque se o "alicerce for mal construído a estrutura nunca será resistente!"

Anónimo disse...

no meu tempo eram tempos pobres até que nem o diabo os quer lembrar,nessa altura alguns professores batiam em nós réguadas etc,mas não é nas épocas de hoje que isso pode acontecer,uma criança indefesa diante de uma professora o que pode fazer?nada,mas essa professora esqueceu-se que estava a portar-se muito mal,nem isso se fazia a um animal muito menos a uma criança,20 dias de suspensão não é nada para aquilo que se passou,pode-se saber quem foi essa professora?

Anónimo disse...

queres saber quem foi a professora, foi ela mesmo.

Anónimo disse...

Sabemos todos muito bem o ambiente que se vive nas nossas escolas. Já não há alunos "rudes". Todos são recuperáveis ainda que à custa dos melhores que, para prejuízo de todos, ficam nas atenções para trás. Acabaram, e muito bem, as reguadas e os puxões de orelhas. Mas a indisciplina nas escolas não acabou. Pelo contrario, aumentou.

Há qualquer coisa no sistema que não está bem. Se nenhuma sociedade sobrevive a nivelar por baixo, é certo que todos devem ter acesso à educação, todos devem ser tratados com dignidade e todos tem o seu lugar na sociedade. O que não se pode fazer é não desenvolver as capacidades de uns, porque outros não acompanham...

Anónimo disse...

Havia na escola da minha altura um pequeno que lambia o fundo dos pratos quando comia uma açordinha. Tornou-se perfeito e lustroso, alvo da cobiça das raparigas.

Havia um fulano na Fajã Grande que quando esteve numa coroação do Sivino Espírito Santo na Terceira, meteu um alguidar de alcatra à boca para beber o molho. Ele ainda anda por aí.

Conheci uma velhinha na Fajãzinha que quando fazia morcela, comia sangue misturado com cebola, antes de ir tudo à panela.

Havia uma tia nas Lajes que cheirava tabaco e cozia pão. Ás vezes quando amassava metia umas pitadas no nariz. Quando dava uns espirros... nem queiram saber.