quarta-feira, 1 de março de 2017

Secretário não liga nenhuma às Flores

Confrontado com a existência de uma petição, criada na ilha das Flores, contra a intenção do Governo Regional de alterar a periodicidade dos concursos de colocação de professores, que vão passar a ser anuais, o secretário regional da Educação minimizou o assunto.

"Creio que esse episódio, que surgiu esporadicamente nas Flores, é um receio que não se justifica neste momento", sublinhou Avelino Meneses, assinalando que quando há alguns anos o Governo Regional optou pela obrigatoriedade de permanência dos professores durante três anos na escola de colocação foi "porque havia dificuldade de deslocar docentes para as ilhas mais periféricas, o que atualmente já não acontece".

Apesar disso, o secretário regional da Educação comprometeu-se a encontrar uma forma de acautelar a eventual "instabilidade" que a periodicidade dos concursos poderá gerar em escolas e ilhas mais isoladas, através da criação de "mecanismos para atrair docentes".


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

11 comentários:

Excremento opinador disse...

O Secretário não fez caso e bem!
Ninguém percebe esta gente que se julga de outro mundo, de superior casta e educação! Auto intitulam-se donos e senhores da sabedoria, apenas porque a profissão escolhida lhes incumbe, a alguns porque outros nem para eles sabem, de transmitir conhecimento ao futuro da sociedade.
Mentalidades retrógradas é o que são! Na ordem de ideias das Ex.ªs, é de presumir que qualquer profissão que tenha de se sujeitar a medidas de colocação provisórias na ilha das Flores, leia-se 1 ano, irão desempenhar a sua função com menos empenho e pejo, do que aqueles que são obrigados a permanecer 3 ou 4 ou 5 anos no mesmo local, o que é o mesmo que dizer que vocês acham que os vossos colegas professores que apenas passam um ano em terras florentinas, nada fazem e nada velem!
A realidade é que estão muito mal habituados, e queixam-se de barriga cheia! Têm um sistema de colocações que lhes permite efectivar numa escola e pedir, veja-se bem, destacamento para outra, ficando assegurado o lugar caso queiram voltar. E mais, não vejo ninguém que esteja colocado nas Flores, de uma forma temporária, e que não seja natural da ilha, viajar tanto e todos os fins-de-semana, como uma mão cheia de professores que por aí pastam. É vê-los de malinha na mão à 6a feira para o aeroporto e regresso na 2a, quando calha! Por ventura há outra profissão na nossa ilha com essa regalia?
E muito mais havia a dizer, mas é melhor não mexer muito nos excrementos ou então passam a cheirar mal! Os vícios existem e estão à vista de todos e só não vê quem não quer. Passar bem

Anónimo disse...

Alguns passam mais tempo a passear do que a trabalhar... Deveriam ser mais rigorosos com os atestados médicos. Queria ver se a escola fosse privada. e alguns julgam-se sumidades!!!!
Uma vergonha!

Anónimo disse...

Lembram-se quando a lei dos 3 anos foi implementada, a baba e ranho que gerou? Eram discriminatórias para os continentais; Separavam casais e famílias por três penosos anos; Forçavam jovens ao degredo, como se isto fosse o fim do mundo; Com o tempo calaram-se, moldaram-se, e até já defendem o que com um berreiro medonho contestavam. Contra a dita lei houve até um deputadozinho, que, no entusiasmo de tanto brigar, levantava os dois pés do chão enquanto no palco vociferava. Ele ainda lá está... Vamos a ver o que é que diz agora.

Havia nas Flores coisas que a medicina nunca conseguiu explicar! Certas doenças, por exemplo, tinham um carácter epidémico sazonal: só ocorriam depois das férias, incidiam só em gente de fora que trabalhava cá, e não tinha em conta nem a idade nem o primitivo local de residência. Os dias do ataque microbiano eram sempre previstos. Ora em Janeiro, ora no Carnaval, ora depois da Páscoa. Chegou-se ao ponto de em Setembro, quando se marcavam as passagens para o ano todo, ter-se em conta a dita epidemia, e marcavam-se sempre as voltas 15 dias mais tarde...

O que as ciências médicas não explicavam, as jurídicas esclareceram. Lembram-se quando uma série de médicos foram parar às barras dos tribunais porque atestaram por sua honra que a tal epidemia ocorria de véspera? Do tal deputadozinho nem um pio se ouviu... O tempo tudo cura.

Anónimo disse...

Não é só os docentes de fora... os das Flores também prolongam atestados! É tão bom receber sem trabalhar. E tem poses de sumidades. Empregam palavras caras, dão palmadinhas e espelham sorrisos... Ai ai se soubessem tudo desta gentinha!

Anónimo disse...

Há mesmo gentinha muito grunha que por mais que se aponte para a Lua ficam sempre a olhar apenas para o dedo apontador...

Então não percebem que em causa está a qualidade da educação da Escola da nossa Ilha? Se há professores mais assim ou mais assado, isso acontece em todas as profissões, essa é apenas conversa lateral para boi pastar! Mas por amor de Deus fixem-se no essencial: a educação dos nossos filhos ou dos nossos netos... Não me parece coisa pouca, e é isso que está em causa, simplesmente o futuro da nossa Ilha.

Anónimo disse...

parece que está a tocar violão.

Anónimo disse...

São as pessoas que fazem as coisas. A educação dos nossos filhos e dos nossos netos não depende de uma lei, muito menos de um concurso. As leis neste país, constam. Arranjamos sempre forma de dar a volta. É da responsabilidade das pessoas. Acaso é responsável atestar por sua honra que um fulano está doente, quando ele anda são como um pero a prolongar as férias? Acaso é correcto receber para ensinar e pisgar-se dizendo que se está doente? Acaso é correcto querer amarrar um professor três anos a uma escola, em nome de uma estabilidade de ensino duvidosa? Acaso aprisionar um professor proporciona motivação para um ensino melhor?

Anónimo disse...

Aprisionar??? Mas alguém obriga os professores a concorrer? as regras são as que são e só concorre quem quer! Pior é estar em casa ou a passear ( como acontece com sumidades da ilha) à custa de prolongar atestados médicos!

Anónimo disse...

esta gentalha reles, de nariz empinado e com a mania de classe social superior, que de políticos tudo apresentam, têm mais é que se resignar às evidências e fazer aquilo para que são pagos! Ensinar.
Mas não é ensinar a comer sopa, porque essa é tarefa dos pais.
Infelizmente uma grande parte dos que aparecem, são uns míseros barrigas de fome que só comem porque a nossa ilha os acolheu, mas ao passarem na rua vão de tal maneira inchados que só podem levar o rei na barriga.
Doa a quem doer, os professores são uma das classes mais privilegiadas da nossa sociedade, seja em tempo de férias, em colocações e por aí fora! Basta ver o funcionamento da nossa EBS e o resto são cantigas!
Se ganham pouco para aquilo que fazem, isso é outra conversa, e essa deveria ser a verdadeira luta dos professores!

Anónimo disse...

Há quem tenha uma triste vidinha de inveja para com os outros que a rodeiam. São pura gentinha com notórios sentimentos de inferioridade, criaturinha que só vê narizes enpinados em todo lado.
Não sou professora nem alguma vez quereria sê-lo. Só quem é professora saberá a carga de trabalhos que é tentar ensinar conhecimentos e saber-pensar a crianças paridas por certas e recalcadas encarregadas de educação que se remoem invejando todos os outros.

Anónimo disse...

Não é fácil ser professor nos dias que correm. Antigamente tinha acesso à formação quem tinha posses. Hoje todos tem, embora muitos não a saibam aproveitar.

Quando um professor ensina alunos a usar os talheres e a ter uma alimentação racional e os pais em casa falam de boca cheia, levam a faca à boca e empanturram-se de batatas fritas de saco, como é que se deve agir? Repreender o professor ou chamar a atenção dos pais? E se estes últimos reagirem mal?

Quando um professor encontra pela frente alunos de estratos sócio culturais diferentes, ou com capacidades de aprendizagem desiguais, o que é que faz? Ensina os inteligentes e deixa os outros para traz ou não desenvolve as aptidões dos melhores para arrastar os outros mais lentos?

E quando um professor se depara com a rebeldia de uns e com a vontade de aprender de outros? Que é que faz? Abandona o barco à desordem, sacrificando quem quer aproveitar ou mete-se em problemas com os indisciplinados, e, não raras vezes com os próprios pais?

Ser professor é uma profissão de muita responsabilidade que merece de todos muito respeito. Mas ser professor não é ser sacerdote. Os filhos são nossos, são eles que os aturam, temos de reconhecer o seu esforço.