Participação da EBS Flores no CanSat
A exploração espacial pode começar cedo na vida e exemplo disso é a competição CanSat que no passado fim-de-semana decorreu na ilha de Santa Maria.
Há uma missão espacial a ser cumprida. Uma vedação separa a pista que vai lançar 15 satélites espaciais do tamanho de latas de refrigerante. E nem há tempo para testes. As nuvens e os ventos fazem prever mau tempo em Santa Maria e pode deitar abaixo toda a missão. Por isso, os cinco lançamentos têm de acontecer já.
O cenário é mesmo como fosse uma pista de lançamento de satélites. A pista de aviões da ilha de Santa Maria, onde também há uma estação de rastreio de satélites da Agência Espacial Europeia, é o sítio escolhido para a quarta edição nacional da competição CanSat (lata + satélite). Os quinze grupos (de 75 alunos e 15 professores) de 14 escolas do ensino secundário levam computadores, antenas e a esperança de que o trabalho de muitas horas não seja um falhanço.
Há uma aberta no tempo e chega a vez do lançamento da Escola Básica e Secundária das Flores. A AzoreX, nome inspirado na empresa aeroespacial SpaceX, tem uma missão específica: o seu satélite tem lá dentro um rover, que sai da lata, e uma pequena turbina para indagarem, imaginam os alunos, se o planeta Trappist -1e, num sistema de sete planetas descoberto há pouco tempo a 39 anos-luz da Terra, tem condições para aproveitar energias renováveis.
“Gostávamos de investigar as movimentações das massas do ar e da temperatura para colocar uma estação eólica ou solar”, diz Teresa Moreiras, de 17 anos. “Não é assim tão impossível. Até já se fala em turismo espacial.” Além disso, gosta de observar o céu dos Açores: “Percebemos que somos tão pequeninos!” O que Teresa Moreiras quer mesmo seguir é Direito, nem que seja direito espacial.
Notícia: jornal «Público».
Saudações florentinas!!
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