Continua proibida a caça ao coelho
A caça ao coelho-bravo está proibida nas ilhas das Flores e Santa Maria até 2018. A informação foi publicada com os novos calendários venatórios.
Nos últimos dois anos, os calendários venatórios têm sido condicionados pelos efeitos da nova variante da Doença Hemorrágica Viral nas populações de coelho-bravo, sendo que nas Flores e em Santa Maria o nível de abundância deste animal tem demorado mais tempo a recuperar em comparação com as restantes ilhas.
Na Graciosa, São Jorge, Pico e Faial a época da caça começou hoje, com permissão para capturar coelho-bravo, enquanto em São Miguel e na Terceira só será possível caçar esta espécie a partir de Setembro, em horários específicos e com limite diário de abates de dois animais por caçador. Nas ilhas das Flores e Santa Maria a caça tem início em Agosto e apenas para o pombo-da-rocha.
Os calendários venatórios indicam aos caçadores quais as espécies que podem ser apanhadas, o período em que a caça pode ser exercida, o número de peças que podem ser abatidas, os locais onde a caça é permitida e os processos de caça que podem ser utilizados. Com estes calendários pretende-se salvaguardar a oferta de caça e, simultaneamente, garantir a sobrevivência das espécies dentro de valores sustentáveis.
Recentemente, o secretário regional da Agricultura e Florestas garantiu que a monitorização aos coelhos-bravos e à febre hemorrágica é permanente. Ainda assim, João Ponte sublinhou tratar-se de um problema de resolução lenta e referiu que a estratégia do Governo Regional passa por "acompanhar a evolução da situação, fazendo censos, vistorias regulares para deteção e recolha de amostras de cadáveres, que são depois enviados para análise".
Notícia: «Diário Insular», RTP Açores e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!
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