Cientistas iniciam Expedição Científica
Cerca de 120 investigadores e alunos iniciaram [ontem] uma expedição de dez dias às ilhas das Flores e Corvo, «a maior [expedição científica]» organizada pelo departamento de Biologia da Universidade doa Açores para aprofundar o conhecimento científico sobre estas duas ilhas ocidentais açorianas.
O director daquele departamento da Universidade dos Açores, João Tavares, adiantou à Agência Lusa que a Expedição Científica conta com investigadores nacionais e internacionais, docentes, alunos de licenciaturas, mestrados e doutoramentos.
Além de Portugal, estão presentes nesta expedição científica investigadores oriundos de Espanha, Alemanha, França, Canadá, China, Brasil, México, Marrocos, Moçambique, Moldávia, Suíça e Índia.
Até 26 de Julho, as equipas vão estudar a orla costeira e a flora das ilhas das Flores e Corvo, actualizar listas de vertebrados terrestres e do inventário de pragas agrícolas, recolher amostras do solo, proceder à actualização da biodiversidade marinha e de água doce, entre outros trabalhos.
João Tavares referiu que uma equipa do Departamento de Geociências vai estudar o vulcão do caldeirão, na ilha do Corvo, e do planalto central da ilha das Flores.
A par das actividades de campo serão realizadas nas duas ilhas 14 conferências e actividades de educação ambiental.
«Aproveitamos este período de pausa lectiva para trabalhar nesta área» da ciência, afirmou João Tavares, indicando que a XIII edição da Expedição Científica integra também alunos do ensino básico e secundário das Flores e Corvo e, pela primeira vez, de duas escolas do Continente.
João Tavares sublinhou que o evento [científico] permitirá recolher novos elementos e aprofundar conhecimentos sobre as ilhas das Flores e do Corvo, dezoito anos após a última expedição realizada pelo departamento de Biologia àquelas duas ilhas do Grupo Ocidental do arquipélago.
«A expedição é a maior que o departamento realizou até agora», afirmou à Lusa o responsável, acrescentando que a preparação do evento começou há mais de um ano.
Os participantes da expedição, que ficará sedeada no polivalente da Vila de Santa Cruz das Flores, serão instalados em 35 tendas de campismo, disponibilizadas pelo Serviço Regional de Protecção Civil.
A investigação implicou ainda a deslocação de vários meios, como, por exemplo, oito viaturas de São Miguel e uma equipa da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, ilha Terceira.
Os resultados dos trabalhos desenvolvidos ao longo da Expedição Científica serão publicados, em relatório, dentro de seis meses.
Notícia: «Diário Digital» / Agência Lusa.
Saudações florentinas!!
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