Turismo nos Açores amplamente divulgado na imprensa escrita
Recentemente já havíamos referido que o «Turismo na ilha das Flores anda a ter grande divulgação na imprensa escrita», sendo que ontem foi a vez de todo o arquipélago açoriano ser tema de capa do segundo caderno [«P2»] do jornal diário «Público» [foto aqui à direita] e ser merecedor de um longo texto [duas páginas que disponibilizamos] e de onde transcrevemos [abaixo] os parágrafos iniciais e finais desse texto da jornalista Kathleen Gomes:
Durante anos, a maior campanha pelo turismo nos Açores foi privada, boca-a-boca. Recomendar uma viagem aos Açores era o equivalente a sugerir o melhor sítio da cidade para comer hummus - informação preciosa, qualquer coisa que só nós sabemos mas partilhável com gente fiável. Ia-se aos Açores porque alguém antes de nós já lá tinha estado e falava daquelas ilhas como de uma epifania. E voltava-se membro do clube. Era um clube porque eram poucas pessoas.
O clube tem crescido e, provavelmente, clube é palavra que já não lhe assenta. No final de 2007, os Açores surgiram em algumas listas best of da imprensa de viagens. Ocupam a segunda posição num ranking de ilhas da «National Geographic Traveler», que se vangloria de ser a revista de viagens com mais leitores a nível mundial. Estão entre as melhores regiões do mundo, segundo uma votação conjunta do staff editorial e dos leitores dos famosos guias «Lonely Planet» - a chamada BlueList, que é uma lista-sondagem dos lugares (ou "experiências de viagem", como indica o sítio «Lonely Planet») mais recomendados por aqueles. E, nos inúmeros tops que a secção de viagens do [jornal] britânico «Guardian» elaborou para o novo ano, os Açores figuram entre as 10 "things to look forward to" (dez coisas por que mal podemos esperar): uma das operadoras turísticas britânicas que viaja para os Açores, a Sunvil, vai passar a vender escapadelas de fins-de-semana com tudo organizado.
Há, portanto, sinais de que os Açores estão a ser "descobertos". E que, em termos turísticos, Portugal já não é só Algarve e Madeira. Há nichos que começam a ganhar notoriedade, como o Douro. E há Lisboa, que constitui um caso em si mesma, como parece comprovar a recente lista dos 53 lugares para ir em 2008 do [jornal] «New York Times» (lá vai Lisboa, não a do costume, mas a Lisboa emergente, da Colecção Berardo e dos Hotéis de design).
[...]
Em 2007, os Açores registaram cerca de 300 mil turistas. António Gama [director-geral da operadora turística Nortravel] calcula que o arquipélago "tem capacidade para chegar ao milhão de turistas daqui a uns anos". É a fasquia-limite para ele. "O turismo nos Açores nunca há-de ser de massas. Senão passaríamos a ter nos Açores um turista predador, sob risco de destruirmos a sua maior riqueza. Quando queremos misturar água com azeite não dá certo, não é?"
Agora, que toda a gente sabe que os Açores são prodigiosos, não contem a ninguém. Por favor.
Saudações florentinas!!
18 comentários:
Estão começando os últimos anos de Açores tais como os conhecemos,ou seja,toda essa natureza em bruto.Vamos ser a Madeira 2.
A Madeira é um dos destinos mais chiques e caros do Mundo.Não é turismo pé-descalço.É mais caro ir à Madeira do que ir às Canárias, Sul de ESpanha, Baleares e nalguns casos até Brasil.
Lá anda tudo limpo, ajardinado, organizado e as politicas ambientais são levadas mais a sério do que aqui nos Açores.
É bom falar do que se sabe...
Lá não há "bosta de vaca" espalhadas nas estradas...
É como na Suiça: um tractor quando sai para a estrada tem que lavar os rodados.
Por outro lado as Flores serão sempre um destino caro e exótico, devido à sua localização geográfica, dimensão e infra-estruturas.
Prefiro continuar com o turismo pé descalço e a cheirar a chulé,do que ter de levar com cimento e betão a cada esquina.Se calhar,era por essas qualidades que referiste,que a Madeira estava nos primeiros lugares do ranking lugares do mundo onde ainda vale a pena passar férias divulgado pela National Geographic.E caso insistas que a Madeira é assim fantástica,há sempre um bom remédio.
O anónimo anterior não percebeu bem o meu comentário sobre o turismo na Madeira.Lá a rentabilidade por turista é de longe muito superior à que existe aqui nos Açores, e particularmente na Ilha das Flores.De que nos serve virem turistas pé-descalços que não deixem euros ou outras divisas e que muitas vezes ainda estragam a nossa natureza.
Comparar com a Madeira, é comparar com um TURISMO DE QUALIDADE (TOP TEN MUNDIAL) onde as infra-estruturas de luxo, a densidade turistica e a natureza intacta casam perfeitamente.
Não sejamos miserabilistas e enfiar os nossos visitantes em furnas ou pré-fabricados...
meus amigos.
uma parte do turismo que vem cá anda á boleia a esticar o dedo quando cruzamos com eles especialmente nos meses de verão,não vem com vontade de gastar os euros ou dolas que trazem.
se dixes que a madeira é um sítio muito xique é pk nem deves ter saído do hotel! fostes a camara de lobos e à ponta do sol ou andastes apenas no funchal?
Ainda bem que até num jornal diario nacional se fala e bem da nossa ilha.Mas nem so,está prestes a aparecer um novo partido politico a nivel Nacional que irá ter como um dos fundadores,tambem um florentino.Agora é estar atento ao PUBLICO e aos restantes media...
já agora é de esquerda,centro,direita ou extrema direita?
O comentário anterior [das 20h38 AZOT de ontem, 18 de Janeiro] foi apagado por estar maioritariamente escrito em maiúsculas, o que bem se sabe (escrito na internet) é sinal de berraria e (a bem da civilidade) não o permitimos aqui no blogue...
NF
muito bem dito...
digamos que e um partido centro-direita criado fundamentalmente por alguns que não se reveem no actual ppd/psd nem no cds/pp,enfim alguns que tentam levar este país ao rumo certo.
Eu apoiarei um partido que não seja socialista.CDS,PSD,PS,CDU e BE todos têm o "social" nas suas denominações e programas.
Sou por um partido da Liberdade que preconize a livre iniciativa, impostos baixos e Estado mínimo.
Quanto mais longe os esbirros do Estado (que escravizam e exploram os cidadãos com leis iníquas), melhor.
Viva a Liberdade.
já há partidos a mais.
concordo!
não só partidos a mais como os contribuintes é que se lixão depois para encher a barriga de eles todos. e gastarem-se milhões de euros nas campanhas.
Os partidos não deviam ser financiados pelos contribuintes.
Vejo que tirem dum simples mortal centenas e centenas de euros para impostos (casas, terras, negócios e trabalho) e vão com este dinheiro financiar os ladrões dos partidos, assessores e toda uma máfia de parasitas.
Os contribuintes deviam fazer greve e quem quisesse comer que fosse trabalhar.
quem quise-se fazer propaganda ileitoral fazia com o seu dinheiro e não com o dos contribuintes e assim já se via a força deles.
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