Pressão urbana influencia degradação dos ecosistemas de lagoas e ribeiras
O investigador universitário Vítor Gonçalves alertou para a influência da pressão urbana e actividades humanas na "degradação" de sistemas aquáticos como ribeiras e lagoas e destacou as medidas "positivas" implementadas na Região para minimizar estes riscos.
“Existem, a nível regional e nacional, sistemas aquáticos bem preservados e com uma elevada biodiversidade. Mas também encontramos ecosistemas mais degradados, onde a pressão humana, por via da construção, e ainda dos efluentes domésticos e industriais ou resultantes da agro-pecuária descarregam materiais que vão alterar as características e degradar a qualidade do ecosistema”, afirmou Vítor Gonçalves.
Segundo Vítor Gonçalves, existem “algumas situações de degradação significativa dos ecosistemas aquáticos”, nomeadamente ao nível das lagoas, resultante “principalmente do desenvolvimento de actividades humanas nas bacias hidrográficas”. “É um problema que é reconhecido por toda a população e pelas entidades científicas e gestoras dos recursos hídricos”, referiu.
Situações que ocorrem por exemplo nas lagoas das Furnas e das Sete Cidades, em São Miguel, e na Lagoa Funda, na ilha das Flores, que “têm sofrido nos últimos anos um processo de degradação”, mas o investigador universitário sublinhou “o esforço significativo das autoridades regionais de gestão da água para a melhoria e recuperação daqueles ecossistemas”.
Vítor Gonçalves defendeu, por outro lado, a necessidade de “não serem descurados os ecossistemas que estão em bom estado de conservação” e destacou a importância de terem sido implementados nos Açores planos de ordenamento das bacias hidrográficas.
“O Executivo Regional após um trabalho detalhado em conjunto com a Universidade dos Açores decidiu avançar com planos de ordenamento das restantes bacias hidrográficas da ilha de São Miguel e ainda no Pico e nas Flores”, referiu o director regional João Luís Gaspar, indicando que este trabalho “deverá estar concluído no decorrer de 2011”.
Notícia: jornal «A União» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!
3 comentários:
Denis comenta:
Estive a apreciar a foto da Caldeira Rasa.Fiquei menente como ela já se secou tanto!
É impressionante olhar para ela. Para mim é...
No meu tempo de rapazote, fui lá muitas vezes com a minha SAUDOSA MÃE rapar musgo.A água da Caldeira era quase nível com o baldio em volta; pelo menos pelo lado da Funda.
Eu nunca vi; mas, mais do que uma vez ouvi dizer, que houve ocasiões em dias contínuos de chuva, que a Rasa transbordava para a Caldeira Funda. Isto, há mais de 60 anos.
Hoje, pouco lhe falta para secar.
DCA
Caro DCA, a foto neste post não é da Caldeira Rasa mas sim da Caldeira da Lomba, que apesar de muito eutrofizada nunca teve tanta água como agora.
Está na altura de cá voltares para por essa memória em dia.
Cumprimentos
Errei!..
OOOPPPS Perdão!.. Além de muitos, tive mais um erro. Olha; fiz como S. Pedro fez de olhos fechados-(sentado de cadeira, apalpando as cabeças dos novos chegados ao Céu(porque só podiam entrar carecas)(*)
(a anedota que se segue,(é limpa) excepto para os ingénuos,e me foi contada por um padre, enquanto iamos de carro em dia de chuva, num peditório para a igreja, em London Ont. Isto, há cerca 35 anos---era um padre divertido, brasileiro, muito meu amigo e amigo de todos)
[Os padres portugueses] não contam estórias destas...
(*)Alguém, cheio de cabelo, ajoelhou e, S.Pedro apalpando de olhos cerrados, recusou dizendo:
" o sr. não pode entrar!No céu só entram carecas!.."
Ele,levanta-se muito triste, vai de novo para a --bicha dos carecas, e, pôs-se de rabo pr'a cima. Como S.Pedro estava sentado de olhos cerrados,apalpou as duas (faces) e exclama:
"ooopps! ooopps! um de cada vez por favor!.."
Assim fui eu; pensando ser a Caldeira Rasa, afinal enganei-me;
e ainda sentado aqui de cadeira como S.Pedro...LOL
DCA
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