segunda-feira, 28 de março de 2011

Nuvem radioactiva japonesa nos Açores

Os níveis de radiação detectados até agora não comprometem, no imediato, a saúde humana.

Esta nuvem é proveniente de fugas radioactivas das centrais nucleares no Japão.

Félix Rodrigues, perito em poluição da Universidade dos Açores, declarou esta manhã à [rádio] Antena 1 Açores que não há razões para alarme. "Estamos a detectar gás, Xenon 133, os gases são os primeiros a chegar. Têm um ciclo de vída que os deve levar a desaparecer num mês. Não creio que deva haver qualquer nível de preocupação, é uma radiação com níveis comparáveis aos emitidos pelas rochas ou pelo solo, são níveis muito residuais, não têm qualquer significado em termos de saúde pública".

Félix Rodrigues vai continuar a analisar as concentrações radioactivas nos céus das ilhas, provenientes do Japão.


Notícia: RDP/Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

15 comentários:

Anónimo disse...

Não foi este mesmo senhor que falou há dias na água dos americanos?
Em que é que ficamos?
Esse senhor sabe de radioactividade ou de águas?

Anónimo disse...

sabes de uma coisa não inviabiliza a outra!

Anónimo disse...

as aguas das flores já estao contaminadas com o veneno que corre nos tubos do pereira e do josé das couves, acho que nao precisamos de mais nada nesta terra!!!

Anónimo disse...

Concordo com o primeiro comentador. Que sabe de toda a arte ......

Fred disse...

Como todas as informações publicadas pelos médias brilham pela ausência de dados concretos, achei que esta informação podia ser interessante:
A seguir os acontecimentos no Japão fabriquei um sistema de medição e de registo da radioactividade ambiental (raios Beta, Gama e X); Os valores médios situavam-se nos 17 uRem/h, com curtos (6-12h)períodos a 18 uRem/h; Mas nas últimas 24 horas tem vindo a aumentar e chegaram agora aos 20 uRem/h.Embora a calibração possa não ser perfeita,o importante é a variação,neste caso um aumento de 18%.
Continuam a ser níveis baixos,mas qualquer dose de radiação (incluindo a natural)tem consequências sobre a saúde - portanto, o seu aumento também.
E o saber (da verdade) deveria ser um direito...

Anónimo disse...

os tubos ja sao novos. ha que dizer a verdade

Anónimo disse...

mestre de toda a arte é burro em toda a parte....nicolau florentino

Anónimo disse...

Nem todos.Ha que dizer Toda a verdade.

Fred disse...

Esta noite subiu durante umas horas 52% acima do "nosso" nível habitual, o que corresponde á média mundial.

Anónimo disse...

Mapas da radioactividade do Japão no mundo é o que não falta na internet.

Anónimo disse...

O comentador das 20:45, de nome Fred traz-nos uma verdade medida numa garagem sabe-se lá com que aparelhos.
As pessoas precisam saber a vardade da boca de quem sabe.

Anónimo disse...

Tem toda a razão em questionar a validade destas medidas: Como sempre , podem estar sujeitas a "influências externas".Eu confio nelas por saber como foram feitas, e partilhei a informação por considera-la útil.
Também gostava de ter acesso a uma verdade confiável, mas olhando para o passado aprendi a desconfiar.
Espero que continue com este espírito crítico com as informações(?) de "quem sabe"...

Fred disse...

Esqueci-me de assinar o comentário das 22:36

Diogo disse...

Fred, criaste um suposto "contador de geiger"? Já agora, o que utilizaste como tubo de Geiger? Concordo contigo. Mesmo que o dispositivo não esteja calibrado com grande nível de precisão, as alterações registadas em níveis percentuais indicam alterações substanciais ao nível da radiação na atmosfera.

Fred disse...

Sim Diogo, o sensor é um tubo Geiger-Müller de origem Russa, comprado novo.Para a parte de leitura directa, os impulsos são processados por um microcontrolador independente (Atmel)e integrados por períodos de 30 segundos(na verdade esta parte foi calibrada, mas não vale a pena afirma-lo ;),e ao mesmo tempo enviados para um computador que também os conta, integra, cria um gráfico e guarda os dados assim como uma imagem do gráfico de 6 em 6 horas.Esta ligado 24 horas por dia desde que o construí, e
desde aquela noite em que subiram tanto, os níveis voltaram ao normal e estabilizaram a 17uRem/h.