quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Aumentam denúncias sobre exigência de contrapartidas [de futuras doações] para a entrada de idosos nos Lares

O Governo Regional dos Açores revelou que "tem aumentado" as denúncias relacionadas com as contrapartidas para a entrada de idosos em Lares, admitindo que se trata de situações que nem sempre são constatadas em auditorias.

“O número de denúncias tem vindo a aumentar", afirmou a secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social, Ana Paula Marques, acrescentando que, apesar de algumas instituições "ficarem incomodadas" porque não se reveem nessas denúncias, o Executivo regional tem a obrigação de investigar todas as que lhe chegam e remeter para o Ministério Público sempre que for necessário.

Segundo Ana Paula Marques, “as denúncias que chegam à Segurança Social indicam que, muitas vezes, pedem à família para fazer o internamento num determinado estabelecimento social e querem saber os bens que as famílias têm antes da entrada do idoso no Lar”. "É uma situação que não é muito transparente porque, quer as pessoas tenham ou não bens, tenham ou não reforma, têm direito a ser acolhidas porque a comparticipação é paga pela Segurança Social e há apenas uma pequena contribuição do utente”, frisou a secretária regional.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

16 comentários:

Misericórdias ou casas de negócio? disse...

Para darem um chouriço aos velhinhos querem receber de contrapartida um porco!

Anónimo disse...

A Santa Casa M. de Santa Cruz têm muitos casos para serem verificados, espero é que tenham sido denunciados.

Anónimo disse...

Abuso, tem havido muito em alguns lares.Algumas pessoas pensavam que o Lar era sua propriedade e que estavam fazendo um favor aos idosos. Felizmente o Governo esta olhando nesses casos.

Anónimo disse...

Aprende a falar. Aprende a respeitar.
Não é Velhinhos que velhos são os trapos. É sim pessoas IDOSAS.E é triste quando se chega a esta idade e ninguem da Familia se importão com eles, foram eles que criaram os filhos muitas das vezes com grandes dificuldade mas os filhos já não lhe ligam quando eles já podem andar.

Anónimo disse...

Muitos filhos querem ver-se livres dos pais e atiram-nos para os lares de qualquer maneira. As reformas de alguns não chegam para pagar as despesas. Por isso, se têm bens, as despesas devem ser descontadas na herança, é mais que justo.

Anónimo disse...

Eu vejo é fazerem que se importem muito com os nosssos idosos mas não é bem assim , todos eles têm segundas intenções , o que é o caso dos dois lares das Flores ...

Anónimo disse...

O anónimo das 09:32 tem razão.
Os idosos só apanham as migalhas;
mas tem havido mudanças ultimamante, e elas sido favoráveis aos utentes.

Anónimo disse...

em santa crus tá cada vez pior ninguem a sofre nem os trabalhadores nem os velhinhos

Anónimo disse...

Cada um tem aquilo que merece, ela candidatou-se e ficou, por algum motivo foi, eheheheheh agora aguentem-se com a tonelada!
O pereira vai ser o proximo provedor da santa casa, ehehehehehehe

Anónimo disse...

Se "ela"não é capaz de exercer o trabalho com qualidade o que é que os irmãos estão à espera? Fora com ela e outro para o lugar!O Governo está ao lado dos idosos dos Lares, precisa é haver quem se queiche.

Anónimo disse...

ela até mudou os nossos estatutos

Anónimo disse...

Meus amigos/as quem cala consente!
Os serviços sociais tem andado pelos lares informando os idosos sobre os seus direitos. Puchem por eles, e não tenham medo de dizer a verdade.

Anónimo disse...

isso é tudo vinho da mesma pipa

Anónimo disse...

Qual serviços sociais, aquelas burras precisam é de formação e informação pois são umas pobres de espirito, incompetentes etc, etc, etc... Acho que Deus abandonou definitivamente os florentinos pois esta ilha está entregue aos bichos e aos incompetentes!

Anónimo disse...

Não hà mesmo ninguém competente na nossa Ilha?

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através duma notícia do semanário «Sol»: "Neurologista alerta para excesso de medicamentos em idosos".

O neurologista Alexandre Castro Caldas alertou [no Congresso internacional sobre envelhecimento e qualidade de vida] para os inconvenientes da excessiva prescrição de medicamentos a pessoas com mais de 65 anos e para os efeitos perversos da forma como os portugueses encaram o impacto da idade na saúde.

O director do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Católica sublinhou que para se «envelhecer melhor é preciso viver melhor», reconhecendo que «a sociedade não se preparou para aprender a viver nessa fase» da vida. Mas «as pessoas têm de se esforçar por compreender como é possível tirar partido dessa fase da vida que tem coisas muito interessantes e que vale a pena explorar», alegou o neurologista Alexandre Castro Caldas.