quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tivemos novo sismo de magnitude 4.7

Um sismo de magnitude 4.7 na escala de Richter ocorreu esta quarta-feira às 7h40 ao largo da ilha das Flores, revelou o Instituto Geológico dos EUA.

O sismo, cujo hipocentro foi localizado a 247 quilómetros a nordeste de Santa Cruz das Flores, a uma profundidade de nove quilómetros, não provocou danos ou vítimas.

Uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores contactada pela Agência Lusa revelou que a corporação não recebeu nenhuma chamada relacionada com este sismo.

Naquela região do oceano Atlântico já tinha sido registado um sismo com a mesma magnitude no domingo ao final da tarde [e outro sismo na noite também deste domingo].


Notícia: RTP Açores, jornal «Correio da Manhã» e TVI 24.
Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Sera que a ilha das flores e seus habitantes estao preparada / preparados pra um sismo que cause grandes danos matrerias ou mesmo vitimas humanas .... ? Algum dia foi feito algum simulacro pra uma situaçao destas ? Se infelizmente o epicentro for em terra com esta maguenitude na escala , que podera açontecer ? Tenho muito medo e receio . Alguem ja pensou bem nisto ?

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de notícias do «Açoriano Oriental» e da RTP Açores Multimédia: "Sismos ao largo da ilha das Flores não preocupam Victor Hugo Forjaz, o vulcanólogo afirma que estes sismos são provocados por fenómeno cíclico".

O vulcanólogo Vítor Hugo Forjaz afirmou hoje que os sismos recentemente registados ao largo dos Açores devem continuar por mais alguns dias devido a um "fenómeno cíclico" que ocorre no fundo do oceano, mas sem perigo para a população.

"O troço de fundo oceânico situado entre as ilhas do Faial e das Flores, bem como as respectivas paisagens submarinas, encontram-se num período de intensa expansão", frisou o vulcanólogo, acrescentando que "a tendência é agora para diminuir a intensidade dos sismos registados no arquipélago".

Vítor Hugo Forjaz salientou que, a cerca de 10 quilómetros de profundidade naquele troço do fundo oceânico, existe magma que diariamente ascende de camadas geológicas profundas, preenchendo as fraturas existentes na superfície crustal do fundo oceânico. "Esse movimento ascencional, que actua como uma cunha, empurra para os lados os segmentos das placas Americana e EuroAsiática, obrigando o fundo do Atlântico a crescer", afirmou o vulcanólogo açoriano, salientando que, em média, o continente americano afasta-se do continente europeu dois centímetros por ano.

Vítor Hugo Forjaz, que integra o Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, admitiu que "esta anormal subida de magma pode estar relacionada com as tempestades magnéticas solares". Os estudos realizados por investigadores vulcânicos, segundo este especialista, indicam que o magma e a sua correspondente superficial, a lava, contêm uma "notável percentagem de minerais magnéticos, que reagem às tempestades solares, provocando agitações magmáticas e o surgimento de sismos".

O vulcanólogo frisou que os sismos mais fortes que ultimamente têm ocorrido nas cadeias de montanhas submarinas estendem-se desde o pólo sul até ao pólo norte, passando pelos Açores e a meio da Islândia.

Metodo DeRose - Amadora disse...

Ainda bem que não foi de grande magnitude...
Parabéns pelo Blogue