Baga de incenso faz bem à saúde
A baga de incenso pode ser utilizada no tratamento do reumatismo. A descoberta foi feita pela investigadora da Universidade dos Açores, Sofia Mendes. Em estudo está a possibilidade de se criar uma linha de cosméticos dos Açores com base no pittosporum undullatum. A nova indústria daria emprego a 36 pessoas, mas carece de um investimento inicial de um milhão de euros. O incenso ou faia do norte é uma espécie invasora no arquipélago dos Açores, utilizada para sebes e para alimentar o gado no Inverno.
Notícia: «TeleJornal Açores».
Saudações florentinas!!
6 comentários:
E a cana roca? Não é boa para nada?
Não sei se foi neste blog, ou noutro lado que eu vi, mas a cana roca já curou alzeimer em ratinhos :)
Afinal é incenso ou faia do norte ? Alguém que se decida . Um nao tem nada a ver com o outro
tanto o incenso como a faia do norte tem baga.
O incenso e a faia do norte são da mesma família mas não são a mesma coisa.
Adenda informativa através do portal Boas Notícias: "Universidade dos Açores identifica novas propriedades no incenso".
Sofia Mendes, investigadora da Universidade dos Açores, conseguiu identificar, na baga da planta de incenso, compostos anti-inflamatórios com poderes curativos. A conclusão da investigação foi apresentada, no final do mês de Agosto, nos EUA.
Através da sua pesquisa, a cientista portuguesa descobriu que o incenso, planta que nos Açores é utilizada para construir sebes e alimentar o gado, possui compostos anti-inflamatórios que podem ser usados, por exemplo, para tratar o reumatismo.
Em declarações à RTP Açores, a investigadora salientou que esta foi a primeira vez que os compostos químicos da espécie foram isolados e examinados, para depois serem analisados e testados em células.
Segundo Sofia Mendes, este composto tem um efeito muito semelhante ao princípio activo da indometacina, uma substância usada no tratamento do reumatismo.
Descoberta pode dar origem à primeira marca de cosméticos dos Açores.
Para além das propriedades medicinais, os aromas do incenso poderão ser a inspiração para se criar a primeira linha de cosméticos dos Açores, onde esta planta é muito abundante e considerada invasora.
A marca com o nome de ‘Elementus’ pretende fabricar cremes, champôs e outros produtos de banho, sendo que os testes em laboratório já foram realizados e também já foi confimada a procura no mercado exterior.
Segundo o empresário Paulo Araújo existe já um distribuidor, a nível nacional e internacional, interessado no projeto e ainda uma empresa portuguesa, que produz sabonetes, que poderá ser parceira na criação de certos produtos.
Contudo, o professor João Madruga, diretor do Centro de Investigação de Angra do Heroísmo, explicou que até ao momento os custos foram suportados pelo empresário e pelo próprio centro o que conduziu a "um impasse financeiro". Para se avançar com este projecto, que prevê dar emprego a 36 pessoas, é preciso um investimento de 1 milhão euros.
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