terça-feira, 16 de abril de 2013

Chumbado aumento do salário mínimo

As bancadas do PS e do PSD na Assembleia Regional chumbaram hoje um aumento ao complemento dado ao salário mínimo nos Açores, argumentando que isso retiraria competitividade às empresas do arquipélago.

A proposta do PCP visava passar de 5% para 7,5% o acréscimo que é dado nos Açores ao salário mínimo nacional, tendo o deputado comunista Aníbal Pires argumentado que “é uma medida essencial” para “relançar a economia regional, aliviar os sacrifícios impostos aos açorianos e melhorar o rendimento das famílias”.

“De igual maneira, se o Governo Regional tem sucessivamente ampliado e aumentado os apoios e incentivos às empresas, é mais do que tempo de ampliar também o apoio aos trabalhadores”, insistiu Aníbal Pires, quando defendeu a proposta perante o plenário da Assembleia Regional.

No debate que se seguiu no Parlamento, Governo Regional e as bancadas de PS, PSD, CDS/PP e PPM rejeitaram a proposta comunista. Os três deputados regionais do CDS/PP e o deputado do PPM, Paulo Estêvão, abstiveram-se na votação.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Na Assembleia da República [em Janeiro] o PSD e CDS/PP haviam chumbado propostas do Bloco de Esquerda e PCP para aumento do salário mínimo nacional, com o PS a abster-se nessa votação.

Saudações florentinas!!

8 comentários:

Anónimo disse...

Eles pra si não poupam. É o ordenado, são ajudas de custo, são viagens e hotéis bons.
Os outros tolos que votam neles, que fiquem com este salário mínimo.

Isto está bonito.

Anónimo disse...

Cinquenta e sete criaturas - 57 - pagas a preço de ouro, brindam-nos com a prosa habitual.
Tudo ensaiado.
Um teatro, com resultados mais do que esperados.
Uma fita a tarde inteira.
Um espetáculo montado só para inglês ver.

A Republica de Chipre, com mais de um milhão e meio de habitantes, tem menos deputados que os Açores, com escassos cento e trinta mil pessoas.
Não temos dinheiro para pagar esta gente.
Não produzimos riqueza para sustentar estes deputados todos.

Cinquenta e sete deputados - 57 - mais os que se dizem reformados, recebem reformas e, em simultâneo, trabalham no privado.

Metade, só metade dos deputados, dava e sobrava. Quanto mais vozes, menos se acerta.
Mais valia menos, com mais qualidade e a produzir mais.

Quando há gente sem pão em casa para dar aos filhos e envergonhadamente apanha folhas de nabo no lixo dos mercados para fazer uma sopa não se admite tantos profissionais da politica a viverem dos impostos que os cidadãos pagam.

Isto é uma infâmia.

Até quando vamos aguentar esta albarda às nossas costas?
Até quando vamos arrastar estes trombolhos todos, que pouco ou nada adiantam ao nosso bem estar colectivo?
Até quando vamos esperar que alguém tenha coragem de por a democracia a funcionar, com menos gente, mais trabalho e mais produtividade?

Anónimo disse...

Quantos salários mínimos mete em casa cada deputado por mês?

Anónimo disse...

à aqui alguem que parece saber muito das coisas!!

Anónimo disse...

parece que a casa dos açoreanos so serve mesmo para servir aqueles que andam la a gastar os dinheiros dos contribuites em viagens comida carros residenciais e alguns presentes para as outras as familias!
eles da fama nao se livrame a prossissao ainda vai no adro!
viva o 25 de abril!

Anónimo disse...

Os outros que vivam com o salário mínimo. Eles, os deputados, não.

Fica muito feio impor aos outros o que não se quer para si.

Anónimo disse...

não á palavras para descrever esta gentinha.
a fina nata não precisa de se preocupar com ordenados minimos, pois devem receber muitos.
Infelizmente para a maioria do povo, 2 ou 3 euros faz muita diferença no orçamento, mas como os nossos defensores não sentem esse tipo de necessidade, e preocupam-se muito mais com as barrigas deles bem encostadas ao tacho, usam e abusam do poder instituido.

Anónimo disse...

Por hora ainda vivemos num país livre onde as pessoas podem dizer o que pensam.
Os deputados são eleitos por nós todos e pagos à conta dos nossos impostos.
Eles fazem o seu trabalho. Certo.
O seu trabalho é de responsabilidade. Concordo.
Eles são nossos representantes, merecem dignidade.

Resta saber se o trabalho que eles fazem não podia ser feito por metade das pessoas, como acontece em muitos países do mundo, custando aos contribuintes menos dinheiro.
Resta saber se pelo trabalho que eles fazem lhes é imputada depois responsabilidade. Este país como se sabe está na falência. A culpa é só dos portugueses ou também da incompetência de quem eles elegem?
Os deputados tem de ter dignidade. Mas a dignidade conquista-se com seriedade e acções que melhorem a vida das pessoas. Não é com primeiros lugares nos aviões, hotéis dos mais caros, conversa pelos cotovelos sem adiantar nada e discursos caceteiros, de fleuma partidária.

As pessoas já desistiram de os ouvir.
Falam dias seguidos, uns para os outros. Riem, inflamam discursos, adormecem, andam de computador aberto, sabe-se lá onde, sem prestar atenção a quem está a falar.
E os contribuintes, completamente depenados nos dias que correm, a pagar cada vez mais.