Açores penhoraram navio Atlântida
AtlânticoLine reclama a última tranche do acordo de rescisão do contrato, que está por liquidar há 2 anos.
A empresa pública açoriana AltânticoLine requereu judicialmente a execução da penhora do navio Atlântida, reclamando a cobrança de créditos no montante de 8,4 milhões de euros sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
A acção judicial deu entrada no Tribunal de Ponta Delgada mas já transitou para o Tribunal de Execução de Lisboa, instância à qual compete converter o arresto em penhora do navio que tinha sido recusado pela AtlânticoLine por não atingir a velocidade contratualmente estabelecida. Esta questão foi certificada pela classificadora Germanischer Lloyd, constituindo um assunto encerrado com o acordo de resolução homologado pelo Tribunal Arbitral.
Em Novembro de 2012, o presidente da AtlânticoLine, Carlos Reis, revelou que aquela empresa processara judicialmente os ENVC para exigir o pagamento de uma dívida de 7,9 milhões de euros, a última tranche do acordo e que está por liquidar há dois anos. Desse montante não foram ainda devolvidos sete milhões, acrescidos de 1,4 milhões de juros, num total de 8,4 milhões agora reclamados no processo de penhora.
Os Estaleiros de Viana estão a pagar trimestralmente 530 mil euros em juros do empréstimo contraído para devolver as verbas recebidas pela construção do Atlântida. No final do mesmo ano, as empresas ENVC e AtlânticoLine, ambas de capitais exclusivamente públicos, chegaram a um acordo prevendo que os estaleiros pagariam 40 milhões de euros e ficavam com o Atlântida e com o AntiCiclone - o segundo ferryboat encomendado pelos Açores e cuja construção ainda estava numa fase inicial quando o contrato foi igualmente cancelado.
Notícia: jornal «Público» e RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!
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