quinta-feira, 17 de julho de 2014

Impossibilidade de abastecimento de gasóleo, alertam alguns pescadores

O presidente da Federação das Pescas dos Açores pediu ao Governo Regional uma intervenção urgente no controlo da disponibilização de gasóleo para o setor, alegando que há barcos em terra por falta de combustível.

Em causa está o controlo das autoridades, nomeadamente da GNR, que obriga os pescadores a injetarem o combustível diretamente nas embarcações, mas nem todos os portos têm postos de abastecimento e, nalgumas situações, não compensa às gasolineiras deslocarem um camião de propósito ao porto.

"Nós propomos que se não há outra solução, que o Governo Regional assuma e passe a gasóleo colorido e nos liberte deste problema, que é termos sempre à perna as autoridades", salientou José António Fernandes, à saída de uma reunião do Conselho Regional das Pescas.

Ao contrário do que acontece no Continente, nos Açores os postos de abastecimento não disponibilizam gasóleo colorido, a forma de identificar o gasóleo de pescas e agrícola, que tem benefícios fiscais. Esta diferença de coloração em relação ao Continente dificulta a fiscalização da utilização do gasóleo agrícola e de pescas nos Açores.

José António Fernandes lembrou que a legislação [de controlo] já existe há pelo menos 6 anos, mas só agora as autoridades começaram a criar "pressão" sobre os pescadores, questionando se as autoridades "não podem aguardar algum tempo até que a [nova] lei seja publicada": "Temos embarcações paradas em vários portos porque não conseguem abastecer combustível", frisou, acrescentando que "a própria gasolineira, que tem receio de ser autuada, nem fornece o combustível".

Para José António Fernandes, a legislação recentemente aprovada na Assembleia Legislativa Regional "resolve parte do problema", mas na impossibilidade de existirem postos de abastecimento em todos os portos, a melhor solução seria a adoção do gasóleo colorido: "Não teríamos mais de pagar à GNR para ver atestar o combustível, não teríamos de pagar à Polícia Marítima que tem que ir ver e que leva por cada abastecimento 15 ou 20 euros, dependendo da situação", sublinhou.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Há barcos em terra orque estão à espera da mama, já são viciados desde que começou os subsidios.Antigamene lombavam às costas da bomba até ao porto e ninguem dizia nada queriam era bom tempo para apanharem peixe.

Anónimo disse...

Esta dança persecutória vai gerar o armazenamento de combustível em lugares inapropriados, como garagens, atafonas e palheiros.
O gasóleo é, como toda a gente sabe, um líquido altamente inflamável.
Vamos começar a ter estouros por aí, incêndios, e, bem pior, gente estropiada e morta.
Esta gente, na ânsia desenfreada de controlar e perseguir quem ainda se atreve a produzir o que comemos, já tem idade para ter juízo.

Anónimo disse...

os nossos deputados nao fazem nada?
Ou é só irem à Assembleia dizer uns "apartes"!

Anónimo disse...

Mas desde quando é que a classe política, seja ela florentina ou não, se interessa verdadeiramente pelo seu povo?
Quantos anos é que as pessoas vão demorar a perceber que eles só estão lá para engordar e pouco mais!

Anónimo disse...

eles enteressam-se mas é pelo tacho e cantam muito antes de entrar e depois dizem Bai,eu já cá estou agora tenho que tratar da minha vidinha e não posso dizer nada para não ofender o padrinho senão eles já não me querem no partido nas próximas eleições.e assim vive o zé povinho.