sábado, 21 de fevereiro de 2015

Fundos €uropeus modernizam agricultura

O Programa de Desenvolvimento Rural dos Açores até 2020 (ProRural+) foi já aprovado pela Comissão Europeia e tem como principal objetivo aumentar a sustentabilidade do setor agroflorestal no arquipélago.

"O principal objetivo é melhorar a sustentabilidade do setor agroflorestal através do aumento da competitividade da produção agrícola local, reforçando ao mesmo tempo a preservação e recuperação ambiental e das paisagens tradicionais", afirma a Comissão Europeia.

Através do ProRural+, os Açores pretendem apoiar a modernização e reestruturação de cerca de mil explorações agrícolas (7% do total que existe na Região), proporcionar formação a 1.700 pessoas e promover a renovação geracional dos produtores através do apoio a 187 jovens agricultores.

Por outro lado, e no âmbito da gestão de recursos naturais, a Região quer melhorar a utilização dos solos e/ou prevenir a sua erosão, pretendendo o ProRural+ abranger 70 mil hectares com esse objetivo.

A promoção da competitividade do setor agrícola absorve 44% dos fundos do ProRural+, enquanto outros 44% estão destinados à recuperação, preservação e melhoria dos ecossistemas relacionados com a agricultura e as florestas.

Neste último caso, os fundos comunitários serão preferencialmente destinados a compensar os agricultores açorianos dos custos adicionais associados à produção regional, por causa das especificidades naturais da Região, assim como a apoiar investimentos florestais considerados amigos do ambiente. Assim, o ProRural+ pretende abranger 23% da área agrícola dos Açores com apoios à biodiversidade, 23% com ajudas à gestão da água e 58% com apoios à gestão de solos.

O ProRural+, relativo ao período de programação orçamental europeu até ao ano 2020, soma 295 milhões de euros do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e mais 45 milhões de verbas nacionais e regionais, ou seja, uma dotação global de 340 milhões de euros.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e RDP Antena 1 Açores.
De referir, ainda, que a Segurança Social trava negócios na lavoura dos Açores, pois os elevados descontos que os lavradores são obrigados a fazer para a Segurança Social estão a levar os jovens a não quererem seguir a profissão. Consequência disso, nos Açores o mercado de transação de lavouras está paralisado.

Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Pois, mais uma carrinhas e uns mercedes para andar pelos cafés, mais uma carrada de alfaias para ficarem de um ano para o outro ao mau tempo, mais uns tratores para andarem a vender batatas e cenouras no dia do barco, enfim ...

Anónimo disse...

agora é que vamos ver moços a pegarem no sacho.

Anónimo disse...

Quando a esmola é grande o santo desconfia. Lembram-se dos abundantes subsídios dados para quem arrancava vinha, exterminava olivais e abatia traineiras?
Acabamos como? A comer pelas mãos espanholas e a comprar máquinas produzidas pela industria alemã.