quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Baixas qualificações nas Câmaras Municipais, em especial nos Açores

É nos Açores que se encontram os funcionários camarários com as piores habilitações académicas do país. A formação profissional também é escassa.

Em termos de habilitações literárias, o panorama nos municípios portugueses revela-se pouco favorável, um cenário que piora nas Regiões Autónomas, onde o nível de qualificação é o mais baixo do país, refere o Balanço Social das Autarquias Locais 2007, um documento divulgado [esta segunda-feira, dia 15] pelo Governo da República.

Os trabalhadores com escolaridade igual ou inferior à obrigatória (ou seja, o 9º ano) constituem cerca de 58 por cento do total dos efectivos apurados para [os municípios d]o país, valor que sobe para cerca de 65 por cento nos [municípios dos] Açores.
Enquanto nos municípios do Ave e Entre Douro e Vouga se regista o maior nível de formação superior, uma situação que poderá dever-se às recentes admissões de pessoal, nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira acontece precisamente o contrário. Aliás, as autarquias dos Açores apresentam o pior ‘score’ nacional no número de licenciados com uns escassos 7 a 8 por cento.


Formação profissional
No campo da formação profissional, a participação varia de região para a região. Contudo, uma vez mais, o cenário nos dezanove municípios dos Açores deixa a desejar. Se a nível do país, em média, mais de metade dos efectivos camarários (52 por cento) participou em acções de formação profissional, nos Açores esse valor baixa para menos de metade (25 por cento).
Nos extremos, temos os municípios do Pinhal Interior Norte, onde a formação abrangeu quase todos (em média terão participado 93 por cento dos funcionários) e da Cova da Beira, onde apenas terá chegado a 7 por cento dos funcionários.


Idade e antiguidade
A nível etário, cerca de 40 por cento dos efectivos ao serviço das Câmaras Municipais do país têm menos de 40 anos, o que também reflecte uma tendência de renovação dos recursos humanos, demonstra o estudo que reúne informação prestada pelos municípios relativa aos seus quase 125 mil trabalhadores. Nos Açores, as faixas etárias mais representativas são a dos 40-54 anos e dos 25-39 anos. A faixa etária inferior a 25 anos é ainda pouco representativa.

Em 2007, uma parte significativa dos trabalhadores camarários tinha poucos anos de serviço: 43 por cento até nove anos de antiguidade e 60 por cento até 14 anos, um factor também encarado como uma marca de renovação. Apenas 27 por cento tinha 20 ou mais anos de serviço. Igualmente nesse item, observa-se outra realidade para os Açores, uma vez que somente um terço dos trabalhadores tem até nove anos de antiguidade.

Os elementos apresentados reportam-se a 31 de Dezembro de 2007 e assentam na informação enviada pelos municípios de todo o país à Direcção-Geral das Autarquias Locais, através do Balanço Social.

Evolução é necessária
Um relatório do Tribunal de Contas, de 2005, constatava que a implementação do POCAL [Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais] nos municípios dos Açores seria “longa e delicada” uma vez que à data a maioria das autarquias [açorianas] não se encontrava apetrechada com equipamentos e programas informáticos eficientes, bem como com pessoal qualificado para assumir as responsabilidades decorrentes da sua implementação. Hoje, entende-se ser do interesse geral a aposta na formação e na contratação [pelos municípios] de pessoas com elevadas habilitações académicas, por serem essenciais à gestão e ao planeamento das opções de curto e médio-longo prazo.

Notícia: «Açoriano Oriental». Ainda relacionado com esta mesma temática, leia-se também uma outra notícia do «Jornal de Negócios»: "70% dos novos trabalhadores contratados pelas autarquias em 2007 estava numa situação precária [tinham contrato a termo ou estavam a recibos verdes] e apenas 17% entrou para os quadros".
Saudações florentinas!!

32 comentários:

Anónimo disse...

Pior do que os funcionários são alguns autarcas.
Alguns são completamente analfabetos.
Outros são uns zeros à esquerda, mas foram espertos em optarem por esta "via profissionalizante"...

O Inginheiro da Treta também optou por esta via pois se ele continuasse a fazer projectos de maisons e de chiqueiros na Beira serra já tinha morrido à fome.

Chamem-lhes tolos!

Mas o povo votou.Agora aguenta!

Anónimo disse...

estou farto de tolos...

Anónimo disse...

Esse Sr. "farto de mamões" é a imagem da falta de respeito pela opinião dos outros.
É um bota abaixo. É uma guerrilha constante, sem se perceber bem o pretendido.
Não percebe que quem nos governa tem legitimidade para o fazer, bem ou mal, porque foi escolhido.
E como em democracia há regras, todos, independentemente do sentido de voto, tem de as respeitar e as cumprir.

Anónimo disse...

Depois dos comentarios aqui tecidos a propósito de uma reportagem no Expresso sobre estudantes florentinos no continente, espera-se o quê?
Que as Camaras Florentinas se fiquem pela quarta classe de adultos!

Anónimo disse...

pois.pois. a quarta classe antiga vale mais do que o sétimo ano moderno e até alguns que tirão univercidade que parece que passaram com a oferta de um perú.

Anónimo disse...

Exatamente. Mente brilhante, essa.
A quarta classe de adultos já é muito bom. Sobretudo para quem, há uns anos atrás, destacava-se por saber ler o jornal no meio de analfabetos e gente iletrada.

Triste terra, a que não sabe valorizar devidamente os seus filhos.
As Flores, desafortunadamente, ainda discute o que as outras terras ultrapassaram há 40 anos.

Anónimo disse...

nas lajes è tudo prefeçional
a camara das lajes é das melhores empresas e construção civil dos açores atenção
privados

Anónimo disse...

inginheiro
tirão
univercidade
prefeçional

E é esta gente que nos comentários deste blog, por pura inveja, critica quem das Flores estuda fora.

Çabolães!

Anónimo disse...

Aparecem neste blogue pessoas que não sabem escrever português.

O Jornal matutino "Público" noticiou no passado Domingo que um país dos Andes (a Bolívia)tinha erradicado definitivamente a praga do analfabetismo, em virtude de ter posto em prática um ousado programa da P.N.U.D. (organismo da ONU).

Convém referir que este pais da América do Sul é um país pobre e a maioria esmagadora da sua população é formada por antigas nações da era pré-colombiana (indíos).

Portugal, um país da Velha Europa, outrora líder do Mundo e precursor da globalização, ostenta vergonhosamente uma taxa de cerca de 10% de analfabetos, fora aqueles que embora tenham estudado e tenham diplomas não sabem escrever, ler e contar.

Como é que um país que gasta milhões e milhões em educação tem uma taxa de analfabetismo equiparável a uma republica centro-africana ou qualquer república das bananas do coronel Tapioca?

Como é que poderemos ter bons governantes; bons eleitores; bons cidadãos; bons autarcas ; bons trabalhadores; bons empresários,etc, se o os maiorais desta República não respeitam o povo que os elegeu e quem os paga principescamente?

E que dizer dum povo pouco exigente e que em cada eleição se vende por um prato de lentilhas; por "violas e brasileiras" ou por um prato de linguiça com inhames em sessões partidárias alienantes?

O melhor capital de cada nação são os seus habitantes e que devem ser promovidos através da Educação, Cultura, Ciência , Conhecimento e Ética.

Infelizmente o que se constata não é a cultura da exigência e do rigor, mas sim a cultura recreativa e do "cagaçal".

Ainda este Verão estive na República Checa (um ex-país comunista) e fiquei admirado com a elevada cultura do seu povo.A maioria dos seus cidadãos falam várias línguas (checo, alemão, russo, inglês,etc.) e têm 0% de analfabetismo desde há muitas décadas.

A própria República Checa que entrou recentemente na UE já nos ultrapassou, não obstante Portugal já ter engolido milhões e milhões de subsídios europeus.

Penso que não há "tafulho" para esta tuga república.Aliás desde o tempo das especiarias, ouro do Brasil, colónias africanas,etc. Portugal espatifa e estarraça tudo.

Não é propriamente por culpa do nobre e humilde povo, mas sim por culpa das suas "élites" retrógadas , reaccionárias, incompetentes e cleptocratas.

Tenho dito.

Anónimo disse...

A culpa, meu caro, é de todos nós.

Quando condescendemos (somos todos porreiros);
Quando nos opomos às reformas;
Quando não queremos ser avaliados;
Quando não reclamamos na devida altura;
Quando nos vendemos por um prato de lentilhas na campanha eleitoral;
Quando partidarizamos tudo, desconsiderando o interesse comum;
Quando, irresponsavelmente, criticamos por criticar;
Quando enveredamos por atitudes de bota abaixo, porque invejamos quem manda.

Anónimo disse...

"Baixas" qualificações?! Discordo!
Fácil é estudar e trabalhar... difícil é ser familiar e/ou amigo de alguém pra lá entrar...

Anónimo disse...

Farto de Mamões na Rep.Checa... Deve ter sido um filme cómico... Eles falam as linguas todas e tu? mal falas "açoriano"...
O nobre e humilde povo que fala tb tem muita culpa e nas Flores vê-se isso muito bem... posso explicar se quiser...

Anónimo disse...

gostei do tema do anónimo que escreve no dia 23 ás 9.45, esta é que é uma grande verdade nós todos somos os culpados. e não foi preciso ir á republica checa para se saber o que está bem e o que está mal. bom natal a todos.

Anónimo disse...

Anónimo das 09h57:

O vosso estimado amigo "Farto de Mamões" fala 6 línguas, para além do Latim.

E não me licenciei na Independente num domingo à tardinha...

Pela forma como escreve presumo que v. Exª ainda é novato.

Sendo assim deve utilizar todo o seu tempo livre a cultivar-se; a aprender; fazer desporto e trabalhar para a comunidade.

Infelizmente vejo muitos jovens e alguns menos jovens todos os dias encostados a um balcão ou sentados nos cafés a empinar cervejolas ou a falar na "morte da bezerra".

Espero que não seja o vosso caso...

Anónimo disse...

essa ilha das flore é so inginheiros

Anónimo disse...

Os autarcas foram eleitos para cumprir o seu dever, não para se marimbar e ganhar bem.

Anónimo disse...

Ao "dono da verdade" Farto de Mamões pede-se um pouco de coerência... Se não tem peça ao Pai Natal...

E já agora Feliz Natal pra todos!!!

Anónimo disse...

eu tenho um colega que nós chamamos o sete linguas.

Anónimo disse...

Não consigo deixar de imaginar as línguas q o "mamões" pensa q fala...

Português, Açoriano, Brasileiro, Angolano, Moçambicano, Cabo-Verdiano... Ahhhh e latim!

Anónimo disse...

Aos anónimos anteriores desejo Boas Festas e que Papá Nöel lhes traga discernimento e prudencia.

A todos estrangeiros que actualmente residem na nossa Ilha:

Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo!

VrolijK Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!

Merry Christmas!

Joyeux Noel!

Buone Feste Natalizie!

Natale hilare et Annum Faustum!

Prejeme Vam Vesele Vanoce a stastny Novy Rok!

Fröhliche Weinhachten!

Anónimo disse...

Acha-se cada coisa na internet... até a escrever "Feliz Natal" em várias línguas. Boa cena.

Anónimo disse...

é tão facil de o fazer é só procurar na internet.

Anónimo disse...

Não gozem com o "mamões" pá! Ele disse que falava 6 línguas além do latim e escreveu a mensagem de Natal em 8 línguas... e nem sequer pôs em Português! Ou seja, aprendeu 2 novas num espaço de 2 dias...

Feliz Natal (na língua de Camões)

PS: ó mamões percebeu certo!? Pelos seus comentários vê-se que domina, inclusive a matemática!

Anónimo disse...

Dementis convitia nihil facias.

Anónimo disse...

Eu também costumo brincar a essa coisa de inventar palavras...

Ping-Pong Natalong!

Anónimo disse...

Eu começo a ficar farto dos "fartos de mamões"...

Criticam os mamões(elites) e defendem o povo nobre e humilde... a quem acusam de só beber cervejolas e discutir a "morte da bezerra" e de não querer trabalhar!

Dizem que não se licenciaram num domingo á tardinha na independente (será que se licenciaram? e em que reputada Uni?) que falam 50 línguas, que são cultos, discutem politica e actualidade... mas escondem-se sob a capa do anonimato!

Como cidadão lhes digo, precisamos tanto de vós como dos mamões! Se não perceberam, eu explico, ZERO!!!!

Boas festas (nice parties pra si)

Anónimo disse...

ó mamões toma lá, encontrei na net!

Omnes sibi prius quam alteri esse volunt.

Canes timidi vehementius latrant.

Labor improbus omnia vincit.

Queres mais?! Dá aos pedais!

Anónimo disse...

Eu não critico as "elites" (até desconheço se existe aqui algumas!).

Eu critico os mamões que mal sabem assinar o seu nome e instalaram-se bem à custa de manhices e engonhices.
Conheço muitos que passaram a vida na aerogare "à espera de aviões" ou a beber uns tragos nos cafés e hoje em dia estão bem reformados ou já estão com a sua vidinha assegurada.

Pior ainda é alguns chicos-espertos se terem metido na politica e dum dia para o outro tiraram a barriga da miséria.

E tudo isso para defender o povo...

Eu quero ver é quando o Estado entrar na bancarrota (prevista para 2009, segundo alguns institutos económicos internacionais) e não houver pilim para pagar os vencimentos, reformas, subsídios e outras mordomias...

E na ribeira já há poucos inhames!

Anónimo disse...

Para os "kamarada" "Ping-Pong Natalong" e "latinista" anónimo das 11h57:


Segundo Einsten há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana.

Post Sricptum: o Einsten não joga nem no Nacional da Madeira nem no Benfica.
Nada de confusões.

Anónimo disse...

E mesmo assim tenho duvidas sobre o universo....
Acho piada ver como a verdade incomoda alguns...

Anónimo disse...

continua assim rapariga vais longe (farto de mamões) abraços, admirador

Anónimo disse...

O 'farto de mamões' das 03H31m impressionou-me na sua lenga-lenga
intellectual, que me fez pensar, ser um indíviduo instruído.
Logo depois, e em contrapartida, esborralhou o que tentou erigir, numa sucessão de asneirada seguida, sendo o suficiente para que, por mais que escreva com palavras altamente intelectuais, jamais disfarçará a avalancha de tremendas asneiras e arrogância com que escreveu depois disso.
A pessoa que diz falar 6 línguas, escrevendo palavras salteadas em 6 ou sete diferente idiomas, não justifica que saiba falar essas línguas. A arrogância, atrevimento e precepitação, de certos indíviduos, como este gabarola, que mostra viver frustrado, fazem-os de quando em vez, escreverem como académicos, até se descuidarem, deixando ultrapassar a estupidez através da (intellectualidade)fingida dantes. A pessoa com habilitações literárias, deve ser consistente na sua maneira diplomática de escrever, ou então, pelo menos humilde. Ao contrário disso, passa à classificação de demente, camaflado (letrado), sem competência e responsabilidade naquilo que escreve. Aliás, memorizar o que se lê, para enfeitar frases, tentando imprecionar os ingénuos e os menos susceptiveis, é fácil de o fazer porque, realmente, os gravadores também também o fazem , repetindo o que se diz melhor que ninguém. Haja saúde e senso na escrita.
Assino-me: F.A.N.