quinta-feira, 16 de julho de 2009

Associação apela ao recenseamento dos imigrantes nos Açores para acabar com "invisibilidade política" de estrangeiros

A Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA) lançou [hoje] a campanha «Quem não vota, não conta», que pretende sensibilizar os cidadãos estrangeiros para a importância do recenseamento eleitoral, que lhes permite uma participação mais activa na vida política.

No arquipélago dos Açores vivem mais de cinco mil cidadãos estrangeiros em situação legal, num total de 44 nacionalidades, mas apenas estão inscritos 46 nos cadernos eleitorais.

Para a AIPA, esta situação resulta numa "invisibilidade política" da comunidade imigrante, que se traduz num "gigantesco défice de participação".

Com a realização desta campanha, a AIPA espera aumentar para cerca de 1.500 o número de cidadãos estrangeiros recenseados nos Açores, especialmente brasileiros e cabo-verdianos, que são as principais comunidades imigrantes no arquipélago.

Para facilitar o recenseamento eleitoral dos cidadãos estrangeiros, a AIPA também contactou todas as Juntas de freguesia dos Açores, no sentido de as sensibilizar para a importância desta campanha.


Notícia: «Açoriano Oriental», RTP/Antena 1 Açores, edição on-line do semanário «Expresso», revista «Visão» e «Jornal de Notícias».
Saudações florentinas!!

1 comentário:

farto de mamões... disse...

Apelo a todos os açorianos e em especial aos florentinos que tratem bem todos os Imigrantes e que as entidades patronais ou entidades públicas respeitem e cumprem as leis em vigor.

Todos nós temos familiares de várias gerações emigrados em diversas partes do Mundo (especialmente EUA e Canadá) e por isso mesmo devemos dar valor a quem sai da sua terra para vir trabalhar com honestidade.

Eu também andei emigrado na África do Sul e posteriormente rumei aos EUA e sei quanto vale sermos tratados com correcção e legalidade.

Destes dois países só tenho a dizer bem deles.

Óbviamente que quem quiser viver cá terá que respeitar as nossas leis , os nossos costumes e a nossa legalidade democrática.