Dificuldades de financiamento podem condicionar a aposta nas renováveis
O presidente da eléctrica açoriana, Duarte Ponte, admitiu [ontem] que as dificuldades de acesso a financiamento podem condicionar a execução do programa [de alargamento e implementação] das energias alternativas no arquipélago, mas garantiu que a empresa mantém as metas previstas para 2015.
“Estamos a passar um momento muito difícil. Temos um projecto que tem vindo a ser alterado, acomodando-se às dificuldades financeiras que existem, mas estamos convencidos que, no próximo ano, vamos levar por diante grande parte desse investimento”, afirmou Duarte Ponte.
O presidente da EDA sublinhou que a empresa pretende garantir que, a partir de 2015, cerca de metade do consumo eléctrico dos Açores seja assegurado pelo recurso à produção de Centrais geotérmicas, hídricas e eólicas. Duarte Ponte admitiu, no entanto, que, se a realidade “vier a demonstrar que há dificuldades inultrapassáveis em termos de financiamento”, pode ser necessário “reduzir o investimento”.
Apesar de reconhecer que o “custo do dinheiro” é agora maior de que em anos anteriores, frisou que “ainda é altamente rentável apostar nas energias renováveis”. “Basta dizer que, para produzir um MWh na ilha de São Miguel, só o custo do fuelóleo [combustível usado nas Centrais térmicas] é de 104 euros, enquanto no caso da geotermia andará pelos 55 euros”, afirmou o presidente da EDA.
Notícia: rádio Atlântida, semanário «Expresso» e revista «Visão».
Saudações florentinas!!
1 comentário:
Pelo menos assim a minha bela quinta resiste mais uns tempos...
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