quarta-feira, 7 de março de 2012

Castanheira declarada insolvente

O Tribunal Judicial de Santa Cruz das Flores acaba de declarar a insolvência da Castanheira & Soares, a empresa que mais trabalhadores emprega nas ilhas das Flores e Corvo.

Já foi estabelecido um plano de recuperação da empresa de construção civil e será marcada uma assembleia de credores. Foi fixado em 30 dias o prazo para reclamarem créditos.

A rádio Antena 1 Açores já contactou o proprietário da empresa para uma reacção, mas Manuel Castanheira só estará disponível a meio da tarde. O mês passado, à RDP Açores, Manuel Castanheira garantiu que a empresa não vai fechar; apesar de ter admitido estar com dificuldade em pagar os salários a trabalhadores e sub-empreiteiros.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Note-se que nos primeiros meses de 2012 foram sete as empresas açorianas declaradas insolventes, sendo que o presidente da Associação de Industriais da Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA) não tem dúvidas que o sector é um dos mais atingidos pela crise e que "nada será como dantes".

Saudações florentinas!!

20 comentários:

SacAzul disse...

E agora?...

Anónimo disse...

não deve ser a empresa que mais trabalhadores emprega porque eu ouvi falar o presidente da camara de santa cruz na rdpaçores hoje à uma da tarde e ele disse que esta empresa se fecha-se era uma grande desgraça para o concelho de santa cruz.

Anónimo disse...

Eu sou daqueles que o que está falido falido está e não vale a pena andar a dar as voltinahs do costume . Tentar a cantiga do choradinho a ver se caem uns milhões do Governo. Só que esses milhões same é dos nossos impostos. Sou contra qualquer tipo de apoio estatal!

Anónimo disse...

O Sr. Presidente sabe que há 100 empregos directos nas Flores dependentes desta empresa, mais de 500 indirectos fora empresas subcontratadas.

É por isso que está preocupado. Queriam que o homem fizesse uma festa?

Sempre há cada fogao por aí....

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de notícia do «Correio dos Açores»: "Tribunal de Santa Cruz declara insolvência da Castanheira & Soares: obra parada no porto de Ponta Delgada".

Entretanto, o vice-presidente da autarquia santacruzense já havia referido que “a eventual falência da Castanheira & Soares seria catastrófica para o concelho de Santa Cruz das Flores. Estão em causa 100 postos de trabalho directos. De forma indirecta são mais de 500 pessoas atingidas, numa ilha pequena como as Flores”.

A empresa de construção civil também tem algumas obras em São Miguel, nomeadamente a construção dos armazéns da Administração dos Portos de Ponta Delgada, que está parada há mais de dois meses. Um eventual encerramento da empresa deverá levar também a mais despedimentos na ilha de São Miguel.

Anónimo disse...

O sector público deve pagar a horas aos empreiteiros, de forma a evitar o agravamento de situações como esta.Espero que a firma consiga ultrapassar as suas dificuldades pois é determinante para a economia das ilhas do grupo ocidental.

Anónimo disse...

Que palhaçada...Esta empresa, suposta ter lucros como qualquer outra, apresenta um buraco de 18 MILHÕES de euros,(tirando os 6 das alegadas dívidas), e ninguém parece interessado em saber para onde foram...A grande proximidade entre os "Perreiras" deve justificar a preocupação de um deles.
Iremos assistir novamente a recompensa da incompetência ?

Anónimo disse...

estão a mexer no meu bolso.

Anónimo disse...

Malcridões!

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de notícia do «Açoriano Oriental»: "Operários guineenses retidos no Corvo continuam sem condições para sair da ilha".

Os sete operários guineenses retidos desde o início do ano na ilha do Corvo decidiram abandonar definitivamente os Açores depois de ter sido declarada a insolvência da Castanheira & Soares, empresa para quem trabalhavam em regime de sub-empreitada.

Honório Biágue, proprietário da empresa Distância Viva, responsável pela deslocação dos operários para a mais pequena ilha dos Açores, disse hoje à Agência Lusa que os homens não têm dinheiro para pagar as passagens aéreas, pedindo o apoio do Governo Regional: "Eu lanço daqui um apelo ao presidente do Governo Regional para que ajude a financiar as passagens", afirmou o empresário de construção civil, recordando que os operários estavam a trabalhar "nas obras do Governo" quando a empresa Castanheira & Soares deixou de pagar os vencimentos, em Novembro do ano passado.

Honório Biágue referiu que os serviços regionais de Acção Social "comprometeram-se a arranjar dinheiro para as passagens", mas frisou que, até agora, ainda não foi transferida qualquer verba para as contas bancárias dos operários guineenses.

O empresário salientou que a Distância Viva continua a suportar os encargos com a alimentação dos sete operários no Corvo, que estão parados desde o início do ano em protesto contra os vencimentos em atraso.

"Até o padre e alguns elementos da Igreja já foram visitar os homens e levar-lhes comida", afirmou.

Os operários guineenses estavam a trabalhar em 4 obras públicas (duas da responsabilidade da Câmara Municipal do Corvo e duas do Governo Regional) em regime de subempreitada. A empresa Castanheira & Soares, que dirige essas quatro empreitadas, admitiu em Janeiro estar com problemas financeiros e avançou com um pedido de insolvência no Tribunal de Santa Cruz das Flores, que foi declarada esta semana.

Anónimo disse...

o José Carlos já anda em campanha, já anda a dizer que seria grave esta empresa fechar as portas...campanha eleitoral!

Quando hà obras públicas ele nunca dá o seu voto a favor desta empresa mas agora que precisa de ajuda para a sua campanha eleitoral está com muita pena da C&S e dos funcionários.

Aliás, ele já me fez comentários desagradaveis quanto hà qualidade das obras feitas por esta empresa mas agora que hà campanha tudo se justifica para captar votos e assegurar o tacho na camara de santa cruz!

Anónimo disse...

voces não se preocupem com esta companhia se for embora vem outra.

Anónimo disse...

o que mais hà nos açores são empresas que querem trabalho.

Anónimo disse...

Mas isto o que é?
Esta gente faz contratos, manda pessoal para aqui e gere como quer as suas contas.
Se as coisas correm bem recebe lucros e cala.
Se correm mal, viram-se contra os contribuintes, para lhe pagarem passagens.
Vamos ver se agente se entende: os nossos impostos custam-nos os olhos da cara a pagar e são para premiar quem gere bem, não para tapar os buracos que cada um faz.
Cada um que trate de assumir as responsabilidades por aquilo que faz, e deixe de contar com aquilo que, por ser de todos, deve merecer muito respeito.

Anónimo disse...

Não tenho pena nenhuma desta empresa, enquanto andaram a lavar dinheiros publicos e sacos rosados do partido socialista andavam muito felizes e achavam-se superior a tudo e a todos, a falencia é bem vinda e o desaparecimento da ilha também!

Não se preocupem disse...

O Cunha vai tomar conta das construções cá na Ilha...

Fórum ilha das Flores disse...

Adenda informativa através de notícia do «Açoriano Oriental»: "Operários com salários em atraso no Corvo podem regressar à Guiné nos próximos dias".

O presidente da Associação de Imigrantes dos Açores (AIPA) admitiu [ontem] o regresso nos próximos dias à Guiné de sete operários guineenses com salários em atraso desde o início do ano que se encontram retidos na ilha do Corvo.

Apesar de terem decidido voltar ao seu país, face à situação em que ficaram devido à declaração de insolvência da empresa para que trabalhavam, a Castanheira & Soares, em regime de subempreitada, os operários em causa encontram-se impedidos de voltar ao seu país por falta de financiamento das viagens, disse Paulo Mendes.

O presidente da AIPA, que se desloca na quarta-feira [amanhã] à ilha do Corvo, disse ter indicações de que o Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores (IDSA) deverá assumir os encargos com o seu regresso à Guiné.

Paulo Mendes revelou que outros seis imigrantes que trabalhavam para a mesma empresa na ilha das Flores enfrentam também dificuldades, devendo ser igualmente apoiados pelo IDSA. Para os operários que se encontram nas Flores o tipo de apoio poderá ser diferente do adoptado para os seus colegas do Corvo, referiu.

Anónimo disse...

Isto é como aquela história da visita que come à nossa mesa e no final cospe no prato. O que o PS fez foi cuspir no prato. Enquanto interessou, foi ajudando, com sacos azuis, rosa, ou seja lá o que for. Quanto deixou de interessar, mandou-os passear. Quem não se lembra de o Maiato andar numa carrinha carregado de bndeiras do soco e da rosa por toda a Santa Cruz?

Anónimo disse...

A justiça divina tarda mas nunca falha. Esta empresa corrupta merece isso e muito mais, espero que a queda seja bem grande e sem retorno possivel!


Não sou fã nem defensor da corrupção, falta de etnica, falta de qualidade....por isso baybaybay...

Anónimo disse...

Felizmente para a nossa ilha esta escumalha vai-se embora mas ainda deixaam atras um rasto de porcaria que levara anos a ilimimnar