sexta-feira, 26 de julho de 2013

"Chamarrita" aos emigrantes


Por altura da XXVIII Festa do Emigrante que decorreu na vila das Lajes das Flores no passado fim-de-semana, entre a "lista" de músicos José Agostinho Serpa era um dos nomes. Natural da ilha das Flores mas passando cerca de 30 anos fora, regressou recentemente e teve o convite da organização para dar o seu contributo no referido evento, em prol da ilha e de todos os que ali se deslocaram.

No final da actuação foi dedicada uma música e palavras de apreço à comunidade de emigrantes espalhados pelo Mundo. Nessa sequência chamou ao palco Frank Serpa, em representação de todos os emigrantes (sendo ele emigrante nos USA há mais de 40 anos) para interpretar o tema "Chamarrita", porventura o tema musical mais conhecido e popularizado ao longo dos séculos nos Açores e em particular na ilha das Flores.

Bem-haja a todos, em especial os emigrantes, e um grande abraço ao Frank Serpa pela bela representação/execução da "Chamarrita".


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

7 comentários:

Manuel Inácio disse...

Parabéns a este espaço por divulgar o que se passa na distante ilha das Flores.
Adorei a festa do Emigrante, foi a primeira vez que tive oportunidade de estar presente.
Acho que algo deveria ser ajustado como , por exemplo, a atuação deste Sr. José Agostinho Serpa, pois a sensação que ficou é que ele serviu para tapar um buraco no programa das festas. Os técnicos de som e luzes aproveitaram este espaço para prepararem o concerto seguinte, desmontando o material que foi utilizado nas atuações anteriores.
Mais uma coisa mal organizada, pois nunca se coloca duas atuações, do mesmo género musical, seguidas, a saber 2 grupos Folclóricos.
por tudo isto e ainda mais alguns pormenores acho que deveriam considerar a organização e distribuição dos espetáculos e dar mais tempo ao que é vosso da ilha das flores, como o Sr. José Agostinho, pois que vi lá atuações cujo conteúdo e qualidade nem chegavam aos pés deste senhor.
Desculpem a minha franqueza, mas talvez seja um pequeno contributo para futuras edições desta Festa, onde espero poder estar presente.

Anónimo disse...

a ideia do José Agostinho em homenagear os emigrantes, convidando um emigrante para encerrar a sua atuação e as palavras endereçadas a todos eles, foi de GÉNIO. Parabéns José e pena é que a organização te tenha posto entalado e com apenas meia hora...
espero poder encontrar-te num dos teus concertos onde tu possas ter o tempo e a dignidade que mereces.
Parabéns e muitas felicidades.
Grande abraço

Anónimo disse...

Estou de pleno acordo com tudo o que foi dito pelo Sr. Inácio e o Sr. Anónimo das 12:46, para além disso só tenho que acrescentar que acho o Sr. José Agustinho um dos maiores talentos da ilha das Flores. Será que por viver numa aldeia é desprezado e ignorado? ou ser a inveja?
Na minha comunidade ele está a ser considerado como um futuro investimento.
Parabéns pela sua determinação e por não desistir.
Abraço e espero encontra-lo brevemente.

Anónimo disse...

Associo-me também às opiniões anteriormente manifestadas.Mas esse é um defeito nosso, dos Florentinos,que não, creio, dos açoreanos, de desvalorizar-mos o que é nosso e preferir-mos o que vem de fora,independentemente da qualidade.
Exemplos disso não faltam,mesmo da Festa do Emigrante.Onde estava a nossa única Banda Filarmónica que resta na Ilha? Onde está ela novamente este fim de Semana, na Festa do Espírito Santo da Praça, em Santa Cruz?
Esta e muitas outras questões de interesse para a nossa Ilha, deviam ser aqui,responsávelmente debatidos e confrontados os responsáveis por tais decisões.
Quanto ao José Agostinho, o meu apreço pelo excelente trabalho de animação sócio cultural e de divulgação e promoção da nossa Ilha, que com sua esposa Luisa,vêm fazendo com uma dedicação louvável.
Bem hajam, parabéns e muito obrigado, como Florentino.

Anónimo disse...

Parabéns às pessoas que anteriormente escreveram neste espaço utilizando a coragem e a dignidade que convém, não ultrapassando nenhum limite.
Estou de pleno acordo com tudo e ainda mais tenho a acrescentar.
Na minha curta visita à ilha pude constatar muitas coisas do fórum pessoal e social. Muitas não vou dizer, mas há uma que me apraz registar.
Em conversa com algumas pessoas de credibilidade reconhecida, descobri que todo aquele que não for ou seguir as regras impostas por alguns são postos de parte e descredibilizados.
Ou seja quem não alinhar com a corrupção existente e um grupo de mafiosos ali existentes tem a vida negra no presente e no futuro.
Muitos exemplos me foram dados e confirmados por mim.
Mas há um relacionado com este prepósito que não posso deixar de divulgar neste espaço.
Todo o artista ou mesmo grupo da ilha das Flores que use pedir remuneração pela sua atuação na festa do Emigrante, é de imediato excluído e terá o seu futuro comprometido, poderia dar alguns exemplos por mim confirmados, mas é óbvio que não o farei por motivos de honra e respeito por quem dá o seu melhor.
Assim na ilha das Flores vive-se um regime de opressão, marginalização e falta de liberdade e democracia.
Século XXI, mentalidades do Século XVIII ou menos.
José Agostinho, nunca vires a cara e continua com a tua força, dignidade e profissionalismo que vens demonstrando em prol da música, da tua ilha e da natureza.
Tudo farei para que fora da tua terra sejas reconhecido pelo teu trabalho há muito conhecido de todo o mundo em especial das comunidades de portugueses.
Abraço e parabéns

Anónimo disse...

Ao Anónimo de 2813:12
Bem haja pelo seu sentido crítico.
Apesar da contenção que usa no seu post,adivinha-se que sabe muitas coisas. Mas se não é de cá,talvez devesse saber ainda muitas mais!...
Um abraço de um florentino residente, que conhece o preço de se ser "desalinhado"...

José Agostinho Serpa disse...

Olá a todos os que se propuseram a escrever neste espaço e deixarem as suas opiniões.
Estou a escrever, para expressar o meu agradecimento pelas palavras que me são dirigidas, que me deixam contente e com mais vontade/força em levar o que é nosso aos quatro contos do Mundo, da melhor maneira que puder, souber e me for possível.
Em nome do Frank Serpa muito obrigado, porventura não verá o que aqui está escrito, indo já ele a caminho da Califórnia. Para ele grande abraço e muito obrigado pela alegria e testemunho musical que deixou. Em mais de 40 anos de emigrante, sempre teve a companhia da sua Guitarra e ao longo dos anos manteve o treino para que a veia Açoriana não secasse, de dar música na sua vida e dos outros.
Obrigado a todos

नमस्ते
josé