domingo, 22 de setembro de 2013

À conversa com padre Davide Barcelos


Definição de Paróquia pelo padre Davide Barcelos. O padre Davide foi ordenado sacerdote há 9 anos e sente-se feliz pela opção de vida: “Hoje dou graças ao Senhor por me ter escolhido, apesar do meu pecado e debilidade, para seu sacerdote. Nove anos ao serviço da Diocese de Angra: bendito seja Deus!”

Uma grande parte (7 anos) da sua vida sacerdotal tem sido ao serviço dos florentinos, suas tradições, usos e costumes. Como todas as vidas, o padre Davide tem tido a sua pautada por ondulações que tem enfrentado de cabeça erguida e perseverança. Uma vida activa ao serviço da Igreja, do ensino e todas as actividades daí advindas.

Sempre atento e aconselhador, o padre Davide tem uma preocupação permanente com o mundo que nos rodeia, bem como as maleitas que por cá abundam: “a velha e conhecida matemática da divisão do bolo, realidade no Mundo, ajuda a aumentar o peso da cruz, riquezas concentradas nas mãos de poucos, regras do mercado financeiro (incentivo ao consumo exagerado), lucros sobre lucros (destruição da natureza)”. Assim, e como muitos outros, o padre Davide nunca se cansa de pedir/apelar à oração.

Obrigado padre Davide por toda a colaboração que tem proporcionado para que todos os trabalhos sob a sua dependência tenham vindo a ser possíveis. Obrigado à Luísa Silveira pela fotografia e ajuda à produção. Obrigado a todos os que, de uma forma ou outra, tornaram possíveis estas imagens.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

10 comentários:

Anónimo disse...

Os pecados colectivos, que todos fazemos e ninguém faz, deviam ter mais peso na nossa consciência.
Quando marginalizamos famílias inteiras, porque são materialmente pobres, porque o juízo não abunda ou porque trazem uma carga ancestral de miséria, cometemos um pecado grave.
As formas como seriamos socialmente as pessoas, num meio pequeno como as Flores onde toda a gente se conhece, não é muito consentânea com aquilo que o Mestre ensinou.

Olhamos de soslaio para uns e bajulamos outros.
Eliminamos à partida uns e damos oportunidades a outros.
Soumos críticos e exigentes com uns, e toleramos tudo a outros.
Aceitamos as fraquezas de uns e somos inquisidores com outros.

Perante Deus somos todos iguais. Desde o nascer ao morrer.
As oportunidades na nossa pequena comunidade deviam ser iguais para todos, porque todos são gente e todos são filhos desta terra.

Anónimo disse...

Rezar muito, era o que antigamente se dizia. Minha avó passava o dia sentada, a desfiar terços e a balbuciar de cor ladainhas.

Falar com Deus em silencio, sintoniza-nos com o divino.
Mas há outras formas de nos aproximar-mos de Deus.

Procurar ser agradável ao próximo, ter tarelo na língua e, em vez de julgar pessoas, julgar as situações.

Anónimo disse...

Por estranho que pareça de um instante para o outro o blog virou uma montra de padres e religiosidades como se toda a gente tivesse paciência para ouvir e entender essa classe. Afinal o blog é da Igreja ? ou patrocinado por fundos eclesiásticos ? Acho que não publicam o comentário mas pelo sim pelo não lá foi.

Anónimo disse...

Anônimo das 12:50 hrs, creio que o blog não é da Igreja e tampouco tem algum patrocínio de fundos eclesiásticos. Mas há de se prestar atenção em partes dos textos escritos pelos dois primeiros anônimos, que realmente servem para boas reflexões: "somos críticos e exigentes com uns e toleramos tudo a outros";"em vez de julgar as pessoas, julgar as situações".

Anónimo disse...

muito bem anónimo das 21.00.

Anónimo disse...

Seria bom que em tempo de eleições os srs. padres chamassem à atenção das suas ovelhas que elas só devem votar segundo a sua consciência e naqueles em quem verdadeiramente acreditam, porque tudo o que seja comprar ou vender votos, configura um pecado muito grave que o "altíssimo" não perdoará,com a agravante de algumas delas reincidirem todos os quatro anos.
Aos srs. padres também lhes cabe essa acção prevetiva junto dos fiéis.

Anónimo disse...

Sim, anônimo das 23:55, também à Igreja cabe o papel de orientar os fiéis para que eles cumpram o papel de cidadãos da melhor maneira, inclusive na hora de votar. E, claro, a Igreja jamais deve sugerir que os eleitores votem nesse ou naquele candidato ou partido político.

Anónimo disse...

Comprar e vender votos, na mira de ganhar eleições, ter benefícios próprios e fazer favores aos amigos, entendamo-nos de uma vez por todas, é um acto abominável quer do ponto de vista da cidadania, quer do ponto de vista de qualquer religião, para quem acredita.
Quem procura seguir o Mestre de Nazaré, naturalmente sabe que não deve pactuar com situações destas.
A politica, quer do ponto de vista das obrigações dos cidadãos quer do ponto de vista dos cristãos deve ser encarada como um serviço aos outros, que qualquer cidadão pode fazer num dado período da sua vida.
Quem manda tem por missão servir os outros. Dar aos outros alguma coisa do que sabe.
Essa é que deve ser a motivação de participação politica de quem procura ser cristão.
É por isso, porque as responsabilidades são acrescidas e as exigências maiores, que todos, dos seus impostos, contribuem para que o salario de quem escolhemos para gerir o que é nosso, seja mais elevado.
A vaidade, a trafulhice, a má língua, a difamação, a calunia, a compra de votos em troca de favores com aquilo que é de todos, não é compatível com a postura que os cristãos procuram ter.
Também na politica e na participação cívica de cada um, os últimos são primeiros e os primeiros serão últimos.

Anónimo disse...

Anônimo das 16:49, gostei. Se me permite, vou copiar o seu texto para mostrar e discutir com amigos. E citarei a fonte como sendo "de alguém da Ilha das Flores, Açores, Portugal". Pode ser?

Anónimo disse...

Caro anónimo das 18:18
Pode ser.
Pode ser de alguém que não é perfeito, que conhece as suas limitações e que se encara ao espelho de manhã, por isso evita julgar os outros.
A perfeição, que alguns presumem ter, foi caldo para Torquemadas e alento para a Inquisição. Deu força aos nazis e alimenta ditadores.
Caro amigo.
Se te aprouver, podes usar como fonte "alguém, imperfeito como o mais humilde dos imperfeitos, que tem a sorte de ter inimigos complacentes".
Serve?