sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Finanças vão ser reduzidas nos Açores?

A Autoridade Tributária e Aduaneira quer encerrar 13 dos 19 serviços de Finanças que existem nos Açores. São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Flores e Corvo podem ficar sem repartições de Finanças.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, um despacho da Autoridade Tributária e Aduaneira com o novo mapa de pessoal determina a redução de 12.500 trabalhadores da administração tributária e o encerramento de cerca de 150 dos 343 serviços de Finanças existentes em todo país.

No que se refere aos Açores, a reestruturação que Lisboa pretende efectuar nos serviços de Finanças poderá ter como consequência o encerramento das instalações do fisco em Vila do Porto, Nordeste, Povoação, Vila Franca do Campo, Lagoa, Santa Cruz da Graciosa, Velas, Calheta, Lajes do Pico, São Roque, Santa Cruz das Flores, Lajes das Flores e Corvo.

A Terceira será a única ilha a manter as suas actuais repartições de Finanças (Angra do Heroísmo e Praia da Vitória), São Miguel passará a dispor apenas de duas: Ponta Delgada e Ribeira Grande, no Pico mantem-se em funcionamento a da Madalena e no Faial a da Horta.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Impostos, o número de funcionários ao serviço das repartições dos Açores poderá ser reduzido em cerca de 50 por cento, estando prevista a reestruturação dos serviços a partir do próximo mês de Outubro.

De acordo com Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, a reestruturação vai criar uma situação de "cidadãos de primeira, que pagam os seus impostos e têm todos os serviços públicos disponíveis e os cidadãos de segunda que, pagando na mesma as suas contribuições ao Estado, começam a ver-se privados de um sem número de serviços que, no caso dos Açores, devido ao facto de ser um arquipélago com nove ilhas, torna quase impossível que as pessoas destas ilhas afetadas pelos encerramentos tenham acesso aos serviços de forma igual aos outros açorianos".

O sindicalista alerta para o facto de nos Açores estar previsto que cinco ilhas fiquem sem serviços de Finanças. "É uma situação gravíssima, especialmente devido aos constrangimentos dos transportes que existem na Região", disse. Nesta situação poderão ficar as ilhas de Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo - para além do serviço da Calheta, em São Jorge, que já foi encerrado ao público", referiu Paulo Ralha.


Notícia: jornal «Diário Insular».
Saudações florentinas!!

10 comentários:

Anónimo disse...

Depois das eleições, mais ano menos ano, o mesmo vai acontecer às freguesias e câmaras municipais. A Câmara da Horta fica com Faial, Flores e Corvo.

Anónimo disse...

votem PSD agora!!!
será igual nas Flores, tudo a fechar!!

Anónimo disse...

Cidadão de segunda?
Em matéria de impostos, quem quiser que seja de primeira.
Repartições de finanças?
Quanto mais longe da porta melhor.
Funcionários das finanças?
Quantos menos, melhor.

Anónimo disse...

Nunca fui tão sincero na vida: por mim, podiam fechar todas.
Nunca fui tão reacionário: por mim, os funcionários das finanças ficavam todos desempregados.
Nunca fui tão despegado de bairrismos: por mim as finanças concentravam-se todas na cochinchina de dentro.

Anónimo disse...

Vota PPD/PSD e viva à ditadura, à austeridade e à hipocrisia política.

Anónimo disse...

Bem cantava o Antonio Mourão a canção. Ó tempo volta para trás e eu nunca pensei que Portugal volta-se para trás e em alguns coisas está pior do que no tempo do Salazar e não vejo isto para melhor.

Anónimo disse...

Amigos,a grande solução é não pagar-mos os impostos,assim querem assim tem,então como vão as pessoas fazerem o IRS se muitas delas não tem computador?já agora devia também acabar o Registo Civil e notariado.

Anónimo disse...

este passos coelho e o esticadinho portinas estão a enterrar cada vez mais este país e é cortar nos reformados cada vez mais e com casas para pagar e filhos a estudar.

Anónimo disse...

Numa altura em que países como a Espanha tentam alongar as garras para as águas territoriais portuguesas, acho este desmantelamento de serviços nas ilhas um erro estratégico de dimensões clamorosas.

Anónimo disse...

Qual erro estratégico!
Esta gente das finanças, depois desta roubalheira desenfreada, quanto mais longe da porta melhor.
Por mim, podem-se transferir todos bem lá pra trás do Pico da Cesaltina.