Impérios mantêm tradição religiosa
Cerca de duas centenas de pequenas edificações de devoção ao Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade, conhecidas como “Impérios”, erguem-se nas nove ilhas dos Açores, numa tradição secular que tem vindo a expandir-se devido, em parte, à emigração.
“Uma estatística, relativamente atual, do Sistema de Informação para o Património Arquitetónico identifica 171, mas acredito que esteja perto dos 200, porque os Impérios têm vindo a aumentar”, disse a historiadora Susana Goulart Costa, frisando que estes pequenos templos ou até designadas Casas do Espírito Santo revelam atualmente “uma explosão de policromia e de aplicações”.
As celebrações do Espírito Santo nos Açores iniciam-se após a Páscoa e prolongam-se até ao oitavo domingo seguinte, o da Trindade, mas chegam a decorrer até ao Verão, por causa do regresso de muitos emigrantes, e constituem um dos festejos com maior expressão no arquipélago.
Nos Impérios, verdadeiras “casas”, venera-se o Espírito Santo e estas estruturas têm vindo a proliferar pelas ilhas. As festividades em honra do Espírito Santo têm vindo a tomar um peso muito grande por causa da emigração, essencialmente para os EUA e Canadá.
Com cerca de 30 metros quadrados, existem quatro tipologias de construção de impérios, conforme as ilhas: “São relativamente pequenos, alguns mais imponentes e alguns com uma escadaria”, referiu Susana Goulart Costa, admitindo que o Império edificado mais antigo existente nos Açores data de meados do século XVIII, o Império dos Nobres, na ilha do Faial.
Nos primórdios, nos séculos XVII e XVIII, os Impérios eram móveis, construídos apenas na altura da festa e posteriormente desmontados: “Eram decorados com panos, faias e flores e feitos com madeira e só especificamente para o período do ano entre a Páscoa e o Pentecostes”, explicou a historiadora, revelando que naquela altura a decoração e a cor eram muito mais simples.
Atualmente as construções exibem no seu interior várias colorações e em seu redor realizam-se as festividades do Espírito Santo.
Notícia: «Correio da Manhã» e jornal «Açores 9».
Saudações florentinas!!
6 comentários:
Impérios ??!!
De onde é que voçês são ??
Nas Glores sempre foram e hão-de ser Casas do Espírito Santo.
Nicolau Florentino
Terceira pessoa da Santissima Trindade.
A chamada "santa igorancia"...
Sempre ouvi falar casa do divino espirito santo e não imperios
Falando em tradições, também era tradição cortar a erva do cemitério, coisa que já há muito tempo não e feito no cemitério das Lajes das flores,e uma vergonha como o cemitério está, há muitos anos que não via uma vergonha desta, sempre foi maltratado, mas nada como esta agora.Acho que o senhor presidente da camara municipal das Lajes, devia olhar mais por estas coisas, eu sei que ele tem os encarregados para tratar destas coisas, mas pelo que vejo estão a fazer um mau serviço e não vale a pena dizerem que não tem pessoal, porque alguns estão de férias, porque os que estão deitados dentro das carrinhas no armazém durante o horário de serviço, podiam e deviam cortar a erva e limpar o cemitério, mas para isso acontecer teria que haver encarregados que soubessem dirigir e não passassem o tempo no mexerico e dizer mentiras, mas não se esqueçam que os que votaram neste partido esperavam e eu continuo a espera que houvesse melhorias, para isso é que fui votar.Por favor peço a quem de direito, tenham vergonha e limpem as nossas Lajes, não basta separar o lixo,e preciso muito mais, façam aquilo a que são obrigados a fazer e tenham vergonha, será que e pedir muito, termos um cemitério limpo com tantos malandros deitados e já agora não sei porque deitaram um balde do lixo grande la dentro, se depois não o vão despejar, haja bom senso.
gostei de ler o comentario do anónimo das 21,28, moços novos há boa vida com tanto para se fazer como o diz o anónimo o cimiterio que está uma vergonha até já nem há respeito pelos mortes. senhor presidente deite estes moços novos a trabalhar foi por isso que votei em si e mantanha esta lajes limpa como o era dantes. o sempre atento para o melhor nas lages.
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