terça-feira, 15 de novembro de 2016

A Jangada encerra XVII JuveArte em PDL

Este ano, o XVII JuveArte conta com quatro grupos e divide-se por apenas duas ilhas (São Miguel e Terceira), depois de no ano passado se ter estendido por cinco ilhas e ter contado com a participação de seis grupos de teatro.

O último dia do festival JuveArte 2016 é dedicado à revista à portuguesa. No próximo sábado (dia 19), o florentino Grupo de Teatro A Jangada leva à cena “Portugal a dar à costa”, uma história que “mudará o rumo, não do país, não do arquipélago dos Açores, mas da História, e vai começar por: Aconteceu mesmo uma vez..., em vez do tradicional Era uma vez...”.

No palco do Teatro Micaelense, “ei-lo que chega, valente marinheiro de mares, ondas e praias por poucos navegados, vindo diretamente de África para o arquipélago dos Açores, com a destemida e valentia coragem, não sem antes, ao chegar ter dado duas valentes cabeçadas no “calhau”, e emergir, sem fôlego com pesadas e visíveis mazelas”. Assim, se levanta um pouco o pano para deixar ao público antever um pouco do que lhe espera no último do dia da décima sétima edição do festival de teatro JuveArte.

Desde o ano 2000, que a Associação de Juventude da Candelária procura, através do JuveArte, promover o trabalho dos grupos de teatro dos Açores e possibilitar o contacto e a partilha de conhecimentos e experiências com grupos exteriores à Região. A organização explica que na edição deste ano do JuveArte não foi possível estender o festival a um maior número de ilhas, porque a inclusão de peças de teatro com um elenco maior absorveu o esforço financeiro que é feito anualmente com o festival.

A organização do JuveArte adianta que é necessário repensar as próximas edições do festival, uma vez que “felizmente, há mais espetáculos de teatro durante o ano, em ilhas como São Miguel e Terceira. Há mais oferta em relação ao que acontecia há alguns anos atrás” quando surgiu o JuveArte, admite João Pereira, considerando que se justifica por isso alterar a estrutura do festival, diversificando os espetáculos e levando-os a ilhas ou a concelhos açorianos onde não há tanta oferta teatral.


Notícia: «Açoriano Oriental» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

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