sábado, 19 de abril de 2008

Foi identificada uma região do cérebro envolvida na doença Machado-Joseph

Novos dados para uma doença de elevada incidência na ilha das Flores.

Investigadores da Universidade de Coimbra, em colaboração com colegas de França, Suiça e Estados Unidos da América, identificaram uma região do cérebro envolvida numa doença neuro-degenerativa de causa desconhecida e que tem especial incidência na ilha das Flores.

Num estudo agora publicado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, os cientistas provaram o envolvimento do estriado cerebral na doença Machado-Joseph, o que explicaria as perturbações de movimento e equilíbrio, associadas a esta patologia.

A descoberta faz do estriado cerebral mais um alvo para futuras estratégias terapêuticas de combate à doença, afirmou um dos autores do estudo, o investigador Luís Pereira de Almeida, do Centro de Neurociências e Biologia Celular, da Universidade de Coimbra.

Inicialmente identificada por "doença açoriana", e após ser detectada em diversas localizações geográficas, passou a chamar-se de Machado-Joseph, os dois apelidos dos primeiros diagnosticados nos anos 70, em duas famílias de ascendência açoriana.

Notícia: «RDP/RTP Açores»; com maior desenvolvimento no portal «Notícias Sapo / Agência Lusa».
Saudações florentinas!!

4 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente alguns dos doentes desta terrivel doença parecem nem ter cerebro, não se importando minimamente em colocar neste mundo numerosas crianças que, mais cedo ou mais tarde, iram ser também eles vitimas inocentes desta doença.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Ó anónimo da 1:26, alguns descendentes destes doentes não sabem nem querem saber se vão sofrer da doença hereditária da qual têm 50% de hipoteses de serem portadores da mesma ou não. Se fosse o teu caso gostarias de saber com antacedencia que a partir de uma certa idade irias ficar imobilizado numa cama e viver até lá angustiado? Ou preferias deixar rolar? Parece-me que estas pessoas querem viver uma vida normal e isso pode implicar ter filhos como as pessoas sãs. Quanto ao numero é coisa que não te diz respeito. Chama-se a isto livre arbitrio, permitido nas sociedades livres. mas diz-me uma coisa, não serão mentes como a tua que criam preconceitos em torno destas pessoas e as fazem viver em situações de exclusão? Parece-me que sim ó preconceituoso! Viva e deixa viver! E já agora tem atenção com o teu cerebro...

Anónimo disse...

Nasci em 1973 e o meu pai é portador desta doença que lhe foi diagnosticada apenas em 2005!! Deveria ter sido abortada????!!!!
Senhores, sejam comedidos nas palavras porque ninguém sabe o que o espera no futuro! E eu não quero saber se sou ou não portadora da doença, mas tb não faço intenção de ter filhos!
Contente, sr. anónimo de 21 de Abril de 2008???!!!