terça-feira, 31 de dezembro de 2013

20º aniversário do edifício polivalente da Casa do Povo de Ponta Delgada

Todos nós (uns mais que outros) na vida temos e gostamos de comemorar certas datas ou efemérides que de algum modo deixaram a sua marca e que se perpetuam ao longo dos anos, por vezes séculos e milénios. A Casa do Povo de Ponta Delgada na ilha das Flores, não é disso excepção. Assim, no passado dia 2 de Dezembro fez 20 anos que o edifício polivalente daquela Casa do Povo foi inaugurado, dando uma vida nova à instituição, bem como aos moradores da maior freguesia rural das Flores: Ponta Delgada, situada no extremo norte da ilha tem actualmente 320 habitantes, tinha curiosamente 530 habitantes no ano 2000.

Para tal efeito a actual direcção da Casa do Povo de Ponta Delgada, presidida por Cecília Estácio, não quis deixar passar em claro a data e, como o tempo é de crise, foi uma comemoração adaptada às circunstâncias e o melhor possível. Assim, o serão teve três momentos: a apresentação por parte da presidente da instituição, seguindo-se a apresentação de diapositivos bem como um filme dos momentos mais marcantes da infraestrutura, a atuação de José Agostinho Serpa que apresentou, durante cerca de uma hora, música açoriana e continental e, na reta final, o partir do enorme bolo e o cantar os parabéns à instituição e a todos os seus colaboradores que ao longo dos anos tornaram possível que a actual geração, bem como as vindouras, possam usufruir de melhores condições para o bem-estar da freguesia, que por sinal é, na minha opinião, a que mais preserva e tem dado a todos nós a tradição, cultura, usos e costumes da ilha das Flores, entre outras coisas.

A todos muito obrigado, em especial à Casa do Povo de Ponta Delgada e sua direcção, à Luísa Silveira responsável pelo vídeo e a todos os que de uma forma ou de outra tornaram possíveis estas imagens.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Produtores de leite fartos de esperar

Produtores de leite da ilha das Flores ameaçam deixar de entregar o leite na fábrica se não receberem [o pagamento dos meses em atraso] até dia 10 de Janeiro.

Produtores de leite florentinos ameaçam abater todas as vacas se a fábrica não pagar o leite em atraso até dia 10 de Janeiro. É uma situação que pode levar à paralisação da fábrica de laticínios por falta de matéria-prima.

cinco meses que os produtores de leite da ilha das Flores estão a entregar leite na fábrica sem receber. A situação é de tal maneira insustentável que os produtores, em véspera de Natal, em vez de entregarem na fábrica deitaram o leite fora: "Fizemos isso para ver se conseguia-se alguma coisa, de ele fazer algum pagamento. Mas isso não é a atitude certa para nós, que estamos a fazer as despesas e a pôr o leite fora... é muito mau. A minha decisão agora está assim, é: não paga, eu vou pôr as vacas no matadouro", afirmou Francisco Xavier à RTP Açores. Com isso conseguiram que a fábrica pagasse um mês dos seis meses em atraso, mas continuam sem ter condições para satisfazer os encargos financeiros, nomeadamente com a banca, com o pagamento das rações e despesas familiares.

Com o presidente da Cooperativa de férias na América, aguardam agora o seu regresso na próxima semana para resolver a situação: "A fábrica está atrasada connosco no pagamento do leite com cinco meses de atraso, contando com três [meses] que é de um contrato que nós temos e começarem a pagar o quarto mês. Mas resumindo e concluindo, nesta altura a fábrica está com dois meses de atraso à gente. E o que vai acontecer, vou ter agora em breve uma conversa com o senhor presidente saber se ele quer pagar esses dois meses de leite, se não [pagar] vou parar de entregar leite na fábrica. Até ao dia 15 de Janeiro a situação tem de estar resolvida! No dia 15 de Janeiro há um barco e nesse mesmo barco os animais vão, se ele não pagar", ameaçou Francisco Xavier à RTP Açores.

Uma decisão que pode provocar o encerramento da fábrica, tendo em conta que Francisco Xavier juntamente com Daniel Medina são os dois maiores produtores de leite da ilha das Flores, que entregam mais de metade do leite que entra na fábrica, e ambos ameaçam abater os seus animais. Com dezanove produtores de leite, a Fábrica da ilha das Flores encerra o ano de 2012 com entregas de leite a rondarem os 700 a 800 mil litros, muito aquém do milhão e 300 mil litros do ano anterior e muito longe dos 2 milhões e 500 mil litros que é considerado pelo presidente da Cooperativa Ocidental, responsável pela fábrica, como o valor necessário para rentabilizar a fábrica, que precisa também urgentemente de obras. Segundo os produtores, a Cooperativa Ocidental recebia 250 mil euros por ano de subsídio do Governo e que terá sido cortado este ano.


Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 29 de dezembro de 2013

Festa de Natal no Museu das Lajes

Por altura do Natal as tradições, usos e costumes vêm ao de cima e, com mais ou menos criatividade, conforme as possibilidades de cada um/entidade, esta quadra é festejada um pouco por todo o lado. Desta feita e quase inédito, a Câmara Municipal de Lajes das Flores não quis deixar passar esta época sem lembrar um pouco a tradição.

Assim e de acordo com as possibilidades actuais e ainda de acordo com as respostas dadas ao desafio lançado a várias entidades e pessoas singulares para colaborarem neste evento, na passada sexta-feira (dia 27) o Museu das Lajes foi palco dessa efeméride. As crianças não deixaram os seus créditos por mãos alheias e depois um grupo de amigos interpretou algumas canções, que encheram de música o auditório municipal que albergava algumas dezenas de pessoas que ali se deslocaram.

A todos, em especial a Daniela Nascimento e Jaime Machado, muito obrigado. Agradecimento também à Luísa Silveira como responsável pelo vídeo, à Câmara Municipal das Lajes e a todos que de uma forma ou de outra contribuíram para que esta festa fosse possível.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Feira de produtos locais e artesanato

Promover o intercâmbio cultural entre a comunidade estrangeira residente na ilha das Flores e a população local foi o objectivo da Feira de Natal, que se realizou entre 13 e 15 de Dezembro na Casa do Povo das Lajes. A iniciativa foi de Maria Tolosa e de Amaya Lugo, naturais da Argentina e do País Basco, respectivamente.

O balanço deste Mercado de Natal foi positivo, sendo que a organização pretende criar um mercado itinerante a cada 2 ou 3 meses em freguesias diferentes da ilha das Flores. À venda nesta Feira de Natal estiveram todo o tipo de produtos, como por exemplo: trabalhos feitos com lã ou retalhos, sabonetes, compotas, bolos, brinquedos e ainda materiais em segunda mão (como roupa, sapatos e livros).


Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Luz irá subir ainda mais em 2014

A eletricidade aumentará em 2014 nos Açores mais do que no resto do país. O preço da eletricidade vai subir 3,4 por cento nos Açores. No Continente, a subida é de 2,8% e na Madeira o aumento será de 2,1 por cento. É uma decisão da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

De acordo com estimativas da entidade reguladora, os consumidores domésticos com uma fatura média mensal de 40 euros vão passar a pagar mais 1 euro e 36 cêntimos por mês.


Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
De relembrar que o Grupo EDA terminou o ano de 2012 com um lucro superior a 17 milhões de euros, mais 3 milhões do que no ano anterior.

Saudações florentinas!!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

€uropa aprova alteração ao programa de apoio a produtores de leite açorianos

A agricultura dos Açores vai beneficiar, a partir de 2014, de uma nova regulamentação do POSEI, aprovada pela Comissão Europeia, sob proposta do Governo Regional, que visa os prémios instituídos para os produtos lácteos.

Segundo uma nota do Governo Regional, “esta alteração, proposta pela Secretaria Regional dos Recursos Naturais, na sequência da reavaliação do processo de prémio aos produtos lácteos, foi aprovada pela Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, que considerou ‘compatíveis com a legislação comunitária’ as modificações apresentadas pela Região”.

A Secretaria Regional dos Recursos Naturais está convicta que esta nova regulamentação vai introduzir “critérios de maior justiça e equidade na atribuição do prémio aos produtores de leite da Região”, pois esta nova regra do POSEI vai excluir, para efeitos do pagamento do prémio aos produtores de leite dos Açores, as quotas adquiridas a produtores continentais a partir da campanha de 2012/2013.

No final de Dezembro, os produtores de leite açorianos vão sentir o reforço de cerca de 1,1 milhões de euros na dotação do prémio aos produtores de leite para esta campanha.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Criados fundos de emergência social

O desemprego e a crise vão levar em 2014 à criação de fundos municipais de emergência social em várias autarquias açorianas, um instrumento para atender a situações de precariedade das famílias, apoiando-as nas despesas com água, luz ou géneros alimentares.

No concelho de Santa Cruz das Flores o desemprego tem afetado as famílias, tendo o presidente da autarquia, José Carlos Mendes, alertado para a situação de "muitos jovens licenciados que até pretendem regressar" à sua terra natal, mas "as alternativas são poucas". Por isso, o orçamento camarário terá verba inscrita para o fundo de emergência e para criar um apoio para comparticipação de medicamentos dos idosos.

No concelho vizinho, Lajes das Flores, o autarca Luís Maciel adiantou que "chegou a existir a proposta para criar o fundo de emergência social", mas optou-se por um protocolo com a Cáritas local que "vai gerir e criar" este instrumento, enquanto a Câmara Municipal "vai disponibilizar alguma verba e instalações".

A maioria das Câmaras Municipais açorianas dispõe também de vários instrumentos para apoiar famílias carenciadas em termos de habitação degradada, aquisição de medicamentos, vestuário e rendas que complementam com os mecanismos sociais disponibilizados pelo Governo Regional.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Festa de Natal do Clube Naval das Lajes

Já vem sendo hábito as efemérides realizadas pelo Clube Naval de Lajes das Flores. Desta feita - e como é próprio da época -tratou-se da Festa de Natal, dividida em duas partes distintas: chegada do Pai Natal com distribuição de doces e o levantamento das cartas a ele dirigidas e a festa dirigida às crianças (e não só), homenageando e celebrando o nascimento de Jesus e um pouco da sua história.

Não poupando em esforços, foi um desfilar de “actos” em várias cenas onde a predominância foi sempre para os mais pequenos. É nesta área que gostaria de me debruçar, para salientar a verdadeira entrega e grande profissionalismo com que nos brindaram. Uma palavra de reconhecimento para os mentores destes dois eventos, em especial a Festa de Natal, em que a qualidade do trabalho apresentado foi de nível muito elevado, tendo em conta as idades e a quantidade de actores intervenientes, para além da hora em que a parte final aconteceu.

O último acto foi a encenação de um presépio vivo. Com uma qualidade muito, muito boa, quer a nível dos textos apresentados e sua declamação, bem como o nível de qualidade dos próprios intervenientes. Não é tarefa fácil, quando estamos a falar de crianças desde meses a alguns anos depois dos dez de idade. De salientar ainda a verdadeira entrega e uma enorme entreajuda, bem como a relação - diria mesmo cumplicidade - entre as crianças e os animais e que não foram poucos, a saber: burro, cabras, ovelhas, galinhas.

Muitos parabéns e bem-haja a todos. De salvaguardar, que durante uma parte do espetáculo a iluminação de palco era quase nula, insuficiente para que o trabalho ficasse com as condições desejáveis. Embora alheia à minha vontade, deixo as devidas desculpas.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Convívio de Natal no Museu das Lajes

O Município das Lajes organiza no próximo dia 27 [sexta-feira], pelas 20 horas no Museu Municipal, uma noite de convívio de Natal que começará com cânticos de Natal pelas crianças do Centro de Actividades de Tempos Livres das Lajes, terminando com a actuação do artista florentino José Agostinho Serpa.

Durante o período de 20 de Dezembro até 6 de Janeiro teremos em exposição um presépio, que contou com a colaboração especial de José Francisco Oliveira Nicolau e das crianças que participam no Centro de Actividades de Tempos Livres.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Construção do Museu de Santa Cruz

A empreitada do Museu e Auditório de Santa Cruz está a decorrer, informa a edilidade santacruzense florentina.

Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sector leiteiro florentino preocupa PSD

Os sociais-democratas açorianos, através do deputado regional Bruno Belo, mostraram preocupação com o futuro dos produtores de leite da ilha das Flores.

O PSD/Açores confirmou que "as fragilidades do sector agrícola, em geral, se têm vindo a acentuar nos últimos tempos, mas é preocupante o que se passa com a fileira do leite e com o funcionamento da Cooperativa da ilha, que atravessa grandes dificuldades financeiras", disse o deputado Bruno Belo.

O parlamentar, eleito pela ilha das Flores, que visitou a Cooperativa Ocidental e reuniu recentemente com a tutela, não duvida que "apesar dos milhões investidos nas Flores, os problemas persistem, numa situação que se estende a toda a ilha. Além disso, há uma enorme incógnita no futuro, especialmente devido às consequências reais do que será o desmantelamento das quotas leiteiras", adiantou.

Bruno Belo explica que "a maior parte das explorações florentinas são explorações mistas, em que o leite é complementar à produção de carne. Mas não nos podemos esquecer que este é, acima de tudo, um problema da ilha e não um problema de alguns, pelo que o PSD/Açores tem levado a cabo contactos e diligências para minimizar os problemas dos agricultores locais face ao que se está a passar".

O social-democrata lembra que "estamos a falar da área que mais emprego absorve e que maior impacto económico tem na ilha das Flores, pelo que se exige o empenho de todos. E fica aqui mais uma vez demonstrado que acima dos interesses partidários estão os florentinos", assume, referindo-se às recentes reuniões e trocas de propostas: "Muito antes deste problema ser tornado publico, o PSD/Açores fez várias diligências junto do secretário da tutela, no sentido de transmitir estas mesmas preocupações. Assim como para salientar o espírito de trabalho dos produtores, que não viram a cara perante as dificuldades", frisou Bruno Belo.

"Tenho de realçar o esforço dos produtores", continuou o social-democrata, avançando como exemplo que, "há 3 ou 4 meses, quando se iniciou a classificação do leite, mais de 50% dos produtores estavam abaixo do leite-padrão. Passado esse tempo, mais de 70% estão acima dessa referência. Ou seja, responderam ao desafio, mesmo se ser agricultor na ilha das Flores é quase um acto heróico", afirmou.

Bruno Belo reiterou que "não posso mostrar-me insensível à actual situação, afinal conheço pessoalmente a situação, e sei o que sente um produtor que já esteve 18 meses sem receber pelo seu leite e, bem recentemente, cerca de um ano nessa situação", concluiu o deputado do PSD/Açores.


Notícia: «Jornal Diário», jornal «Açores 9» e "sítio" do PSD/Açores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Iluminação de Natal em Santa Cruz

No passado dia 7, a Câmara Municipal de Santa Cruz inaugurou a iluminação de Natal na Baixa da Vila. Com a colaboração do Agrupamento de Escuteiros de Nossa Senhora da Conceição que fizeram animação de rua, foi também noite para o Concurso de Montras de Natal, em colaboração com a Câmara de Comércio da Horta, sendo que o objetivo destas iniciativas foi contribuir para a dinamização do comércio local, tornando-o mais apelativo durante a época natalícia.

A Biblioteca Municipal esteve aberta ao público nessa noite, com a Feira do Livro que está a decorrer entre dia 7 e 24 de Dezembro, das 10 horas às 18 horas.

O Agrupamento de Escuteiros nº 691 realizou ainda uma pequena exposição na sede da Junta de Freguesia de Santa Cruz, onde se comemoravam os seus 30 anos de existência.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Novo provedor na Santa Casa das Lajes

Davide Barcelos foi eleito provedor para dar continuidade ao trabalho desenvolvido [pela comissão de gestão] na Santa Casa da Misericórdia de Lajes das Flores.

O novo provedor diz não ter grandes projetos e está mais empenhado em estabilizar financeiramente a instituição. Por causa da construção do Lar de idosos, a Misericórdia de Lajes das Flores endividou-se à banca e atravessou momentos difíceis. As mesas administrativas foram-se demitindo, tendo a Diocese de Angra nomeado uma comissão de gestão, presidida, precisamente, por Davide Barcelos que agora chega a provedor.

Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CMSCF efectua recuperação dos antigos caldeiros da Fábrica do Boqueirão

A Câmara Municipal de Santa Cruz está a proceder à recuperação dos antigos caldeiros da Fábrica da Baleia, no Boqueirão.

Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Há sede de livros na ilha das Flores

Nas Flores não há livrarias. Para que os florentinos possam comprar livros, a Biblioteca Municipal de Santa Cruz organiza uma feira. As vendas são um sucesso. O povo leitor prefere os romances.

A Biblioteca Municipal de Santa Cruz está a organizar uma Feira do Livro na ilha das Flores, que se justifica sobretudo pela falta de livrarias na ilha, uma fenómeno que existe de forma persistente. Andreia Silva, da organização em 2012 da Feira do Livro nas Flores, afirmou ao jornal «Diário Insular»: "Os livros mais procurados são sem dúvida os romances, de escritores portugueses ou estrangeiros, e os livros infantis".

- Como se resolve no dia-a-dia das pessoas que residem na ilha das Flores a inexistência de livros à venda no mercado local?

- Apesar de haver uma papelaria onde se podem encontrar alguns livros, nomeadamente infantis e sobre a ilha, a Biblioteca Municipal de Santa Cruz procura manter um acervo atualizado de romances, monografias temáticas, literatura infantil e juvenil, de forma a ir ao encontro das necessidades da população e suprir a falta de livrarias durante o resto do ano em que a feira não funciona.

- A Feira do Livro das Flores vive[u em 2012] a sua quarta edição, o que já significa alguma longevidade. Qual o balanço que faz da iniciativa, designadamente no que diz respeito ao volume de vendas e aos principais interesses dos clientes/leitores?

- A iniciativa foi um sucesso desde o início, exatamente pela falta que faz ter uma livraria na ilha. Todos os anos conseguimos vender mais de metade dos livros que nos chegam da Bertrand, cerca de 300 exemplares num mês, balanço bastante positivo. Os livros mais procurados são, sem dúvida, os romances, de escritores portugueses ou estrangeiros, e os livros infantis, facto que penso justificar-se pela época natalícia que a feira contempla.

- A crise que vivemos - que empurra as pessoas para a resolução de necessidades básicas, destacando-se entre elas as provisões alimentar essenciais às famílias - estará, dalguma forma, a refletir-se este ano na Feira do Livro, designadamente com menos vendas e menos afluência?

- Uma vez que a feira está ainda na sua primeira semana, é cedo para tirar conclusões, mas posso adiantar que até agora a crise não parece ter afetado a procura dos nossos livros por parte da população. Temos pouco mais de meia centena de exemplares vendidos em apenas três dias, o que para nós é óptimo.

- Para quem vive fora da ilha das Flores, pode parecer estranho o facto de não existirem livrarias abertas ao público e com literatura variada para quem se interessa apenas por ler ou para quem necessita de qualquer tipo de apoio bibliográfico. Em seu entender, a inexistência de livrarias nas Flores deve-se a quê? Falta de população/clientes em número suficiente ou desinteresse generalizado pela leitura?

- Penso que o desinteresse pela leitura não é um fator, até porque ao longo do ano temos uma afluência bastante grande de leitores aqui na Biblioteca Municipal de Santa Cruz. Talvez a população reduzida nunca tenha atraído quem quer que se pudesse interessar pelo negócio, com receio de não resultar.

- Sem livrarias, como resolvem as escolas locais o acesso a livros escolares e no geral, o acesso a literatura, uma vez que a leitura é considerada essencial ao desenvolvimento integral (e escolar) das crianças e dos jovens?

- Em relação aos livros escolares, estou certa de que a própria biblioteca escolar consegue colmatar essa necessidade e quanto à literatura, penso que os nossos jovens ainda estão pouco sensibilizados para a importância da leitura, uma vez que a maioria só nos procura quando não tem outra alternativa e a escola exige a leitura de determinado livro para determinada disciplina.

- Uma biblioteca, no caso municipal, numa terra sem livrarias pode ser vista á distância como uma espécie de oásis. Como caracteriza a movimentação diária na Biblioteca Municipal de Santa Cruz? O público compensa aí a falta de livros ou não? Os estudantes procuram na Biblioteca colmatar a falta de livrarias?

- Podemos dizer que a nossa Biblioteca é mais movimentada que a maioria, pois, para além do empréstimo de livros, disponibilizamos computadores, organizamos exposições, fazemos atividades com crianças e temos inclusive uma sala onde elas podem brincar, ver filmes, ler, etc... Apesar de não conseguirmos substituir uma livraria, disponibilizamos uma série de serviços tendo sempre em vista colmatar as falhas que podem existir a nível cultural e pedagógico na ilha.

- O recurso a compras online é considerado, hoje, determinante para pequenas comunidades sem massa crítica que viabilize, por exemplo, a existência de negócios relacionados com a cultura, como parece ser o caso na ilha das Flores. Como analisa o mercado online nas Flores de produtos como livros e outros de cariz cultural?

- As compras online são, de facto, a forma mais viável de adquirir os produtos que aqui na ilha não se conseguem encontrar, e os livros são sem dúvida um desses produtos.


Notícia: jornal «Diário Insular», edição de 23 de Novembro de 2012.
A Feira do Livro 2013 decorre desde dia 7 de Dezembro até ao próximo dia 24, com as portas abertas das 10 horas às 18 horas na Biblioteca Municipal de Santa Cruz, junto à Praça Marquês de Pombal.

Saudações florentinas!!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Câmara das Lajes deseja Boas Festas

Anúncio no "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

sábado, 14 de dezembro de 2013

Em memória de Pedro da Silveira

Hoje apetece-me recordar Pedro da Silveira. Mas é-me difícil escrever sobre este poeta, crítico literário, tradutor, propagandista, bibliotecário, colaborador de jornais, consultor literário, investigador de pequenas e grandes coisas da História e da Literatura, e sobretudo observador atento e apaixonado de tudo e todos, ele mesmo incluído – de todos produzindo comentários da mais pura, e muitas vezes regeneradora, má-língua...

É-me difícil escrever sobre este intelectual português, natural da Fajã Grande da ilha das Flores (onde nasceu a 5 de Setembro de 1922), que depois de ter cirandado pelas ilhas das Flores, de São Miguel e Terceira foi ancorar a Lisboa em 1951, um cidadão sem pátria fixa, porque filho de todas as pátrias, um homem de quem provavelmente nunca teremos uma biografia viável: descontadas as recriações poéticas da sua história pessoal, que nos deixou no “Soneto de Identidade” («Poemas Ausentes», 1999), todos aqueles que conheceram Pedro Laureano de Mendonça da Silveira e com ele privaram recordá-lo-ão como “um tanto duro, como | Pedro é pedra; picante agudo assomo | de silva dos silvedos – não me dou!”, um homem de “Raiz flamenga, já se sabe” [pelo nome Silveira, herdeiro do flamengo quinhentista ‘Van der Hagen’]; “e um gomo, | no fruto, castelhano” [pelo Mendonça], e se calhar com antepassados alemães ou polacos, mas sobretudo, como genialmente se definiu, um “Ilhéu | da casca até ao cerne”, “sem ambição maior que o livre Espaço”...

É-me difícil escrever sobre este homem que militou no anarco-sindicalismo, foi apoiante activo das candidaturas de Norton de Matos e Arlindo Vicente, colaborador da Seara Nova, espiolhado pela PIDE, mas no fundo desenganado da política activa ainda que nem por isso dela desligado... É-me difícil escrever sobre este homem que conheci em permanente estado de vigília, e que em Portugal foi, já nos anos 1940, o primeiro tradutor de Pablo Neruda...

É-me, enfim, difícil escrever sobre este poeta que, da última vez que o vi se auto-retratou como um “camarão cozido”, numa cruel alusão às suas costas curvadas pela doença, e que no dia 13 de Abril de 2003 partiu de Lisboa – para a sua derradeira viagem em demanda do “livre Espaço”...

Também será difícil escrever sobre a poesia, sua e traduzida de outros, que nos deixou publicada – de que se destacarão «A Ilha e o Mundo» (1952), «Sinais do Oeste» (1962), «Corografias» (1985), «Mesa de Amigos, versões de poesia» (1986 e 2002), «Poemas Ausentes» (1999) e «Fui ao Mar Buscar Laranjas», volume inaugural da sua obra poética completa (1999); ou sobre os contos, os ensaios histórico-literários, as crónicas, as antologias literárias, as memórias ou as recolhas de literatura popular e tradicional, em que andava a trabalhar ultimamente e cujos originais esperamos que se não venham a perder...

E será difícil, dizia eu, porque, sendo um poeta profundamente açoriano, Pedro da Silveira é no mais um poeta português de excelência, que nunca fez concessões à facilidade e ao regionalismo folclórico – e que era senhor de uma arte poética e de um saber erudito que é muito raro encontrar-se, puros e produtivos, numa única pessoa. E porque, apesar da má-língua por que muitos o recordarão – não me ocorre, para definir o poeta e investigador Pedro da Silveira, melhor palavra do que esta que me queima os dedos: rigor.


Artigo de opinião de Luiz Fagundes Duarte, publicado no suplemento de domingo do «Diário Insular» e no jornal «Açoriano Oriental» (respectivamente edições dos passados dias 8 e 9 de Dezembro).
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O pior tratamento de águas residuais

Os resultados do projecto CARMAC (Melhoria da Qualidade das Águas Balneares e Costeiras da Macaronésia) já se encontram disponíveis.

Uma das conclusões deste projecto é que os Açores são a região da Macaronésia que se encontra “pior, com os menores índices de tratamento das águas residuais, com menos de 30% da população servida”. Já para a Madeira “o nível de cobertura é bastante elevado, e no caso das Canárias existe capacidade instalada para tratar 62% da carga poluente”.

O estudo, intitulado “Propostas de optimização de saneamento urbano e recomendações para o tratamento das águas residuais não disseminados e estabelecimentos hoteleiros de litoral”, foi da responsabilidade de Martel Gilberto Rodríguez e Miguel Angel Marquez Marfim. E propõe que “os futuros esforços para melhorar esta situação devem incidir sobre o caso dos Açores, prioritariamente no saneamento e purificação dos aglomerados habitacionais costeiros que podem afectar as áreas balneares”.

O estudo conclui igualmente que “no diagnóstico e tratamento de saneamento na Madeira, Açores e Canárias, embora o dimensionamento seja diferente entre as ilhas, foram encontradas algumas dificuldades comuns, tais como a topografia acentuada, pequenos aglomerados dispersos e longe dos centros urbanos, os elevados custos de operação e manutenção de estações de tratamento de água em pequena escala e a necessidade de valorizar e gerir os subprodutos (lodo)”.

É igualmente proposta a realização de campanhas de informação sobre saneamento, tratamento e reutilização, para aumentar a consciencialização sobre os riscos de saúde pública e para o ambiente, a economia e o turismo”.

Naturalmente que as pessoas têm noção que as águas balneares açorianas são de boa qualidade, até porque estão sujeitas a substituição diária e pelo facto das ilhas se situarem no meio do oceano atlântico. Os próprios dados das análises revelam que a qualidade ao nível microbiano oscila entre o aceitável e o muito bom. No entanto, outros estudos realizados nas Canárias (mas não realizados ainda nos Açores) detectaram resíduos de produtos farmacêuticos que passaram pelo saneamento e tratamento existente.

Foram detectados detritos, como “plásticos, embalagens, madeira, cortiça, cigarros e vidros” em zonas balneares, dentro e fora da água. O que, não sendo nocivo para os utilizadores em termos de saúde pública, é claramente uma desvalorização da componente turística. É lembrado igualmente que “a circulação de embarcações permite a ocorrência de resíduos sobre a superfície das águas balneares” e que “as águas residuais domésticas existentes na áreas balneares constituem um foco de poluição, embora com reduzida probabilidade de afetar as zonas balneares”.


Notícia: jornal «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

«Brumas e Escarpas» #67

O lugar da Escada-Mar

A Escada-Mar era um dos lugares mais belos e mais airosos de todos os lugares da Fajã Grande. Situava-se num enorme planalto sobranceiro à Silveirinha e tinha como fronteiras, a sul a Alagoinha de Baixo e os Paus Brancos, a oeste o Pocestinho, a norte a Silveirinha e a leste o Cabeço da Rocha e a própria Rocha. Aliás era esta proximidade da Rocha, pela qual a Escada-Mar era como que protegida, que conferia àquele lugar uma maior graciosidade, uma inexaurível beleza e uma invulgar singularidade. Por um lado beneficiava da proximidade da Rocha, precisamente no local onde esta atingia a sua maior altitude e no sítio em que estava cada vez mais atafulhada de verde, de tufos e de regatos, junto de quem a Escada-Mar parecia aninhar-se. Além disso a sua situação altaneira, o descampado de que estava aureolada e o perfume que emanava das ervas e plantas que cobriam o seu chão, tornavam a Escada-Mar um lugar ímpar e extraordinário.

Segundo algumas pessoas de idade mais avançada e também de acordo com alguns registos de propriedades situadas naquele local e que se encontravam inscritas no Registo Predial de Santa Cruz das Flores, o verdadeiro nome deste invulgar e original lugar, noutros tempos, seria o de “Escada do Amaro”, verificando-se assim uma evolução fonética provocada pela forma de falar do povo fajãgrandense, pautada fundamentalmente por critérios de facilitismo e simplicidade. Quem seria este Amaro que deu nome à Escada-Mar? Será de todo impossível sabê-lo. Com certeza que seria algum habitante da Fajã que por ali tivesse uma ou mais propriedades. Porquê “escada”? Poder-se-ão encontrar duas razões para explicar a presença da palavra “escada” neste topónimo. Uma delas, talvez a mais evidente e razoável, seria a seguinte: como o local ficava num planalto sobranceiro à Silveirinha, era preciso subir para lá chegar. Nos anos 1950, a Silveirinha ligava-se ao planalto da Escada-Mar por uma ladeira que fazia parte do velho caminho entre a Fontinha e os Lavadouros. Mas antes da construção deste caminho e, consequentemente, antes da tal ladeira existir, possivelmente o acesso àquele local poderia ser feito por uma escada ou por degraus de pedra, que muito provavelmente se situariam numa propriedade de um tal Amaro. Esta poderá ser a explicação mais plausível, mas não única. Existe uma outra explicação, embora menos provável: poderia também um certo Amaro ter levado para ali uma escada para usar em qualquer uma das suas actividades, como por exemplo na apanha de fruta ou outra. No entanto a justificação anterior parece mais lógica, plausível e provável.

A Escada-Mar ou Escada do Amaro apesar de ser um local de grande beleza e de excessiva agradabilidade, era, no entanto, uma zona de terrenos pouco férteis e bastante pobres, uma vez que ficava situado numa zona de transição entre os férteis terrenos de cultivo da Silveirinha e as terras das árvores frondosas do Pocestinho e do Pico Agudo e ainda entre as viçosas relvas da Alagoinha. Era pois uma espécie de zona neutra (nem de cultivo, nem de mato, nem de relvas) e, por isso mesmo, por ali havia apenas algumas relvas de erva pouco viçosa e uma ou outra terra de cultivo de fraca produtividade. Além disso e, como ficava perto da Rocha, os terrenos por ali existentes estavam crivados de pedras e calhaus os quais, muito provavelmente, em tempos idos, se haviam despegado daquele alcantil e caído ali. Mas na década de 1950, não se podia considerar a Escada-Mar uma lugar de risco, uma vez que a Rocha já estava bastante calcificada e enrijecida.

Na Escada-Mar, um pouco antes do sítio onde o caminho se bifurcava com uma saída para o Pocestinho, havia um enorme descansadouro, talvez o maior da freguesia e que servia para que descansassem os homens que vinham carregados do Pocestinho e de todos os lugares contíguos ao caminho que dava para os Lavadouros.


Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Memórias da baleação na ilha do Corvo

Eis que o homem sonha e a obra nasce... Em boa verdade depende do sonho e depende do homem. Neste caso temos um sonho do presidente da Câmara Municipal do Corvo, Manuel das Pedras Rita, que o contou a outro sonhador e executante de sonhos, Tomaz Vieira. Mas sabendo em pormenor qual esse sonho: que as presentes e futuras gerações corvinas tivessem um bote baleeiro no seu património cultural, histórico e humano.

Contado o sonho, e atentamente ouvido, foram postas mãos à obra e passados uns meses e muito trabalho por parte de muitas pessoas envolvidas com outras tantas boas-vontades, eis que surge o sonho realizado. O bote em questão arqueia o nome de “O Corvino”, cuja construção data de 1965 tendo como oficial de construção José Vieira Goulart, mais conhecido por José da Ponta, que era oficial baleeiro (mestre da arrais) e que era um artista multifacetado, tendo entre as suas artes e ofícios: músico, maestro, regente, pedreiro, carpinteiro, baleeiro, etc.

“O Corvino” ancorou na ilha do Corvo no passado mês de Outubro com toda a dignidade e verticalidade, próprias de quem exemplarmente levou uma vida de maresias, com a balouçante faina à baleia que durante décadas foi responsável pela sobrevivência de muitas famílias em muitas das nove ilhas açorianas. Esta relíquia dos tempos onde a História contará as suas histórias, pode ser visitada no centro da Vila do Corvo, num local apropriado para o efeito: a Casa do Bote.

Por agora fica esta pequeníssima introdução, já que toda a história bem como muitas outras serão contadas pelos próprios intervenientes num trabalho em vídeo a publicar em breve.

Muito obrigado ao presidente da Câmara do Corvo, Manuel Rita, a Tomás Vieira, a Manuel Monteiro Machado (responsável pela reconstrução estrutural do bote), a Manuel Homem da Silva (responsável pelo “aparelho” palamenta) e a todos os que tornaram possíveis estas imagens, bem como o vídeo.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Tolerâncias de ponto nos dias 24 e 31

O presidente do Governo Regional concedeu tolerância de ponto aos trabalhadores da Administração Pública regional nos dias 24 e 31 de Dezembro. Vasco Cordeiro justifica estas tolerâncias de ponto tendo em conta a “relevância que a celebração das festividades de Natal e de Ano Novo representa para as famílias açorianas”. O despacho assinado por Vasco Cordeiro tem ainda em conta a “tradição de conceder tolerância de ponto de modo a permitir a adequada celebração dessas festividades na Região”.

Notícia: «Açoriano Oriental», «Jornal Diário» e rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Produção leiteira preocupa deputados

Os deputados do PS eleitos pela ilha das Flores reuniram [na passada sexta-feira, dia 6] com os produtores de leite e com a direcção da Cooperativa Ocidental.

Nas instalações da Fábrica dos Vales, os deputados Manuel Pereira e Arlinda Nunes escutaram os motivos de discórdia entre a Cooperativa e os produtores, que poderão pôr em causa a produção leiteira da ilha das Flores.

Conforme esses deputados se puderam inteirar junto dos profissionais do sector, a Cooperativa Ocidental atravessa dificuldades financeiras decorrentes de pagamentos em atraso e da redução das encomendas de um grande cliente.

Os deputados socialistas Manuel Pereira e Arlinda Nunes solidarizaram-se com os produtores e a Cooperativa, realçando a importância que a produção de leite e derivados tem para a economia da ilha das Flores, disponibilizando-se para trabalhar com grande empenho na busca de soluções para o problema.


Notícia: «Jornal Diário» e "sítio" do Partido Socialista/Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 8 de dezembro de 2013

Feira de Natal com artesanato local

Nos próximos dias 13, 14 e 15 de Dezembro irá decorrer na Casa do Povo das Lajes uma Feira de Natal com venda de presentes de Natal, artesanato e produtos locais.

As inscrições estão abertas a todos aqueles que quiserem participar como vendedores. A entrada na Feira é livre.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Lions Clube realizou Noite de Fados

O Lions Clube das Flores - Pérola do Ocidente reuniu mais uma vez e realizou mais uma iniciativa de angariação de fundos para ajudar um ser humano com maleita corporal e sem possibilidade monetária para os seus tratamentos. É de louvar esta e outras iniciativas, bem como agradecer a todos os presentes, mais de uma centena e em especial os artistas.

No passado sábado (dia 30 de Novembro) no Hotel das Flores realizou-se uma Noite de Fados, que contou com as participações do grupo Ecos do Fado, Isaac Silveira (na viola), José Gaspar (na guitarra portuguesa), as fadistas Armanda Banha, Raquel Vieira (do Faial), Paula Ficher (da Terceira), Arménio Carneiro e Armando Meireles, e ainda dois convidados: Daniela Nascimento (no violino) e José Agostinho Serpa (na viola da terra).
Bem-haja a todos e felicidades.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Açude reconstruído na Ribeira Grande

No âmbito da política de implementação de acções preventivas para a segurança de pessoas e bens na ocorrência de situações hidrológicas extremas, o Governo Regional procedeu à identificação de situações de risco, tendo nesse âmbito adjudicado a empreitada de reconstrução do açude e a proteção da margem direita da Ribeira Grande, cujos trabalhos estão já concluídos.

A Secretaria Regional dos Recursos Naturais, através da Direção Regional do Ambiente, determinou a reconstrução do açude situado a jusante da ponte da Ribeira Grande, por forma a impedir o descalce iminente das fundações daquela ponte, único acesso à freguesia da Fajã Grande. A empreitada incluiu também a proteção da margem direita da ribeira na zona intervencionada e o reperfilamento do leito, para minimizar a erosão hídrica.

A obra agora concluída foi adjudicada à empresa Sociedade de Construções Lucino Lima, por cerca de 28 mil euros.


Notícia: inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Produtores de leite desesperados com pagamentos em atraso da Cooperativa

Duas dezenas de produtores de leite da ilha das Flores dizem que não recebem [pagamentos de cinco meses em atraso] da Cooperativa Ocidental e que estão a deitar leite à rua. Os produtores florentinos estão aflitos, sem dinheiro para pagar compromissos com a banca e porem comida nas suas mesas.

Vitorino Azevedo não esconde que a situação da Cooperativa é difícil e a dos produtores também, mas garante que em atraso estão apenas dois meses e conta pagar pelo menos algum dinheiro já na próxima semana. Na semana passada a Cooperativa reuniu com os produtores a pedir mais tempo para pagar, mas alguns não quiseram saber e preferiram deitar o leite para a rua. "Além do mais, esses produtores já foram ajudados no passado muito pela Cooperativa com emissões de cheques, com comparticipações e agora viram as costas à Cooperativa sem diálogo algum com a Direcção", afirma Vitorino Azevedo.

A Cooperativa Ocidental está há vários meses a negociar com a banca um empréstimo de 100 mil euros, para fazer face aos atrasos no pagamento do leite. Vitorino Azevedo (presidente da Direcção) conta ter a situação resolvida a curto prazo.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Câmara das Lajes está sem dinheiro

O novo presidente da Câmara Municipal de Lajes das Flores anunciou que pode ter de adiar compromissos com o eleitorado por causa da muito difícil situação financeira da autarquia, nomeadamente o emprego dos trabalhadores da Câmara. Luís Maciel não fala à comunicação social mas diz que a situação financeira da autarquia é pior do que aquilo que pensava, com graves problemas de tesouraria. A Câmara das Lajes está sem dinheiro para novos investimentos. O novo autarca socialista mandou realizar auditorias às contas.

Confrontado com a herança que deixou, o anterior presidente João Lourenço culpa Luís Maciel por [no anterior mandato autárquico] não ter viabilizado a contração de um empréstimo na ordem dos 240 mil euros para beneficiar de fundos comunitários: "Que a verdade vai ser reposta, vai ser! E que a verdade é o que eu estou a dizer, é! A Câmara tem capacidade financeira, simplesmente teria que em 2013 ter contraído um empréstimo que não contraiu porque foi chumbado pelo PS. Estive um ano quase todo para tratar disso e no fim foi chumbado... que era só ser aprovado naquela reunião da Assembleia Municipal e era mandar esse documento para o Tribunal de Contas e ficava o dinheiro disponível em poucas semanas". João Lourenço diz não ter medo da auditoria às contas da Câmara das Lajes.

Hoje há Assembleia Municipal, Luís Maciel deverá dar mais explicações sobre o futuro da autarquia.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cheque-bebé combate baixa natalidade

Duas das mais pequenas ilhas dos Açores, e com uma população muito envelhecida, Flores e Graciosa, procuram combater a baixa taxa de natalidade apoiando financeiramente as famílias com bebés.

Com 4.300 habitantes, o município de Santa Cruz da Graciosa é um desses exemplos, já que dispõe desde Janeiro de 2012 de "um apoio à natalidade". Já a autarquia de Santa Cruz das Flores prepara-se também para implementar a partir do próximo ano um “cheque bebé".

A Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores vai apoiar o nascimento de bebés no concelho a partir de Janeiro de 2014, através da atribuição de um "cheque bebé" para despesas dos recém-nascidos no município durante um ano. "À semelhança do resto do país há um défice de natalidade, os bebés que nascem são cada vez menos. As famílias optam por [ter apenas] um filho devido à situação actual e às dificuldades que atravessam, pois elas até gostariam de ter mais um filho ou outro", disse o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, José Carlos Mendes.

O autarca santacruzense sublinhou que o concelho e a ilha das Flores registam também "um elevado envelhecimento da população", daí a necessidade de tentar inverter esta tendência. O "cheque bebé" será pago em prestações mensais até ao montante máximo de 75 euros e mediante a apresentação de despesas feitas com a criança. Segundo o Censos de 2011, a ilha das Flores tem 3.789 habitantes.

O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, Manuel Avelar adiantou que o apoio à natalidade criado pelo município daquela ilha do grupo central abrangeu "em 2012 mais de 30 bebés e este ano mais de 20. A ilha tem uma população muito envelhecida. Por ano morrem duas pessoas e nasce uma criança", disse o autarca do único município da Graciosa.

Segundo Manuel Avelar Santos, o apoio à natalidade que vigora naquele município é atribuído em função da "apresentação de despesas relacionadas com o bebé em compras no comércio local", também para incentivar os negócios na ilha. "O apoio pode atingir o máximo de 500 euros no primeiro ano de vida do bebé, e o mínimo de 200 euros, e é atribuído tendo em conta o rendimento do agregado familiar", referiu, acrescentando que esta medida é para manter no próximo ano.


Notícia: «Açoriano Oriental», semanário «Sol» e jornal «i».
Saudações florentinas!!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Poucos recursos militares na Região

O comandante da Zona Militar dos Açores, major-general José Cardoso Lourenço considerou que a "exiguidade de recursos" militares na nossa Região condiciona o normal desenvolvimento da sua missão.

“Estamos cientes que a exiguidade de recursos e as limitações de ordem vária que nos têm vindo a ser impostas vão condicionando, de uma forma ou de outra, o cumprimento em condições normais da nossa missão”, declarou José Lourenço no Dia da Zona Militar dos Açores.

De acordo com o responsável, “fazer mais com menos começa paulatinamente a não poder ser verdade e não é por acaso que os exercícios com tropas vão diminuindo, as dificuldades de participação em exercícios em eventos nacionais aumentam, o tempo entre requisições e satisfação das mesmas alarga”.

Contudo, salvaguardou, estas dificuldades vão sendo encaradas “com mais determinação” e com a noção de que se inserem no conjunto das “reais dificuldades do país e do Exército”.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!