terça-feira, 3 de agosto de 2010

Praga de larvas das pastagens está a causar prejuízos a alguns agricultores

A larva da lagarta das pastagens, mythimna unipuncta, vulgarmente conhecida por “rosca”, danificou várias pastagens no concelho das Lajes das Flores, afectando explorações de uma dezena de agricultores que viram parte das suas pastagens “devoradas”.

O engenheiro Rigoberto Gomes, do Serviço de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo, afirmou ao [jornal] «Diário dos Açores» que em dez anos de serviço nunca teve relatos de um ataque da lagarta de pastagens com populações elevadas. “Foi a primeira vez que os agricultores se queixaram que estava a haver um ataque deste género, embora conhecessem a praga”, afirmou.

Crê-se que esta que foi uma situação pontual porque esta é uma lagarta vulgar existente em todas as pastagens, mas quando permitido pelas condições atmosféricas (humidade, pressão ou temperatura) a lagarta desenvolve-se mais e acontecem situações como as vividas por nove agricultores das freguesias do Lajedo e Mosteiro.

Na opinião de Rigoberto Gomes, a subida da população desta lagarta deveu-se em parte por falta de informação dos agricultores, uma vez que o Serviço de Desenvolvimento Agrário transmite toda a informação possível. A vigilância tem que ser ponto assente para os agricultores, uma vez que nestes casos “já foi tarde de mais quando se aperceberam da presença anormal da praga nas pastagens”, afirmou.

Embora ainda não esteja confirmado que se trate desta praga (para não ser cometido nenhum erro de avaliação foi enviada uma amostra para a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária para identificação), o que é certo é que só num dos casos a mythimna unipuncta foi responsável por destruir 4 hectares de uma exploração.

“A lagarta é conhecida por em poucos dias, quando a sua população é grande, poder danificar uma pastagem e foi o que ocorreu em áreas localizadas. Não é uma área muito elevada que foi atingida, trata-se de uma zona específica da ilha das Flores, onde o clima e diversas alterações provocaram um desenvolvimento anormal da população daquela lagarta”, explicou o engenheiro dos Serviços de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo.

Estes “ataques” às pastagens podem acontecer em qualquer altura do ano, quando as condições sejam adequadas ao desenvolvimento da lagarta, como ocorreu agora. “Se tivesse chovido há alguns dias atrás, se calhar não teria acontecido o aparecimento e subida da população da lagarta, mas esta é uma situação que tem que estar sempre sob vigilância das pastagens, especialmente quando a produção [está destinada] para silagem (rolos ou fardos de erva seca)”, referiu Rigoberto Gomes.

Os agricultores afectados vão esperar pelos resultados que o Serviço de Desenvolvimento Agrário das Flores está ainda a avaliar. Neste momento importa perceber a dimensão das explorações dos agricultores afectados que já entraram em contacto com os técnicos. “Temos estado a acompanhá-los no terreno para avaliar a situação e percebermos o total da área afectada”, considerou Rigoberto Gomes, acrescentando que os técnicos estão neste momento disponíveis para ajudar qualquer agricultor e aqueles que tenham sido afectados podem sempre deslocar-se ao Serviço de Desenvolvimento Agrário para poderem controlar e serem acompanhados relativamente a este problema.

Ainda não estão, desta forma, avaliados os prejuízos e os trabalhos continuam para que durante a próxima semana se possa ter dados mais concretos. Ainda assim, para Rigoberto Gomes e assinaladas as áreas afectadas, “não se tratam de dimensões catastróficas, pois encontram-se numa zona específica e restrita onde se criaram condições de micro-clima permitindo que a população da lagarta tivesse este aumento” verificado em algumas pastagens da ilha das Flores.

A lagarta que existe em todas as pastagens, e na sua fase adulta encontra-se sob a forma de borboleta, vulgarmente conhecida por “rosca”, deixou prejuízos aos agricultores florentinos que terão, à semelhança dos demais, de ter especial atenção a uma praga que pode prejudicar rapidamente as suas pastagens. Caberá também aos agricultores vigiar os seus bens, no caso concreto das pastagens, compreendendo que quando a praga aparece é necessário proceder a “lutas” culturais, fazendo cortes, pastoreio, limpar os dejectos e noutra fase proceder a uma “luta” química.


Notícia: «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho medo que me pelo de lagartas.

A propósito de prejuízos, pragas e parasitas: o que é que é feito da quadrilha de falsificadores de cartões de crédito que entraram na casa mãe da democracia Açoriana pelas mãos do bem nutrido Paulo Estevão?

Ou explicam à gente, que votamos nesse estouvado deputado e lhe pagamos um chorudo salário todos os meses, ou vamos fazer greves de fome.

MILHAFRE disse...

Infelizmente, a maior praga das Flores não é a lagarta das pastagens.

Há outros predadores, mais perigosos e subtis....

Anónimo disse...

Para q fiqe claru... ao anonimo das 11:12... qand s tratam de duas pessoas trata.s de uma dupla... e o "bem nutrido Paulo Estêvão" nao esteve envolvido nese caso... se ha coisa q eu odeio nos florentinos é a mania de inventarem factos q nao existem... muitos dels dariam excelents autores de ficçao pois passam a vida a inventar coisinhas para lixar o rest do pessoal entao se nao forem florentinos e s nao lhes fizerem as vontadinhas estao bem lixados!

No geral os florentinos sao como uma especie de criança mimada q mente para lixar os irmaos mais velhos porq eles nao a levam ond ela qer ir...

Infelizmente no meu BI diz q eu sou natural das flores... a minha sorte e q cresci junto de corvinos q foi o q m salvou porq s assim nao fosse teria uma ment tao currupta como a vossa...
pra vcs ou e' meu ou nao e' de ninguem...

*BP